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Nicanor Passos
  "DINHEIRO NOVO" - O QUE É MESMO "DINHEIRO NOVO"?

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 09/02/2021 às 18:54

“Dinheiro Novo” – O que é mesmo “Dinheiro Novo”?

“(...) não estou só contando com a S/A, por isso que estou falando que estou indo atrás de dinheiro novo, independentemente de Série A, B, a gente vai precisar de dinheiro novo”. – DURCÉSIO, atual presidente do Botafogo.

“...) se não houver dinheiro novo, investidores ou um investidor, S/A pagarmos a dívida e começarmos tudo de novo com o futebol totalmente separado do clube, vamos sobreviver ou definhar aos poucos”. – MONTENEGRO, para alguns, o “presidente eterno” do Botafogo.

“Dinheiro novo” é a expressãozinha mágica capaz de solucionar todos os problemas relacionados às sucessivas más administrações que vêm se sucedendo no Botafogo, desde a sua fundação.

Antes de emitir o que penso sobre o assunto, pergunto a você, meu caro forista, o que é “dinheiro novo”, atual modismo que se acha presente na boca de qualquer dirigente alvinegro, na da imprensa e nas bocas dos torcedores botafoguenses?

De antemão, concordo que sem “dinheiro novo” as coisas se tornam difíceis para o clube sair da crise em que se encontra, mas há muitas formas de se captar “dinheiro novo” e não apenas ficar sonhando que, da noite para o dia, vá cair de paraquedas um Sheik Árabe ou um multibilionário russo, ou britânico, para investir no Botafogo, adquirindo títulos postos à venda na Bolsa.

Com todo o respeito, para mim, isso não passa de senão bancar o Don Quixote de La Mancha, a lutar contra moinhos de ventos, pelo menos velha mania de continuar a iludir os torcedores.

“Dinheiro novo” para mim é expressão sinônima de “fontes alternativas de custeio”. Nada além disso. E é nisso que o anunciado futuro CEO tem que manter o foco.

Voltarei a este assunto.

Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 11/02/2021 às 12:28
 

“Dinheiro novo” para mim é expressão sinônima de “fontes alternativas de custeio”. Nada além disso. E é nisso que o anunciado futuro CEO tem que manter o foco.

Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 11/02/2021 às 12:30
 

Nicanor Passos disse:
“Dinheiro novo” para mim é expressão sinônima de “fontes alternativas de custeio”. Nada além disso. E é nisso que o anunciado futuro CEO tem que manter o foco.

Também conhecidas como receitas, todo o dinheiro que entra no caixa de um clube de futebol é expressão sinônima de fontes de custeio: os recursos ou meios econômicos e, principalmente, financeiros obtidos e determinados para a manutenção da entidade desportiva.

As principais fontes de custeio de um clube de futebol são:

Joia - Expressão utilizada vários estatutos, cujo valor varia de clube para clube, corresponde a uma “entrada” (“sinal” ou “taxa”, como preferem alguns) pela aquisição de determinada modalidade de título associativo.

Anuidades/MensalidadesValores devidos por todos os associados que adquirem títulos que lhes conferem direitos de frequentar e de usufruir as dependências sociais do clube e de votar nas suas assembleias gerais (de que é exemplo, no caso do Botafogo, os valores pagos pela aquisição do Sócio Proprietário).

Sócio Torcedor Programa de associação, através do qual o torcedor de um clube de futebol paga uma mensalidade, na condição de mero colaborador e, em contrapartida, passa a ter direito a descontos em bilhetes dos jogos do seu time e outros benefícios, tais descontos na aquisição de produtos licenciados do clube e, até, produtos e serviços conveniados à agremiação (farmácias, pacotes de transmissão de jogos em redes de televisão, clínicas médicas e odontológicas, comércio varejista etc.). Sócio Torcedor nada tem a ver com associado (ao clube). Trata-se, simplesmente, de locução encontrada pelos idealizadores do programa de benefícios (“jeitinho brasileiro”, portanto, de mero sofisma para iludir torcedores apaixonados a colaborar com o aumento das receitas do clube do seu coração).

Direto de ArenaLegalmente, o mesmo que direitos de transmissão, ou seja, valores ou importância monetária que o clube mandante do jogo passa a ter direito exclusivo de vender a exibição das imagens da partida para uma emissora de TV, ou para plataformas de mídias.

Direitos EconômicosConstitui gênero de que são espécies o direito federativo, a multa e o mecanismo de solidariedade.

