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Eros

Desde 05/2009 • 14 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 04/03/2011 às 20:43
 

NUNCA É D+ FALAR DESSE MITO .

 

 

                                        Garrincha

-
Botafogo (RJ) -1953-1965. Principais Títulos:
Seleção Brasileira : Copas do Mundo de 1958 e 1962; Botafogo : Campeonato Carioca 1957,1961 e 1962; Rio x São Paulo : 1962 e 1964;Posição:
Ponta Direita.


Eis que surge na década de 50 no Botafogo, um jovem de pernas tortas que gostava de caçar passarinhos. Apelidado de Garrincha acabou se transformando no maior ídolo da história do Clube. Já no primeiro treino deixou Nilton Santos completamente louco quando jogou uma bola por entre as suas pernas e deu outros dribles incríveis. Ao término do treino o próprio Nilton Santos recomendou aos dirigentes a contratação do jovem de pernas tortas. Seu primeiro jogo foi contra o Bonsucesso onde marcou três gols e o Botafogo venceu a partida por 6 x 3 . A partir daí todos foram percebendo que Garrincha não era apenas um jogador habilidoso, era também um grande goleador

Durante a sua permanência no Botafogo marcou 242 gols em 614 jogos, tornando-se o terceiro maior artilheiro do clube em todos os tempos. Foi campeão mundial pelo Brasil em 58 e 62. Garrincha pelas suas magníficas apresentações passou a ser chamado de Alegria do Povo. Na copa de 58 depois do empate contra a Inglaterra, Nílton Santos, Bellini e Didi exigiram a escalação de Garrincha contra a União Soviética. Em poucos minutos, Garrincha mudou toda a história do jogo. O Brasil venceu por 2x0, gols de Vavá, mas o grande herói foi Garrincha. O Brasil foi campeão do mundo em 58 e bi quatro anos depois, em Santiago do Chile. Nesta Copa, Pelé saiu no segundo jogo contra a Tchecoslováquia e não voltou mais a jogar no campeonato. Então Garrincha foi ponta, artilheiro, marcando gol de cabeça, de pe esquerdo e de falta. Mesmo com febre, desmantelou a mesma Tchecoslováquia, agora na final, por 3x1. Em sua volta ao Rio, arrasou o Flamengo na final em que o Botafogo chegou ao bicampeonato carioca de 1961 e 1962.





Sr Presidente, Carlos Eduardo, é imprescindível uma AUDITORIA Séria e Profissional.

E q seja levado as Ultimas CONSEQUENCIAS, As responsabilidades, sem COPORATIVISMO ou MANOBRAS INTERNAS.

 

 





 

Eros

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Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 04/03/2011 às 20:48
 

   

A 1ª conquista interestadual Rio – São Paulo

o
A primeira versão do Torneio Rio – São Paulo foi conquistada pelo Botafogo em 1931, o qual se designava Taça dos Campeões Estaduais Rio – São Paulo.

Defrontaram-se o Botafogo, campeão carioca em 1930, e a formidável esquadra do Corinthians, tricampeão paulista.

As equipas jogaram duas partidas para decidir o título. Na primeira o Botafogo perdeu por 2x0, alinhando com Pedroza, Benedicto e Hermínio; C. Burlamaqui, Martim e Pamplona; Ariza (Adalberto), Benevenuto (Ariel), Octacílio, Nilo e Celso.

Porém, na segunda partida, o Botafogo goleou o Corinthians por 7x1, com quatro gols de Nilo, dois de Carvalho leite e um de Paulinho. A equipa foi constituída por Pedroza, Benedicto e Octacílio; Pamplona, Martim e Canalli; Ariza, Paulinho, Carvalho Leite, Nilo e Celso.

Celso, Octacílio, Nilo, Pamplona, Álvaro, Paulinho, Ariza, Benedicto, Canalli, Martim, Carvalho Leite e Pedroza

O ‘Correio da Manhã’ relatou assim o jogo:

– “Dez minutos depois, Nilo empata a partida obtendo um estilo admirável, o mais belo goal da noite. O exímio crack, assenhoreando-se da bola, lança-se como uma flécha sôbre o goal do Corinthians, acossado pelo center-half, pelo half-direito e pelos dois backs paulistas. Passa por todos êles e envia poderoso tiro alto que Colombo não pode deter”.

O jornal ‘O Globo’ considerou que “Nilo foi a figura maxima da cancha. Jogando contra adversários que foram sempre leais, disputando ‘apenas’ a bola, o mignon forward pôde exibir tôda a sua técnica impressionante, obtendo, em consequência, quatro dos sete pontos da contagem.”

Finalmente, ‘O Jornal’ sentenciou:

– “O nosso prognóstico foi positivo, pois o grande atacante botafoguense [Nilo], no apogeu de sua carreira glorioso, confirmou igualmente as opiniões de Andrade, Castro e Nazzazi que o classificaram como o maior dos forwards sul-americanos ou seja, do mundo. Nilo foi o autor de quatro impressionantes jogadas que alteraram o placardcorintiano, sendo, assim, o scorer da noite.”





