O veto do presidente Jair Bolsonaro à suspensão das parcelas do Profut, programa de refinanciamento de dívidas com a União, vai provocar um impacto grande nos clubes, em especial ao Botafogo, informa o Blog do Rodrigo Capelo, do “GE”.

O Glorioso terá de voltar a pagar todo mês R$ 1,4 milhão para honrar as parcelas. O pagamento estava suspenso desde junho por conta da pandemia, que provocou uma série de problemas financeiros aos clubes por conta da queda de receitas como bilheteria.

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O Botafogo, por sinal, é o segundo clube que mais paga ao Profut por mês segundo o levantamento, atrás apenas do Flamengo (R$ 1,5 milhão) e à frente dos rivais Vasco (R$ 1,4 milhão) e Fluminense (R$ 830 mil). Coritiba Ceará não divulgaram.

O Profut foi instituído em 2015, ainda no governo de Dilma Rousseff, e permitiu o reparcelamento de impostos atrasados em até 240 parcelas mensais. Houve descontos em juros, multas e encargos. Nos primeiros anos, as parcelas foram mínimas para facilitar o ajuste das contas

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Veja o que pagam por mês os clubes ao Profut:

Athletico-PR – R$ 75 mil
Atlético-GO – R$ 80 mil
Atlético-MG – R$ 500 mil*
Bahia – R$ 440 mil
Botafogo – R$ 1,4 milhão
Ceará – Não respondeu
Corinthians – R$ 300 mil
Coritiba – Não revelou
Cruzeiro – Excluído do Profut
Flamengo – R$ 1,5 milhão
Fluminense – R$ 830 mil
Fortaleza – R$ 60 mil
Goiás – R$ 120 mil
Grêmio – R$ 400 mil
Internacional – R$ 300 mil
Palmeiras – Não aderiu
Red Bull Bragantino – Não aderiu
Santos – R$ 600 mil
São Paulo – R$ 250 mil
Sport – Não aderiu
Vasco – R$ 1,4 milhão

**Adiantou parcelas e só volta a pagar no fim de 2021

 

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Fonte: Redação FogãoNET e Blog do Rodrigo Capelo