Direito FederativoSurge a partir da assinatura de um contrato de trabalho de atleta profissional de futebol com o time, quando a agremiação desportiva adquire o direito de registrar o vincula na sua respectiva federação. A cessão desse direito ocorre entre clubes e pode ser gratuita ou onerosa (mediante pagamento monetário) definitiva (venda do atleta para outro clube) ou temporária (quantia estipulada por empréstimo);

Multa­ – é uma indenização ou forma de dar segurança para o clube que contrata o atleta. No Brasil, pode corresponder a até 2.000 vezes a média salarial mensal do atleta, para negociações entre clubes brasileiros. Contudo, não há limite para a fixação da multa rescisória na negociação com clubes estrangeiros;

Mecanismo de SolidariedadeValor instituído pela FIFA e que corresponde a 5% a cada transferência internacional de um jogador. O clube formador é quem passa a ter direito a esse percentual. Para ter direito (ou receber) o valor correspondente ao mecanismo de solidariedade, o clube precisa atender de forma concomitante aos seguintes requisitos: Fornecer programa de treinamento nas categorias de base; fornecer complementação educacional; estar com o atleta em formação inscrito por pelo menos um ano; comprovar que utilizou o atleta em competições oficiais; garantir assistência educacional, psicológica, médica, odontológica, bem como alimentação, transporte e convivência familiar; manter alojamento e instalações desportivas em condições adequadas; manter corpo de profissionais especializados; ajustar o tempo destinado a efetiva formação (nunca superior a quatro horas diárias) ao horário escolar, exigindo do atleta presença e satisfatório aproveitamento; ser a formação gratuita para o atleta, ou seja, às expensas do clube e; comprovar que participa, anualmente, em pelo menos duas categorias de campeonatos oficiais.

Bilheterias – Tecnicamente, diz-se da receita (ou fonte de custeio) com vendas de ingressos para os jogos e a exploração das instalações dos estádios, tais como: museu, visitas e outras explorações disponibilizadas na praça esportiva ao público. No Brasil, é incipiente o uso dessa fonte de receitas. Os clubes de futebol, regra geral, ainda trata essa espécie de fonte de custeio como sinônimo de “bilhetes” – ou de “ingressos”, expressão vulgarmente conhecida pelos torcedores.

Patrocínios – Como definir qualquer coisa é mais difícil do que conceituar, podemos, grosso modo, conceituar patrocínio como uma fonte de custeio gerada pelo marketing esportivo, trabalhado pelo departamento comercial de um clube de futebol visando obter ou ampliar receitas para manutenção do time (ou do próprio clube). Se para qualquer clube de futebol patrocínio significa entrada de dinheiro em caixa (fonte de receitas, portanto), para o patrocinador a expressão significa “investimento”, porquanto o valor pago ao clube pela utilização da sua marca em uniformes, por exemplo, não é apenas mecanismo de apoio ao time, mas, principalmente, meio de divulgação e expansão da sua marca e aumento de receitas da empresa, como contrapartida comercial. Patrocínio não é apoio; é investimento.

Publicidades/Propagandas – Embora os especialistas afirmem que há sutis diferenças entre os vocábulos publicidade e propaganda, vamos utilizá-los neste tópico como se fossem expressões sinônimas e que se trata de uma das principais fontes de custeio utilizadas pelos clubes do futebol brasileiro. Em linguagem simplista, são aqueles valores econômicos pagos por empresas (geralmente pelas chamadas “grandes empresas”) aos clubes para exibirem suas marcas nos estádios de futebol.

Royalties Em linguagem simples, royalties são valores que um clube de futebol recebe, como contrapartida, de uma pessoa jurídica (empresa licenciada) ou natural pela cessão de uso da sua marca, para que esta possa produzir e comercializar determinados produtos ou serviços. Exemplo: O Botafogo cede sua propriedade (sua marca representada seus símbolos, seu nome ou razão social) para que uma empresa que vende mochilas ou chuteiras possa produzir e comercializar tais produtos com o escudo do time de futebol. Na hipótese, o clube receberá um percentual (royalties) sobre todas as vendas realizadas pela empresa licenciada. Noutra ocasião falaremos sobre como o Botafogo precisa melhor monetizar essa importante fonte de custeio, já que, segundo a ABRAL (Associação Brasileira de Licenciamento), os royalties podem variar de acordo com as categorias dos seguintes produtos: alimentos, roupas e calçados, eletrônicos, cosméticos, cadernos, artigos de bazar, editorial (publicações diversas), serviços (cartões de crédito), conteúdo para celulares, fraldas, brinquedos etc.