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Eros

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Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 04/03/2011 às 20:53
 

HAHAHAHAHAHAHAAHHAHAHHAAH, e a imprensa ignora isso , so rindo mesmo .

 

 

                  O campeão de terra, mar e ar e dos pés à cabeça


O ano de 1962 foi absolutamente excepcional para o Botafogo de Futebol e Regatas, porque além de ceder cinco titulares ao escrete canarinho bi-campeão do mundo – Garrincha, Didi, Nílton Santos, Amarildo e Zagallo – obteve 120 títulos distribuídos em 80 títulos de campeão e 40 títulos de vice-campeão.

No ano em que comemorava vinte anos da fusão do Club de Regatas Botafogo com o Botafogo Football Club, o Botafogo de Futebol e Regatas foi laureado com o título de ‘Campeão de Terra, Mar e Ar’, atribuído pelo COI – Comité Olímpico Internacional, por ter conquistado títulos em todas as modalidades que competia.

Além desse título único em todo o mundo, o Botafogo também foi ‘Campeão dos Pés à Cabeça’, considerando-se, à época, que o nosso clube foi “mais forte do que nunca, mais coeso do que sempre e mais vitorioso do que em todos os tempos” (Revista do Botafogo, 1963).

O Departamento de Propaganda do Botafogo anuncia que “conquistando os campeonatos de Futebol, que simboliza o de Terra, o do Remo, que é o de Mar, e o de Aeromodelismo que é o do Ar, o Glorioso marcou feito inédito em todo o mundo”.

Noutra notícia da autoria do mesmo Departamento é anunciado que “o título de Terra, Mar e Ar pasmou o Brasil inteiro. Jamais outra sociedade congénere conseguiu tal façanha.”

Porém, o Botafogo juntou a este o título de campeão dos pés à cabeça porque, “triunfando com a bola nos pés, no futebol, com as mãos, no Volibol, e com o cérebro no Xadrez, foi o campeão da cabeça aos pés, campeão de corpo inteiro.”

Torcida botafoguense comemorando na rua o título inédito

A lista dos títulos de campeão em todas as modalidades disputadas em 1962 foi a seguinte:

Aeromodelismo
· Campeão estadual sénior
· Campeão estadual juvenil
· Bi-campeão estadual infantil
· Campeão estadual individual juvenil – voo controlado – acrobacia
· Campeão estadual individual infantil – voo controlado – acrobacia
· Campeão estadual individual juvenil – voo circular controlado – corrida de conjuntos (team racing)
· Campeão estadual individual infantil – voo circular controlado – corrida de conjuntos (team racing)
· Bi-campeão dos Jogos Infantis

Arco e Flecha
· Bi-campeão estadual juvenil feminino
· Campeão estadual infantil feminino
· Bi-campeão dos Jogos Infantis feminino
· Campeão dos Jogos Infantis masculino

Atletismo
· Tetra-campeão estadual juvenil feminino
· Campeão estadual de novíssimas feminino
· Campeão do Troféu Edwin Hime masculino

Basquetebol
· Tri-campeão estadual feminino
· Bi-campeão estadual juvenil masculino
· Bi-campeão estadual infantil masculino
· Bi-campeão da zona sul juvenil masculino
· Tetra-campeão do Torneio de Apresentação feminino
· Campeão do Torneio Quadrangular do Grajaú T.C. juvenil masculino
· Campeão do Torneio 11-13 anos masculino
· Campeão do Torneio 13-15 anos masculino
· Campeão do Torneio de Apresentação infantil masculino
· Campeão do Torneio Ricardo Conde infantil masculino
· Bi-campeão da Taça Eficiência
· Bi-campeão da Taça Disciplina

Esgrima
· Campeão estadual individual – florete
· Campeão do Torneio de Estreantes – sabre
· Campeão da Prova Higino Borges dos Santos – espada

Escotismo
· Campeão do Torneio Baden Powell sénior
· Campeão dos Jogos da Cidade júnior

Futebol
· Bi-campeão estadual
· Bi-campeão estadual amador
· Campeão do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Rio – São Paulo)
· Campeão da Taça Líder
· Campeão do Bastão de Prata de Revezamento
· Campeão do Troféu ACD
· Campeão da Taça Brasília
· Bi-campeão do Torneio Início
· Campeão do Torneio Pentagonal do México
· Tri-campeão da Taça Eficiência – Troféu Gilberto Cardoso

Halterofilismo
· Campeão estadual de levantamento de peso 1ª categoria
· Campeão estadual de levantamento de peso 3ª categoria
· Campeão estadual de levantamento de peso estreantes

Pólo Aquático
· Campeão interestadual da competição de fundamentos básicos
· Bi-campeão do Torneio Aberto da Cidade

