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ATENÇÃO! Tópico FECHADO pela moderação em 26/04/2015 às 23:42.
Motivo: Sabíamos que ganharia teor político. Tópicos assim invariavelmente acabam fechados pelo mesmo motivo.
Não se pode mais comentar esse tópico.
 

zandona
  OT — Comemoração dos 50 anos de Rede Globo

Desde 05/2014 • 9 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 25/04/2015 às 13:58

Parabéns Rede Goebbels de Manipulação Rede Globo de Televisão! Já se passaram 50 anos de sua existência, portanto, nada melhor do que fazer uma retrospectiva mais verossímel dos valiosos deserviços serviços prestados à população brasileira! Abaixo postarei um documentário da BBC que conta um pouco a história desta emissora, vale a pena assistir e conhecer como surgiu a emissora mais filho da puta querida do Brasil!




"Eu sei que após minha morte, jogarão muito lixo sobre meu túmulo, porém os ventos da história os removerão"

Josef Vissariónovitch Stalin

zandona

Desde 05/2014 • 9 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 25/04/2015 às 14:01
 

Não sai o vídeo, mas que coisa não!

https://www.youtube.com/watch?v=PiV-i-fcxHw&feature=youtu.be

Muito Além do Cidadão Kane (completo / dublado) - documentário sobre a R... https://youtu.be/PiV-i-fcxHw via @YouTube

Como se posta video por aqui?





"Eu sei que após minha morte, jogarão muito lixo sobre meu túmulo, porém os ventos da história os removerão"

Josef Vissariónovitch Stalin

zandona

Desde 05/2014 • 9 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 25/04/2015 às 14:13
 





"Eu sei que após minha morte, jogarão muito lixo sobre meu túmulo, porém os ventos da história os removerão"

Josef Vissariónovitch Stalin

zandona

Desde 05/2014 • 9 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 25/04/2015 às 14:28
 

E aí, alguém tem mais algum video que comprove qualquer tentativa de manipulação por parte desta nobre emissora?







"Eu sei que após minha morte, jogarão muito lixo sobre meu túmulo, porém os ventos da história os removerão"

Josef Vissariónovitch Stalin

zandona

Desde 05/2014 • 9 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 25/04/2015 às 14:32
 

Já faz mais de 30 anos que a Globo transformou o movimento "diretas já" em um festa de comemoração com mais de 500 solenidades:



Também era comum transmitir receitas de canjica, bolos, doces, pratos típicos enquanto pessoas eram torturadas e mortas nos porões da ditadura.




"Eu sei que após minha morte, jogarão muito lixo sobre meu túmulo, porém os ventos da história os removerão"

Josef Vissariónovitch Stalin

loes337

Desde 11/2012 • 11 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Infanto


Em 25/04/2015 às 14:39
 

Realmente, Zandona. O Flamengo era o time do Marinho, inclusive aquela nossa goleada de 6 x 0 no aniversário deles, foi destruída a gravação dos gols, só temos o áudio. A Globo veio para o Brasil financiada pela Time Life para americanizar o povo brasileiro.



Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.   

João 14:6




loes337

Desde 11/2012 • 11 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Infanto


Em 25/04/2015 às 14:43
 

Em relação à ditadura, acho que foi torturado quem procurou, os comunistas. Hoje olho para trás e vejo que não era tão ruim, se não viramos cuba, devemos dar graças ao regime militar. 



Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.   

João 14:6




zandona

Desde 05/2014 • 9 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 25/04/2015 às 14:49
 

Pois é, o Flamengo era um time rídiculo antes da ascenção da Rede Globo. Eles costumam esquecer ou fazer a população esquecer dos vexames do time bosta da gávea. Mas tem gente que teima em nos fazer lembrar... Rsrsrsrsrs

Não sabia do jogo do senta, em que os mulambos sentaram no chão em protesto contra a arbitragem. Soube há poucos anos. Que vexame! 





"Eu sei que após minha morte, jogarão muito lixo sobre meu túmulo, porém os ventos da história os removerão"

Josef Vissariónovitch Stalin

zandona

Desde 05/2014 • 9 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 25/04/2015 às 14:57
 

"Em relação à ditadura, acho que foi torturado quem procurou, os comunistas. Hoje olho para trás e vejo que não era tão ruim, se não viramos cuba, devemos dar graças ao regime militar."

