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Major Nelson
  Da chegada de Emil até a eleição de Bebeto

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Rio/RJ

Nilton Santos


Em 18/03/2018 às 09:48

Da chegada de Emil Pinheiro até a eleição de Bebeto de Freitas:

No primoroso relato que fizeram Fernando Lôpo e Thiago Pinheiro sobre o legado de Bebeto, https://medium.com/botafogosemmedo/o-legado-de-bebeto-de-freitas-c290af9c3f1c, creio que falta descrever como foi criado o cenário que trouxe Bebeto para o Botafogo em 2002, que em minha visão foi gerado desde a chegada de Emil Pinheiro ao clube, em meados dos anos 80.

Devemos entender que as gestões de Mauro Ney, Montenegro, Rolim e novamente Mauro Ney foram um processo continuado e persistente de um modo de gerir o Botafogo, que se iniciara desde a defenestração de Emil Pinheiro em meados de 1993.

Bebeto, já em 2003, seria uma alternativa não clubística, crítica e ameaçadora aos grandes botafoguenses que se valeram daqueles métodos usados desde a saída de Emil.

Lembrando do cenário do Botafogo devastado de meados da década de 80, que gerou as condições para a chegada de Emil Pinheiro ao Botafogo:

Maninho (Emmanuel Sodré Viveiros de Castro), descendente de duas das mais importantes famílias fundadoras do Botafogo, convidou os bicheiros botafoguenses Luisinho Drummond e Emil Pinheiro a colaborarem com o Botafogo, então numa crise que só teria comparação(moral) com a enfrentada por Bebeto de Freitas ao chegar em 2002, ainda como gerente do clube.

O Botafogo passava por uma terrível crise financeira, consequentemente esportiva, que o garroteavam decisivamente com consequências como seguidas derrotas, completa irrelevância em quaisquer campeonatos que disputássemos e crescente insignificância política ou popular do clube, quer no cenário carioca quanto mais ainda no brasileiro.

Curiosamente Maninho, que seria o candidato-tampão em 2002 da 3ª via contra Bebeto no lugar de Nilton Santos, do grupamento político alvinegro que daria origem ao arquimoralista Mais Botafogo, foi o mentor da chegada da informalidade econômica dos bicheiros ao Botafogo.

A passagem de Luisinho Drummond foi rápida e não tão marcante.

Já Emil Pinheiro, que chegara como lugar-tenente do outro, inscreveria seu nome para sempre na história botafoguense.

Emil foi o mecenas e paternalista líder de um Botafogo ressuscitado em orgulho e títulos que, apesar de todo o investimento, dos grandes times formados por ele desde 1988, dos títulos cariocas de 89 e 90(quebrando o jejum de 21 anos!), da reputação que o Botafogo angariara como o maior contratador do futebol brasileiro naqueles anos, mesmo assim não demoveu a elite de beneméritos e famílias fundadoras dos Botafogos da sensação de humilhação pela projeção social alcançada por um outsider, um maldito bicheiro, que para eles não passava de um debochado alpinista social.

Portanto indigno de frequentar os mesmos salões que eles, ilustres filhos e netos de fundadores do Botafogo e nata da sociedade carioca.

Embora não houvessem mais salões nobres para que Emil os constrangessem com sua presença, uma vez que nossa sede de General Severiano, desde que fora hipotecada por Rivinha em 1972 e alienada por Borer em 1976, não passasse de um amontoado de ruínas que deprimiam todos os botafoguenses que por lá passassem.

Mesmo assim, provando do fel e elitismo daqueles botafoguenses da fina flor, Emil abriu os bolsos e as caixas registradoras para viabilizar o processo na Câmara de Vereadores que declarou o tombamento de nossa sede de General Severiano, inviabilizando assim qualquer projeto imobiliário para aquele valorizadíssimo terreno e preparando o cenário que levaria à nossa retomada da sede em troca de outros imóveis e terrenos, pelos quais a Vale do Rio Doce, estatal que tinha executado a hipoteca de 1972, poderia então minorar o seu tremendo prejuízo com a decisão casuística dos vereadores cariocas, certamente comovidos pela “ajuda” que Emil sacara do bolso...

