Vamos para 2008
Por Marcio Pragana
Em 10/01/2008, às 10:10:42
Vamos para 2008


Começamos o ano de 2008 com uma série de novidades e contratações, algumas que devem dar certo com certeza e outras que só o tempo irá dizer.

No gol, a contratação de experiente Castillo parece que vai trazer de forma definitiva a tranqüilidade a nosso gol. Este eu pessoalmente estou apostando que irá dar certo e garantir a nossa meta;

As contratações do Zé Carlos, André Luis, Túlio Sousa, Triguinho e Wellington Paulista, acredito também que serão de pleno sucesso. Todas já demonstraram bom futebol por onde estiveram jogando. Aposto particularmente no Zé Carlos e no Wellington, sendo que este ultimo deve arrebentar no campeonato Carioca.

O zagueiro argentino, Ferrero, El Tigre Escalada, Edson e Fabio, só saberemos com o decorrer dos jogos, pois eu pelo menos nunca vi nenhum deles jogar. É uma aposta e esperamos que pelo menos o Ferrero emplaque como bom jogador.

Tudo bem que perdemos 4 jogadores de primeira linha no futebol brasileiro: Dodô, Zé Roberto, Juninho e Joilson. Zé Roberto e Joilson não vinha jogando absolutamente nada nos ultimo jogos do Glorioso, por já estarem de contrato assinado com outras equipes davam à impressão de não estarem nem ai para a bola, do jeito que estavam jogando vai ficar melhor sem eles. Juninho é um excelente zagueiro nas bolas rasteiras e desarmes excelente cobrador de faltas, mas altamente falho nas bolas áreas, se o André e o Ferrero corresponderem as nossas expectativas vamos ficar muito bem servidos. O Dodô sim vai fazer muita falta, mas a esperança recai no Wellington e no Escalada, vamos pagar para ver.

Abedi, Marcelinho e Robston, somente para compor elenco e nada mais, mas que de vez em quando o Abedi salvava a pela dos torcedores do bacalhau, isso é verdade.

Esta abstinência do Botafogo ta me fazendo um terrível mau, não vejo a hora de estar vendo as partidas do nosso time do coração.

Aproveitei as férias e li dois livros, dias biografias. A do Tim Maia escrita pelo brilhante Nelson Mota, que tem passagens hilárias do Tim e a do João Saldanha, que mostra o quão genial foi o Saldanha em termos de Botafogo, futebol e de política brasileira. No livro do Saldanha, dois fatos sobre o Botafogo chamaram a minha atenção, pois eram por mim ignorados, peço aos mais antigos que emitam suas opiniões se conheciam estas versões:

• Na final vitoriosa de 1957 quando goleamos o Flu por 6 a 2, e ganhamos o titulo. O Saldanha colocou nosso artilheiro Quarentinha, marcando o principal articulador do Flu. O Telê, e segundo o livro isso foi fator determinante na nossa vitória. Eu ate este momento nunca li nada sobre isso.


• Na decisão de 1967 contra o Bangu, que ganhamos de 2 a 1, o Saldanha tinha sido previamente alertado que o Manga e o Gérson, estavam na gaveta, comprados pelo Castro de Andrade. Do Manga todos nós sabíamos, mas também nunca tinha lido nada com relação ao Gérson. Deixando bem claro que pela atuação fantástica do Gérson, o próprio Saldanha considerou irreal a denuncia.

Fica também no livro duas duvidas não esclarecidas que são o papel do jornalista Armando Nogueira na saída do Saldanha da Rede Globo, e as pesadas criticas que ele faz ao Médico Lídio de Toledo. Comovente o relato da ultima copa do Saldanha quando morreu na Itália. Resumindo eu aconselho e indico a leitura do livro do Saldanha a todos, é imperdível.

Será que vai passar na TV o amistoso deste final de semana?

Um grande 2008 a todos, cheio de vitórias e realizações.

Grande abraço,

Márcio Pragana
marcio.pragana@tecsis.com.br


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Total: 51 comentários



10/01/08@10:42

EU



10/01/08@10:44

Caro Marcio sinto te informar que ate agora as noticias são de que o jogo não vai passar na TV.
Que sabe se lotarmos os e-mail do SPORTV não conseguimos algo?



10/01/08@11:25

Grande Mestre,

um feliz ano novo pra ti. Estou com estes dois livros para ler, mas ta faltando tempo. Também não consigo ficar muito tempo sem ter nosso Fogão atuando, ainda bem que já está acabando está abstinência. Um enorme abraço.



10/01/08@11:53

Marcio,

Bom ter vc de volta.
Apareça mais!

Abraço

mvo


10/01/08@12:57

Abraços Pragana.



10/01/08@13:49

é ruim de algum canal pertecente as organizações globo, passar algum amistoso do glorioso.Já não passam nem jogos direito, imaginem amistoso.Quanto ao resto, é resto mesmo, só pensam em São paulo.



10/01/08@13:57

Quanto ao time, estou bem esperançoso.Pelo menos garra, esse time vai ter.Essa questão do ZR e do joilson, estava comentando, coincidentemente, com um botafoguense aqui em minha cidade hoje de manhã e vc tocou no assunto:São tudo uma cambada de trairas!!!sacanearam com o clube!!O Juninho , apesar das declarações de amor ao clube, saiu, mas foi porque o grupo de empresarios assim o quis.Tem até uma desculpa.Agora, ZR e Joilson, só pensaram no proprio bolso, acertaram com outro clube antes do fim do campeonato, ficaram recebendo em dia e causaram prejuizos a imagem do clube(derrota para o River) e para os cofres do clube(perda da vaga para a libertadores).Junte-se a ele o Dodô, q desde de outubro estava negociando com FluminenC.Já estavam com a cabeça em outros clubes.Qualquer q seja a campanha desse ano, não vou sentir falta desses caras!!!E não vou nem falar na perda do carioca para o maior rival, quando deveriamos ter goleado aquele time de mulambo.



10/01/08@14:10

Prezado Marcio Pragana :

Essa história do Gerson na "gaveta", foi o único ponto negativo do livro do André. Quem informou a ele, o fez de forma desastrosa. Eu, pessoalmente, como amigo de João Saldanha, participei de toda essa história.
Foi justamente Gerson quem ligou da concentração para a casa de Saldanha o alertando. João então telefonou para mim e para outros amigos, contando o que soubera.

Não sei de onde o André, que é um cara super correto e meticuloso, tirou essa versão.

Quanto ao Armando Nogueira, foi sim, decisivo, para a saída de João da Globo. Uma ferida que nunca cicatrizou em João, porque acima de tudo ele era um amigo leal de seus amigos.

Um abraço

JIM



10/01/08@14:43

Estou com muita expectativa para o começo dos jogos, principalmente o primeiro, pois ira quebrar o gelo perante esse “novo” time. Mas acredito que esse ano será melhor que ano passado. (tem que ser, né).
Esperava contar com você aqui no dia da estréia. Ate te mandei uma msn na coluna anterior. Acontecerá uma reunião antes do jogo. De qualquer forma, se não vier, tenho certeza que estará mandando energia positiva para nosso time.

Grande abraço primo.

Rodrigo Otavio Pragana



10/01/08@14:49

Bom você ter escrito. Ficas muito tempo sem escrever. O Tim era meio louco - os adoráveis malucos fazem coisas maravilhosas-. Quanto ao livro sobre o Saldanha dá para ver a diferença entre ele e o Armando Nogueira. Aliás, se não me engano, foi o Armando quem levou o corintiano/flamenguista Galvão Bueno para a Globo.Conheço bem a família de D. Lucia, primeira esposa do Galvão. São de Anápoils, Go. Uma das coisas que não gosto no Armando é sua passividade (embora ache que é um direito que ele tem de ser passivo) quando seus colegas de TV Globo ironizam o Botafogo. Mas ele está mais para andar de ultra leve do que defender o Botafogo.
Grande abraço. Loris Mario E. SIMONASSSI. Agora Loris no CB.

rgm


10/01/08@15:52

Jim, Márcio, foi me confidenciado por ex jogdores do Botafogo que o Gerson não era nenhuma "flor que se cheirasse". Não sei se a história acima é verdadeira ou não, mas conheços outras bem cabeludas a respeito do "canhotinha de ouro". Outro dia, num bar em Vila Isabel, encontrei o pai de Nélio, um ponta direita que jogou naquilo, parece que no final dos 50, começo do 60, e sem muita expressão, mas que, também, contou-me histórias bem escabrosas sobre o meia.



10/01/08@15:53

ae galera o time do vasco tá ridículo em...pior q eu pensava, e olha q jahj naum tinha uma boa idéia desse vascoco naum , podem comemorar ,vasco 2ª divisão 2009.

rgm


10/01/08@15:53

Quando ao Armando, tem aquela hsitória mal exxplicada do PROCONSULT ns eleições pro governador aqui no RJ e que o Brizola teve que interferir senão ia ser roubado descaradamente.



10/01/08@16:38

Estimado Márcio,

A abstinência está sendo dura de encarar! Tudo bem ... o momento de reencontrarmos o nosso GLORIOSO está próximo.

Saudações Alvinegras irmão!!!!!!!!!!



10/01/08@16:43

Ah,

Permita-me usar o seu espaço para agradecer ao irmão Sonic pelo presente que finalmente chegou. Vale pontuar que a parte responsável pela demora foi a Fogão Shop do Rio de Janeiro.

Um cordial abraço.



10/01/08@16:47

A História do Botafogo de Futebol e Regatas pode ser dividida por esportes. É preciso contextualizar que o atual Botafogo de Futebol e Regatas surgiu em 1942 da fusão do Club de Regatas Botafogo, criado em 1894, com o Botafogo Football Club, de 1904, após uma partida de basquetebol entre os dois clubes. O clube estabelece-se na cidade do Rio de Janeiro no Brasil.

Índice [esconder]
1 Remo
1.1 Grupo de Regatas Botafogo
1.2 Club de Regatas Botafogo
1.3 Botafogo de Futebol e Regatas
2 Futebol
2.1 Botafogo Football Club
2.1.1 A fundação
2.1.2 O Glorioso
2.1.3 Entressafa alvinegra
2.1.4 Geração de 30: o Tetracampeonato
2.2 Botafogo de Futebol e Regatas
2.2.1 A fusão
2.2.2 Retomada de títulos
2.2.3 Época de ouro
2.2.4 21 anos de drama
2.2.5 Década de 90 e a geração Túlio Maravilha
2.2.6 A crise e a Segunda Divisão
2.2.7 A nova realidade
2.2.7.1 2005
2.2.7.2 2006
2.2.7.3 2007
2.2.7.4 2008
3 Basquete
3.1 Botafogo Football Club
3.2 A fusão dos Botafogos
3.3 Anos 1960
3.4 Anos 1990
3.5 Anos 2000
4 Natação
4.1 Época de ouro
4.2 Anos 2000
5 Esportes Extra-oficiais
5.1 Futebol Americano
5.2 Turfe
5.3 Outras Glórias
6 Referências



[editar] Remo

[editar] Grupo de Regatas Botafogo
Em 1891, sob a liderança de Luiz Caldas, é fundado o Grupo de Regatas Botafogo. Esta associação contava em sua gênese com a participação de membros vindos do Clube Guanabarense, criado em 1874.

