Cricrizada Amiga:

A história mostra, por A + B, a importância do Botafogo na Seleção Brasileira. Foram quase meia centena de jogadores, além técnico, dirigentes, médicos, preparadores físicos e treinadores de goleiros, uma tropa de elite do Botafogo a serviço da Seleção Canarinho. Outras pessoas, como Carlos Vilarinho e Pedro Varanda, serão capazes de detalhar isso com mais propriedade do que eu.

O próprio clube comemorou isso com o lançamento – durante o sensacional Feijão no Fogão, no Engenhão – de uma belíssima coleção de camisas, homenageando os 46 convocados.

Mas não posso deixar de lembrar, contudo, que a Seleção Brasileira sem jogador do Botafogo não tem grande sucesso. Na contramão disso, Seleção Brasileira com forte presença de jogadores oriundos daquele time da beira da lagoa, é quase sempre um desastre.

Hoje, eram o goleiro Julio Cesar (que falhou gravemente no primeiro gol da Holanda), o quarto-zagueiro Juan (individualmente, é um craque), o Felipe Melo (sempre violento e exasperado no meio de campo) e, na reserva, o tal de Kleberson (que foi à África a passeio).

Agora, é Loco Abreu

Apesar de reconhecer que são poucas as chances disso dar certo, vou torcer pro Uruguai, só por causa do nosso varapau do ataque – Sebastian Loco Abreu.

Aproveitando que o Rafael Casé foi a Montevidéu, pelo Observatório da Imprensa, entrevistar o escritor uruguaio Eduardo Galeano (do clássico As Veias Abertas da América Latina e do notável Futebol ao Sol e à Sombra), encomendei uma camisa azul-celeste para, na volta, meter um 13 preto às costas. Não havia mais. Esgotadas, pelo sucesso da Seleção Uruguaia.

“Os camelôs estão deitando e rolando”, complementou hoje um comentarista da rádio Globo, dizendo que a fornecedora do material esportivo uruguaio fez uma previsão pessimista para os celestes olímpicos e se deu mal, perdeu dinheiro.

Aqui no Rio, o Dr. Betofoguense foi ao Rio-Sul comprar uma. “Esgotou”, informou o vendedor. E propôs que ele entrasse numa fila de cem (!) pessoas para comprar uma.

Então, está decidido!

A partir de agora, apesar de jamais ter confiado na seleção da Era Dunga 2, vou vestir azul celeste (“minha sorte, então, mudou”), treze (“zagallamente”) às costas, e sair por aí.

Pelo menos até o dia 14 de julho, a partir das 21 horas, no Maracanã. Pena que o Mago não possa jogar. Mas pode ser apresentado à torcida do Botafogo nesse jogo.

Duvido que não lote.

Lançada a Revista do Botafogo

Já deve estar nas bancas o número 1 da Revista Oficial do Botafogo, lançada semana passada no salão de troféus.

Na capa, Jefferson e Loco Abreu com o troféu de campeão carioca de 2010. É uma revista com grandes e coloridas fotos da conquista, e matérias sobre Armando Nogueira, Nilton Santos, Joel Santana, Caio, Leandro Guerreiro, Herrera, Jefferson, Loco Abreu, e um levantamento completo do Carioca de 2010.

Produzida e distribuída bimestralmente para bancas de jornais pela experiente Editora Sisal, que a comercializará ao custo de R$8,90, a revista comete um erro grave: fugiu aos responsáveis pela revista – também editores da revista oficial daquele time da beira da lagoa – o fato de que alguém, por engano, ignorância ou má-fé, chama o Botafogo, no expediente, de Clube de Regatas do Botafogo.

Mandei um fax aos editores, pedindo que corrigissem o engano, na próxima edição.

À torcida botafoguense

No dia 21 de junho, com uma grande homenagem aos jogadores campeões de 1989, Paulo Marcelo Sampaio e Rafael Casé lançaram o livro 21 depois de 21, comemorativo do sensacional título conquistado por Paulinho Criciúma e seus companheiros.

O livro custa R$55 e isso foi divulgado amplamente na imprensa, através de jornais, revistas, rádios e internet. Infelizmente, desde o lançamento, a Loja Oficial do Botafogo resolveu vender o livro a R$65 e mantém assim até agora, também nas suas vendas virtuais.

Como responsável pela edição do livro, postei no hot-site do livro, acessível através do site www.livrosdefutebol.com, um esclarecimento aos leitores, deixando claro que o aumento do preço do livro é de responsabilidade única e exclusiva da Loja Oficial do Botafogo, uma franquia da HS Sports, dona da marca Havaí Sports e da Loja Oficial do Flamengo.

A Loja Oficial do Botafogo recebe, como todas as livrarias – e como é praxe no mercado editorial, um desconto de 50% sobre o preço de capa do livro.

Mais do que suficiente para pagar seus custos, as taxas da franquia que mantém com o Clube e ainda lucrar.

Saudações Botafoguenses,

Cesar Oliveira