Remo
· Campeão estadual de seniores
· Campeão estadual de principiantes
· Campeão da Regata Internacional Assunção – Paraguai
· Campeão da Regata Clássica Presidente Juscelino Kubitscheck de Oliveira
· Campeão da Regata Clássica Pereira Passos
· Campeão da Regata Clássica Assembleia Legislativa do Estado da Guanabara
· Campeão da Regata Clássica Carlos Nery Stelling
· Campeão da Regata Clássica Arnaldo Costa
· Campeão da 1ª Regata do Lago Artificial de Brasília
· Campeão da 2ª Regata do C. R. Guanabara
· Campeão da 3ª Regata da Federação Metropolitana de Remo
· Campeão da 7ª Regata da Federação Metropolitana de Remo
· Campeão da 6ª Regata do Fluminense de Natação e Regatas
· Campeão de Outriggers a dois com
· Campeão de Single-Skiff
· Campeão de Double-Skiff
· Campeão de Outriggers a oito com
· Campeão do Troféu Antunes Figueiredo

Voleibol
· Campeão estadual masculino
· Campeão estadual juvenil masculino
· Campeão estadual juvenil feminino
· Campeão estadual de 2ºs quadros masculino
· Campeão dos Jogos Infantis feminino
· Campeão dos Jogos da Primavera feminino
· Campeão do Torneio de Apresentação juvenil feminino
· Campeão da Taça Eficiência

Xadrez
· Campeão estadual de xadrez
· Campeão do Torneio Relâmpago Antônio F. Guimarães
· Campeão da Taça Augusto Ribeiro de Araújo
· Campeão da 1ª Competição R. S. C. Ginástico Português
· Campeão da 2ª Competição R. S. C. Ginástico Português
· Campeão da competição C. X. Marcos Blum
· Campeão dos Jogos Infantis 13-15 anos
· Campeão Absoluto dos Jogos Infantis




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Eros

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Garrincha


Em 04/03/2011 às 20:56
 

sera q nosso querido mendonça tem isso guardado ???

q aqui seje + um lugar a ficar resistrado essa historia .

 

 

Campeão mundial de futebol juvenil

o
A 11 de Junho de 1973 a equipa infanto-juvenil do Botafogo – ou ‘cadetes’ – tornou-se campeão mundial de clubes ao vencer o Torneio Mundial Oficial Juvenil em Croix, na França.

Dessa equipa fazia parte Mendonça, um dos melhores meio-campistas que o Botafogo teve.


Além do Botafogo, disputaram este Torneio Mundial as seguintes equipas: Nancy, Nantes e íris (França), Milan (Itália), Glasgow (Escócia), Benfica (Portugal), Schalke (Alemanha), Legia (Polónia), Anderlecht (Bélgica), Ajax (Holanda) e Dynamo de Kiev (União Soviética).

Os resultados foram os seguintes:

Fase classificatória
· Botafogo 1x0 Nancy (França) [António Carlos]
· Botafogo 1x1 Schalke 04 (Alemanha) [Tiquinho; 3x1 pen.]

Semifinal
· Botafogo 0x0 Milan (Itália) [3x0 em escanteios]

Final
· Botafogo 2x0 Dynamo de Kiev [Gols de Tiquinho (2) na prorrogação]

Foi a primeira vez que a conquista do Torneio Mundial pertenceu a uma equipa não europeia. O Botafogo alinhou com a seguinte equipa base: Zé Carlos, Nei, Carlinhos, Bruno e Dodô, Luisinho Rangel e Mendonça, Leônidas, Sérgio, Antonio Carlos e Tiquinho. Treinador: Manoel Vitorino (Neca).





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Eros

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Garrincha


Em 04/03/2011 às 21:01
 

ESSA EU TAMBEM NÃO SABIA .

reintera o quanto de CRAQUES verdadeiramente vestiram essa GLORIOSA  camisa .

 

 

FALAR + O Q ??? 

 





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Eros

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Garrincha


Em 04/03/2011 às 21:06
 

 

 





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Eros

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Garrincha


Em 04/03/2011 às 21:10
 

AI ESTA UMA Grd DESAFIO .

VAMOS ESCALAR 5 SELEÇÕES DO BOTAFOGO DE TODOS OS TEMPOS P/ DAR BANHO

uma delas segue abaixo , se inspirem .

 





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Eros

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Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 04/03/2011 às 21:13
 

Isso lembra vcs alguma coisa ????

 

MELHOR GUARDAR , POIS TODOS OS RESISTROS DESSE MASSCRE ESTÃO SENDO APAGADOS DA HISTORIA . 





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Eros

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Garrincha


Em 04/03/2011 às 21:15
 

EXISTE VERDADE MAIOR Q ESSA ???

 

 





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Eros

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Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 04/03/2011 às 21:21
 

+ UM MONSTRO Q TENTAM RELACIONAR A CRAQUE DOS IMPRONUNCIAVEIS , PARA DESESPERO + UM Q FAZ PARTE DA NOSSA LEGIÃO DE CRAQUES .

 

  

Leônidas da Silva, o "Diamante Negro", pelo Botafogo

Dados estatísticos e súmulas: Pedro Varanda; texto: Claudio Falcão

Leônidas da Silva - nascimento: 06/09/1913; falecimento: 24/01/2004.

Leônidas foi contratado pelo Botafogo em junho/1935. Naquela ocasião ele encontrava-se "à disposição da CBD" (Alceu Mendes de Oliveira Castro, em 'O Futebol no Botafogo - 1904-1950').

Leônidas da Silva atuou em 37 jogos pelo Glorioso, marcando 22 gols, entre 1935 e 1936, sendo campeão carioca em 1935 (ano do tetracampeonato do Botafogo).