No contexto da Revolta da Armada, dois líderes revolucionários, o Almirante Custódio de Melo e o Comandante Guilherme Frederico de Lorena, tinham dois filhos como sócios do grupo: João Carlos de Melo (John) e Frederico Lorena (Fritz). Esta ligação dos jovens com o grupo levantou suspeitas do governo sob o Botafogo, que foi obrigado a interromper suas atividades. Por conta da perseguição, John e Fritz deixaram o Rio de Janeiro e Luiz Caldas foi preso.

Pouco tempo depois, Luiz Caldas viria a falecer em 25 de junho de 1894. Então, os sócios restantes do Grupo de Regatas Botafogo reuniram-se para regulamentar a criação do clube. Com 40 sócios, em 1 de julho de 1894 era fundado o Club de Regatas Botafogo.


[editar] Club de Regatas Botafogo

Primeira sede do CR BotafogoNo dia 1 de Julho de 1894, nascia na praia de Botafogo o Club de Regatas Botafogo, o clube ganhou esse nome em homenagem a enseada do bairro onde competiam os seus barcos. Originou-se da dissidência de uma turma de remadores oriundos do Clube Guanabararense que fundou, em 1891, o Grupo de Regatas Botafogo, de que surgiu o clube, sendo, portanto, a entidade poliesportiva mais antiga do Brasil.

A sede do clube era em um casarão, atualmente demolido, no sul da praia do Botafogo, encostado ao morro do pasmado, onde hoje termina a Avenida Pasteur.

Os fundadores do Club de Regatas Botafogo: Alberto Lisboa da Cunha, Arnaldo Pereira Braga, Arthur Galvão, Augusto Martins, Carlos de Souza Freire, Eduardo Fonseca, Frederico Lorena, Henrique Jacutinga, João Penaforte, José Maria Dias Braga, Julio Kreisler, Julio Ribas Junior, Luiz Fonseca Quintanilha Jordão, Oscar Lisboa da Cunha e Paulo Ernesto de Azevedo.

A embarcação botafoguense Diva tornou-se uma lenda nas águas da Baía de Guanabara, tendo vencido todas as 22 regatas que disputou, sagrando-se campeão carioca de 1899. Apesar da larga tradição no esporte, o Club de Regatas Botafogo só foi esta vez campeão carioca de remo.

O Club de Regatas Botafogo foi o primeiro clube carioca campeão brasileiro de alguma modalidade esportiva: de remo, em campeonato realizado no Rio de Janeiro, em outubro de 1902.

Na primeira regata disputada pelo recém fundado Clube de Regatas do Flamengo, os remadores deste bateram em uma bóia de sinalização e adernaram, tendo sido salvos por uma guarnição do Botafogo, que rebocou o barco rubro-negro até a linha de chegada.

Mas os atletas do Club de Regatas também já haviam se arriscado a praticar o futebol. Isto aconteceu em 25 de outubro de 1903, antes mesmo da fundação do Botafogo Football Club. Os remadores botafoguenses reuniram-se com os colegas de esporte do Flamengo para a disputa de um amistoso. O time do Botafogo, formado por W. Schuback, C. Freire e O. Cox; A. Shorts, M. Rocha e R. Rocha; G. Masset, F. Frias Júnior, Costa Santos, N. Hime e H. Chaves Júnior, goleou o Flamengo por 5 a 1 no campo do Paissandu.


[editar] Botafogo de Futebol e Regatas
Após a fusão, o Botafogo só voltou a ser campeão carioca de remo na década de 1960, quando venceu em 1960, 1962, 1964.

Em 2005, uma parceria foi assinada com a ALE Combustíveis. A empresa financiou obras na sede náutica do clube na Lagoa Rodrigo de Freitas. Além disso, renovou a frota de barcos do clube em 2006.


[editar] Futebol

[editar] Botafogo Football Club

[editar] A fundação
No ano de 1904 surgia no bairro de Botafogo um novo clube de futebol, o Electro Club, primeiro nome dado ao Botafogo Football Club. O clube nasceu de uma conversa entre dois amigos durante uma aula. Flávio Ramos e Emmanuel Sodré estudavam juntos no colégio Alfredo Gomes e durante uma aula de álgebra ministrada pelo general Júlio Noronha, que se arrastava, nascia a primeira idéia de fundar um clube, através de um bilhete passado por Flávio a Emmanuel, que dizia: "O Itamar tem um clube de football na rua Martins Ferreira. Vamos fundar outro no Largo dos Leões? Podemos falar aos Werneck, ao Arthur César, ao Vicente e ao Jacques".

Emmanuel aguardou ansioso o fim da aula para expressar seu entusiasmo. Os meninos, que residiam no bairro de Botafogo, próximo ao Largo dos Leões, logo convenceram outros colegas de que não surgiria opção melhor para preencher o vazio daqueles dias de comecinho do século no Rio de Janeiro, em que eram raras as atrações para os adolescentes. Na tarde de sexta-feira, 12 de agosto de 1904, Flávio, Emmanuel e alguns amigos, todos com idades entre catorze e quinze anos, reuniram-se em um velho casarão localizado nas esquinas da Rua Humaitá com o Largo dos Leões para oficializar a fundação do Clube.

Electro Club foi o primeiro nome dado ao Botafogo, já que os meninos decidiram cobrar mensalidade e acharam um talão de um extinto grêmio de pedestrianismo com esse nome, que resolveram então adotar.

O uniforme de listras verticais em preto e o branco também foi aclamado por unanimidade. A sugestão partiu de Itamar Tavares. Ele estudara na Itália, onde torcia para a Juventus de Turim, que nasceu em 1897 e que é hoje o clube mais popular do país. A primeira diretoria do Electro, que não teve ata de fundação, era composta por: Flávio da Silva Ramos (presidente), Octávio Werneck (vice-presidente), Jacques Raimundo Ferreira da Silva (secretário) e Álvaro Werneck (tesoureiro).

Flávio e Emmanuel não gostariam de ver o clube tomar o destino de tantos outros, que desapareceram sem deixar vestígio. Logo, procuraram gente com mais idade e mais experiência para administrá-lo, como Alfredo Guedes de Mello e Alfredo Chaves.

Mas o Electro Club só durou até o dia 18 de Setembro, quando foi feita outra reunião na casa da avó do Flávio, Dona Chiquitota, que se assustou ao saber o nome do clube e não se conteve. "Afinal, qual é o nome deste clube?", perguntou. "Electro", respondeu Flávio. "Meu Deus. Que falta de imaginação! Ora, morando onde vocês moram, o clube só pode se chamar Botafogo", aconselhou Dona Chiquitota, e assim foi feito então passando a se chamar Botafogo Football Club. Nesse mesmo dia, tomou posse a nova diretoria, composta por Alfredo Guedes de Mello (presidente), Itamar Tavares (vice-presidente), Mário Figueiredo (secretário) e Alfredo Chaves (tesoureiro). Os primeiros treinos aconteceram no Largo dos Leões, e as palmeiras imperiais serviram de balizas. Assim nascia o Botafogo Football Club. Fundadores: Álvaro Cordeiro da Rocha Werneck, Artur César de Andrade, Augusto Paranhos Fontenele, Basílio Viana Junior, Carlos Bastos Neto, Emmanuel de Almeida Sodré, Eurico Parga Viveiros de Castro, Flávio da Silva Ramos, Jacques Raimundo Ferreira da Silva, Lourival Costa, Octávio Cordeiro da Rocha Werneck e Vicente Licínio Cardoso.


Time do Botafogo em 1906O primeiro amistoso ocorreu no dia 2 de Outubro de 1904, contra o Football and Athletic Club, na Tijuca: derrota por 3 x 0. O time que entrou em campo usava o esquema 2-3-5 e era composto por: Flávio Ramos; Victor Faria e João Leal; Basílio Vianna, Octávio Werneck e Adhemaro Delamare; Normann Hime, Itamar Tavares, Álvaro Soares, Ricardo Rêgo e Carlos Bitencur. A primeira vitória viria no segundo jogo: em 21 de maio de 1905 sobre o Petropolitano, 1 a 0, gol de Flávio Ramos.

Ainda neste ano, foi criado o Carioca Futebol Clube no bairro de Botafogo. Este clube era destinado a ensinar crianças as bases do futebol, sendo a primeira escolinha do esporte no Brasil. A escolinha foi desativada em 1908 e foi absorvida pelo Botafogo Football Club, que buscou nos jogadores do Carioca a intenção de fundar a seu próprio time infantil.


[editar] O Glorioso
Em 1906, o Botafogo venceu seu primeiro título: a Taça Caxambu, o primeiro torneio do futebol do Rio de Janeiro disputado pelas equipes de segundo-quadro. O time participou ainda do primeiro Campeonato Carioca ficando em quarto lugar. A primeira vitória da equipe no campeonato, por 1 a 0, foi contra o Bangu em 27 de maio.

No ano seguinte, terminou empatado em pontos com o Fluminense numa grande polêmica só resolvida nove décadas depois. O Botafogo teria de enfrentar o Internacional, lanterna da competição, na última rodada. Porém, o Internacional, que também não tinha enfrentado o Fluminense, não compareceu ao jogo. O Botafogo venceu o jogo por W.O, mas não teve gols acrescentados na tabela. Enquanto isso, o Fluminense venceu o Paissandu por 2 a 0 e empatou na classificação final do campeonato com o alvinegro. Como tinha saldo melhor, o Fluminense reivindicou o título. Prejudicado por não ter a oportunidade de marcar gols na última partida, o Botafogo pedia um jogo extra, maneira considerada pelos diretores alvinegros justa de decidir a disputa, o que não foi aceito. O regulamento da competição não especificava nenhum critério de desempate além do número de pontos. Os dois clubes não chegaram a um acordo sobre como decidir o campeonato[1]. A Liga não conseguiu encontrar uma solução e se dissolveu, e o campeonato ficou sem um campeão até 1996, quando Eduardo Viana, presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, decidiu dividir o título de 1907 entre ambos os clubes.