Isso tudo depois de já nos ter dado, como vice-presidente de futebol, os timaços e plantéis que acabaram com nosso terrível jejum de 20 anos, com nosso glorioso bicampeonato carioca de 89/90. A partir de 1988 estivemos sempre fazendo um bom papel no CB, sendo que em 89 chegamos em 3º lugar e fomos vice-campeões em 92, devido ao blackout do 1º jogo da finalíssima, num campeonato que se fosse disputado pelos moldes atuais seríamos campeões com 10 rodadas de antecedência, tal a superioridade que mostramos durante todo ele exceto, infelizmente, naqueles dois jogos finais.

Mesmo assim expulsaram Emil, com uma mobilização contra ele para lá de raivosa, como se fosse ele um experimento genético que juntasse sob o mesmo boné Zé Marçal Fº, Bruno Bandido, Souza Chororô e Negueba Jr...

Como causa disso só enxergo o tremendo preconceito social que é um caráter mais botafoguense que brasileiro.

Não encontro outro motivo para a cianótica raiva contra ele, movida por quem teria tanta tolerância e paciência com as humilhações e goleadas absurdas sofridas pelo Botafogo depois da partida de Emil. Mesmo assim, orgulhosa e imprudentemente, impuseram ao clube e torcida a expulsão de Emil Pinheiro do BFR.

Qual seria a alternativa de autossuficiência do Botafogo que os “grandes botafoguenses” proporiam, na falta de um mecenas como Emil?

Rememoremos:

O Botafogo de Mauro Ney (em seu primeiro mandato) conquistou a COMMEBOL de 93(devido ao vice-campeonato alcançado pelo time de Emil Pinheiro, mérito nunca recordado pelos os que o retiraram do Botafogo), mas foi o último colocado do campeonato brasileiro de 93, não sendo rebaixado somente porque o regulamento vedava o rebaixamento dos “grandes times” no campeonato de 1993. Infelizmente o Botafogo não se salvaria novamente da obtusidade de Mauro Ney Palmeyro nove anos depois...

Montenegro, recém-chegado ao quadro de sócios do Botafogo em princípios dos anos 90, sucessor de Mauro Ney e, rapidamente, reconhecido como líder desse grupo neoconservador botafoguense, viu o Botafogo perder de 1 x 7 para o Fluminense, jogo que até hoje eles comemoram e não esquecem. O jogo seguinte ao título brasileiro de 95 seria uma goleada que sofreríamos de 3 x 7 para o São Paulo. Em suma, o pouco prestígio e orgulho que o Botafogo conquistava seria automaticamente deletado da memória popular botafoguense e nunca mais divulgado pela mídia, embora esta jamais se esquecesse de recordar nossos piores vexames.

Fomos campeões do Brasil sim, em 1995. Mas o time já estava desmontado no avião de volta. Na verdade, segurando a taça, vieram as persistentes dívidas que pagamos até hoje. Ou seja, o plano estratégico de gerência do Botafogo era um “Deus é botafoguense”, ou um “vai dar certo”, ou até os apelativos “a torcida paga”, desde aqueles tempos ...

No cenário político botafoguense, a crítica e alternativa àquele absurdo futuro foi a candidatura de Marcus Portella, pelo Movimento Carlito Rocha, que embora não tenha vencido a eleição foi, a partir daí, eleito por Montenegro e aduladores como seu pior, preferencial, único inimigo. Portella foi tão intensa e desonestamente hostilizado quanto BF seria anos depois, porque identificavam nele a ameaça de retidão e coragem que Bebeto cristalizaria. Durante a campanha eleitoral de 1996, correligionários de Portella eram agredidos e ameaçados pela TJB em pleno Maracanã, TJB então polícia política a soldo da direção do clube.

Não à toa foram aliados instantâneos, MCR(Portella) e Bebeto. Os sócios e torcedores botafoguenses integrantes e simpatizantes do MCR foram o nicho onde nasceu a candidatura de Bebeto de Freitas, a partir do instante que foi demitido do cargo de gerente geral do BFR no início de 2002, por colocar os interesses do clube acima dos das corriolas de “abnegados” que se fartavam do clube. Automática identificação de valores e caráter em comum...