O mesmo foi negociado com o C.R. Flamengo em julho/1936 "por cinco contos de réis" (Alceu Mendes de Oliveira Castro, na obra acima citada).

Grupo do Botafogo na excursão à América do Norte, em 1936,
vendo-se Leônidas da Silva (1º jogador em pé, à esquerda)

Seguem as súmulas das estreias (em amistoso e no campeonato), de uma vitória sensacional sobre o Santos F.C. e de sua última partida pelo Botafogo:

BOTAFOGO 6 x 3 BANGU
Data: 02/06/1935
Local: General Severiano, Rio de Janeiro
Árbitro: Virgílio Fedrighi
Competição: Amistoso
Botafogo: Alberto, Albino e Nariz; Affonso, Martim e Canalli; Álvaro, Caldeira (Leônidas da Silva), Carvalho Leite, Nilo e Patesko
Bangu: Euro, Mário e M. Freitas "Né" (Sá Pinto); Brilhante, Manoelzinho (Paulista) e Médio; Luizinho, Buza, Plácido, Julinho e Dininho
Gols: Carvalho Leite (4) e Nilo (2), para o Botafogo; Julinho (2) e Plácido, para o Bangu
Obs.: 1) Estreia de Leônidas da Silva; 2) Faltando 5' para o fim do cotejo, Álvaro e Sá Pinto brigam, a equipe do Bangu retira-se de campo e acaba a partida.
Fonte: A Noite

BOTAFOGO 4 x 1 CARIOCA
Data: 07/07/1935
Local: General Severiano, Rio de Janeiro
Árbitro: Lóris Valdetaro Cordovil
Competição: Campeonato Carioca
Botafogo: Alberto, Octacílio e Nariz; Affonso, Martim e Canalli; Álvaro,Leônidas da Silva, Carvalho Leite, Russinho e Patesko
Carioca: Jaguaré, Lino e Vianna; Jayme (Bené), Otto e Alcides; Roberto, Deco, Moacyr, Gentil e Popó
Gols: Vianna, Carvalho Leite e Patesko (1º tempo); Álvaro e Carvalho Leite (2º tempo)
Obs.: 1) Estreia em jogos oficiais de Leônidas da Silva e Moacyr de Siqueira Queiroz (Russinho); 2) Álvaro cobrou um pênalti na trave.
Fontes: Jornal dos Sports e O Jornal

BOTAFOGO 9 x 2 SANTOS
Data: 03/08/1935
Local: General Severiano, Rio de Janeiro
Árbitro: Thomaz Cicarelli
Competição: Amistoso
Botafogo: Alberto, Albino e Nariz; Affonso, Martim e Canalli; Álvaro,Leônidas da Silva (Arthur), Carvalho Leite, Russinho e Patesko
Santos: Cyro (Bilu), Neves e Badu; Marteletti (Sandro), Ferreira e Jango; Victor Gonçalves, Mário Pereira, Délson, Araken e Junqueirinha
Gols: Russinho, Junqueirinha, Carvalho Leite, de cabeça, Leônidas da Silva e Patesko (1º tempo); Leônidas da Silva, Álvaro, Russinho, Junqueirinha, Carvalho Leite e Carvalho Leite, de cabeça (2º tempo)
Fontes: A Noite e Jornal dos Sports

Último jogo de Leônidas da Silva pelo Botafogo:
BOTAFOGO 2 x 5 ANDARAHY
Data: 05/07/1936
Local: Barão de São Francisco, Rio de Janeiro
Competição: Campeonato Carioca
Botafogo: Alberto, Octacílio e Nariz; Affonso, Martim (Pirica) e Luciano (Zezé Moreira); Álvaro, Leônidas da Silva, Carvalho Leite, Russinho e Patesko
Gols do Botafogo: Carvalho Leite e Russinho
Obs.: Martim e Carvalho Leite foram expulsos.
Nota: Entre 1925 e 1940, pelos regulamentos da AMEA, FMD e LFRJ, jogador expulso era substituído.

TODOS OS GOLS DE LEÔNIDAS DA SILVA PELO BOTAFOGO:

03/08/1935 - Botafogo 9 x 2 Santos-SP (Amistoso). 2
25/08/1935 - Botafogo 1 x 2 Santos-SP (Amistoso). 1
Fonte: Jornal do Brasil
27/08/1935 - Botafogo 2 x 2 Santos-SP (Amistoso). 1
Fonte: O Jornal
01/09/1935 - Botafogo 2 x 2 São Cristóvão (Campeonato Carioca). 1
08/09/1935 - Botafogo 5 x 2 Tupi-MG (Amistoso). 1
Fontes: Correio da Manhã e Jornal dos Sports
22/09/1935 - Botafogo 6 x 4 Carioca (Campeonato Carioca). 2
29/09/1935 - Botafogo 3 x 3 Andarahy (Campeonato Carioca). 1
20/10/1935 - Botafogo 4 x 4 Botafogo-BA (Amistoso). 1
10/11/1935 - Botafogo 2 x 2 Madureira (Campeonato Carioca). 1
17/11/1935 - Botafogo 4 x 1 Olaria (Campeonato Carioca). 1
08/12/1935 - Botafogo 4 x 3 Olaria (Campeonato Carioca). 1
29/12/1935 - Botafogo 6 x 4 São Cristóvão (Campeonato Carioca). 1
19/01/1936 - Botafogo 3 x 1 Bangu (Campeonato Carioca). 1
08/03/1936 - Botafogo 1 x 0 Atlante-MÉX (Amistoso). 1
22/03/1936 - Botafogo 4 x 2 España-MÉX (Amistoso). 1
25/03/1936 - Botafogo 5 x 1 Obreros-MÉX (Amistoso). 4
16/04/1936 - Botafogo 3 x 3 Shamrocks-USA (Amistoso). 1