Em 1910, o Botafogo consagrar-se-ia definitivamente. Ao vencer o Campeonato Carioca de 1910, o time realizou uma campanha irretocável. Foram 7 goleadas aplicadas sobre os adversários na competição, fato este que lhe rendeu o apelido de O Glorioso. O alvinegro, que naquele campeonato marcara 66 gols, já demonstrava ser uma máquina. No ano anterior, aplicou 24 a 0 sobre o Sport Club Mangueira (até hoje a maior goleada da história do futebol brasileiro em jogos oficiais). Nesta mesma época de transição de décadas, o Botafogo ainda fez 15 a 1 sobre o Riachuelo, 13 a 0 e 11 a 0 no Haddock Lobo, 9 a 0 contra o Internacional, entre outras goleadas mais.

Em 1911, o clube desligou-se da Liga Metropolitana de Sports Athleticos após uma confusão num jogo contra o América. O incidente foi iniciado quando o jogador do time rubro Gabriel de Carvalho fez falta violenta em Flávio Ramos, que revidou, originando uma briga generalizada. Insatisfeita com as punições que foram impostas aos jogadores alvinegros envolvidos na briga, a diretoria solicitou o desligamento do próprio clube da LMSA, e em seguida passou uma longa fase realizando apenas amistosos contra equipes paulistas. No final do mesmo ano o clube perdeu a sua sede na rua Voluntários da Pátria, onde realizava seus jogos. Teve de disputar o campeonato de 1912, organizado pela Associação de Football do Rio de Janeiro, em um modesto campo na rua São Clemente, vencendo o campeonato.

Em 1913, o Botafogo retornou à Liga Metropolitana de Sports Athleticos. E, em 1915, voltou à liga municipal forte e renovado, com a concessão do terreno da rua General Severiano pela prefeitura em 1912 (até hoje o palacete de General Severiano é a sede oficial do clube). Porém, o Botafogo amargou um longo jejum de títulos que durou até a década de 1930.


[editar] Entressafa alvinegra
A fase entre 1912 e 1930 pode ser considerada como o primeiro período de jejum de títulos do Botafogo. Todavia, foram conquistados dois Campeonatos Cariocas de Segundos Quadros, em 1915 e 1922. O clube ainda foi vice-campeão carioca por duas vezes, 1916 e 1918, e fez vários artilheiros do torneio até 1920, entre eles Mimi Sodré, Aluízio Pinto, Luiz Menezes e Arlindo Pacheco.

Nesta época, o Botafogo contribui para a criação de um termo bastante comum nos dias atuais do esporte brasileiro: cartola[1]. Em 1917, os dirigentes do Botafogo trajaram-se de fraque e cartola para receber o time uruguaio do Dublin FC no gramado. A intenção era imitar os políticos da República Velha, mas o resultado acabou sendo o nome, pela imprensa, de carlota dirigentes esportivos.

Antes de ser formado o magnífico time do início da década de 1930 o Botafogo, na década de 1920, obteve como melhor resultado um terceiro lugar no Campeonato Carioca de 1928. De resto, foram cinco quartas colocações e outras classificações inferiores mais inferiores. Em 1923 o time quase foi rebaixado, ficou em 8° lugar (último) no Campeonato Carioca. Teve de disputar um partida elimitatória, para não cair, contra o Vila Isabel, vencida por 3 a 1.

Este período também pode ser marcado por um série de problemas internos na cúpula do clube. Tanto que o atacante Nilo, que viria a ser um dos destaques do time de 30, foi para o Fluminense devido à problemas com a diretoria. Só retornou ao alvinegro em 1927, para ser o artilheiro do Carioca do mesmo ano.


[editar] Geração de 30: o Tetracampeonato
Na década de 1930, liderado pelos craques Nilo e Carvalho Leite, o clube conquistou o campeonato de 1930 e o tetracampeonato em 1932, 1933, 1934 e 1935 (até hoje o Botafogo é o único clube a ser tetra-campeão carioca, dentro de campo e sem divisão de título). O título de 1931 não foi conquistado devido a problemas internos que atrapalharam o time durante a campanha. Nesse mesmo período, nove jogadores do Botafogo foram convocados para a Copa do Mundo de 1934 na Itália: Carvalho Leite, Waldyr, Áttila, Canalli, Ariel, Martim Silveira, Octacílio e os goleiros Germano e Pedrosa. Durante a campanha dos cinco títulos o clube realizou 113 jogos, vencendo 75, empatando 22 e perdendo 16. Marcou 320 gols (sendo 79 marcados por Carvalho Leite) e sofreu 176. Leônidas da Silva, ídolo do Flamengo, atuou pelo clube na conquista de 1935 e chegou a estrear pelo time em 1936, entretanto, logo foi negociado ao rival rubro-negro. No mesmo ano, o clube realizou sua primeira excursão ao exterior: foi jogar no México e nos Estados Unidos. Em nove partidas, venceu seis.

O ano de 1938 foi o que o Botafogo inaugurou seu estádio em General Severiano. No Campeonato Carioca e no Torneio Municipal o clube ficou em terceiro lugar, foi prejudicado pois cedera cinco jogadores para a disputa da Copa da França. No ano seguinte surgiu no clube o craque Heleno de Freitas. Com temperamento controvertido, impulsivo e sobretudo elegante, estreou no clube em 28 de Abril de 1940, substituindo o ídolo Carvalho Leite, numa partida contra o São Cristovão. Durante os próximos oito anos foi o maior ídolo do clube e, por conseguinte, o primeiro craque do recém criado "Botafogo de Futebol e Regatas".


[editar] Botafogo de Futebol e Regatas

[editar] A fusão
O Botafogo de Futebol e Regatas nasceu oficialmente, no dia 8 de Dezembro de 1942, resultado da fusão de dois clubes com o mesmo nome: o Club de Regatas Botafogo, que foi fundado no dia 1 de julho de 1894, e o Botafogo Football Club, fundado em meados de 1904. Os dois clubes tinham suas sedes no bairro de Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro.

A união foi apressada por uma tragédia: no dia 11 de junho de 1942 os dois clubes disputavam uma partida de basquete pelo campeonato estadual, no Mourisco Mar, sede do Club de Regatas Botafogo. Nesse jogo, o jogador Armando Albano faleceu vítima de um infarto. Após o incidente os presidentes Augusto Frederico Schimidt e Eduardo Góis Trindade, do Regatas e do Football respectivamente, iniciaram os procedimentos para o ato para tornar o Botafogo único.

Com a fusão foram feitas algumas alterações: a bandeira perdeu o escudo com letras entrelaçadas do B.F.C., e ganhou um retângulo preto com a Estrela Solitária branca, do Clube de Regatas, ao alto, e a equipe de futebol passou a usar calções pretos. O escudo incorpora ao distintivo com a estrela solitária branca, num fundo preto com contorno branco, no lugar das letras entrelaçadas.


[editar] Retomada de títulos
Fundado o Botafogo atual em 1942, estava preparado o caminho para torna-se um dos maiores clubes de futebol do mundo nas décadas de 50/60. A fusão, entretanto, demorou a trazer sorte ao Botafogo. Apesar dos craques que desfilaram com a sua camisa, como Gérson dos Santos, Zezé Procópio, Sarno, Paulo Tovar, Heleno de Freitas e Tim, o alvinegro só conseguiu reconquistar o título carioca em 1948. Curiosamente, no ano em que Heleno deixou o clube.

Após quatro vice-campeonatos seguindos nos anos de 1944, 1945, 1946 e 1947, em 1948 foi conquistado o primeiro título sob o novo nome. O Botafogo de Futebol e Regatas sagrou-se Campeão Estadual do Rio de Janeiro, após bater na final o favorito Vasco da Gama. Botafogo estreou no Carioca de 1948 perdendo de 4 a 0 para o São Cristóvão. Fim de jogo, o presidente Carlito Rocha garantiu que o time não perderia mais e que seria o campeão. Poucos acreditaram. O clube havia acabado de vender Heleno de Freitas para o Boca Juniors (ARG) e efetivara o ex-centro-médio Zezé Moreira como técnico. Pouco para quem não ganhava um campeonato havia 12 anos. Mas, guiado pela fé inabalável de Carlito, pelos gols de Otávio de Moraes e de Sílvio Pirilo e pelo mascote Biriba, um cãozinho preto e branco, o time obteve 17 vitórias e dois empates nos outros 19 jogos. Resultado: ganhou o título, derrotando na final o apelidado "Expresso da Vitória" do Vasco. A decisão foi em General Severiano, no dia 12 de dezembro de 1948, e o Botafogo venceu por 3 a 1. Até hoje, os cruzmaltinos dizem que os alvinegros devem ter acrescentado alguma substância ao café que os craques do Vasco beberam no intervalo. O Botafogo jogou com Osvaldo, Gérson e Nílton Santos; Rubinho, Ávila e Juvenal; Paraguaio, Geninho, Pirilo, Otávio e Braguinha. Foi o primeiro título de Nílton Santos, que logo se transformaria em lenda do futebol brasileiro.

Em 1951, o time preto e branco triunfa pela primeira vez no Torneio Municipal, justamente na última edição do torneio com aquele nome (que só voltaria a ser realizado em 1996 com o nome de Taça Cidade Maravilhosa).


[editar] Época de ouro
Nas décadas de 1950 e 1960, o Botafogo viveu um dos seus períodos mais áureos, tendo contado com a participação de craques como Garrincha, Nilton Santos (melhores de todos os tempos em suas posições de acordo com a FIFA), Didi, Zagallo, Amarildo, Quarentinha, Manga, entre outros. O time notabilivaza-se também pelas muitas excursões que fazia pelo exterior, disputando competições extra-oficiais e amistosos, grande parte na América e na Europa.

Em 1957, o alvinegro venceu o Campeonato Carioca ao derrotar na final o Fluminense por 6 a 2, tendo Paulinho Valentim marcado 5 gols na maior goleada da história das finais da competição. No ano seguinte, o Botafogo cedeu para a Seleção Brasileira, que seria Campeã do Mundo pela primeira vez, seus principais jogadores Garrincha, Nilton Santos e Didi. Novas vitórias vieram no Carioca de 1961 e 1962 e no Torneio Rio-São Paulo de 1962. Neste ano de 1962, na Copa do Mundo realizada no Chile, novamente, o time da Estrela Solitária ajudou fundamentalmente a Seleção Brasileira que conquistaria o bicampeonato com cinco titulares, Garrincha, Nilton Santos, Didi, Zagallo e Amarildo.

Em 1963, decidiu com o Santos, maior rival a nível nacional da época, a Taça Brasil do ano anterior que se prolongou até aquele ano. Derrotado no primeiro jogo no Pacaembu por 4 a 3, venceu o segundo no Maracanã por 3 a 1. Um terceiro jogo teve de ser realizado para decidir o campeão. E, numa noite inspirada de Pelé, o time paulista aplicou 5 a 0, em pleno Maracanã, no Botafogo. As duas equipes ainda disputaram a Taça Libertadores da América de 1963, o Santos por ter sido o campeão da edição anterior entraria apenas na semifinal. Justamente nessa fase, ocorreu o encontro com o Botafogo, que até então mantinha-se invicto (primeira vez em que uma equipe chegava a esta etapa do torneio sem derrotas). Entretanto, o alvinegro carioca acabou sendo eliminado. Porém, a oportunidade da revanche viria no Torneio Rio-São Paulo de 1964. Os dois times chegaram à decisão, e, no primeiro jogo, o Botafogo derrotou o rival por 3 a 2 no Maracanã. Todavia, não foi realizado o segundo jogo da final por falta de datas, uma vez que ambas as equipes foram excursionar. Como resultado, houve a divisão do título entre as equipes.