Não quero descambar para a política, pois o tópico é sobre celebração e alegria (como o programa de autêntica alegria, o "Esquenta" da RGT). Não diga isso fera! Uma ditadura nunca é boa! Nem de direita e nem de esquerda! Não foram só comunistas que foram perseguidos. Essa ditadura fez muito mal ao Brasil. E teve corrupção, mas muita, mas a impressão que fica é que não teve, pois quem denunciava... leia abaixo:

CORRUPÇÃO NA CONSTRUÇÃO DA USINA DE ITAIPU PODE TER MOTIVADO A MORTE DO EMBAIXADOR JOSÉ JOBIM

O Instituto João Goulart encaminhou no final de novembro denúncia ao Ministério Público Federal do Rio de Janeiro sobre a suspeita de que o embaixador José Jobim foi assassinado por agentes da ditadura militar em março de 1979. Poucos meses antes de sua morte, o embaixador declarou para políticos em Brasília que escrevia suas memórias em que denunciaria o esquema de corrupção na construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu.

José Jobim foi sequestrado em frente à sua casa em 22 de março de 1979. Dois dias depois, seu corpo foi encontrado no bairro do Cosme Velho, na cidade do Rio de Janeiro. Segundo a investigação do delegado Rui Dourado, Jobim se enforcou com uma corda. A hipótese é refutada pela filha do embaixador, a advogada Lygia Jobim, que busca a verdade sobre a morte do pai há 35 anos.

O documentário Itaipu, a quem interessa e escuridão? fornece mais informações sobre o possível assassinato do embaixador:

http://youtu.be/AcVhqqMXZI4

Em 1964, José Jobim foi enviado pelo presidente João Goulart ao Paraguai para acertar junto ao governo daquele país a compra de turbinas russas. José Jobim foi um diplomata experiente com longa carreira no Itamaraty e ocupou cargos nas embaixadas da Colômbia, Vaticano, Argélia e outras. Após o golpe civil-militar de 64, o consórcio brasileiro e paraguaio responsável pela obra cancelou as negociações com os russos e comprou equipamentos da multinacional Siemens. O projeto ‘Sete Quedas’ de João Goulart, orçado em 1,3 bilhão de dólares, foi substituído por outro que custou dez mais, R$ 13 bilhões de dólares.

inauguração usina itaipu

O primeiro presidente da Itaipu Binacional foi o militar Costa Cavalcanti da linha dura entre os golpistas. Ele conspirou contra Jango, considerava branda a posição política do general Castello Branco e foi um dos articuladores da candidatura de Costa e Silva à presidência. Votou a favor da implantação do AI-5 em 13 de dezembro de 1968, na época, ocupava o cargo de ministro de Minas e Energia.

Costa Cavalcanti

Por pressão do governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, as investigações sobre a morte de José Jobim foram reabertas em 1983. A promotora Telma Musse Diuana foi designada para cuidar do caso e solicitou novas investigações à polícia, baseando-se na “dubiedade do laudo que concluiu pelo suicídio”. Um inquérito foi finalmente instaurado, o qual considerou os fatores da morte do embaixador “todos incompatíveis com a hipótese adotada pelos legistas oficiais”. O processo acabou arquivado em 1985, sendo a morte de Jobim qualificada de “homicídio por autor desconhecido”.

