já nefrentamos vários adversários com filosofias diversas de jogo.

eu assisti o jogo do Bragantino contra o misto do Flamengo e desde aquele momento, vi no time paulista algo muito parecido com o nosso modo de jogar.

então, minha expectativa ontem era para ver como seria o confronto do Botafogo contra um outro Botafogo e por conta disso, estava mais nervoso do que normalmente fico e mais uma vez me proibi de assistir o jogo ao vivo e optei por ver o vídeo pela madrugada.

e aquilo que eu temia se confirmou, pois até a esquematização tática é semelhante, mas temos uma coisa que o Bragantino não tem, que é a letalidade, pois não perderíamos os gols que perderam e que caso tivessem acontecido, a história poderia ter sido outra.

alguns vão dizer que foi sorte, mas não posso usar esse argumento, pois a bola do Eduardo no travessão, nos remete para uma circustância de azar.

o time do Botafogo tem como ponto de partida ocupar e manter os espaços e como quem nada quer, ir ampliando essa ocupação.

joga de forma vertical, explorando os corredores do campo que pelo fato de usar muito as extremas, obriga o adversário a ter nessas escaramuças seus laterais envolvidos, o meio de campo tendo que correr para fazer a cobertura e o miolo da zaga se desquilibar posicionalmente, pois seus zagueiros também têm que se deslocar e deixam buracos para infiltrações e temos no Eduardo e no Tiquinho, dois especialistas em saberem ocupar esses espaços abertos.

o Botafogo joga de forma muito inteligente num movimento sincronizado e não com uma postura compactada e quando tem a posse de bola, se mostra um time leve com alta capacidade de variação de enfrentamento com a defesa adversária e faz uma transição muito veloz, tanto defensiva como ofensiva.

outra coisa que chama atenção é a união do grupo e os mais experientes comandam o time e falam grosso quando se faz necessário, sem que a outra parte conteste e vimos isso ontem num lance do Marçal dando uma bronca no Luiz Henrique por não ter acompanhado e marcado o lateral direito deles, o que a conteceu tambem com a lateral esquerda. já a cobertura do Bragantino se fazia com seus jogadores na paralela e assim se o lateral fosse utrapassado, a zaga toda corria na mesma linha de nosso atacante e não tinha como fazer o desarme e o lance da bola do Eduardo na trave mostra exataente essa falha de poicionamento que tambem ocorreu no gol do Di Plácido.

agora teremos o Santos na Vila, face o arranjo feito para aliviar sua punição, mas temos condições de ir na Vila e voltarmos com 3 pontos.

lscunha