Recente mudança deu mais dinamismo ao futebol.

Reforçou a necessidade de se ter um banco de reservas muito parecido, em qualidade, com os 11 titulares.

E que ofereçam alternativas de jogo.

Nesse aspecto, ganha pontos jogador versátil, aquele que é capaz de jogar bem em mais de uma posição.

Os dois tempos de uma partida vão ser encarados de forma muito diferente se comparado à situação anterior.

No passado, apenas aos 15 minutos do segundo tempo é que o técnico mexia na equipe. Nada de trocar antes pra não queimar uma substituição.

Claro que estamos excluindo os casos de contusão ou expulsão, que obrigam o treinador a mudar.

No presente, é normal as substituições acontecerem no primeiro tempo.

Certo é que a estratégia dos treinadores leva em conta uma aplicação máxima de cada jogador.

É que, uma vez esgotado, seu substituto seguirá mantendo o padrão.

Isso justifica ter um esquema de forte marcação, até mesmo desde a saída da bola da defesa do adversário.

No meio da semana, palmeiras e corinthians fizeram uma partida de muita aplicação.

Marcação forte, intensidade, força, mas  de pouco brilho.

Um dia depois são paulo e brangantino mostraram uma qualidade melhor, maior organização e muita pegada.

O bragantino chegou a fazer uma marcação alta com cinco jogadores, dificultando bastante a saída de bola do adversário.

O jogo mostrou uma obediência tática grande das equipes, resultado do bom trabalho dos dois treinadores, um deles o Felipe Tigrão, ex-atacante e ex-treinador do Botafogo.

Resumindo: a vantagem de contar com 22 jogadores de bom nível faz toda a diferença, especialmente no calendário que teremos pela frente.

Conta muito, também, a existência de um  bom departamento médico e de preparadores capazes de recuperar o desgaste dos atletas.

Aqueles que têm mais de 30 e não se cuidaram, agora, vão pagar um preço alto.

Chegou a conta!

S A,

Macau