Surpresa na escalação do Botafogo para a partida contra o Figueirense na última quarta-feira, o centroavante Anderson Aquino chegou apenas ao seu sexto jogo com a camisa do Alvinegro carioca – o quarto como titular -, mas a seca de gols já incomoda a torcida. O camisa 9 no empate por 0 a 0 em Juiz de Fora (assista aos melhores momentos no vídeo) foi substituído por Luis Henrique com 16 minutos do segundo tempo e deixou o campo ouvindo vaias. O momento é ruim, mas ele garante que é de todo o grupo, e não individual.
- É com o time todo, não com um só jogador. Se fosse um só jogador seria mais fácil. A fase está difícil, temos que mostrar para o torcedor que temos condições de reverter isso. É complicado explicar a situação. Às vezes é um pouco de falta de sorte também. Mas temos que continuar trabalhando e nos dedicarmos cada vez mais para reverter isso aí, porque está complicado – disse na saída do Estádio Mário Helênio.
Aquino não teve nenhuma finalização durante os cerca de 61 minutos que esteve em campo. A bola chegou poucas vezes com qualidade, é fato, mas os três impedimentos deixaram ainda mais impacientes os torcedores nas arquibancadas. O atacante garante que se cobra bastante para que a “zica” possa ser afastada de vez.
- (A cobrança pessoal) É muito grande. Talvez a minha seja a maior de todas. Saio muito chateado do jogo quando não faço gols, ainda mais quando o time perde ou empata assim. Já passei por isso, é até normal na carreira de um atleta. Até os melhores do mundo passam por essa dificuldade. Tem que ter a cabeça fria, não pode faltar dedicação e empenho. Uma hora a bola vai começar a entrar, vai bater na canela ou no joelho e vai entrar. Assim é o futebol. Espero que seja assim já no próximo jogo.
O próximo compromisso do Botafogo, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro, é contra o Internacional, no Beira-Rio, às 16h (de Brasília) de domingo. Anderson Aquino, no entanto, pode nem ter a oportunidade para rápida redenção: Rodrigo Pimpão deve ser regularizado para entrar na equipe. Mas, se a má fase não deve ser creditada a alguém específico, tanto faz também quem seja o responsável por levar o time ao encontro das vitórias e para fora da zona de rebaixamento.