Impressiona como a imprensa dá pouca importância ou preferencialmente apresenta destaque negativo para o processo de transformação do Botafogo em clube-empresa.

O maior expoente desse grupo é rodrigo capelo, ironicamente conhecido por flapelo. Ele chegou a dizer que o pagamento da dívida do Botafogo com desconto não era sério.

flapelo colocou entre aspas o termo pagar ao se referir a essa à intenção dos investidores de quitar, com desconto, uma parcela do montante de todas as dívidas do Fogão (exceto a fiscal).

Ora,  um assunto de exclusiva competência entre credor e devedor não pode ser resolvido por meio de negociação? Onde já se viu isso? Só pode ser resolvido à vista, considerando todos os juros, multas e encargos pelo atraso pra ser correto?

Na falta de críticas consistentes ao projeto alvinegro – por absoluto desconhecimento –, restou ao jornalista e a boa parte da mídia detonar o  que foi aprovado sobre a transformação de clubes em empresas na Câmara dos Deputados.

Seria normal e aceitável a manifestação de críticas à Câmara, caso não houvesse uma vinculação direta entre essa matéria do legislativo e o do Botafogo.

Ou se essa relação tivesse uma base concreta que justificasse as afirmações, e não apenas especulação ou má-fé.

O problema agora é que a pandemia ressaltou a necessidade de muitos outros clubes optarem pelo mesmo caminho trilhado pelo Botafogo, a SA.

E os tons de críticas passaram a ser mais amenos, embora não menos irresponsáveis e dirigidos ao Fogão.

Além disso, fica a cada dia mais explicito o desprezo pelo enorme trabalho que vem sendo feito para salvar o Botafogo, exatamente porque é o clube que mais se organizou e investiu nesse caminho.

Isso não é jornalismo; é militância; é clubismo!

SA,

Macau