Antes de começar a “destrinchar” o disco em questão, é interessante ressaltar como esta questão da Predestinação forma uma rede em que muitas coisas são enviadas a mim para que fatos sejam adicionados à minha teoria. Por exemplo, há muito tempo uma amiga foi convidada para ir à Volta Redonda para assistir um jogo do Botafogo, no ônibus do Botafogo, mas qual não foi a minha surpresa quando recebi a foto mostrando que o banco que ela viajava era o de número 21! E outra situação em que Diogo, meu neto, de passagem pelo Carrefour (filial de manilha), fotografou um Gol com adesivos do Botafogo, e eu então somei os números da placa e deu... 21!

Hoje cedo (17/7/2019) recebi de um grande amigo (Dr. Cottas) uma referência de um disco do Rush, uma banda canadense, que tem como título “2112”, e o mais interessante é que sua capa traz um homem nu frente a uma estrela!

Nesta mesma semana publiquei um vídeo demonstrando como eu vejo no Botafogo um “mensageiro” com uma mensagem para nós da humanidade. E mais, vejo em seu escudo uma representatividade da imagem de Deus, de braços abertos à nossa espera. E é a figura do pentágono que faz esta conexão, tendo como base o homem vitruviano, eternizado por Leonardo Da Vinci.

Dentro deste contexto, a imagem da capa é bem sugestiva, pois apresenta a figura de um homem nu, diante de uma estrela, apresentando uma expressão corporal que indica repulsa, ou medo, indicando a ideia de se manter distante daquela imagem.

Vejam, quando da minha resenha sobre o escudo do Botafogo, eu classifiquei aquele pentágono como a figura de Deus (não do homem), de braços abertos, pois embora o pentágono seja a representação do homem (cabeça e membros), naquele contexto – do escudo – na cor branca, ele seria Deus. Mas repare que na capa do disco, a estrela não tem cor, apresentando apenas um contorno “vermelho”. Sendo assim, eu posso classificá-la como sendo algo negativo, do mal.

Fazendo um apanhado como um todo, eu posso então sugerir que a imagem da capa do disco representa o homem negligenciando o mal, concorda com isso?

Vamos começar a falar diretamente sobre os aspectos da obra em si.

2112 é o quarto álbum de estúdio da banda canadense Rush, lançado em 1º de abril de 1976. Contém a suíte de 7 partes composta por Geddy Lee e Alex Lifeson, com letras por Neil Peart contando uma história distópica que acontece no ano 2112. É por vezes descrito como um álbum conceptual, apesar das canções no segundo lado não possuírem relação com a suíte. Rush tornou a repetir esse arranjo no seu disco de 1978, Hemispheres.

Devido ao fracasso comercial do álbum anterior, Caress of Steel, Mercury Records (a gravadora do Rush na época) pressionou a banda a não fazer outro álbum com "canções-conceito", Caress of Steel contém dois épicos multi-partes: "The Necromancer" (segunda metade do lado um, 12 minutos) e "The Fountain of Lamneth" (lado dois completo).

O emblema Starman (também conhecido como a logo do "Homem na Estrela") foi adotada pelos fãs do Rush como um logo desde sua primeira aparição na capa traseira do 2112. Peart descreveu o Starman em uma entrevista para a revista Creem:

Tudo o que [o homem nu] significa é o homem abstrato contra as massas. A estrela vermelha simboliza qualquer mentalidade coletivista.

Na arte do álbum, a "mentalidade coletivista" é retratada como a Red Star of the Solar Federation, a qual, segundo a história, é uma federação de dimensões galácticas que controla todos os aspectos da vida durante o ano 2112. A figura no emblema é retratada como o "Herói". Hugh Syme, o criador de muitas capas dos álbuns do Rush, comentou sobre o design: "O homem é o herói da estória. Que ele está nu é apenas uma tradição clássica...a pureza de sua pessoa e criatividade sem as armadilhas de outros elementos como vestimentas. A estrela vermelha é a estrela vermelha do mal da Federação, que foi um dos símbolos de Peart. Nós basicamente baseamos a capa em torno da estrela vermelha e aquele herói."

Wikipédia

(o grifo é meu)

A definição da estrela vermelha (sendo o mal) reforça a minha conexão referente a estrela alva no escudo do Botafogo ser Deus! E enquanto a leitura dos números em questão é em “anos” – Dois mil cento e doze – eu faço imediata associação com nossa Predestinação, lendo “vinte e um - doze”. São dois modos distintos de ler o mesmo número, apostando que enquanto o Rush teve a inspiração eu tive a intuição!

A tradução de “Rush” é “pressa”. Com certeza você fez associação com a expressão “na hora do Rush”, que remete a trânsito, engarrafamento, etc. Talvez isso tenha algo mais pessoal, no meu caso, ao lembrar da placa da Fiat Uno, quando da minha volta de Itabirito – onde tudo é mais bonito – em que apareceu um veículo com a placa “2112”. Esse foi um clássico, vocês já leram eu contar esta história muitas vezes! Mas é claro que eu não posso deixar de citar outra destas “coincidências” envolvendo os números nesta ligação com o trânsito, quando do lançamento de Cronologia 21, pois ao chamar o Uber em direção ao estádio Nilton Santos, a previsão de chegada foi 12:21... E agora, chupa essa manga!

Eu não conheço a obra do Rush. Ela chegou a mim pelo meu amigo Dr. Cottas, mas cada vez que estes fatos são adicionados nesta enciclopédia chamada Predestinação Celestial do Botafogo, eu me sinto um privilegiado por ter iniciado toda esta história (junto com Solange Requeijão) em 2012. Pode ser que tudo não passe de uma imensa coincidência, insana, insistente, inevitável, mas tudo isso só traz a certeza em mim de que há algo muito concreto que deve ser cada vez mais aprofundado em conhecimento para nosso devido esclarecimento!

Um colossal abraço do Stemp, da Luana Carolina e da Lara, a doninha do meu coração!