DEPOIMENTO DE LÍGIA JOBIM

‘1979-2014 – Foram necessários 35 anos para que meu pai – JOSÉ JOBIM – tivesse sua dignidade de volta. Foi encontrado morto, pendurado numa árvore, seu corpo marcado por sevícias e suas roupas sujas de sangue. Foi interrogado sob tortura para dizer quem lhe passava as informações, que estava prestes a divulgar, sobre a corrupção em Itaipu. Devem ter achado que sua morte o tornava – e a nós – em vencidos. Não perceberam que vencidos foram eles que perderam a condição de seres humanos ao se deixarem dominar pela bestialidade. Lamento por seus filhos… De cachorro morto em beira de estrada a vítima da sórdida e boçal ditadura militar que dominou o país por 21 anos, o caminho foi longo. Não quero, nem posso, não agradecer àqueles cujo apoio foi de imensa importância para mim na fase final de mais uma etapa, e que não será a última. Acreditem que cada curtida foi um abraço, cada compartilhamento a certeza de que esse alguém não quer que o país viva novamente o arbítrio. Muitas vezes me perguntam por que tanta tenacidade. A resposta é simples: meu pai, como os Aézios, Amarildos e o Brasil merecem respeito. Nos últimos meses o incentivo maior foi o apoio de meus filhos e seus amigos. O apoio dessa juventude reforçou em mim a convicção de que minha esperança num futuro mais digno possa se concretizar. Meninos, quero que saibam que parte do que fiz foi por vocês. E também pelas Marinas, Henriques, Marias e Lucas, Tomás, Júlias, Pedros, e Erics, sem faltar minha Isabel Liz e Dom Alba. A lista de agradecimentos seria infindável, mas não posso deixar de destacar a CNV, na pessoa do Ministro Antonio Mesple, o Instituto João Goulart, nas pessoas de João Vicente e Verônica. À Carolina Cooper um obrigada especial, pois muito vem fazendo por generosidade e iniciativa própria. A cada um dos que acreditaram, um grande abraço, com a certeza de que passarão esta história adiante, para que nunca se esqueça, para que nunca mais aconteça.”





"Eu sei que após minha morte, jogarão muito lixo sobre meu túmulo, porém os ventos da história os removerão"

Josef Vissariónovitch Stalin

zandona

Desde 05/2014 • 9 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 25/04/2015 às 15:01
 

Só quero antecipar aqui que o presente tópico não é para discutir, principalmente de forma ríspida, sobre política, mas de descontruir, de forma engraçada, a falácia da retrospectiva que a Globo tem feito de seus 50 anos, como se esta emissora fez muito bem ao país. 



"Eu sei que após minha morte, jogarão muito lixo sobre meu túmulo, porém os ventos da história os removerão"

Josef Vissariónovitch Stalin

Soul Fogão

Desde 10/2009 • 14 anos de CANAL
Porto Alegre/RS

Garrincha


Em 25/04/2015 às 15:08
 

A indignação seletiva hoje existente no Brasil se deve, em grande parte, a RGT.

emilio

Desde 11/2009 • 14 anos de CANAL
Belo Horizonte/MG

Garrincha


Em 25/04/2015 às 15:18
 

Imprensa é praticamente tudo a mesma coisa. Tudo palaciano. Trabalhei em jornal considerado de oposição em pleno regime militar. quando precisam de dinheiro ligavam para Delfim Neto ameaçando publicar alguma coisa, e aparecia financiamentos.

Globo apoiou e derrubou Collor. Lula pôs PSDB no Governo e tirou. Colocou o PT e está ajudando a tirar.




Extra! Extra! Estão cancelados todos resultados das olímpiadas, motivo: não teve voto impresso.

Não terá apagão, acendam as lamparinas. 

zandona

Desde 05/2014 • 9 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 25/04/2015 às 16:05
 

A indignação seletiva hoje existente no Brasil se deve, em grande parte, a RGT. (2)

Principalmente o retorno fortíssimo da paranóia "caça às bruxas" comunista. Num discurso (inclusive os discursos travestidos de informação) não podem faltar os elementos medo e esperança. Principalmente o medo. É neste que se baseia as maiores atrocidades dos seres humanos. São estes sentimentos mais intensos os que a televisão mais usam para enganar. A televisão é uma ferramenta muito forte de dominação ideológica, capaz de enganar até mesmo pessoas capazes de desenvolver um excelente senso crítico, caso não esteja preparado contra isso.

Coincidentemente, estou lendo um livro interessante que aborda o poder da manipulação midiática num de seus capítulos, o Mundo Assombrado pelos Demônios, de Carl Sagan, em que ele aborda sobre o poder da mídia começando com a seguinte citação de Goebbels:

"É direito absoluto do Estado supervisionar a formação da opinião pública" 

Além disso, cita George Orwell em sua
opus magnum 1984, especificamente um trecho deste livro, que narra a passagem em que um exército de burocratas tem a tarefa de alterar os registros do passado de modo que estes podessem se ajustar aos interesses dos que estão no poder (me lembrou da Rede Globo nos dias atuais em sua comemoração de 50 anos). Ele também fala do esforço de Josef Stalin de fazer desaparecer das cabeças dos povos soviéticos a lembrança da participação central de Trótski... para isso ele fez com que apagasse qualquer referência ao revolucionário e nisso ele aborda a FALSA MEMÓRIA e PENSAMENTO DUPLO  e recorda da criação do monstro Hussein no imaginário do povo americano, que de um simples autocrata (aliado dos Estados Unidos e que recebeu deste armas, apoio logístico, mercadorias e até acesso a dados do serviço secreto por satélite) passou a ser o inimigo número da nação.

