Se tem um jogador alvinegro com enormes chances de crescimento é ele: Chay.

Primeiro porque prende muito a bola.

Segundo, e talvez pela característica acima, sofre muitas faltas e inventa algumas – futebol é contato, pô!

Terceiro, pouco ajuda na marcação e recomposição, preferindo reclamar do colega ou do adversário - virou marrento!

Chay tem bom futebol, mas tem também esses vícios.

Ele demorou a se destacar.

Mas, nos últimos anos, tudo em sua vida profissional passou rápido e de forma exitosa.

Não faz muito tempo, estava no futebol 7, como amador. 

Há três anos, ele estava jogando no Acre e ganhava R$1.500 de salário.

Aí, algum olheiro o viu e o levou pra um time pequeno do campeonato carioca.

Pouco depois, o Botafogo o contratou.

Ele continuou a conviver com a incerteza de salário em dia e falta de infraestrutura no trabalho.

Mas acabou fazendo uma série B muito boa.

A ponto de até ganhar uma musiquinha e virar xodó.

Em seguida, o clube em que está passa a ser de um bilionário, que paga em dia, e começa a fazer boas contratações. 

Uma das mais importantes é a de treinador e sua equipe, que vai tentar corrigir boa parte dos erros do meia alvinegro e fortalecer suas virtudes em campo.

Resultado, Chay cheio de expectativas e, depois de dois aumentos salariais, ganha mais de R$100 mil por mês.

Se seguir jogando bem, pode receber uma proposta de fora do país e virar milionário.

Antes disso, nesse domingo, Chay vai estrear na série A. 

A partida é em casa, contra um clube muito popular, com lotação máxima (ou quase) e transmissão pra todo o país. 

Que mudança, Chay?

S A,

Macau