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  BOTAFOGO de El Lobo Fischer a El Loco Abreu

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Muriqui/RJ

Nilton Santos


Em 23/10/2014 às 22:44

BOTAFOGO de El Lobo Fischer a El Loco Abreu

15 comments

Posted on 24th março 2010 by Profº Izaias in Botafogo Memória |Futebol Memória

botafogoEl Loco AbeuFischerRodolfo Fischer

 

Rodolfo Fischer – Recordações de um atacante argentino que deixou saudades no Botafogo

 

O Botafogo de Futebol e Regatas, tradicional clube do Rio de Janeiro conta atualmente com dois atacantes estrangeiros que estão se destacando no clube alvinegro. Herrera e El Loco Abreu, um argentino e outro uruguaio, trazem a raça e garra peculiar de seus países, e com merecimento, estão a ganhar destaque pelas atuações convincentes e luta em campo, sobretudo pelo título da Taça Guanabara de 2010.

O Blog Mais Memória volta ao tempo e vai encontrar em 1972 a passagem de Rodolfo José Fischer – El Lobo – um brilhante atacante da seleção argentina que brilhou no Botafogo de 1972 a 1976.

Não foi campeão, diga-se de passagem, mas destacamos três oportunidades nas quais deixou registrada sua carreira no Botafogo, dentre vários momentos inesquecíveis.

Em 1972 na decisão do Campeonato Brasileiro quando o glorioso foi vice-campeão. Em 15 de novembro do mesmo ano, quando participou da famosa goleada de 6 x 0 aplicada ao Flamengo. E no vice-campeonato de 1975, quando apesar de vencer a máquina de Rivelino na final de 1 x 0, perdeu o campeonato no saldo e gols.

 

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El Lobo com a camisa alvinegra.

 

 

 

O CONTEXTO DA ÉPOCA

O Botafogo havia terminado seu período de supremacia na década de sessenta, com o Bicampeonato Carioca e da Taça Guanabara de 1967 e 1968, além do título da Taça de Prata em 1968. A geração de Manga (Cao), Moreira (Mura / Carlos Alberto Torres), Zè Carlos, Lêonidas e Valtencir (Paulo Henrique). Carlos Roberto (Afonsinho), Gérson e (Nei Conceição), Rogério (Zequinha), Roberto Miranda (Nilson Dias), Jairzinho e Paulo César Lima (Dirceu), não seria mais campeã e, aos poucos todo o time foi se desfazendo até 1975. Neste período ocorre o início do maior período em que o glorioso ficou sem títulos, só chegando a conquista do Carioca em 1989.

É neste contexto após a disputa da Taça Independência – Copa realizada em comemoração aos 150 anos da Independência do Brasil, na qual a Argentina trouxe um time onde se destacou Rodolfo José Fischer –El Lobo que o Botafogo vai contar em sua história com um estrangeiro de destaque. Ressalte-se que nos anos quarenta o Botafogo contou com um beque de nome Basso, o qual merece grande destaque da parte do radialista Luiz Mendes pela enorme categoria daquele zagueiro.

El Lobo veio suprir a ausência do grande ídolo do Botafogo – Roberto Miranda – que se contundira após a Copa do Mundo do México e jamais foi o mesmo jogador. Roberto se transferira inicialmente para o Flamengo em 1971 e depois para o Corinthians.

El Lobo disputou ainda a Taça Libertadores de 1973 quando o Botafogo foi eliminado na segunda fase pelo Colo-Colo do Chile.

 

 

 

 

 

FISCHER EM SEUS PRIMEIROS ANOS DE BOTAFOGO

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- Em pé: Brito (tricampeão da Copa do Mundo de 1970), Wendell (goleiro cortado da Copa de 1974 dias antes do início do certame/atual treinador de goleiros da seleção brasileira,Valtencir, Nei Conceição, Osmar e Marinho Chagas (eleito o melhor jogador brasileiro da Copa de 1974).

Agachados: Zequinha, Carlos Roberto, Jairzinho (tricampeão Copa do Mundo de 1970) EL LOBO FISCHER e Ademir Vicente.

BREVE HISTÓRIA DO ÍDOLO

Rodolfo José Fischer nasceu na cidade de Oberá/Misiones, na Argentina, em 2 de abril de 1944. Iniciou a carreira no San Lorenzo de Almagro em 1965, onde se destacou desde jovem como grande artilheiro.

Foi artilheiro do Campeonato argentino de 1969 com 14 gols.

Campeão argentino em 1968 e 1971.

Marcou 13 gols pela seleção argentina por onde jogou de 1967 a 1972. Teve uma infelicidade em termos de Copa do Mundo, pois no seu auge, a Argentina não disputou a Copa do Mundo de 1970 – eliminada pelo Peru e em 1974, foi preterido não disputando a Copa da Alemanha quando se encontrava em grande forma no Botafogo.

Após sua passagem pelo Botafogo, jogou no Vitória da Bahia ao lado de outro argentino, o goleiro Andrada que jogara no Vasco da Gama

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Fischer na formação campeã de 1968 pelo San Lorenzo.

 

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eg2382

Desde 02/2008 • 16 anos de CANAL
AL

Garrincha


Em 23/10/2014 às 22:58
 

Marcos Guedes, parabéns e obrigado por postar tópicos tão bons, sobre nossos craques.

FOGAO MANAUS

Desde 04/2010 • 13 anos de CANAL
manaus/AM

Garrincha


Em 24/10/2014 às 01:20
 

Galera Alvinegra

É irritante assisitir tanta falta de inteligência da maioria dos todos perebentos desse bando alvinegro,onde posicionemento,condução e dominío de bola,passes e chutes ao gol é dificíl...

E pode ser o que for esse Caneludo Uruguaio mais que faz uma falta dos karai faz...no que diz respeito ao posicionamento na orientação tática e na visão periférica da aréa e por ai vai...dificíl entender certas coisas,eramos felizes e não sabiamos.. Calma nessa hora  Dr Prodoctor....   

Grd Abraço !!!.






"Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida". "Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos"...Nelson Rodrigues                                                                                                                                                                                            

 
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