O Botafogo venceu, pela terceira vez, o Rio-São Paulo em 1966[2], porém outra vez com divisão de título. Devido aos treinamentos para a Copa do Mundo daquele ano que envolveram mais de quarenta atletas, o clubes que deveriam disputar o quadrangular final, Botafogo, Santos, Vasco e Corinthians, foram declarados campeões, mesmo desejando utilizar alguns jogadores reservas.

Em 1967 e 1968, o alvinegro triunfou duplamente na Taça Guanabara, que era um torneio independente até então, e no Campeonato Carioca, além ter sido o primeiro clube carioca campeão nacional, com a conquista da Taça Brasil de 1968. Em seu plantel, atuavam craques como Jairzinho, Gérson, Paulo César Caju, Rogério, Roberto Miranda, o zagueiro Leônidas e Carlos Roberto. No ano seguinte, o clube abdicou de disputar a Libertadores sob o pretexto de ser contra a violência aplicada pelos outros times. Não só o Botafogo, mas outras equipes brasileiras foram solidárias e não disputaram o torneio daquele ano.


[editar] 21 anos de drama
Entre 1969 e 1989, o Botafogo não conquistou nenhum título oficial. Desde a Taça Brasil de 1968 (cuja final realizou-se em 1969) o clube não soube aproveitar as oportunidades que teve. Neste período de tempo o clube da Estrela Solitária pôde colecionar diversas quartas colocações no torneio estadual.

Na final do Campeonato Carioca de 1971, em que a equipe perdeu de 1 a 0 para o Fluminense, com um gol sofrido aos 42 minutos do segundo (o time jogava pelo empate). O lance do gol foi um tanto quanto confuso: o árbitro da partida José Marçal Filho apontou falta do jogador adversário Flávio sobre o zagueiro alvinegro Brito, que foi jogado para dentro da meta botafoguense, e, quando viu ao decorrer da jogada que o atacante Lula fez o gol, girou o corpo para o centro do campo validando o lance a favor do tricolor.

No mesmo ano o Botafogo se classificou para o triangular final do primeiro Campeonato Brasileiro de futebol organizado pela CBF, ficando em 3° lugar. Naquela ocasião o time perdeu para o São Paulo por 4 a 1, no Morumbi, e, no último jogo, para o campeão Atlético Mineiro, no Maracanã, por 1 a 0. No ano seguinte, mesmo fazendo mais pontos que o campeão, foi vice do Brasileiro perdendo a final para o Palmeiras com um empate de 0 a 0. Fica registrado neste Campeonato Brasileiro os 6x0 aplicados no Flamengo no dia do aniversário dele em 15 de Novembro de 1972.

Em 1973, na Copa Libertadores, fez uma primeira fase brilhante. Liderou seu grupo, de uruguaios e brasileiros, empatando no final com o Palmeiras. Venceu o jogo-extra no Maracanã por 2 a 1 contra a equipe paulista e, assim, classificou-se para um dos grupos da semi-final. Porém, não voltou a ter a mesma sorte, sendo desclassificado neste triangular pelo paraguaio Cerro Porteño e pelo chileno Colo Colo (vice-campeão).

Anos mais tarde, foi vendo a qualidade de seu plantel ir se deteriorando ano a ano. O Botafogo não era mais o celeiro de tantos craques como antes, o número de talentos criados pelo clube também foi diminuindo com o tempo. Entretanto, alguns jogadores ainda conseguiram se destacar pelo time nesse período, como Marinho Chagas, Wendell, Dirceu, Mendonça, Nílson Dias, Fischer, Gil, Rodrigues Neto, Paulo Sérgio, Dé, Alemão, Josimar, entre outros. Parte desses jogadores não atuaram juntos, mas foram alguns dos ídolos do Botafogo em uma de suas épocas mais amargas onde as maiores conquistas foram o segundo turno do Estadual, a Taça Augusto Pereira da Mota, em 1975, e a Taça José Vander Rodrigues Mendes, em 1976.

Logo, o Botafogo viu-se envolvido numa grave crise financeira e, em 1977, teve de vender a sede de General Severiano para pagar dívidas. O clube ficou sem campo até para treinar. Só no dia 12 de agosto de 1977, quando completou 73 anos de idade, conseguiu transferir seu futebol para o subúrbio de Marechal Hermes, onde construiu um outro estádio. O campo foi inaugurado em 22 de outubro de 1978, com vitória de 2 a 1 sobre a Portuguesa da Ilha pelo Campeonato Estadual. PorémPorém, nesta fase o Botafogo, que chegou a receber o apelido de o Time de Camburão, conseguiu estabelecer dois recordes dentro do futebol nacional. O clube é o detentor da maior sequência de invencibilidade da história do futebol brasileiro, 52 partidas, num período de 10 meses. Com esta sequência, o clube também conseguiu a maior série invicta do Campeonato Brasileiro: 42 jogos. A respeito dessa marca há uma curiosidade. A seqüência invicta foi perdida numa derrota frente ao Grêmio, com um gol marcado pelo atacante Renato Sá. Anos depois, o Flamengo se igualaria ao alvinegro ficando 52 jogos sem perder. Até que o mesmo Renato Sá, dessa vez jogando pelo Botafogo, fez o gol da vitória do Glorioso sobre o rubro-negro. Os dois times, Botafogo e Flamengo, compartilham esse recorde de 52 partidas sem derrotas.

Nos anos de 1977 e 1978, o alvinegro ficou, respectivamente, em 5° e 8° lugar no torneio nacional. No ano seguinte, no entanto, o Botafogo conseguiu sua pior colocação na história do Brasileirão: 53°. Isto se deve ao fato do campeonato ter sido disputado por 94 clubes e sua fórmula previa a eliminação precoce de alguns, foram apenas 7 jogos disputados pela equipe botafoguense.

Já em 1981, o clube voltou a fazer campanha que merecesse certo destaque. Ficou na 4ª colocação do Brasileiro, sendo eliminado numa semi-final emocionante com o São Paulo. No primeiro jogo, no Maracanã, o time carioca venceu por 1 a 0. No segundo duelo, no Morumbi, o Botafogo chegou a abrir 2 a 0 frente ao tricolor paulista. Mas, no segundo tempo, o São Paulo virou para 3 a 2, conquistando a vaga para a final. Essa semi-final foi marcada por algumas confusões, como a volta dos times ao campo atrasada após o intervalo, expulsão e infrações mal interpretadas pelo árbitro Bráulio Zannoto.

Até 1989, os melhores resultados obtidos pelo Botafogo foram quatro torneios de verão conquistados no exterior, como o de Palma de Mallorca, na Espanha em 1988. O Campeonato Carioca daquele ano foi determinante para a retomada de glórias do clube na década de 1990. Em 21 de Junho de 1989, o Botafogo conseguiu vencer o título estadual, de forma invicta, sobre o Flamengo, que tinha Zico, Bebeto e Leonardo. O primeiro jogo da final encerrou-se empatado em 0 a 0. Já o segundo, e último, teve o placar final de 1 a 0 para o Botafogo.

Este jogo foi marcado por diversas coincidências: o Botafogo não era campeão havia 21 anos. O jogo foi disputado no dia 21. O gol foi marcado aos 12 minutos do segundo tempo (21 ao contrário). O time também utilizou 12 jogadores na partida. A bola do gol foi cruzada por Mazolinha, no vigésimo primeiro cruzamento dado à área pelo time, e chutada por Maurício. Os números das camisas deles eram, respectivamente, 14 e 7, que somados dão 21. A temperatura no estádio do Maracanã marcava 21°C. Ou seja, tudo levava ao número 21, e para todos os botafoguenses, bastante supersticiosos, aquilo era um sinal de que aquele era o grande dia. O time, que começara desacreditado, era campeão carioca invicto.

No ano seguinte, 1990, repetiu o triunfo no torneio estadual. Desda vez, numa polêmica final contra o Vasco, sagrando-se bicampeão estadual pela terceira vez seguida.


[editar] Década de 90 e a geração Túlio Maravilha
Com as vitórias estaduais em 1989 e 1990, o Botafogo começou retornar a seu posto de vencedor. Passados vinte anos, o clube voltou em 1992 a uma final de Campeonato Brasileiro. Disputou com o rival Flamengo o título nacional daquele ano em duas partidas no Estádio do Maracanã. O primeiro jogo foi marcado em suas vésperas por uma polêmica: o então craque o time Renato Gaúcho fez uma aposta com os jogadores do time adversário, se perdesse faria um churrasco com eles. O Botafogo perdeu o primeiro jogo por 3 a 0 e Renato cumpriu sua aposta. Este fato não foi bem visto pela diretoria alvinegra que afastou o jogador do elenco, logo Renato não pôde participar do segundo jogo da final. Nesta partida, o Botafogo saiu perdendo, mas bravamente conseguiu empatar em 2 a 2, placar final. O Botafogo sagrava-se vice-campeão e conseguia uma vaga na Copa Conmebol do ano seguinte. Porém, um fato triste marcaria definitivamente aquela partida. A arquibancada cedeu e dezenas de pessoas caíram sobre o antigo setor da geral do estádio, matando três torcedores do Flamengo. Nunca mais o Maracanã receberia um público tão grande quanto aquele de 122 mil pagantes.

Em 1993, mesmo com toda a fama e reconhecimento ao redor do mundo obtido ao longo de sua história, o clube finalmente conquistou seu primeiro título internacional oficial. Ganhou, apesar do time fraco tecnicamente, do uruguaio Peñarol a Copa Conmebol, uma das mais importantes competições do futebol sul-americano que atualmente é representada pela Copa Sul-Americana, nos pênaltis. No ano seguinte, habilitado para a disputa Recopa Sul-Americana contra o vencedor da Libertadores de 1993, o alvinegro perdeu para o São Paulo, o título numa partida no Japão com placar de 3 a 1. Este ano de 1994 ficou marcado ainda pelo regresso do Botafogo à sua sede histórica de General Severiano na administração do presidente Carlos Augusto Montenegro.

