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Posted on 25th janeiro 2011 by Profº Izaias in Botafogo Memória

Nilson Dias, Nilson Dias do Botafogo, Nilson Sveriano Dias

Por Izaias Nascimento

NILSON DIAS, UM CENTRO-AVANTE QUE DEIXOU SAUDADES

O Instituto Mais Memória congratula NILSON DIAS, atacante do Botafogo da década de 70, pela passagem de seu aniversário.  NILSON SEVERIANO DIAS, nasceu no Rio de janeiro, em 25 de janeiro de 1952.  Iniciou sua carreira no Botafogo em 1968 nas divisões de base e permaneceu no clube até 1978.  Depois atuou pelo Internacional de Porto Alegre, Santos, São Cristovão e Olaria.  Teve uma breve passagem pela seleção brasileira principal em 1977.

NILSON DIAS inicou sua carreira num momento mágico do Botafogo.  Era o final dos anos 60 e o Botafogo possuia um dos maiores times da época.  Seu ataque formado por Rogério ou Zequinha, Roberto ou Ferreti, Jairzinho e Paulo César, recebeu NILSON DIAS ainda jovem.  Foram seguidas oportunidades de iniciar jogando,pois os campeões de 67/68, sempre eram convocados para atuar na Seleção Brasileira e NILSON DIAS teve uma carreira com início estupendo no Botafogo.

Em 1971, com o empréstimo de Roberto Miranda ao Flamengo, ganhou sua primeira grande chance de atuar no Botafogo e disputou o Campeonato Carioca, na Selefogo em condição importante, formando um time especial com: Ubirajara Mota, Carlos Alberto Torres, Osmar, Brito e Paulo Henrique. Carlos Roberto e Nei. Zequinha, Nilson Dias, Jairzinho e Paulo César.  Neste time atuaram também no ataque Careca e Paraguaio.

A decisão de 1971, com a perda do título para o Fluminense, com o gol de Lula aos 42′ do segundo tempo, marcou para a geração do Botafogo algo indescritível.  Foi sem sombras de dúvidas uma derrota marcante para aquele time, que tinha no jovem NILSON DIAS, um jogador fundamental e que certamente teria realizado um sonho de sua vida – ser campeão. Naõ quis o destino.  No mesmo ano o Botafogo chegou as finais do Campeonato Brasileiro e perdeu a final no Maracanã para o Atlético/MG.

Veio o ano de 1972 e o Botafogo contratou Rodolfo Fischer para formar com Jairzinho e Roberto o comando de ataque.  NILSON DIAS continuou no Botafogo e foi ocupando seu espaço para marcar sua trajetória no clube até 1978.  Nilson Dias sagrou-se vice-campeão brasileiro em 1972 e disputou a Taça Libertadores de 1973, chegando as oitavas-de-final.

Com a saída de Jairiznho (para a França) e Roberto Miranda (para o Crinthians) Nilson Dias definitvamente ostentou a situação de titular, atuando ora com Fischer oura com Puruca. Disputou mais uma final de campeonato carioca em 1975.  Apesar da vitória do Botafogo por  1-0 – na final – sobre a Máquina do Fluminense, em razão do saldo de gols, perdeu o título. 

NILSON DIAS atuou 301 partidas pelo clube e fêz 127 gols.  Jogou na era perdida.  Com a desestruturação do clube, venda da sede de General Severiano e ida para Marechal Hermes, ele que era juntamente com Marinho Chagas e Dirceu os remanescentes da geração vitoriosa do início dos anos setenta, viveu o período de jejum de títulos, porém com brilhos geniais, com atuações soberbas e sem sombra de dúvidas, de muita garra e dedicação ao clube da estrela solitária.

Apesar de não ter conquistado títulos expressivos, NILSON DIAS é reconhecidamente um ídolo do  Botafogo.Nílson Dias foi um dos maiores goleadores, ao lado de Gil e de Mendonça, do recorde de 52 jogos invictos (em igualdade com o Flamengo) e, simultaneamente, de 42 jogos invictos no campeonato brasileiro (recorde exclusivo do Botafogo).

NILSON DIAS em meados dos anos 70, teve seríssima contusão ao romper o tendão de aquiles, semelhante contusão de seu ex companheiro Roberto Miranda.  Retornou e brilhou até 1978 pelo Botafogo.

Nilson Dias desenvolve atualmente, um projeto de organização do Master do Botafogo juntamente com Mendonça, Maurício 89 e outros craques e amigos  de sua época,  valorizando os tempos áureos do clube da estrela solitária.

SELEFOGO DE 1971 – Marcado pela perda do título do Campeonato Carioca.