A falta de infraestrutura do clube é o que mais chama a atenção da nova equipe – gestor, treinador e outros novos profissionais.

Não ter local próprio onde treinar há poucos dias da estreia e com uma equipe praticamente nova é um enorme desafio.

A necessidade de se deslocar para um CT alugado impacta no tempo que se perde nesses deslocamentos, assim como uma eventual ausência de equipamentos e de instalações.

O Botafogo é um time de série A com estrutura de série C.

Mesmo na série B quase todas as equipes têm CT, têm uma casa própria.

Fica difícil entender por que até hoje não conseguimos ter estrutura, mas contamos com um estádio como o Nilton Santos.

Como disse o Mazzuco há pouco, “as condições de trabalho são muito inadequadas.”

Mas o torcedor não pensará nisso quando a equipe entrar em campo dia 10.

Irá cobrar o desempenho de um grupo onde está a contratação mais cara do clube.

Fico aqui imaginando como um profissional como o Luiz Castro, muito exigente, recebeu essa situação.

E que prazo lhe foi dado pra que essa realidade seja resolvida.

Já foi dito que se pensa em comprar um terreno perto do atual espaço Lonier, que é pra base, e destiná-lo aos profissionais.

Mas isso leva muito tempo.

Há, também, a ideia de transformar o estádio Nilton Santos no próprio CT, embora limitado a um ou dois campos, talvez até terminarem as obras do novo CT.

De uma forma ou de outra, fato é que, nessas condições, a pressão irá aumentar quando começarem o brasileirão e a copa do brasil.

Enquanto eles tentam resolver esse enorme problema, fica um aviso: 

Dia 10, lugar de torcedor do Botafogo é no Nilton Santos!

S A,

Macau