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Eros

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Garrincha


Em 04/03/2011 às 21:25
 

MUITOS SE ESQUECEM DISSO , A PROPRIA MIDIA TENTA SURRUPIAR ESSE CRAQUE DA NOSSA HISTORIA . + ELE FOI + UM DOS Q ESCREVERAM ESSA NOSSA GLORIOSA HISTORIA .

 

 





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Eros

Desde 05/2009 • 14 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 04/03/2011 às 21:28
 

ESSA É A IMAGEM Q ALGUNS POSTS ACIMA NÃO SAIU .

GUARDEM POIS ESTÃO SENDO APAGADOS TODOS OS VESTIGIOS DESSE MASSACRE  





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Eros

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Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 04/03/2011 às 21:35
 

MAIS UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO ( gramado )

 





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jorgeluiz

Desde 05/2008 • 15 anos de CANAL
Brasilia/DF

Garrincha


Em 04/03/2011 às 21:44
 

Eros... NÃO LHE CONHEÇO e nunca fomos apresentados.
Mas se, de alguma forma, você apresentasse essa obra prima como um
trabalho, em uma sala de aula, eu levantaria do meu lugar e sem conhecê-lo diria:
- Seu filha da puta!!!! (como vc sempre diz) puta trabalho!!! Você mexeu com minha
emoções.... e lhe tascaria um beijaço na testa e um abraço apertado, levantando do chão...
Vc simplesmente fez-me recordar de fantásticos momentos......
Valeu mermão!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Botafogo sempre! Pra cima, pro alto e avante!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!




   BOTAFOGO COM VISÃO DAS ÁGUIAS...RENASCEMOS DO FOGO...PELO FOGO...PARA O FOGO...

dbrum

Desde 06/2008 • 15 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 04/03/2011 às 21:56
 

Garrincha meu ídolo maior.



"Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim, nem que eu faça a falta que elas me fazem. O importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível, e que esse momento foi inesquecível."

Eros

Desde 05/2009 • 14 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 05/03/2011 às 07:37
 

Grd Dora , respondendo a sua Pergunta , é o Saudanha sim , ainda Jovem , já participando ativamente da Politica do Clube .
fosse Vivo hj , duvido q o nosso BOTAFOGO ESTARIA ESSA ZONA , já teriam esses abutrs Voado sobre o Muro tal qual nosso grd goleiro Manga um dia o fez .




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Eros

Desde 05/2009 • 14 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 05/03/2011 às 07:51
 


E POR FALAR NO GOLEIRO MANGA , UM DOS NOSSOS Grds CRAQUES , NA MINHA OPINIÃO , O MAIOR INJUSTIÇADO NESSA LONGA GALERIA DE mONSTROS Q ESCREVERAM NOSSA GLORIOSA HISTORIA .
 
AQUI UMA PQ HOMENAGEM , POIS MUITO + ELE MERECIA DO BOTAFOGO ATRAVEZ DAS SUAS DIRETORIAS .
 
 
                          
 
 
 
 
 

                                     Goleiro Manga voando baixo

 

 

 

Duas Lendas do Glorioso , entrando em campo p/ a Decisão contra o Bangu no Carioca de 67 

 

 

 




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Eros

Desde 05/2009 • 14 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 24/11/2011 às 20:29
 

Grd Dico esta esta + completa



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diko

Desde o início • 17+ anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Profissional


Em 24/11/2011 às 20:33
 

Nada mais lindo... perfeito!

superstar forever

Desde 04/2011 • 13 anos de CANAL
RJ/RJ

Garrincha


Em 24/11/2011 às 20:55
 

A história do clube é um acervo cultural do esporte sem igual.

 



Eros

Desde 05/2009 • 14 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 24/11/2011 às 21:01
 






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Eros

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Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 24/11/2011 às 21:07
 

É preciso atenção ao primeiro capítulo da história, porque são muitos os Botafogos. E não estamos falando das homenagens nascidas em Ribeirão Preto ou João Pessoa, mas daquilo que precedeu o alvinegro carioca. Um grupo de remadores do Clube Guanabarense se separou da entidade em 1891 e deu origem ao Grupo de Regatas Botafogo, que por sua vez foi o embrião do Club de Regatas Botafogo, fundado em 1894. O pessoal do Club de Regatas já havia chegado se reunir para jogar futebol, em 1903, num amistoso contra os rivais (e também remadores) do Flamengo. Enquanto isso, paralelamente, os amigos e boleiros Flávio Ramos e Emmanuel Sodré viviam trocando bilhetinhos no meio da aula de álgebra, um incitando o outro a fundarem juntos um clube. A brincadeira virou realidade em 12 de agosto de 1904: era o Electro Club; primeiro (e infeliz?) nome do Botafogo Football Club. A fusão entre os dois, Club de Regatas e Football Club, só aconteceria décadas depois, em 42:. Foi quando se chegou definitivamente à fórmula consagrada: Botafogo Futebol e Regatas.