Tudo isso foi construído sistematicamente com "informações", semiótica, propagandas... 

Portanto, é preciso ter cuidado sempre. Conferir as "informações", procurar entender o contexto e procurar ter acesso a fontes menos parciais ou ler fontes que defendem os dois lados, mas nunca confiar plenamente. Desenvolver um certo grau de ceticismo e senso crítico é salutar para não sermos meros objetos de pressões alheias, de interesses por detrás de intenções travestidas de informação.

Vou acrescentar esse trecho do capítulo, vale a pena ler o livro todo, recomendo!





Trecho extraído do livro, O mundo assombrado pelos demônios, de Carl Sagan (p. 353 a 355):

“É direito absoluto do Estado supervisionar a formação da opinião pública”., dizia Josef Goebbels, o ministro da propaganda nazista. No romance 1984, de George Orwell, o Estado .Grande Irmão. emprega um exército de burocratas, cuja única tarefa é alterar os registros do passado, para que estes se ajustem aos interesses dos que estão no poder. 1984 não é apenas uma ficção política cativante; baseava-se na União Soviética stalinista, onde reescrever a história estava institucionalizado. Pouco depois que Stalin tomou o poder, as imagens de seu rival Leon Trotsky . uma figura monumental nas revoluções de 1905 e 1917 . começaram a desaparecer. Pinturas heróicas e totalmente incompatíveis, do ponto de vista histórico, de Stalin e Lenin comandando juntos a Revolução Bolchevista as substituíram, sem que Trotsky, o fundador do Exército Vermelho, aparecesse em lugar algum. Essas imagens se tornaram ícones do Estado. Podiam ser vistas em todo edifício estatal, em outdoors que às vezes tinham dez andares de altura, em selos de correio.


As novas gerações cresceram acreditando que essa
era a sua história. As gerações mais velhas começaram a sentir que se lembravam de algo parecido, uma espécie de síndrome política de falsa memória. Os que fizeram a conciliação entre as suas memórias reais e aquilo em que as lideranças queriam que eles acreditassem exerceram o que Orwell descreveu como pensamento duplo., ou .duplipensar.. Os que não se acomodaram, os velhos bolcheviques que se lembravam do papel periférico de Stalin na revolução e no papel central de Trotsky, foram denunciados como traidores, burgueses não conformados, .trotskistas. ou .trotskistas-fascistas., aprisionados, torturados, forçados a confessar a sua traição em público, e depois executados. É possível . com o controle absoluto sobre a mídia e a polícia . reescrever as memórias de milhões de pessoas, se temos o espaço de uma geração para realizar a tarefa. Quase sempre, isso é feito para aperfeiçoar o controle que o poderoso tem sobre o poder, ou para servir ao narcisismo, à megalomania ou à paranóia dos líderes nacionais. Joga-se uma chave inglesa dentro do mecanismo de correção de erros. Funciona para apagar da memória pública profundos erros políticos, e assim garantir sua subseqüente repetição. 

Na nossa época, com a fabricação total de fotografias, filmes e videoteipes realistas tecnologicamente ao nosso alcance, com a televisão em cada casa, e com o pensamento crítico em declínio, parece possível reestruturar as memórias sociais mesmo sem muito auxílio da polícia secreta. O que estou imaginando não é que cada um de nós venha a ter um estoque de lembranças implantadas em sessões terapêuticas especiais por psiquiatras indicados pelo Estado, mas antes que um pequeno número de pessoas terá um controle tão grande sobre as notícias, os livros de história e as imagens profundamente influentes que poderá efetuar enormes mudanças nas atitudes coletivas.

 

Vimos um pálido eco do que é agora possível em 1990-1, quando Saddam Hussein, o autocrata do Iraque, experimentou uma transição abrupta na consciência norte-americana, passando de um quase aliado obscuro . a quem se concediam mercadorias, tecnologia avançada, armas e até dados do serviço secreto por satélite . a um monstro escravizador que ameaçava o mundo. Pessoalmente, não sou admirador do sr. Hussein, mas foi impressionante a rapidez com que alguém desconhecido de quase todos os norte-americanos pôde ser transformado na encarnação do mal. Nos dias de hoje, a máquina de gerar indignação está funcionando em outro lugar. Que confiança podemos ter de que o poder de conduzir e determinar a opinião pública estará sempre em mãos responsáveis?