Voltando ao mandato Montenegro:

Nosso campeonato brasileiro de 95 iniciou o ciclo interminável de antecipações de receitas de TV e impagáveis dívidas trabalhistas. A chegada do pay-per-view foi uma revolução para o futebol brasileiro e uma catástrofe para o Botafogo. Ao meu ver, o maior de todos os erros foi a aceitação, nesse mesmo “glorioso” 1995, da estratificação das cotas de TV. Que se daria assim: flamengo, corínthians, vasco, palmeiras e são Paulo com a maior cota. Fluminense, inter, grêmio e atlético com a segunda. Botafogo e o resto com a terceira...

O Botafogo ficaria, a partir daí, condenado à uma humilhante terceira faixa de cotas de TV. Com a insensata anuência de Montenegro, Mauro Ney, Jorge Aurélio, Carlos Eduardo, grandes botafoguenses que fizeram questão de expulsar Emil do quadro social do BFR, fomos condenados a ser um “Madureira” das cotas de TV.

Claro que por seu passado de grande clube, mesmo com receitas de TV muito menores, deveríamos ter gastos comparáveis aos de fla e vasco, por exemplo, sob a pena de termos times indignamente muito mais fracos que os daquele. Daí nasceu o moto-perpétuo que criou o morro do Bumba das dívidas botafoguenses.

Depois de Montenegro:

O candidato eleito por Montenegro, Rolim tomou de 6 de São Paulo e Palmeiras, de cinco de Atlético, numa sequência insuportável de vexames que trespassou 1999. Conquistamos alguns títulos como o carioca97(nosso estadual já era então um torneio menor e desimportante) e o revivido Rio-São Paulo de 98. Mas o Botafogo nada conquistava além desses pequenos torneios de “tiro curto”, que não exigiam muito planejamento, plantel ou estrutura de clube. No que nossas reais condições seriam testadas, caso do Campeonato Brasileiro, o Botafogo passaria a rondar a área de rebaixamento a partir de 1996. Deste ano até 2002 nunca deixamos de ser seriamente ameaçados, até com o constrangedor imbróglio de 1999, que celebrizaria o nome de Alberto Macedo Jr, advogado do clube, como uma espécie de precursor do famigerado “jurídico do fluminense”.

Passamos a ser um dos times e torcidas mais ironizados do Brasil, com o prestígio e reputação talvez até mais em baixa que o que apresentávamos em meados dos anos 80.

O que manteria nosso orgulho e altivez? O que faria nossos filhos e vizinhos desejarem ser botafoguenses, o que era um disputado laurel quando fui menino?

Nada além de bravatas e discursos sobre nosso passado glorioso – o que não convenceria a juventude cética que percebia não mais que um fracassado clube frequentemente derrotado, goleado e eliminado de quaisquer competições de maior importância do futebol brasileiro e sul-americano.

Depois da tragédia que foi 1999, Montenegro fez um apelo às correntes políticas do clube para que se unissem para salvar o Botafogo:
Sempre que o clube, por imperícia ou outro fator inconfessável, está à beira do abismo, é sacado este demagógico argumento da “união pela salvação”. Contando com a suspeita aliança de uma mídia comprometida, ou desinformada, ou mesmo interessada na destruição do Botafogo (alguns jornalistas empenham-se em ver os piores candidatos dos times rivais eleitos!), Montenegro conseguiu várias vezes constranger e compelir adversários a se juntarem sob suas condições.

Sob este cenário, de uma “união pelo Botafogo”, Mauro Ney assumiu novo mandato, que talvez tenha sido o pior de toda a história do Botafogo.

O Botafogo transformou-se num clube quase totalmente clandestino, que não honrava as obrigações mais básicas como pagar contas de telefone, água, luz, etc.

Os contratos de jogadores eram pagos por caixas-2, o dinheiro para fazê-lo também entrava escondido para escapar dos credores que acampavam em torno de General Severiano.

O empreendimento botafoguense mais honesto daquela redondeza, naqueles tempos, era o varal de vendas de camisetas do finado Russão, que vendia itens de sua Folgada em frente à sede.

A segurança do clube ficava à cargo da TJB e, a partir da goelada que sofremos do vasco por 0 x 7, com o racha que deu origem à FJB, compartilhada entre TJB e FJB.