A proposta a princípio despretensiosa se baseava, essencialmente, na disputa de jogos amistosos ao redor do Estado. Mas, de forma algo estranha (ou, pelo menos, atrasada), o primeiro título chegou cedo, já em 1907. Naquele estadual, Botafogo Footbal Club e Fluminense estavam empatados na última rodada: o Flu jogou com o Paissandu e venceu por 2 x 0; enquanto os botafoguenses esperaram e esperaram pelo lanterninha Internacional, que simplesmente não apareceu. A vitória por WO deu os pontos ao Botafogo, mas nenhum gol para o saldo. Os tricolores queriam o título pelo saldo de gols, enquanto o Botafogo insistia que estava tudo igualado. O regulamento do torneio nunca tinha parado para pensar em situação como aquela. A coisa ficou assim durante, acredite, 90 anos: em 1996, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro decidiu que aquele título seria dividido. Portanto, é isso mesmo: o hino do Botafogo, que diz “campeão desde 1910” passou a estar errado. É desde 1907.

O que houve, sim, em 1910, foi o primeiro título indiscutível. A conquista, aliás, que rendeu o apelido de “Glorioso”. No ano anterior, o time já havia aplicado aquela que até hoje é a maior goleada da história do futebol brasileiro: 24 x 0 sobre o Sport Club Mangueira. O time de 1910 terminou o torneio com 66 gols e com os três primeiros colocados da artilharia: Abelardo de Lamare, Décio Viccari e Mimi Sodré. Uma confusão em 1911 levou o clube a se desligar da então Liga Metropolitana de Sports Athleticos (LMSA): durante duas temporadas, o Botafogo se dedicou a amistosos e ao modesto torneio da Associação de Football do Rio de Janeiro. Perdeu sua sede da rua Voluntários da Pátria e só começou a se reerguer em 1912, quando a prefeitura cedeu o terreno da rua General Severiano – até hoje a sede oficial. No ano seguinte, o time voltou à LMSA, mas ainda longe de poder brigar pelas primeiras posições. Os botafoguenses, então, aprenderam o significado de uma palavra que passaria a ser constante em qualquer das quase sempre dramáticas referências ao clube: jejum. Outro título só viria na década de 30.

 

Foto: Gazeta Press

Lendário Heleno de Freitas

Comandado pelo artilheiro Nilo e por Carvalho Leite, o Botafogo venceu o título de 1930 e formou a base para o glorioso tetracampeonato entre 32 e 35. Prova da força daquele elenco está na convocação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 1934, na Itália. Foram nove os botafoguenses na lista: Carvalho Leite, Waldyr, Áttila, Canalli, Ariel, Martim Silveira, Octacílio e os dois goleiros, Germano e Pedrosa. Até Lêonidas da Silva chegou a vestir a camisa alvinegra no último título do período, em 35, mas a passagem foi das mais breves: em seguida foi negociado com o Flamengo.

Tudo isto, é bom recordar, aconteceu com o Botafogo Football Club. Foi só na década seguinte, precisamente em 8 de dezembro de 42, que o clube se fundiu ao Club de Regatas e deu origem ao Botafogo de Futebol e Regatas. Novo nome, novo escudo (já que a estrela solitária era do Clube de Regatas), novo ídolo: substituindo o artilheiro Carvalho Leite, em 1940 chegou ao clube aquele que seria o herói da torcida durante quase toda uma década: Heleno de Freitas. E, apesar de sua identificação com o Botafogo e de ter tido companheiros como Tim e Zezé Procópio, Heleno só viu de longe, da Argentina – porque havia sido negociado com o Boca Juniors – a retomada do título estadual: em 1948, justamente o ano de sua saída. Depois de quatro vice-campeonatos consecutivos, o time de Otávio de Moraes, Sílvio Pirilo e Gérson dos Santos derrotou o Vasco e colocou mais um troféu em sua galeria. O lendário time que dominaria o País ainda apenas começava a se formar, mas já tinha dentro de General Severiano um de seus estandartes: aquela foi a primeira conquista em que a escalação contava com um certo lateral-esquerdo chamado Nílton Santos.

