o que me deixa mais puto com relação à base é que, quando você ouve matérias a respeito de times que estão "colhendo" gerações milionárias hoje, você vê que é mais atitude e tomada de decisão em algum momento, que dinheiro.

essa semana estavam celebrando que o palmeiras, à época, foi o primeiro time da elite a destinar 20 milhões na base. e, porra, 20 milhões é 1 ano de salário de um jogador razoável, não chega nem ao valor que se paga por um craque, não

a geração do rival que revelou o vinícius ex-neguebinha e o paquetá veio de um investimento na época da patrícia amorim, com base em venda de tijolinho de ct, na época em que o goleiro dos caras saía lesionado num carrinho de pedreiro...

o investimento de base pode começar com trazer gente, escolher bem a garotada, não queimar no time de cima e ter um projeto de vender que você consiga desde cedo conversar olho no olho com o empresário/pai do moleque, ali cedo, pra não ficar na mão dos caras na renovação de 18 anos.

problema pra nós, não só agora, mas pros próximos anos, é que a geração que agente deveria estar usando e vendendo agora, sequer está aqui, essa geração nem passou perto da nossa base e preferiu, os melhorezinhos, irem pros rivais (mesmo estando numa draga financeira também), ou pra um time de empresário num interior de MG, por exemplo.

20 milhões /ano não é uma parada absurda, qualquer 3 farotos no ano que você empresta pra um Famalicão da vida com opção de compra de 1mi de euros vai abatendo nisso

que me deixa mais puto é que não é um projeto inalcasável, é uma parada que a cada geração passa na nossa frente e a gente nem sequer entra no jogo.