 Outro exemplo contemporâneo é a guerra contra as drogas em que o governo e grupos cívicos financiados com munificência distorcem sistematicamente a verdade, inventando até evidências científicas de efeitos nocivos (sobretudo da maconha), e em que nenhum funcionário público tem sequer a permissão de propor uma discussão aberta do tema.

Mas é difícil manter verdades históricas potentes reprimidas para sempre. Novos repositórios de dados são revelados. Novas gerações de historiadores, menos ideológicas, se desenvolvem. No final dos anos 80 e antes, Ann Druyan e eu contrabandeávamos rotineiramente exemplares da História da Revolução Russa de Trotsky para dentro da URSS . para que nossos colegas pudessem conhecer um pouco sobre seus próprios primórdios políticos. No qüinquagésimo aniversário do assassinato de Trotsky (o assassino de Stalin abrira a cabeça de Trotsky com um martelo), Izvestia pôde exaltar Trotsky como .um grande e irrepreensível* revolucionário., e uma publicação comunista alemã chegou a descrevê-lo como

 "alguém que lutou por todos nós que amamos a civilização humana, para

quem essa civilização é a nossa nacionalidade. O seu assassino [...] tentou,

ao matá-lo, destruir essa civilização [...] [Esse] foi o homem que tinha na

cabeça o cérebro mais valioso e bem organizado que já foi esmagado por

um martelo."

As tendências que contribuem, pelo menos marginalmente, para a implantação de uma gama muito estreita de atitudes, memórias opiniões compreendem o controle das grandes redes de televisão e jornais por um pequeno número de empresas e indivíduos poderosos com motivações semelhantes, o desaparecimento dos periódicos competitivos em muitas cidades, a substituição do debate substantivo por discussões inconseqüentes nas campanhas políticas e a erosão episódica do princípio da separação dos poderes. Estima-se (estimativa de Bem Bagdikian, especialista em mídia norte-americana) que menos de 24 empresas controlam mais da metade .de toda a atividade dos jornais diários, revistas, televisão, livros e filmes.. A proliferação de canais de televisão a cabo, telefonemas interurbanos baratos, máquinas de fax, redes e serviço de informações por computador, editoração eletrônica própria e pouco dispendiosa e o que restou do currículo tradicional da universidade de humanidades são tendências que talvez operem na direção contrária. 

É difícil dizer o que vai acontecer.

É próprio do ceticismo ser perigoso. Ele desafia as instituições

estabelecidas. Se ensinamos a todo mundo, inclusive a estudantes do segundo grau, os hábitos do pensamento cético, eles provavelmente não vão restringir o seu ceticismo aos UFOs, aos comerciais de aspirina e às mentes canalizadas de 35 mil anos de idade. Talvez comecem a fazer perguntas incômodas sobre as instituições econômicas, sociais, políticas ou religiosas.Talvez desafiem as opiniões de quem está no poder. Então o que aconteceria conosco? 


 





"Eu sei que após minha morte, jogarão muito lixo sobre meu túmulo, porém os ventos da história os removerão"

Josef Vissariónovitch Stalin

marcos fogo

Desde 09/2008 • 15 anos de CANAL
BRASILIA/DF

Garrincha


Em 25/04/2015 às 17:26
 



marcos fogo

Desde 09/2008 • 15 anos de CANAL
BRASILIA/DF

Garrincha


Em 25/04/2015 às 17:26
 



marcos fogo

Desde 09/2008 • 15 anos de CANAL
BRASILIA/DF

Garrincha


Em 25/04/2015 às 17:28
 



marcos fogo

Desde 09/2008 • 15 anos de CANAL
BRASILIA/DF

Garrincha


Em 25/04/2015 às 17:29
 



marcos fogo

Desde 09/2008 • 15 anos de CANAL
BRASILIA/DF

Garrincha


Em 25/04/2015 às 17:35
 



zandona

Desde 05/2014 • 9 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 25/04/2015 às 18:16
 



Quem manda mais no futebol brasileiro, a CBF ou a GLOBO? Por que cargas d'água os jogos de quarta feira são tarde da noite?




