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  Arbitragens

Desde 12/2007 • 16 anos de CANAL
Blumenau/SC

Garrincha


Em 27/08/2024 às 11:28

No meu tempo de jogador de futebol, tanto no de campo como no de salão, agir sobre o corpo do adversário sem visar a bola, mas unicamente para impedir que o adversário a alcançasse era falta.

Quando na disputa da bola e ai está o fundamento, era lícito utilizar o ombro, porém não as mãos num empurrão.

Hoje, todavia, o que vemos na cobrança de escanteios no futebol brasileiro, dá para marcar 4 ou mais pênalties numa única cobrança.

Ainda, naquele tempo o Juíz se posicionava no sentido que só podiam se dirigir a ele os capitães das duas equipes e hoje até esporro de dedo na cara de qualquer jogador, os árbitros aceitam, pois o poder de determinados clubes pode os colocar no limbo de uma geladeira eterna.

Nem vou entrar nos problemas do VAR, pois dentro de campo os árbitros continuam a decidir, mas nos audios a sentença é dada pelos atuantes do VAR e ai dos árbitros se os contrariar, pois no mínimo um frigobar os espera.

Me chama atenção a impunidade dos simuladores que sofrem uma ação por vezes faltosas e em outras nem isso e desabam aos urros com a mão em uma parte da cara que jamais foi atingida e nem advertidos com cartão por simulação sofrem.

Outra coisa que me incomoda é o problema de marcação de mão na bola sem considerar a intencionalidade.

Acho burraice esse negócio de estar com braços abertos aumentar a área, pois a abertura dos braços e imperativa para manter o equilíbrio, então o que deve valer é a interpretação do árbitro se o uso do mesmo foi intencional ou natural e nos lances de tocar na bola numa ação de queda e busca de apoio no chão, também passarem pela mesma lógica. 

Se não profissionalizarem as arbitragens e não derem autonomia aos juízes para decidirem de acordo com sua interpretação, o futebol vai regredir e perder a popularidade que goza em ser o sporte com mais adeptos no mundo.

lscunha 



LUIZ SERGIO CUNHA

cadu

Desde o início • 17+ anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 27/08/2024 às 15:16
 


Prezado Cunha

Penso diferente. Um dos grandes problemas da arbitragem são as interpretações de situações de subjetividade. 

Para mim, toda vez que a bola batesse na mão seria falta, independentemente de interpretação de ter sido acidental ou intencional. As únicas exceções seriam quando a bota for chutada na mão/braço de um jogador caído ou na mão/braço colado ao corpo (neste caso, bateria no próprio corpo se não tivesse o braço na frente).

Outra regra subjetiva e confusa é a do impedimento passivo, aqueles lances em que o jogador em impedimento não toca na bola mas interfere na jogada. Acho que o jogador impedido só deveria não poder tocar na bola. Por exemplo: um lance em que outro jogador em condição legal chuta em direção ao gol e o jogador impedido faz um corta-luz ou deixa passar a bola entre as pernas deveria valer. O impedimento só deveria ser assinalado no caso de haver toque na bola.

Quanto mais objetiva for a regra, mais difícil haver erro na sua aplicação.


lscunha

Desde 12/2007 • 16 anos de CANAL
Blumenau/SC

Garrincha


Em 27/08/2024 às 18:07
 

Cadu,

obrigado pelos comentários, mas não concordo com ambos. 

até 1960, eu era goleiro e a posição de impedimento passivo que pomove uma ação que tire a plena concentração do lance por parte do goleiro, é uma interferência e como tal deve ser punida,

Já as bolas nas mãos ou braços, não são uma questão subjetiva, mas de intenção ou não e são peceptíveis pela ação d movimento dos braços

Na minha opinão, o VAR só deveia intervir para esclarecer se a bola entrou ou saiu de campo e nos lances de impedimento e com equipamentos adequados e estrategicamente posicionados para isso, não haveria nem necessidade de bandeirinhas. 

O assunto está em aberto para debate e só espero que seja técnico e não pessoal, como mutos por aqui acabam adentrado,

Que seja da frma com estamos, eu e você tratando o assunto. 

lscunha 





LUIZ SERGIO CUNHA

fidel_garrincha

Desde 08/2012 • 12 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 28/08/2024 às 16:31
 

O VAR deveria limitar sua atuação aos lances objetivos, como impedimento, mão na bola (se bateu na mão no ataque, de qualquer forma, é falta, se bateu na defesa direto, antes de tocar em outra parte do corpo, atrapalhando a direção da bola, é pênalti), gol ou não gol e só. Mais nada. Todo resto tem que ser resolvido pelo arbítro de campo. Quanto menos interferência e subjetividade, melhor.



 

 

 

lscunha

Desde 12/2007 • 16 anos de CANAL
Blumenau/SC

Garrincha


Em 28/08/2024 às 17:19
 

Fidel,

somos dois a pensar assim.

lscunha 





LUIZ SERGIO CUNHA

 
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