Este era o “grande Botafogo” que Bebeto assumiria, como gerente de futebol, ao começo de 2002 no último ano do lamentável e catastrófico mandato Mauro Ney.

Examinando o quadro, sob o viés de Bebeto, do ano de 2002:

Por volta de 1999, Bebeto de Freitas, então reputadíssimo e campeoníssimo ex-técnico de vôlei, eneacampeão pelo próprio Botafogo no voleibol, inventor da potência brasileira no vôlei e bicampeão mundial pela seleção italiana, então paradigmática no esporte, funda com Elena Landau, mentora das privatizações do governo FHC e fanática botafoguense, a empresa EBP de consultoria e gerência esportiva, que se alia ao Atlético-MG com enorme sucesso, revertendo a tendência decadente que o Galo então apresentava.

Creio que o fato de ele, Bebeto, ter sido repetidamente convidado a este grande clube, agora um dos mais respeitados e temidos do Brasil, enfim campeão da Libertadores e sempre candidato aos maiores títulos por sua estruturação e profissionalismo, mostra a categoria, profissionalismo e competência que foram desprezadas pelo Botafogo no início de 2002 e a partir de 2009, quando ele praticamente se ofereceu como gerente financeiro e organizacional após o término de seus dois mandatos.

Já reputado como dirigente e gerente esportivo, por seu êxito à frente do Galo, Bebeto, que sempre sob qualquer pretexto alardeava seu fanático botafoguismo, em 2002 foi contratado pela naufragante direção de MNP para ser o gerente geral do Botafogo. Após um tormentoso mês no cargo, com o Botafogo liderando o Rio-São Paulo de 2002, é exonerado do clube por um “indignado” Mauro Ney, que não se conformara ou aquietara com a “absurda” negativa de continuar-se o fornecimento de entradas para sócios e torcedores organizados...

Nosso rebaixamento ao final daquele ano não surpreendeu...

Quanto à Bebeto:

Estava pronto para lançar-se como oposição à tragédia que era a administração do Botafogo:

Mesmo assim, como tão bem diagnosticaram Fernando Lôpo e Thiago Pinheiro em seu artigo sobre a morte de Bebeto( https://medium.com/botafogosemmedo/o-legado-de-bebeto-de-freitas-c290af9c3f1c ), sua candidatura é a que foi mais raivosamente combatida, como se fosse ele, Bebeto, o causador da insuportável decadência do Botafogo desde a expulsão de Emil Pinheiro.

A 1ª via contra Bebeto foi a chapa de Alberto Macedo, vice jurídico de Mauro Ney. Advogado com apoio da TJB, FJB, e de empresários futebolistas como Antônio Rodrigues, o próprio Albertinho Macedo (prócer do Resende), Eduardo Uram e Orlando Ribeiro. Além de, naturalmente, de todo o cenário do “social botafoguense”, para os quais pouco importava a galopante decadência e acachapante humilhação do rebaixamento, desde que os chopinhos estivessem garantidos.  Apontava-se como “campeão carioca de 1907(!!!)” pois conseguira, nas varas judiciais, que o Botafogo fosse reconhecido como campeão daquele ano ao lado do fluminense.

A 2ª via foi Maninho, antigo patrocinador de bicheiros no Botafogo!

Via Bebeto com enorme e patológica desconfiança, assim como seus companheiros de chapa que eram os formadores do recém-chegado MITOB, os quais confirmariam seus preconceitos anos depois já transfigurados como Mais Botafogo, quando BF foi estabelecido como culpado de prevaricação, num processo para lá de parcial e sem auditoria externa, ao contrário do que fora feito em relação à trágica passagem de Mauro Ney Palmeyro.

Enfim, esta foi maneira mais “resumida” que encontrei para descrever como percebi o Botafogo nos anos que precederam a chegada de Bebeto, assim como o tectonismo reacionário disparado por sua eleição em novembro de 2002.