"Eu sei que após minha morte, jogarão muito lixo sobre meu túmulo, porém os ventos da história os removerão"

Josef Vissariónovitch Stalin

zandona

Desde 05/2014 • 9 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 26/04/2015 às 14:08
 



Bom Video!




"Eu sei que após minha morte, jogarão muito lixo sobre meu túmulo, porém os ventos da história os removerão"

Josef Vissariónovitch Stalin

zandona

Desde 05/2014 • 9 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 26/04/2015 às 14:09
 

Homenagem da TORCIDA DO BOTAFOGO à Rede Globo





"Eu sei que após minha morte, jogarão muito lixo sobre meu túmulo, porém os ventos da história os removerão"

Josef Vissariónovitch Stalin

ganja

Desde 01/2010 • 14 anos de CANAL
Campos/RJ

Garrincha


Em 26/04/2015 às 17:26
 

se a torcida hj parabenizar a globo, mandando tomar cajú, CEP e Eurico vão logo soltar notas oficiais de desculpas...

ganja

Desde 01/2010 • 14 anos de CANAL
Campos/RJ

Garrincha


Em 26/04/2015 às 17:31
 

Dez razões para não comemorar os 50 anos da Globo

por Ângela Carrato — publicado 26/04/2015 08h03
Envolta em escândalos, baixos índices de audiência e atos em prol da cassação de sua concessão, a TV Globo faz aniversário
 

Sem o brilho de outras épocas, a TV Globo comemora cinco décadas de existência. Nunca a sua audiência esteve tão baixa. No dia 1ª de abril ocorreram atos em prol da cassação de sua concessão em diversas cidades brasileiras. O do Rio e Janeiro contou com 10 mil pessoas.

Artistas globais e a falecida viúva de Roberto Marinho integram a relação de suspeitos de crimes de evasão fiscal e serão alvo de investigação pela CPI do Senado, criada para analisar o caso batizado como “Suiçalão”.

Ao assumir a postura pró-tucanos durante a campanha eleitoral de 2014, a emissora perdeu parte da regia publicidade oficial com que sempre foi contemplada. Os protestos contra a TV Globo vão continuar e existem pelo menos 10 razões para que os setores comprometidos com a democratização da mídia no Brasil não tenham nada a comemorar neste cinquentenário.

1. Marinho ficou com o canal 4 – Nos idos de 1950, a rádio líder absoluta de audiência e mais querida do Brasil era a Nacional, de propriedade do governo federal. O sucesso era tamanho que animou seus dirigentes a solicitarem ao presidente Juscelino Kubitschek a concessão de um canal de TV. Juscelino considerou a reivindicação justa e prometeu para “ breve” a concessão.

No final de 1957, o Canal 4 era concedido para a inexpressiva Rádio Globo, de Roberto Marinho. As pressões do então magnata da comunicação, Assis Chateaubriand, foram decisivas contra a Rádio Nacional. Ele aceitava qualquer coisa, menos que a Nacional ingressasse no segmento televisivo. O Brasil perdeu assim a chance histórica de ter, no nascedouro, duas modalidades de televisão, a comercial e a estatal voltada para o interesse público como seria a TV Nacional.

2. O acordo que feriu os interesses nacionais - A TV Globo começou a operar de forma discreta em 26 de abril de 1965 e seus primeiros meses foram um fracasso de audiência. Sua operação só foi possível graças aos milhares de dólares que recebeu do gigante da mídia norte-americana Time-Life, apesar da emissora ainda hoje sustentar que se tratou apenas de “um contrato de cooperação técnica”. A realidade, fartamente documentada por Daniel Herz, no já clássico A história secreta da Rede Globo (1995) prova o contrário. Roberto Marinho e o grupo Time-Life contraíram um vínculo institucional de tal monta que os tornou sócios, o que era vedado pela Constituição brasileira. Foi este vínculo que assegurou à Globo o impulso financeiro, técnico e administrativo para alcançar o poderio que veio a ter.

