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Estamos divulgando diariamente alguns highlights do último balanço dos 35 maiores clubes do Brasil. Saem por ordem alfabética (os anteriores estarão na TL), e no próximo mês divulgaremos relatórios detalhados de cada clube.

BOTAFOGO FR

Após a melhora de 2017, os números do clube voltaram a piorar em 2018 evidenciando sua dramática situação financeira. A forte queda das receitas pressionou ainda mais elevado endividamento (maior entre os clubes Brasileiros) enfraquecendo ainda mais a capacidade de investimento do clube. Vale o registro do alto nível de abertura das contas do balanço.

- A Receita caiu 35%, para R$ 183 Milhões, acumulando crescimento de 19% em 5 anos e 329% em 10 anos;

- A queda se deu em praticamente todas as categorias, com exceção da venda de atletas. Receitas de TV - 26% (para R$ 94 milhões), Bilheteria -69% (para R$ 6,6 Milhões), Sócios -29% (para R$ 5,4 Milhões), Patrimonial -45% (para R$ 8,9 Milhões), Marketing -7% (para R$ 17,6 Milhões). De positivo a alta de 146% das receitas com vendas de atletas, para R$ 17,3 Milhões.

- Se excluirmos as receitas com atletas, a queda é ainda maior, de 39% para R$ 165,6 Milhões;

- Despesas caíram apenas 12% para R$ 200,2 Milhões, queda bastante inferior a das receitas totais e das receitas sem considerar vendas de atletas;

- Despesas com futebol caíram 7% para R$ 102,1 Milhões, muito abaixo da queda das receitas, mas ainda assim equivalente a apenas 56% da receita total;

- Despesa Financeira líquida de R$ 31,7 Milhões (17% da Receita bruta), acumulando em 10 anos R$ 253 Milhões, 35% da Dívida Liquida Total;

- Necessidade de Capital de Giro de R$ 177,2 Milhões, equivalente a 97% das receitas totais, índice altíssimo;

- Prejuízo Líquido de R$ 17,2 milhões, acumulando perdas de R$ 39 milhões em 5 anos e de R$ 376 milhões em 10 anos;

- Desconsiderando venda de atletas haveria prejuízo de R$ 34,5 Milhões;

- Margem líquida negativa de 9% sobre a receita Bruta;

- Patrimônio Líquido negativo em incríveis R$ 654 milhões, voltando a crescer após a queda pontual em 2017;

- Dívida de curto prazo representa apenas 24% do total, contra 23% no ano anterior;

- Dívida líquida subiu 26% para R$ 730 Milhões, o maior Patamar do futebol Brasileiro;

- Dívida líquida / Receitas subiu 56%, de 2,55x para 3,99x em função da forte queda das receitas;

- Composição das Dívidas: Tributária 43%, Trabalhista 24%, Empréstimos e Financiamentos 7%, Dívidas com clubes 3%, outras 23%