Em 1995, o Botafogo conquistou o seu único Campeonato Brasileiro desde que a competição passou a ser organizada pela CBF em 1971. Com uma equipe onde alinhavam o ídolo Túlio Maravilha, Gonçalves, Donizete, Sérgio Manoel, Wilson Gottardo, Wágner, entre outros, destaca-se também a atuação do técnico Paulo Autuori, que guiou o alvinegro na sua conquista contra o Santos em dois jogos finais bastante polêmicos. Neste ano, graças ao carisma de Túlio, que foi artilheiro dos campeonatos nacionais e estaduais de 1994 e 1995, houve um elevado crescimento de torcedores do clube que não se via há muito tempo.

No ano seguinte, o clube conquistou a Taça Cidade Maravilhosa, e numa excursão internacional brilhante, o Botafogo conquistou o Troféu Teresa Herrera, na Espanha, a Copa Nippon Ham, em Osaka no Japão, e o Torneio Pres. da Rússia, vencendo grandes clubes como Juventus, Deportivo La Coruña e Auxerre. Na Libertadores, foi eliminado nas oitavas-de-final pelo Grêmio.

Em 1997, o Botafogo ganhou mais um campeonato estadual do Rio de Janeiro, novamente contra o Vasco, com um gol de Dimba na final vencida por 1 a 0. E no ano seguinte conquistou o Torneio Rio-São Paulo pela quarta vez, recorde entre os clubes cariocas.

O vice-campeonato da Copa do Brasil contra o Juventude em 1999 decepcionou os 101.581 pagantes presentes a final que foram contagiados pela excepcional campanha do time na competição. O segundo jogo da final foi última vez que um dos grandes clubes cariocas colocou, em jogo contra equipes de fora da cidade, mais de 100.000 torcedores no Estádio do Maracanã.

Na virada do século o clube foi incluído pela FIFA como um dos maiores clubes do século XX (o terceiro do Brasil), atrás apenas de clubes como o Real Madrid, Manchester United, Bayern Munique, Barcelona, Santos, Flamengo etc.

Entretanto, o Botafogo entrou novamente em crise desporto-administrativa, o que levou-o à queda à segunda divisão do Campeonato Brasileiro, após ter ficado em último lugar no campeonato de 2002.


[editar] A crise e a Segunda Divisão
Desde o início dos anos 2000 o Botafogo flertou com o rebaixamento. Campanhas pífias foram realizadas em 1999 (onde o clube escapou graças a pontos conquistados no STJD devido ao "Caso Sandro Hiroshi"), 2000, 2001 e a culminação do rebaixamento em 2002. Elencos frágeis, sálarios atrasados, má gestão administrativa, baixa atendência aos estádios, início de movimentos de torcidas organizadas foram marcas desse período dramático da história do alvinegro, o pior de todos.

Niterói, 17 de Novembro de 2002. Hora: 18:20. Jogo: Botafogo 0 x 1 São Paulo. Local: Caio Martins. O Botafogo iniciava nesse momento a pior fase de sua gloriosa história. Nesse exato instante o clube da Estrela Solitária acabara de cair para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol. O time entrou em campo com 20 minutos de atraso, tentando levar alguma vantagem em relação aos outros 12 jogos da rodada. Porém sem resultado. Com um gol de Dill, a favor do São Paulo, e já não dependendo de sua próprias forças para continuar na Série A, já que o time precisava de uma combinação de resultados, o Botafogo terminou o campeonato daquele ano na última colocação. A revolta da torcida foi enorme, assim como dos jogadores mais identificados com o clube. O zagueiro Sandro chegou a quebrar a porta do vestiário, pois fora expulso durante a partida. Além do Botafogo, mais dois times considerados grandes foram rebaixados: o Palmeiras e a Portuguesa, ambos de São Paulo

A gestão do presidente Mauro Ney Palmeiro acabava no fim desse mesmo ano. No início de 2003 assumia o cargo Bebeto de Freitas, ex-atleta do clube e ex-técnico de vôlei campeão mundial pela Itália e medalha de prata pelo Brasil nos Jogos Olímpicos de Los Angeles. Bebeto chegava ao cargo com a difícil missão de levar seu clube ao lugar de onde não deveria ter saído, a primeira divisão.

Com o clube afundado em dívidas, com jogadores de empresários nas divisões de base, sem um lugar para treinar, sem patrocínios, sem um estádio que suportasse toda a sua torcida e com jogadores pedindo para não atuar mais pelo clube devido aos salários atrasados, o Botafogo iniciava com o técnico Levir Culpi a sua missão. O Campeonato Carioca foi usado como "laboratório", mas sem sucesso. O time não se classificou para as semi-finais, nem da Taça Guanabara, nem da Taça Rio.

A estréia do Brasileiro aconteceu no dia 26 de Abril. Jogando contra o Vila Nova, em Goiás, a equipe perdeu por 2 a 1. A torcida temia que acontecesse com o clube o mesmo que já acontecera com o rival Fluminense, cair para a terceira divisão. No segundo jogo, em casa, o Botafogo empatou em 1 a 1 com o Avaí. A primeira vitória só viria na terceira rodada, fora de casa, contra o CRB, 3 a 0. Com o decorrer da competição o clube chegou a liderar o campeonato por várias rodadas, o que gerou por parte de torcedores rivais a alcunha de 25° colocado, já que na Série A 24 clubes disputavam a competição.

Ao final da primeira fase, o time se classificou em segundo lugar para a disputa da segunda fase. Eram dois grupos de quatro clubes cada, com jogos de ida e volta. No Grupo A ficaram: Palmeiras, Sport, Brasiliense e Santa Cruz. No B: Botafogo, Remo, Marília e Náutico. Em seu grupo o Botafogo se classificou em 2° lugar com 10 pontos. O quadrangular final estava formado com Palmeiras, Marília, Sport e Botafogo.

Nos dois primeiros jogos empates: 1 a 1 contra o Palmeiras, em casa, e 0 a 0 contra o Marília, fora. A primeira vitória só veio contra o Sport, na terceira rodada, 3 a 1 no Caio Martins. Placar este que foi dado de volta pelo Leão, na Ilha do Retiro, 3 a 1 para o Sport. A situação estava preocupante. Com 5 pontos o Botafogo precisava vencer o Marília, em casa, e torcer para o Palmeiras derrotar o Sport, fora, num estádio modesto na cidade de Garanhuns. A combinação veio. Em 22 de Novembro de 2003, um ano e cinco dias após cair para a Segundona, o clube vence o Marília, em Caio Martins, por 3 a 1, com um gol de Sandro e dois de Camacho (ambos de pênalti), Camanducaia descontou para a equipe paulista. No mesmo dia o Palmeiras conquistou o campeonato vencendo o Sport por 2 a 1. Na última rodada o time vice-campeão foi até São Paulo enfrentar o campeão. O Botafogo perdeu por 4 a 1, mas todos já estavam satisfeitos por reconquistarem sua posição na elite do futebol brasileiro.

Mesmo com todas as adversidades o Botafogo voltou a Série A como vice-campeão. Para alguns torcedores o vice-campeonato foi considerado até bom, já que o clube conseguiu voltar para a Primeira Divisão e não teve "borrado" em sua história o título de Campeão da Segunda Divisão. O time base durante a competição era: Max, Jorginho Paulista (Rodrigo Fernandes), Sandro, Edgar e Daniel; Fernando, Túlio, Valdo e Camacho; Dill (Almir) e Leandrão. Os artilheiros da equipe foram Leandrão e Almir com 12 gols cada. Dill, o mesmo que levou o clube a Segunda Divisão fazendo o gol pelo São Paulo em 2002, fez 8 gols.

O presidente Bebeto de Freitas durante esse ano de 2003 reestruturou o clube, pagou parte das dívidas, manteve arduamente o salário em dia, assinou com dois patrocinadores: Finta, para confeccionar os uniformes, e a rede de lanchonetes Bob’s, para estampar suas marca nas mangas da camisa e ajudar a construir arquibancadas no estádio Caio Martins, e baniu os jogadores de empresários das divisões de base do clube. Também foi criado o Botafogo no Coração, projeto de "sócio-torcedor" para agariar mais fundos para o clube e identificar os torcedores e o Feijão no Fogão, uma festa de confretanização entre torcedores e jogadores.

Na sua volta à elite em 2004, o ano do centenário do futebol do clube, a equipe voltou a fazer uma má campanha no Campeonato Brasileiro e só escapou de um novo rebaixamento na última rodada, ao empatar em 1 a 1 com o Atlético-PR, em Curitiba e graças a uma combinação de resultados.

Para celebrar o centenário, foram realizados uma série de eventos comemorativos e também um jogo festivo contra o Grêmio. As duas equipes utilizaram uniformes comemorativos, embora atuassem com times reservas por estarem disputando o Brasileirão. O jogo terminou com vitória de 4 a 1 do Botafogo, no Estádio Caio Martins.


[editar] A nova realidade

[editar] 2005
A partir de 2005, as coisas foram se estabilizando no Botafogo. Administrativamente, salários foram postos em dia, jogadores tiveram seus contratos estendidos para resguardar o clube e diversos patrocínios foram fechados. Gradualmente, o clube vai se adequando a uma nova realidade. O início dos anos 2000 foi uma época difícil para todos os clubes brasileiros. A saída de jogadores para o futebol exterior tornava o plantel das equipes bastante rotativo. Aliado a isso, grande parte dos clubes atravessavam complexos processos de saneamento de dívidas. Estes fatores faziam os clubes a montarem times de nível médio, para tentar voltar a serem as potência que foram no passado.

Para aquela temporada, algumas surpresas. A Kappa ajudou o clube a contratar dois reforços de peso. Os salários de Ramón e Guilherme foram pagos pela empresa de materiais esportivos. Além disso, time realizou a sua pré-temporada de 2005 no Chile.

No início daquele ano, a equipe conquistou o terceiro lugar no Estadual, sendo a segunda equipe que mais somou pontos nas fases de pontos corridos, atrás apenas do vice-campeão Volta Redonda. No primeiro turno do Carioca, a Taça Guanabara, o time foi o único dos quatro grandes da cidade a se classificar para as semi-finais. Nesta fase, o Botafogo foi eliminado, num jogo com arbitragem bastante polêmica, pelo Americano de Campos em pleno Maracanã lotado por mais de 70 mil botafoguenses. Todavia, no segundo turno, o Botafogo foi o único grande a não se classificar para às semi-finais.

No Campeonato Brasileiro, o time começou de forma fulminante. Liderou o torneio, fato que não ocorria desde o título de 1995, por sete rodadas. Porém, o então técnico Paulo César Gusmão se desentendeu com diretores do clube e pediu demissão. Logo, a equipe caiu de rendimento, perdeu a liderança e teve mais duas trocas de treinador ao longo do ano. O Botafogo teve que se contentar com a nona colocação e uma vaga na Copa Sul-Americana, sob o comando de Celso Roth.