 

Foto: Gazeta Press

Da direita para esquerda, Pelé, Garrincha e Zagallo

Aquele era o início da construção de uma geração de jogadores que mudaria para sempre a cara do Botafogo e a maneira como o clube era visto no Brasil e em todo o mundo. Didi, Zagallo, Amarildo, Quarentinha e Manga, além de Nílton Santos, formavam o eixo de um time encantador; que só não encantou ainda mais porque calhou de coexistir com o Santos de Pelé. Começa com o título de 57, quando Paulinho Valentim marca nada menos do que cinco gols na vitória por 6 x 2 sobre o Fluminense, na decisão do estadual. Um ano depois, Nilton Santos, Didi e sobretudo Garrincha se tornavam atração para todo o planeta, ao brilhar na Copa do Mundo da Suécia. Quando o Brasil partir para ganhar o bicampeonato, em 62, o Fogão era campeão carioca e do Rio-São Paulo. Sofreu nas mãos do Santos de Pelé em 63, quando foi derrotado na decisão do Rio-SP e eliminado da Libertadores, mas em 64 a dificuldade para completar o calendário acabou dividindo o título entre santistas e botafoguenses: era o bicampeonato do torneio interestadual. O tricampeonato do Rio-SP, em 66, também foi dividido com outros três times: Santos, Vasco e Corinthians.

Por causa do período de treinos para a Copa de 66, não houve tempo (!) para a disputa do quadrangular final. Aos poucos, a equipe se renovava, mas sem perder nem um pouco de qualidade: o time de 68, que já reunia Jairzinho, Paulo Cézar Caju, Carlos Roberto e Gérson, chegou ao título que coroou aquela grande geração: a Taça Brasil de 68. Mais do que coroação, acabou sendo também uma despedida. Durante muito, muito tempo, aquela seria a última lembrança gloriosa na cabeça do botafoguense.

Os primeiros anos não tinham nenhuma pinta de jejum. Aquele mesma base campeã da Taça Brasil, somada a nomes como Fischer, Wendell, Djalma Dias e Marinho Chagas, fez bonito nas duas edições inaugurais do Campeonato Brasileiro: chegou ao triangular final em 71 – quando ficou atrás de São Paulo e Atlético-MG – e foi vice-campeão no ano seguinte, atrás do Palmeiras. Eram os últimos estertores dos grandes dias de conquistas. Quando aquela geração secou, não houve reposição, não havia dinheiro para contratações e, aliás, durante um período, mal havia condições de manter a equipe viva. A crise financeira levou a equipe, em 77, a vender a sede de General Severiano e ficar durante alguns meses sem campo até mesmo para treinar – até a transferência da sede para o bairro de Marechal Hermes. Curiosamente, foi bem durante esse período nebuloso, entre 77 e 78, que o Fogão, à base de gols de Nilson Dias, Gil e Mendonça, estabeleceu um recorde de 52 jogos invictos – 42 deles pelo Campeonato Brasileiro. Em 1981, outra boa campanha, agora com Mirandinha no comando do ataque: o Botafogo terminou o Brasileiro em 4º lugar. Papo vai, papo vem, o tempo passa e a essa altura já fazia quase 15 anos que o “Glorioso” não justificava o apelido.

 

Foto: Gazeta Press

Jairzinho foi um dos grandes nomes da história do Botafogo

 

Pois, no total, a angústia durou 21 anos: entre 68 e o salvador ano de 1989. E não é que a equipe que disputou o Campeonato Carioca daquele ano fosse genial. Aliás, quem compara os alvinegros Josimar, Mauro Galvão, Paulinho Criciúma e Maurício com um Flamengo que tinha Jorginho, Aldair, Leonardo, Zico, Bebeto e Zinho não é capaz de adivinhar que o Fogão foi o campeão invicto: um gol salvador de Maurício, diante do Flamengo, valeu a expiação de anos de sofrimento e gozações. Estava tudo pronto para o Botafogo voltar a dizer, sem medo, que era uma equipe grande e gloriosa. Tanto que a conquista virou bicampeonato em 1990 e, em 92, o Fogão retornava a uma final de Brasileiro: com Válber, Carlos Alberto Dias, Renato Gaúcho e Valdeir, o time caiu diante do Flamengo, mas se classificou para disputar a competição que significaria o primeiro título internacional da história do clube. Na Copa Conmebol de de 1993, Carlos Alberto Torres comandou um time que não era exatamente marcante - vide a dupla de ataque Sinval e Eliel -, mas que superou o Peñarol na decisão do torneio (que já não existe mais). No ano seguinte, o clube retornou à histórica sede de General Severiano.

 

Foto: Gazeta Press

Túlio comandou o time no Brasileiro de 95

O time já voltara a ser respeitado no Brasil todo, mas ainda faltava conquistar um grande título dessa dimensão, algo que não acontecia desde 68. Apesar de todas as reclamações da arbitragem de Márcio Rezende de Freitas na decisão contra o Santos, o Fogão recuperou sua condição de melhor do Brasil naquele ano de 95: foi o auge de Túlio com a camisa 7 do Fogão, quando foi acompanhado por Gonçalves, Donizete, Sérgio Manoel e o goleiro Wágner.

Os anos seguintes ainda reservaram um título carioca em 97, ganho com gol de Dimba, e uma campanha até a final da Copa do Brasil de 99, comandada por Bebeto. Só que, já naquela época, ficava claro que o planejamento andava longe de exemplar. Em 1999 mesmo, o clube só não caiu para a segunda divisão do Brasileiro por causa do “caso Sandro Hiroshi”, que rendeu um punhado de pontos. Nos dois anos seguintes, não passou nenhuma vez do 20º lugar e, finalmente, em 2002 veio o inevitável: com a lanterna do campeonato, o time foi rebaixado. O desastre coincidiu com a eleição de Bebeto de Freitas – ex-técnico de vôlei e sempre botafoguense assumido – como presidente do clube.