 



Saudações Botafoguenses

 Nelson Milesi

superstar

Desde 07/2007 • 16 anos de CANAL
RJ

Garrincha


Em 19/03/2018 às 12:02
 

Grande Nelson Milesi,
pessoas do seu naipe fazem falta em qualquer bate papo alvinegro.
Resumo da ópera, Botafogo se dividia entre duas castas: os plebeus e a nobreza.
Na turma dos plebeus constava Bebeto de Freitas e os contraventores: Luizinho Drumonnd e Emil Pinheiro.
Já na turma da"nobreza" pessoas do naipe de um Rolim, Mauro Ney e Montenegro e outros.
Nelson, qual dessas castas vc preferia que perdurasse no clube?
Os plebeus ou a "nobreza"?


wagnermerlo

Desde 03/2010 • 14 anos de CANAL
Guaçuí/ES

Nilton Santos


Em 19/03/2018 às 13:28
 

Vou responder pelo amigo e acredito que por 99% dos demais botafoguenses que aqui estão, Trupe de Emil e Babeto...

 Mas e ai quem seria o Novo Emil ??????? os Meirera Salles??? e bebeto seria o Bernardinho?????

 Dificil né... 



BFC1

Desde 03/2008 • 16 anos de CANAL
NIT - Brasília/DF

Garrincha


Em 19/03/2018 às 16:27
 

Nenhuma das duas. A da seriedade, competência, desprendimento, que viessem  para resolver, atacar as causas e não para fazer um mínimo, o dever de casa como disse o Milesi, aceitar virar sócio benemérito ou receber alguma coisa em troca.

Se os sucessores de Bebeto(ele fez a sua parte) pensassem assim, a nossa situação financeira seria outra, bem melhor. 

Milesi,

Como vc abordaria a palavra Sócio Benemérito dentro do  Botafogo? 





BFC1
SB


O Bota é fogo, o resto é cinza

Botafogo antes de nascer


sirvieri

Desde 09/2010 • 13 anos de CANAL
brasilia/DF

Garrincha


Em 19/03/2018 às 16:59
 

Esse relato da nossa história só nos mostra como os ratos ainda estão em General Severiano.

Montenegro, endeusado por muitos, apoiou boa parte daqueles que mais nos causaram danos nas últimas décadas.

O melhor pro Botafogo é acabar, pq infelizmente vão sugar o clube até que uma força maior nos faça deixar de existir.
Demos muito azar com os nossos dirigentes, nenhum clube nos supera nisso.


elramo

Desde o início • 17+ anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 19/03/2018 às 18:44
 

Agora Major, ficamos no aguardo do tópico "Da chegada do Bebeto até a eleição do CEP", passando, evidentemente pelos negros anos do nefasto...
Seu conhecimento das entranhas do clube é super legal e nos ajudar a conhecer cada vez mais o que se passa nos porões do nosso lindo casarão colonial...


superstar

Desde 07/2007 • 16 anos de CANAL
RJ

Garrincha


Em 19/03/2018 às 18:55
 

Caro Milesi,
vc conhece os bastidores do clube como poucos.
E sabe também que o ex Presidente Emil Pinheiro, teve de enfrentar não só o processo falimentar do clube como uma resistencia política feroz contrária ao Presidente flamenguista mais botafoguense do mundo.
Imagine um flamenguista ter mais competencia e decencia com o clube do que os próprios "botafoguenses" da casta da "nobreza" botafoguense.
Emil cansou de pedir ajuda e união nos microfones da midia em torno do clube.
O que fizeram pelo clube? Nada!
Nada ou ninguém pode ser maior do que a EGOCENTRICIDADE do chefe do clã da "nobreza": CAM.
Sou realista.
Volto a repetir: tudo que o Sr. das Trombetas toca, APODRECE.


superstar

Desde 07/2007 • 16 anos de CANAL
RJ

Garrincha


Em 19/03/2018 às 19:08
 

Caro Milesi,
a questão é simples.
Veja como Emil saiu do clube financeiramente e compare com o Silvio Santos dos botafoguenses.
N U N C A Montenegro gastou do próprio bolso pelo Botafogo o que Emil gastou.
Isso é fato.
Emil foi RESPONSÀVEL por um dos poucos times da história do clube com HONRAS DE FAVORITO no brasileirão.
Nem em 95 éramos favoritos.
Emil merecia no mínimo um reconhecimento decente do clube.
Mas sabemos que esse reconhecimento nunca virá se depender de alguns. 


 
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