Paralelamente ao final do Brasileirão, o Botafogo disputava a Copa Record com uma mescla de jogadores das categorias junior e juvenil e com os jogadores que não eram utilizados pelo time principal. A equipe, que foi dirigida por Paulo Verdan neste torneio, pouco conseguiu frente aos outros clubes, de menor expressão, do Rio.


[editar] 2006
Em 2006, após a pré-temporada realizada na cidade de Itu, no interior de São Paulo, a equipe de futebol profissional finalmente conquistou seus primeiros títulos no Século XXI. Venceu a Taça Guanabara, primeiro turno do Estadual do Rio, sobre o América por 3 a 1, numa partida em que os americanos ficaram demasiadamente descontentes porque venciam por 1 a 0, quanto o árbitro William de Souza Nery não marcou um possível pênalti do goleiro Max no atacante rubro Chris. Assegurando a vaga na final com a conquista, a equipe relaxou no segundo turno, ficando em último de seu grupo. Na final, conquistou o título do Campeonato Carioca ao bater o Madureira na final com duas vitórias: 2 a 0 e 3 a 1. Os destaques do time comandado pelo ex-jogador alvinegro Carlos Roberto foram Dodô, artilheiro da competição com 9 gols, Lúcio Flávio, Zé Roberto e o capitão Scheidt.

Pelo Campeonato Brasileiro, o time começou mal a campanha e o técnico Carlos Roberto foi substituído por Cuca. O novo técnico levou o clube que corria risco de rebaixamento a conquistar uma vaga na Copa Sul-Americana de 2007. Assinala-se de positivo durante o campeonato o milésimo gol do clube pela competição, marcado pelo atacante Marcelinho, no dia 13 de Agosto, em partida disputada no Maracanã contra o Palmeiras válida pela 16ª rodada. O Botafogo terminou o campeonato em 12° lugar. Ainda nesta competição, Zé Roberto recebeu dois troféus: o Prêmio Craque do Campeonato Brasileiro, de melhor meia-direita, e a Bola de Prata da Revista Placar, por seu excelente papel representado na sua posição.

Na Copa Sul-Americana 2006, o time foi eliminado logo na primeira fase, após dois empates com o Fluminense por 1 a 1, nos pênaltis. O atacante William perdeu um pênalti de forma bizonha: cobrou fraca e erradamente, dando tempo para o goleiro Diego que havia pulado para um lado, retornar para o meio do gol para fazer a defesa. Caiu em desgraçada com a torcida e só voltou a atuar em jogos fora do estado do Rio de Janeiro.


[editar] 2007
Em 2007, o clube manteve boa parte da base da temporada anterior. Todas as contratações para o início do Estadual, com exceção de Flávio e Ricardinho anunciados na primeira quinzena de Janeiro, haviam sido concretizadas já em Dezembro de 2006. A diretoria do alvinegro repatriou o atacante Dodô, que havia deixado o clube no meio do Brasileirão de 2006 para atuar no Catar, e o volante Túlio, que estava no futebol japonês. Além desses, chegaram ao Rio de Janeiro Luís Mário e Iran, ambos da Ponte Preta, Igor, Leandro Guerreiro, André Lima e Jorge Henrique. Contudo, alguns jogadores que vinham se destacando deixaram o clube: os laterais Ruy e Júnior César, os ex-capitães Scheidt e Claiton e o atacante Reinaldo.

A primeira partida do ano foi realizada ao fim da pré-temporada no Espírito Santo. O alvinegro venceu a Desportiva Capixaba por 3 a 1 no dia 14 de Janeiro. A estréia no Carioca foi em 24 de Janeiro, numa reedição da final do ano anterior. O Botafogo acabou empatando com o Madureira por 2 a 2, após sair perdendo com dois belos gols de Valdir Papel. A equipe, que se mantinha invicta, perdeu na última rodada para o Boavista e foi eliminada da Taça Guanabara. Contudo, na Taça Rio, a equipe começou de forma fulminante. Com a contratação do lateral-esquerdo Luciano Almeida e do zagueiro Alex e a efetivação de Júlio César no gol, a equipe estabilizou-se defensivamente e aplicou 7 a 0 na estréia contra o Friburguense. Venceu ainda o Fluminense por 1 a 0 e depois o Vasco por 2 a 0, num jogo marcado pela expectativa, sem sucesso, de Romário fazer seu milésimo gol. Classificado em primeiro lugar do grupo tendo vencido todos os jogos com exceção do duelo contra o América, nas semifinais o alvinegro encontraria novamente o Vasco e Romário buscando seu milésimo gol. Novamente sem a concretização do objetivo do atacante, após um empate em 4 a 4 no tempo normal, o Botafogo eliminou o rival por 4 a 1 nos pênaltis. Na final, bateu a Cabofriense após um empate em 2 a 2 e um vitória por 3 a 1 no último jogo. Sagrado campeão da Taça Rio, a equipe, apelidada de Carrossel Alvinegro pelo futebol bonito, moderno e rotativo guiado pelo artilheiro do campeonato Dodô, Zé Roberto, Lúcio Flávio, Jorge Henrique, Túlio, Joílson, entre outros, enfrentou o Flamengo na final do campeonato. O primeiro jogo terminou em 2 a 2, após a reação rubro-negra com a expulsão do goleiro Júlio César ao fazer um pênalti enquanto o Botafogo vencia por 2 a 0 e uma falha de seu substituto Max no segundo gol. No segundo jogo, após um empate em 2 a 2 novamente, o alvinegro teve Dodô expulso no último minuto por ter chutado uma bola para as redes após o árbitro da partida, Djalma Beltrami, ter apitado impedido equivocado do atacante no lance. A decisão foi para os pênaltis, na primeira vez em que a disputa do campeonato foi decidida nesta forma, e a equipe foi derrotada por 4 a 2, tendo Lúcio Flávio e Juninho suas cobranças defendidas pelo goleiro Bruno, do Flamengo.

O clube ainda neste ano inovou. Lançou um projeto para revelar novos jogadores pela internet chamado Craques do Botafogo[3]. Pela Copa do Brasil de 2007, a equipe passou por CSA, Ceará, Coritiba e Atlético Mineiro, até encontrar o Figueirense nas semifinais. Tido como favorito no duelo, o time da Estrela Solitária perdeu em Florianópolis, por 2 a 0, mas conseguiu sair vencendo o jogo da volta no Maracanã. Naquela partida, teve dois gols mal anulados pela auxilar Ana Paula Oliveira, que seria afastada do futebol posteriormente àquela partida, e seu goleiro, Júlio César, sofreu um frango nos últimos minutos do jogo. Ao final, foi desclassificado, mesmo vencendo por 3 a 1 no Maracanã, pelo critério do gol qualificado.

NoCampeonato Brasileiro, o Botafogo destacou-se em seu início. Apresentando o futebol mais vistoso da competição segundo a mídia especializada, o time liderou o torneio por 12 rodadas. Neste torneio, o Botafogo inaugurou o Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, com uma vitória sobre o Fluminense por 2 a 1, válida pelo Brasileirão, no dia 30 de junho, levando para sua galeria de troféus o Troféu João Havelange. Posteriormente, o clube viria a vencer a licitação para administrar o estádio em 3 de agosto. Devido aos Jogos Pan-americanos de 2007, o clube teve que realizar partidas fora do Rio de Janeiro, para tanto, confrotou contra Alético Paranaense e América de Natal em Brasília, vencendo por 2 a 0, e Espírito Santo, vitória de 4 a 2, respectivamente, tendo os levado grandes multidões para assistir aos treinos e aos jogos.

Até que pequenas crises abalaram o grupo. O atacante Dodô foi pego no exame anti-doping por apresentar em sua urina a substância femproporex, que estava, equivocadamente, em uma cápsula de cafeína ingerida por ele antes da vitória do clube por 4 a 0 sobre o Vasco. Dodô foi absolvido no julgamento de seu recurso, ficando no total um mês fora do time. O time também sofria com deficiência no gol. O preparador de goleiros Acácio foi demitido após sucessivas falhas dos titulares, no caso culminante de Júlio César, após uma derrota por 3 a 2 para o Cruzeiro, que perdeu a posição para Marcos Leandro, contrato ao Paraná Clube, que também pouco tempo ficou no time titular Viria a ser substituído por Max e, no fim do campeonato, Roger chegaria para assumir a vaga. Além disso, o meia Zé Roberto foi afastado do elenco após atos de indisciplina, após o flagra por um vídeo da internet em uma boate em Salvador, no mesmo dia em que o time empatava em 3 a 3 com o Sport, em Recife, a qual o jogador não havia sido relacionado devido a uma gripe, e o atrasado de uma hora ao treino na véspera do jogo contra o São Paulo, encarado como uma decisão pois envolvia, na época, primeiro e segundo colocados. O Botafogo perderia aquela partida por 2 a 0 em pleno Maracanã, e deixaria a ponta do campeonato. O time não mais teria a mesma regularidade de antes, empatando o jogo seguinte em 1 a 1 com o Figueirense, com um gol irregular do adversário. O Botafogo ainda viria a perder para o Corinthians, no Maracanã, por 3 a 2 e abandonar as possibilidades de vencer o campeonato.

Na Copa Sul-Americana de 2007, o Botafogo passou pela primeira vez da fase nacional ao derrotar duas vezes o Corinthians por 3 a 1 no Maracanã e por 2 a 1 no Pacaembu. Nas oitavas-de-final, enfrentou o River Plate e venceu o jogo de ida por 1 a 0 na reinauguração do Estádio Olímpico João Havelange sob sua administração alvinegra. Mas no Monumental de Nuñez, em um jogo dramático, em que esteve por duas vezes a frente no placar e teve em grande parte do segundo tempo um jogador a mais que o adversário, o Botafogo foi derrotado por 4 a 2 e acabou sendo eliminado da competição. Após o jogo, Cuca pediu demissão e foi substituído pelo treinador Mário Sérgio. Na volta para o Rio de Janeiro, os jogadores foram recepcionados no aeroporto[4] com protestos pelos torcedores e, no dia seguinte, novamente, no treino em General Severiano[5]. Mário Sérgio ficou apenas 3 partidas, sendo derrotado em todas. Surpreendentemente, Cuca retornou ao comando do time.

Cuca conseguiu recuperar o moral do clube, porém não conseguiu recolocar o time, que ficou seis partidas sem vencer, de volta na briga por uma vaga na Libertadores de 2008. Apesar de ter goleado o Cruzeiro por 4 a 1, o time perdeu pontos em empates, de 1 a 1, fora de casa contra os rebaixados Juventude e América de Natal. O time ainda ficou abalado por declarações polêmicas do vice-presidente de futebol Carlos Augusto Montenegro desde a eliminação na Copa Sul-Americana de 2007 e encerrou o nacional na 9ª colocação.


[editar] 2008
O Botafogo disputará os Campeonatos Carioca, Brasileiro, e as Copas do Brasil e Sul-Americana.