3. Apoio à ditadura (1964-1985) - Durante quase 20 anos, TV Globo e governos militares viveram uma espécie de simbiose. Os militares, satisfeitos por verem na telinha apenas imagens e textos elogiosos ao “país que vai para a frente”, retribuíam com mais e mais benesses e privilégios para a emissora. Ela enfrentou alguns casos de censura oficial, após a edição do AI-5 em 1968, mas o que prevaleceu foi o apoio incondicional de sua direção aos militares e a autocensura por parte da maioria de seus funcionários. Some-se a isso que a TV Globo sempre se esmerou em criminalizar quaisquer movimentos populares.

4. Combate às TVs Educativas – No poder, algumas alas militares viram na radiodifusão um caminho para combater a “subversão” e, ao mesmo tempo, promover a integração nacional. Por isso, em 1965, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) solicita ao Conselho Nacional de Telecomunicações a reserva de 98 canais especificamente para a TV Educativa. Pouco depois, Roberto Marinho começava a agir.

O decreto-lei nº 236 de março de 1967 formalizava a existência das emissoras educativas, mas criava uma série de obstáculos para que funcionassem. O artigo 13, por exemplo, obrigava estas emissoras a transmitirem apenas “aulas, conferências, palestras e debates”, além de proibir qualquer tipo de propaganda ou patrocínio a seus programas. Traduzindo: as TVs Educativas estavam condenadas à programação monótona e à falta crônica de recursos. O que contribuiu para cristalizar a visão de que a Globo é sinônimo de qualidade.

5. O programa global de Telecursos - O projeto de Educação Continuada por Multimeios envolvia um convênio entre a Secretaria de Planejamento da Presidência da República, o BID, a Fundação Roberto Marinho (FRM) e a Fundação Universidade de Brasília (FUB). Aparentemente, o objetivo era nobre: “o atendimento à educação de população de baixa renda do país, mediante a utilização e métodos não tradicionais de ensino”.

Na prática, o convênio ficou conhecido como Programa Global de Telecursos e atendia exclusivamente aos interesses da FRM. Através dele, a FRM pretendia, sem qualquer custo, apoderar-se do milionário “negócio” da teleducação no Brasil. Para tanto, esperava contar com recursos nacionais e internacionais inicialmente da ordem de 5 milhões de dólares embutidos em um pacote de 20 milhões de dólares solicitados pelo governo ao BID no início de 1982.

A tentativa das Organizações Globo de se apropriar dos recursos destinados às TVs educativas chega à imprensa no início de 1983. O “tiroteio” entre os jornais Globo e Folha de S.Paulo durou meses e o convênio, que acabou não sendo assinado, só foi sepultado três anos depois, com o fim do regime militar. Ainda hoje a FRM representa o Brasil em vários fóruns internacionais sobre educação.

6. O caso Proconsult - Leonel Brizola foi um dos políticos brasileiros mais combatidos pela TV Globo. Marinho nunca o perdoou por ter comandado a “rede da legalidade”, emissoras de rádio pró João Goulart, quando da renúncia de Jânio Quadros à presidência da República, em 1961. Com a vitória do golpe civil-militar de 1964, Brizola foi para o exílio e só pode retornar ao Brasil com a anistia, em 1979.

O Caso Proconsult foi uma tentativa de fraude nas eleições de 1982 para inviabilizar a vitória de Brizola para o governo do Rio de Janeiro. A fraude foi denunciada pelo Jornal do Brasil, então o principal concorrente de O Globo e relatada pelos jornalistas Paulo Henrique Amorim, Maria Helena Passos e Eliakim Araújo no livro Plim Plim, a peleja de Brizola contra a fraude eleitoral (Conrad, 2005). Devido à participação de Marinho no caso, a tentativa de fraude é analisada no documentário  britânico Beyond Citizen Kane, de 1993. A TV Globo defendeu-se argumentando que não havia contratado a Proconsult e que baseava a totalização dos votos em apuração própria. Em 15 de março de 1994, Brizola, como governador, voltou a vencer a TV Globo ao obter, na Justiça, direito de resposta na emissora contra críticas de que era vítima.

7. Ignorou as Diretas Já - O primeiro grande comício das “Diretas-Já” aconteceu em São Paulo, em 25 de março de 1984 e coincidiu com o 430º aniversário da cidade. A TV Globo tratou o comício da Sé como um dos eventos comemorativos do aniversário da cidade, diminuindo deliberadamente sua relevância política. Omissões semelhantes repetiram-se em outras capitais. De acordo com o ex-vice-presidente das Organizações Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, em entrevista ao jornalista Roberto Dávila, na TV Cultura, em dezembro de 2005, foi o próprio Roberto Marinho, quem determinou a censura daquele comício, impedindo que manifestantes fossem ouvidos e proibindo o aparecimento do slogan "Diretas Já".

