Botafogo joga bem, mas perde pro operário. Arbitragem não marca pênalti e deixa o operário segurar o jogo com faltas "técnicas", cera e até gandulas. 

1º tempo

Um temporal caiu durante os 47 minutos iniciais.

O Botafogo fez um bom primeiro tempo.

Teve maior posse de bola, criou mais chances de gol, mas saiu campo com uma derrota por um gol.

A jogada usada pelo operário para abrir o placar, pelas pontas, já era conhecida do Botafogo.

Mas acabou acontecendo devido a uma falha de Diego Loureiro, que saiu mal do gol e ainda atrapalhou a Gilvan.

O atacante pedro só teve o trabalho de tocar na bola de cabeça: Fogão 0x1.

Até então o Botafogo mandava na partida e já tivera duas boas chances de abrir o placar.

O Fogão chegava bem também pelas pontas, especialmente pela esquerda.

Mas o operário também deixava espaço pelo meio, por onde o Botafogo chegou com perigo com chutes da entrada da área.

Neste quesito, a melhor chance foi de Oyama, que mandou a bola rente ao poste.

Outra jogada muito perigosa foi a bola alçada na área do operário, sobretudo no primeiro pau.

Em uma delas, Diego Gonçalves aproveitou, a bola ia entrando, mas o goleiro salvou encima da linha de gol.

O Fogão também quase empata em um chute/cruzamento de Marco Antônio, no qual a bola bateu no travessão.

Ficou nisso.

Fim do primeiro tempo.

2º tempo

O jogo segue o ritmo da primeira etapa, embora com menos acertos.

A chuva forte e o cansaço devem justificar parte dessa queda.

Mas o juiz também não se liga que o operário faz muita falta técnica só pra parar a subida do ataque alvinegro.

Fato é também que o Botafogo tem dificuldade em se organizar e criar alguma coisa.

A situação piora muito quando Ederson retira Oyama – o melhor alvinegro em campo – e coloca o burocrático Frizzo.

Resultado: o jogo, num campo cheio de água e num toró imenso, ficou mais pro imprevisto, pra um erro meio bisonho, como aconteceu na falha de Loureiro.

Uma das poucas boas jogadas ofensivas do Botafogo acabou acontecendo uma bola alçada na área pra Diego Gonçalves que deixou Navarro na cara do gol.

O zagueiro cortou, mas o bandeira já havia parado o lance marcando impedimento inexistente.

Do lado do operário aconteceu uma boa jogada após um passe de pimpão, cuja jogada acabou sendo anulada por Gilvan.

O operário se fechou, fez o tempo passar e o Botafogo não melhorou após as mexidas de Ederson Moreira.

Nos minutos finais, o Botafogo bombardeou a defesa do operário, na bola aérea, teve um pênalti ignorado pelo juiz e pelo bandeira e acabou não conseguindo empatar.

Fim do jogo

Melhor em campo: Oyama

Diego (5) Não sabe sair do gol. Fez uma ótima defesa no final.

Daniel Borges (4) Fez uma partida discreta e teve dificuldade em marcar o adversário.

Kanu e Gilvan (5,6) zaga oscilou. Kanu com a bola nos pés é meio desastre. Errou na marcação em alguns lances.

Guilherme Santos (6) Teve uma boa atuação, mas é meio doido e deve ter feito alguma merda no vestiário. Hugo (6) entrou e segurou lá atrás, mas foi pouco produtivo ofensivamente.

Barreto (5) Fez o feijão com arroz.

Oyama (6,5) Boa participação. Foi quem teve mais criatividade e algum poder ofensivo. Foi substituído por  Frizzo (1) que pouco fez.

Pedro Castro (1) Nada, inútil. Rafael Moura (sem nota) entrou em seu lugar e pouco apareceu.

Marco Antônio (6,5) Foi outro lúcido  ofensivamente. Foi substituído por Felipe Ferreira (sem nota) no final.

Navarro (2) Muita dedicação, mas perdeu um gol feito, embora o lance tenha sido mal anulado. Matheus Nascimento (sem nota) entrou no final.

Diego Gonçalves (5,5) Poderia ter sido mais efetivo.

Ederson Moreira (4) Colocar o Oyama no lugar do Chay foi um acerto, apesar do Pero Castro, porque mexeu pouco no time. A equipe fez um bom primeiro tempo. As substituições mostraram erro e limitações do banco, incapaz de melhorar a qualidade dos titulares.

Resumindo: há jogadores que têm que ser bancos. Pedro Castro é um deles. Outros, como Oyama, tem que ser titulares.

SA,

Macau