[editar] Basquete

[editar] Botafogo Football Club
O Botafogo Football Club era um dos principais clubes do cenário carioca de basquete. A equipe cedia para a Seleção Brasileira de Basquete uma série de atletas. O Botafogo foi vencedor do Campeonato Carioca de Basquete em 1939, na vigésima edição do torneio, quando conquistou seu primeiro título estadual.


[editar] A fusão dos Botafogos
A união foi entre os dois Botafogos foi apressada por uma tragédia: no dia 11 de junho de 1942 os dois clubes (que tinham obviamente outros esportes) disputavam uma partida de basquete pelo campeonato estadual, no Mourisco Mar, sede do Club de Regatas Botafogo. Nesse dia, o jogador Armando Albano do Botafogo F.C. chegou atrasado, o jogo já havia começado mas ele entrou com o jogo em andamento. Durante o intervalo Armando Albano abaixou-se para pegar uma bola e caiu desfalecido. Os médicos correram, fizeram todos os esforços possíveis, mas não adiantava mais, o jogador havia sido fulminado por um infarto.

Depois de confirmado o falecimento do jogador a partida foi interrompida a dez minutos do final, quando o placar marcava Clube de Regatas 21 a 23 Football Club. O corpo de Albano saiu da sede de General Severiano e, quando passava em frente ao Mourisco Mar, houve uma parada. O então presidente do Clube de Regatas Botafogo, Augusto Frederico Schimidt, pronunciou um elogio que terminou com essas palavras: "E comunico nesta hora a Albano que a sua última partida resultou numa nítida vitória. O tempo que resta do jogo interrompido, os nossos jogadores não disputarão mais. Todos nós queremos que o jovem lutador desaparecido parta para a grande noite como um vitorioso. E é assim que o saudamos."

O presidente do Botafogo Football Club, Eduardo Góis Trindade, respondeu: "Nas disputas entre os nossos clubes só pode haver um vencedor, o Botafogo!" Schimidt então selou a fusão: "O que mais é preciso para que os nossos dois clubes sejam um só?". A partir dessa data, começou o procedimento para a fusão dos clubes, nascendo então o Botafogo de Futebol e Regatas.

No ano da tragédia, o Botafogo Football Club ainda conseguiu vencer o estadual. Após a junção, o clube emplacou uma série de mais três títulos seguidos no Campeonato Carioca de Basquete nos anos de 1943, 1944 e 1945, sendo assim tetra-campeão. O Botafogo também foi campeão em 1947.


[editar] Anos 1960
No masculino, o Botafogo foi Campeão Brasileiro de basquete Masculino em 1967. O clube foi o primeiro carioca a vencer esta competição. A equipe do técnico Tude Sobrinho era formada por José Luiz Pereira, Raimundo Grossi, Cláudio Devoto, César Sebba, José Antônio Gonçalves, Aurélio Tomasini, Carlos Netto, Otto Ditrichi Júnior, Édson Ramos, José Carlos Ciavella e Ricardo Conde. Nesse mesmo período, o alvinegro venceu também os cariocas de 1966, 1967 e 1968.

No feminino, venceu os Cariocas de 1960, 1961, 1962 e 1963.


[editar] Anos 1990
A década de 1990 inicia-se com a vitória alvinegra no estadual masculino de 1991. Mas ainda tinha mais por vir.

O time de basquete do Botafogo era um dos mais fortes do país. Liderada por Marcelinho, Mãozão, Marcelão, Leo, Arnaldo, entre outros a equipe chegou a diversas finais numa época em que todos os 4 grandes clubes do Rio de Janeiro investiram pesado no esporte.


[editar] Anos 2000
O clube conquista um série de campeonatos nas categorias de base, tanto no masculino, quanto no feminino. Contudo, devido a grandes dívidas, foi obrigado a fechar o departamento profissional em 2002.


[editar] Natação

[editar] Época de ouro
Em 1967, o Botafogo era campeão pela primeira vez da Taça Brasil de Natação. Neste mesmo ano nos Jogos Pan-americanos de Winnipeg, o nadador botafoguense José Sílvio Fiollo conquistou duas medalhas de ouro, nos 100 e 200 metros nado peito. No ano seguinte, Fiollo ainda bateria o recorde mundial dos 100 metros da categoria que fora vencedor no Pan. Este nadador também ajudou o Botafogo a conquistar Campeonato Estadual Absoluto de 1966 e 1967.

Na década de 1970, o Botafogo alternou com o rival Fluminense a força da natação do Rio de Janeiro. O clube da Estrela Solitária foi tetra-campeão da Taça Brasil de Natação entre 1971 e 1974. Foi tetra também do Troféu José Finkel (Campeonato Brasileiro Absoluto de Inverno) de 1972 a 1975.


[editar] Anos 2000
O Botafogo conquista uma série de torneios estaduais, como os bicampeonatos absolutos regular e de inverno do Rio de Janeiro em 2005 e 2006, entre outros outros títulos nas categorias de base.


[editar] Esportes Extra-oficiais
Apesar de não serem ligados diretamente, os atletas dos esporte citados possuem vínculo estreito com o clube.


[editar] Futebol Americano
O Botafogo Reptiles é um time de futebol americano que treina na praia do bairro de Botafogo. Em sete edições, o clube já foi tetra-campeão do Carioca Bowl em 2002, 2003, 2004 e 2005. O clube também foi vice-campeão as finais de 2001 e 2006, perdendo, respectivamente, para o Copacabana Eagles e o Titãs Copacabana.


[editar] Turfe
Apesar de não possuir tradição no esporte de cavalos, um fato surpreendeu os torcedores do clube em fevereiro de 2007. O jóquei J. Ricardo venceu uma corrida, em Palermo na Argentina, trajando uma roupa semelhante às vestimentas do Botafogo. Com camisa listrada alvinegra (embora horizontalmente) e chapéu branco com uma Estrela Solitária em preto, J. Ricardo venceu na sua 9.591ª corrida no turfe, igualando o recorde mundial do canadense Russell Baze. Devido às coincidências, J. Ricardo assumiu publicamente amor ao clube carioca e gracejou dizendo que a vitória só foi atingida devido ao uniforme.


[editar] Outras Glórias
O Botafogo FR deu ao Brasil 5 Misses Brasil: -Olga Bergamini em 1929, -Vânia Pinto em 1938, -Adalgisa Colombo em 1958, -Gina Macpherson em 1960, -Maria Andrade em 1965.



10/01/08@16:51

RGM :

Também não gosto do Gerson como ser humano. Tenho sérias ressalvas a ele, principalmente por cuspir no prato onde comeu, o Botafogo...
Ele não perde ocasião de desancar o clube que o projetou internacionalmente, o que bem mostra o seu caráter.
Dentro do elenco do Botafogo na época, somente uns poucos tinham relações cordiais com ele e havia pelo menos dois, que o detestavam.
Mas daí a admitir que era "gaveteiro", a distância é enorme.



10/01/08@17:24

ae galera onde fica o 15º canil da fúria em vitória?



10/01/08@17:37

Muito bom comentário sobre o novo time do fogão. Não tem milagre.



10/01/08@17:44

Juninho excelente zagueiro? Então tá...



10/01/08@18:22

Caro Pragana,
O Roberto Porto, testemunha ocular daquele jogo, muito antes do livro do André, já contou tudo sobre a decisão de 57. Foi através deste grande botafoguense que ficamos sabendo sobre a estratégia do Saldanha para anular o Telê, colando o Quarentinha nele. Somos o Botafogo que somos porque tivemos e temos, felizmente, o que nenhum outro clube no mundo teve ou tem. Senão, vejamos: o Garrincha mudou a história do futebol brasileiro, transformando nossa seleção de perdedora em ganhadora, em 1958, ao liquidar o futebol científico da União Soviética. Nesse jogo, segundo um jornalista francês, seu Mané produziu os maiores três minutos da história do futebol. A descrição das primeiras jogadas, do espanto dos defensores soviéticos com a velocidade e a habilidade do Anjo das Pernas Tortas, e a imagem de um Yashin,unanimente considerado o maior goleiro de todos os tempos, com a camisa ensopada de suor, está entre as mais belas páginas da crônica esportiva em qualquer época e lugar. Na final, contra a Suécia, caso único em todos os tempos, o Brasil virou para 2X1, um jogo que perdia, com duas jogadas absolutamente iguais, executadas pela direita pelo jogador que a crônica sueca apelidou de Charlie Chaplin do futebol. Nilton Santos é o único jogador, no planeta, bi-campeão do mundo, a vestir uma só camisa de clube: o glorioso mando da estrela solitária. Jairzinho é o único jogador, em todos os tempos, a marcar gols em todos os jogos de uma copa do mundo (1970). Quanta diferença de nossos ídolos para os amarelões que vivem sendo bajulados pelos conhecidos sabujos que infestam a mídia esportiva. Quanto ao Saldanha, o João Sem Medo, o buraco é mais embaixo. Só nós temos um homem do esporte com a sua envergadura. Sua biografia vai muito além da sua atividade ligada ao meio esportivo. Extrapola sua condição de desportista e o eleva ao nível de participação na formação do caráter da raça brasileira. Não li o livro em questão, não sei se o episódio que vou relatar está lá. Ouvi esta história do jornalista Roberto D"Ávila. Era um grande tabu, uma das mais secretas ações contra as forças reacionárias no país. Pelo que sei, João Saldanha nunca tocou neste assunto. Nos anos de chumbo da ditadura Vargas, com o PCB na clandestinidade, João Saldanha foi enviado ao Paraná para resolver uma disputa entre posseiros e um fazendeiro truculento. O homem era perigosíssimo, o PCB resolveu liquidar a parada enviando ao campo de luta o seu melhor quadro. João Sem Medo tomou pé da situação, arquitetou um plano, chamou seus companheiros, armou a emboscada. O homem apareceu montado num cavalo, mas, detalhe inesperado, trazia um menino à garapa. Sabe, caro Pragana, o que João fez? Mandou que atirassem no cavalo, para que o menino desse no pé. Salva a criança, finalizaram o sacripanta. O nosso grande JIM deve saber melhores detalhes ainda sobre esse botafoguense que nos enche de orgulho. Nossa história é a mais fascinante entre todos os clubes brasileiros.Essa é uma verdade que ningúem consegue apagar. Eles tentam, mas as façanhas de nossos ídolos eternos são como a estrela solitária: um facho de luz a iluminar nossas vidas para sempre. Um feliz 2008 para tods os botafoguenses de boa vontade. Vamos à Vitória. Sempre.
PS: Parece que estamos formando um time de machos. Não vamos dar mole como no ano passado.



10/01/08@18:28

Renatão. Maravilha de relato. Que os mais jovens saibam de toda a nossa história, mesmo que cada um de nós conte apenas uma parte dela. Juntadas as partes de cada um somos o que somos como você tão bem detalhou. Um grande abraço.
Loris Simonassi.



