tudo indica que em 2020 teremos um Botafogo diferente, ou seja, o Botafogo S/A e como tal, terá uma gestão mais profissional, onde a lógica é financeira e o lucro decorrente do sucesso.

pode dar muito certo e atá torço e acho que vai dar, mas também pode dar errado e aí, fechamos de vez.

o problema e me desculpem os adeptos do Bebeto de Freitas e meu sincero reconhecimento ao mecenato do Emil Pinheiro, que nem botafoguense era, mas um pai sausoso, desde o tempo do Xisto Toniato, empresáerio da ramo de distribuição de carnes, que não temos uma gestão pelo menos inteligente.

o Botafogo que espero deve ser aquele que seus profissionais e deve ser todo profissionalizado, esteja não envolvido, mas comprometido com seu projeto.

assim sendo, temos que analisar cada caso, o que para mim que não vivo o dia a dia do Botafogo, mas tão somente o noticiário e os jogos, me é difícil dizer quem deve ficar e quem deve sair, mas se formos pensar em hegemonia, a equipe técnica e administrativa atual, não possui os predicados ara continuar, fora um ou outro, como me parece ser o caso do Manuel Renha. 

na mesmice que mergulhamos, mão conseguimos sonhar e apenas nos vemos assustados com os permanentes pesadelos que nos assombram.

temos que ser ousados e quebrarmos alguns paradígmas que incorporamos inconscientemente durante as últimas 5 décadas.

pensemos numa guerra, pois é isso que se vive no futebol e não basta soldados treinados, mas comando estratégico e inteligência integrados para planejar as ações e conhecer profundamente e no caso os inimigos, seus potenciais e fraquezas e considerar que as batalhas são ganhas antes de acontecerem.

O Botafogo desaprendeu a ser ousado.

temos que ser um ente e que assim como o corpo humanos, todos os seus órgão funcionem integrados e falo de diretoria, equipe técnica, jogadores e torcida.

o tempo urge e o projeto deve ter seu modelo implantado já no carioquinha, para ser lapidado, corrigindo suas facetas de modo que o diamante já emane brilho no próximo brasileiro e quem sabe no sulamericano, o que seria ótimo, pois não podemos ficar restrito ao Brasil, pois há uma montanha a ser ultrapassada e para isso, nosso voo não pode se limitar ao do urubu, mas sermos um condor.

eu fecho os olhos e escuto no sopro do vento o farfalhar de nossas asas  e vejo ainda na penumbra da noite a clarear a dimensão da envergadura delas.

lscunha