O objetivo primordial não podia ser outro: voltar à elite. A equipe não dava exatamente a impressão de que teria facilidade, com base nas primeiras rodadas da série B, mas logo Leandrão, Almir, Dill - que havia marcado pelo São Paulo o gol que sacramentou o rebaixamento botafoguense -, o volante Túlio e o veterano Valdo comandaram uma grande campanha até o vice-campeonato, atrás apenas do Palmeiras. O retorno estava feito, mas ainda faltava acertar muita coisa dentro do clube – tanto que o sucesso no estadual não chegava, e a campanha na volta à primeira divisão foi irregular e por pouco não levou a novo rebaixamento. O século 21 só começou mesmo na sala de troféus botafoguense em 2006, quando Dodô, Lúcio Flávio e o capitão Scheidt levaram o time ao título estadual. Aos poucos, 2007 deixou claro que o Botafogo era equipe para brigar por grandes títulos: foi à semifinal da Copa do Brasil, liderou boa parte do Campeonato Brasileiro e fez um duelo memorável contra o River Plate pela Copa Sul-Americana. Mesmo assim, nenhum título foi conquistado e a equipe ainda amargou o vice-campeonato carioca para o Flamengo. O ano ficou marcado mesmo pela conquista do estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão. Construído para o Pan-Americano do Rio de Janeiro, o clube carioca ganhou a concessão para usar o estádio até 2027.

Eleito presidente do Botafogo em 2009, o dentista Maurício Assumpção encontrou o clube com sérios problemas financeiros e dificuldade para montar uma equipe. No mesmo ano, nova frustração no Campeonato Carioca, quando o Botafogo foi novamente derrotado pelo Flamengo e ganhou o incômodo tri-vice-campeonato. No Campeonato Brasileiro, a temporada irregular, que causou a troca do técnico Ney Franco por Estevam Soares, fez com que o Botafogo só escapasse do rebaixamento na última rodada, com uma vitória sobre o Palmeiras. Após o final do torneio, o atacante Jobson foi flagrado no exame antidoping, que apontou o uso de cocaína. O jogador admitiu a culpa e foi suspenso por dois anos, que posteriormente cairia para seis meses. O clube não sofreu nenhuma punição.

 

Foto: null

Loco Abreu virou ídolo no Botafogo

Com a moral em baixa, o clube trouxe uma contratação que animou a torcida no começo de 2010, o atacante uruguaio Loco Abreu. O jogador chegou a receber a camisa 13 (número que sempre usou), das mãos do técnico Zagallo, em um evento na sede do clube. Mas na estreia do jogador, no Campeonato Carioca, goleada histórica sofrida para o Vasco: 6 a 0. A partida custou o emprego de Estevam Soares, que deu lugar ao técnico Joel Santana, comandando o Botafogo pela terceira vez na carreira. A mudança deu certo e o Botafogo se recuperou ainda no Campeonato Carioca, vencendo a final da Taça contra o mesmo Vasco, por 2 a 0. Na final da Taça Rio, vitória de 2 a 1 sobre o Flamengo, com gols do argentino Herrera e do uruguaio Loco Abreu, que converteu um pênalti com ‘cavadinha’ e acabou virando ídolo do clube. Era o fim da sequência de vice-campeonatos para o Flamengo no Carioca.

Na Copa do Brasil o time acabou sendo eliminado na 2ª fase pelo Santa Cruz. Para o Campeonato Brasileiro, com a volta do meia Maicosuel e do atacante Jobson, que teve a pena reduzida, o Botafogo fez boa campanha e chegou a brigar pelo título, mas os desfalques prejudicaram a equipe na reta final, terminando a competição no 6° lugar. Nada parece ser muito fácil para o Botafogo, mas é justamente por isso que a torcida gosta tanto do time. Senão, parece que simplesmente não teria muita graça.





Sr Presidente, Carlos Eduardo, é imprescindível uma AUDITORIA Séria e Profissional.

E q seja levado as Ultimas CONSEQUENCIAS, As responsabilidades, sem COPORATIVISMO ou MANOBRAS INTERNAS.

 

 





 

Eros

Desde 05/2009 • 14 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 24/11/2011 às 21:10
 



 
 
 




Sr Presidente, Carlos Eduardo, é imprescindível uma AUDITORIA Séria e Profissional.

E q seja levado as Ultimas CONSEQUENCIAS, As responsabilidades, sem COPORATIVISMO ou MANOBRAS INTERNAS.

 

 





 

diko

Desde o início • 17+ anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Profissional


Em 11/01/2012 às 16:45
 

UP!


Paulo Bakardy

Desde 01/2012 • 12 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 11/01/2012 às 17:01
 

maravilhoso esse post !

marcos guedes

Desde 05/2011 • 12 anos de CANAL
Muriqui/RJ

Nilton Santos


Em 12/01/2012 às 15:47
 

LEGAL.....

 
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