10/01/08@18:29

Errata: onde se lê à garapa, lê-se à garupa.

Resultado da final da copa de 1958: Brasil 5 a 2.



10/01/08@18:34

Bruno botafoguense. O meu comentário acima para o Renatão se aplica também a você, em sua mensagem. Você também fez um belíssimo relato(16:47).Forte abraço alvinegro.
Loris Simonassi

rgm


10/01/08@18:38

Renatão, excelentes lembranças e belo relato. Parabéns.

mvo


10/01/08@19:02

contos que fazem parte da história do Fogão !!!

Muito bons!!!!



11/01/08@08:58

Renatão e Bruno, parabéns pelos ralatos e por abrilhantar esse espaço.

Grande abraço,

Márcio



11/01/08@09:00

Jim,

Apesar de eu ser bem mais novo que vc, hehehehehe, eu estava no Maracanã em 1967 e ví o jogo.

Tb não acredito que o Canhota estivesse na gaveta, achei estranho ler isso, pois nunca soube do caso.

Grande abraço,

Márcio



11/01/08@09:02

Gemer,

Eu escrevi que o Juninho pelo chão era um excelente zagueiro, e tb nas bolas paradas. Pelo alto uma negação. Mas não podemos tirar o mérito da técnica dele, acho que ele está na possição errada.

Um abraço,

Márcio



11/01/08@09:05

Savio, Manto Glorioso, alejandre, Mvo, Flávio, Meu Primo Rodrigo,kleuberferraz , MVO, Loris,Pedro Abreu.

Obrigado pela participação, vou ser mais presente este ano no nosso Canal Botafogo, prometo ter uma participação semanal.

Grande abraço e viva o Botafogo.

Márcio



11/01/08@09:16

Marcio Pragana, Bom dia!
Tenho certeza que o André e o Ferreiro irão corresponder juntamente com o Edson.
Dodô fará falta sim, o W.Ptenho esperanças de ter minha língua queimada. O escalada eu estou acreditando nele.
Quanto aos livros li os dois, são ótimos. Mesmo não sendo adepto do baurete e tão pouco do triathlon dei boas risadas com essa biografia, mas sou chegado a um levadinho, que ninguém é de ferro. rs.
E o João Saldanha indo com a Tereza para o bar Garota de Ipanema, via Praça General Osório devido a Rua Montenegro ser contramão também foi ótima, mesmo o casal estando a pé. Vem à velha máxima a coisa que só acontecem a Botafoguenses.




11/01/08@11:14

Ae pessoal, entrevista completa com o CUCA
http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM774727-7824-INTEGRA+DA+ENTREVISTA+DE+CUCA+NO+TREINO+DE+QUINTAFEIRA,00.html



11/01/08@11:40

MUITO BOM RENATAO.COM



11/01/08@14:11

maurelio

O triathlon dele não é para qualquer um. Baruetes, farinha e litros de black várias vezes durante o dia , ele até durou de mais.

Também não sou de ferro, e a vida pode ser curte,hehehhehe.

Grande abraço,

Márcio

mvo


11/01/08@15:21

Estou ansioso para o começo desse campeonato. Acho que nosso time vai ser muito mais competitivo e, vamos ganhar dois títulos esse ano !!!!!!


carioca e campeonato brasileiro !!!!


PROFETIZO !!!!!!!!!!!



11/01/08@19:40

todo mundo iludido com o time de macho do montenegro com alessandro



11/01/08@22:41

Pragana,
Bom te ver por aqui de novo!
Também estou otimista e acho que faremos um bom papel esse ano.
Quanto ao livro do João, ganhei de presente de amigo oculto e devorei em apenas dois dias. Que grande figura era o João! E que falta faz um jornalista desse porte na imprensa de hoje, cheia de bajuladores e covardes....
Um grande abraço!
Júlio Norberto

P.S: Tens notícia do pessoal da Embraer e da Motortec?

daj


11/01/08@22:57

Pragana, todos nos estamos ansiosos para ver a estréia do Botafogo.. porém temos que nos conscientizar que o nosso time não é esse que vai estrear...

Temos um time de apostas, de contundidos e de obesos...

Como o nosso time é uma grande incógnita para todos, inclusive para o próprio Cuca, temos que as nossas espectativas virem frustrações e que a frustração gere problemas de relacionamento com a torcida.



daj


11/01/08@23:05

jnorberto, o João era um homem que tinha uma história de glórias no esporte brasileiro, era um vencedor...

o que acontece hj... Galvão é um merda e um burro... circula no youtube uma pérola que ele falou no ar, q a bola não podia fazer curva...

e o resto? tudo merda, ninguém entende de nada de futebol, chamaram o botafogo de cavalo paraguaio ano passado e se não fosse aqueles movimentos por debaixo dos panos do SP e das tricoletes, seríamos campeões ou, no mínimo, vice.

Mas vivemos num país de gersons... todos são empresários de futebol e escravagistas, compram e vendem pessoas e se locupletam com isso, não pagando os impostos.

Em breve o futebol brasileiro irá acabar, não teremos novas gerações de jogadores pois eles irão para o exterior, ainda com a formação imcompleta, e não voltarão, se naturalizarão por lá...tudo por culpa do dinheiro..

Na copa SP tem um time de Rio Branco, se não me engano, q nenhum jogador sequer esteve por lá algum dia.. assim como esse tem vários times de empresários... empresários que vendem pessoas, crianças... afinal, jogador de futebol não tem nota fiscal...



12/01/08@00:37

O golaço que Gerson marcou na final e as bolas que ele salvou quando o Bangu tentava empatar foram as melhores respostas a essas calúnias




12/01/08@01:15

Márcio Pragana, me diga em qual posição ele poderia jogar? Em qual posição ele seguraria o tranco na boa, sem muito auxílio de outros qualificados por perto para o ajudarem?

Sério, ele é fraco. Tem uma boa técnica, sabe sair jogando, mas se limita a isso. É lento; é ruim na marcação homem a homem; tem medo - ou simplesmente não tem impulsão nenhuma mesmo - de pular e marcar pelo alto; não demonstra virilidade...
então, que posição achas que é a correta pra ele??
Minha opinião?? Nenhuma. Ele é muito incompleto.

Esse dias, na ESPN, um comentarista durante um jogo do campeonato inglês, estava dizendo que no Brasil pouco se valoriza homens de defesa como Carragher, que sabem marcar muito bem, que estão em todas as bolas, mas que não costumam sair da defesa. Aí ele citou o exemplo do Juninho que fez dez gols de falta e foi pro São Paulo como sendo um baita zagueiro. Achei uma opinião muito boa.

rgm


12/01/08@09:45

"PS.: Então, o encontro no BOTECO DO RONAU ficou, finalmente, marcado para o dia 19, sábado. O Ronau, o Maurélio e o César Oliveira chegam mais cedo para arrumar as mesas, gelar as louras e preparar codornas e costelinhas. O César vai levar o seu super abridor de garrafas que toca “E ninguém cala” a cada vez que uma garrafa é aberta. Vai ser uma água... Ainda bem que só tomo Coca-Cola. A Mata-Hari vai, confirmou o meu amigo João Inácio Muller... Informações completas sobre o evento no Canal Botafogo."
Roberto Porto.



12/01/08@21:44

O TIM MAIA ERA AMERICANO, MAS COMO TODO AMERICANO TINHA MUITA SIMPATIA PELO BOTAFOGO. ELE MESMO ME DISSE ISSO NUM SARAU TIJUCANO NA DÉCADA DE 60.
QUANTO AO GÉRSON, DIGO QUE NAQUELA FINAL FOI UM MONSTRO.
MINHA RESSALVA CONTRA ELE FOI TER COMANDADO A VIOLÊNCIA NUMA SEMI-FINAL, QUANDO JÁ ESTAVA NO SÃO PAULO, NUM JOGO QUE O FORLAN TIROU DE CAMPO O JAIRZINHO E O ROBERTO MIRANDA E DE 1X0, GOL DO RESERVA NEY, PERDEMOS DE 4X1. PIOR QUE AQUELA SÓ A OUTRA SEMI-FINAL E NESSA O PERSONAGEM ESCROTO FOI UM TAL DE SERGINHO CHULAPA E UM CERTO JUÍZ.



12/01/08@22:38

Iscunha, você esta enganado. Não conheci o Tim a fundo, mas tenho informação de que ele era vascaíno. Não sei porque, mais a turma era a mesma, Erasmo e Roberto Carlos, E seu Altino era descendente de português. Não venha me dizer que isso não conta porcausa do Jorger Bem, que até hoje é flamengo, e era da mesma turma.
Mais Tim Maia era vascaíno!
Ed.Mota seu sobrinho esse sim. É botafoguense.

rgm


12/01/08@22:40

Iscunha, o Serginho é um dos caras mais escroto do futebol> Lembro do João Saldanha esculhambando ele, falando cobras e lagartos dessa figura execrável, cujo o irmão era torturador na época da ditadura.

rgm


13/01/08@10:24

maurelio, o tim era torcedor América, sim. Eu tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente e conviver num curto espaço de tempo com ele (era primo de uma grande amiga) e ele sempre se declarou americano.Mas era o Tim Maia, né? Aí, meu caro, vale tudo.



13/01/08@19:17

Não era Rgm, ele era vascaíno. Disse ser América na ocasião da gravação dos hinos dos clubes pela revista placar. E geograficamente ele seria América. O resto da historia debaterei com você depois.



13/01/08@20:39

Pragana,
também li o livro do tim maia, mas uma coisa me deixou cabreiro, pois sempre achei que o tim maia era botafoguense, inclusive li em vários jornais ele mesmo dizendo isso. agora, no livro, o nelson mota vem essa dizendo que o tim era americano e vascaíno.
acho que esse nelson mota "chutou" , pois entende de música, mas de futebol não entende nada.



15/01/08@15:53

MAURÉLIO,
POSSO TE ASSEGURAR QUE O TIM ERA AMERICANO. O ED MOTTA É BOTAFOGUENSE, COMO O TIBÉRIO GASPAR, O ANTÔNIO ADOLFO E O SEU IRMÃO RUY MAURITY.
QUANTO AO ERASMO E O ROBERTO CARLOS, VC ESTÁ CERTO. SÃO VASCAÍNOS.



15/01/08@15:55

CUSTÓDIO,
VC TEM RAZÃO POIS TRICOLOR NÃO PODE ENTENDER DE FUTEBOL.



15/01/08@15:57

JIM,
É VERDADE. VC ESTÁ LEMBRADO DO PONTA-PÉ NA CARA DO LEÃO. ACHO QUE SOLTOU ALGUMA COISA LÁ DENTRO E O CÉREBRO FICOU INUNDADO DE SOBERBA.

 


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