A versão de Boni é diferente da que aparece no livro Jornal Nacional - A Notícia Faz História (Zahar, 2004), e que representa a versão da Globo. Aliás, a emissora vem tentando reescrever a sua história e, ao mesmo tempo, reescrever a própria história brasileira. A partir das Diretas-Já teve início a utilização, pelos movimentos populares, do bordão “O povo não é bobo. Abaixo a Rede Globo”.

8. Manipulação - Na eleição de 1989, a TV Globo manipulou o último e decisivo debate entre o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva e o do PRN, Fernando Collor. No telejornal da hora do almoço, a emissora fez uma edição equilibrada do debate. Para o Jornal Nacional, houve instruções para mudar tudo e detonar Lula, editando-se os seus piores momentos e os melhores de Collor. Desde então, pesquisas e estudos sobre este “caso” têm sido feitas, destacando-se as realizadas por Venício A. Lima, professor aposentado da Universidade de Brasília.

9. Contra a democratização da mídia - Todos os países democráticos possuem regulação para rádio e televisão. No Reino Unido, por exemplo, a mídia e sua regulação caminharam juntas. Quando, em 2004, o governo Lula enviou ao Congresso Nacional projeto de lei criando o Conselho Nacional de Jornalismo, uma espécie de primeiro passo para esta regulação, foi duramente criticado pela mídia comercial, TV Globo à frente. Desde sempre, as Organizações Globo foram contrárias a qualquer medida que restrinja o poder absoluto que a mídia desfruta no Brasil. Prova disso é que o Capítulo V da Constituição brasileira, que trata da Comunicação Social, até hoje não saiu do papel.

Os compromissos dos mais diversos movimentos sociais brasileiros com a regulação da mídia foram reafirmados durante o 2º Encontro Nacional pelo Direito à Comunicação, de 10 a 12 de abril em Belo Horizonte. Sua carta final, “Regula Já! Por mais democracia e mais direitos”, conclama movimentos sociais e ativistas a unirem forças para pressionar o governo a abrir o diálogo com a sociedade sobre a necessidade de se regular democraticamente a mídia.

10. Ativismo pró-impeachment - A mídia, em especial a TV Globo, tem tido papel protagonista nas manifestações contra a presidente Dilma Rousseff e o PT. Alguns estudiosos chegam a afirmar que dificilmente estas manifestações teriam repercussão se não fosse a Rede Globo. Em outras palavras, a Rede Globo, tão avessa à cobertura de qualquer movimento popular, entrou de cabeça na transmissão destas manifestações. No domingo 15/04, por exemplo, mobilizou, como há muito não se via, toda a sua estrutura com o objetivo de ampliar e dar visibilidade a estes atos. A título de comparação, as manifestações de 13/04, que também aconteceram em todo o Brasil e defenderam a Reforma Política, não mereceram cobertura tão dedicada da sua parte.

Nas redes sociais, internautas repudiaram a cobertura feita pela TV Globo e alcançaram, durante 48 horas ininterruptas, para a hashtag #Globogolpista, a primeira posição entre os assuntos mais comentados do Twitter. Novos protestos estão previstos.

Este já é o pior aniversário da TV Globo em toda a sua história.

*Ângela Carrato é jornalista e professora do Departamento de Comunicação Social da UFMG. Este artigo foi publicado no blog Estação Liberdade

 


emilio

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Belo Horizonte/MG

Garrincha


Em 26/04/2015 às 18:49
 

Pro PT, enquanto alguém nao detonar o topico vai sendo recheado. Aí se alguem publica uma verdade contra os propagandistas oficiais e de acordo com o pensamento de um determinado moderador. Bloqueiam o tópico.

Por uma brincadeira muito menor que essa propaganda oficial que desrespeita totalmente o regulamento do canal, MVPS tomou uma suspensáo.

Os pesos e medidas aqui estao cada vez mais seletivos, excludentes, e parciais.

Talvez por isso a frequëncia do canal está cada vez menor.




Extra! Extra! Estão cancelados todos resultados das olímpiadas, motivo: não teve voto impresso.

Não terá apagão, acendam as lamparinas. 

 
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