Franquias – A franquia é uma fonte de custeio de clube de futebol porque constitui um modelo de negócio que comercializa o direito de uso de marca, patente, infraestrutura, know-how e direito de distribuição.  Dito de uma forma bem simples, consiste na concessão, mediante retribuição financeira (percentual, dinheiro, portanto) do direito de uso fornecido pelo proprietário da marca (franqueador = clube de futebol) a um investidor (franqueado) para que ele possa replicar em diferentes locais um formato reconhecido e bem sucedido de exploração de mercado.

A voo de pássaro, ou seja, visto de forma superficial o enfoque, são estas as principais fontes de custeio de um clube de futebol.

Voltarei ao assunto, para falar sobre aquilo que entendo como fontes alternativas de custeio, que um clube (como o Botafogo) não pode desprezar para reforçar o seu caixa.

Fico por aqui, mas, como mencionei anteriormente, dinheiro novo, para mim, é expressão sinônima de fontes alternativas de custeio – e não apenas o modismo que caiu nas graças dos dirigentes, da torcida do Botafogo e da mídia, como se a locução fosse apenas sinonímia de “investimentos” realizados por multibilionários no clube, nem tão somente sinônimo de títulos comercializados em bolsas de valores.



emilio

Desde 11/2009 • 14 anos de CANAL
Belo Horizonte/MG

Garrincha


Em 11/02/2021 às 13:00
 

Nicanor Passos disse:
Nicanor Passos disse:
“Dinheiro novo” para mim é expressão sinônima de “fontes alternativas de custeio”. Nada além disso. E é nisso que o anunciado futuro CEO tem que manter o foco.

Também conhecidas como receitas, todo o dinheiro que entra no caixa de um clube de futebol é expressão sinônima de fontes de custeio: os recursos ou meios econômicos e, principalmente, financeiros obtidos e determinados para a manutenção da entidade desportiva.

As principais fontes de custeio de um clube de futebol são:

Joia - Expressão utilizada vários estatutos, cujo valor varia de clube para clube, corresponde a uma “entrada” (“sinal” ou “taxa”, como preferem alguns) pela aquisição de determinada modalidade de título associativo.

Anuidades/MensalidadesValores devidos por todos os associados que adquirem títulos que lhes conferem direitos de frequentar e de usufruir as dependências sociais do clube e de votar nas suas assembleias gerais (de que é exemplo, no caso do Botafogo, os valores pagos pela aquisição do Sócio Proprietário).

Sócio Torcedor Programa de associação, através do qual o torcedor de um clube de futebol paga uma mensalidade, na condição de mero colaborador e, em contrapartida, passa a ter direito a descontos em bilhetes dos jogos do seu time e outros benefícios, tais descontos na aquisição de produtos licenciados do clube e, até, produtos e serviços conveniados à agremiação (farmácias, pacotes de transmissão de jogos em redes de televisão, clínicas médicas e odontológicas, comércio varejista etc.). Sócio Torcedor nada tem a ver com associado (ao clube). Trata-se, simplesmente, de locução encontrada pelos idealizadores do programa de benefícios (“jeitinho brasileiro”, portanto, de mero sofisma para iludir torcedores apaixonados a colaborar com o aumento das receitas do clube do seu coração).

Direto de ArenaLegalmente, o mesmo que direitos de transmissão, ou seja, valores ou importância monetária que o clube mandante do jogo passa a ter direito exclusivo de vender a exibição das imagens da partida para uma emissora de TV, ou para plataformas de mídias.

Direitos EconômicosConstitui gênero de que são espécies o direito federativo, a multa e o mecanismo de solidariedade.

Direito FederativoSurge a partir da assinatura de um contrato de trabalho de atleta profissional de futebol com o time, quando a agremiação desportiva adquire o direito de registrar o vincula na sua respectiva federação. A cessão desse direito ocorre entre clubes e pode ser gratuita ou onerosa (mediante pagamento monetário) definitiva (venda do atleta para outro clube) ou temporária (quantia estipulada por empréstimo);

Multa­ – é uma indenização ou forma de dar segurança para o clube que contrata o atleta. No Brasil, pode corresponder a até 2.000 vezes a média salarial mensal do atleta, para negociações entre clubes brasileiros. Contudo, não há limite para a fixação da multa rescisória na negociação com clubes estrangeiros;

Mecanismo de SolidariedadeValor instituído pela FIFA e que corresponde a 5% a cada transferência internacional de um jogador. O clube formador é quem passa a ter direito a esse percentual. Para ter direito (ou receber) o valor correspondente ao mecanismo de solidariedade, o clube precisa atender de forma concomitante aos seguintes requisitos: Fornecer programa de treinamento nas categorias de base; fornecer complementação educacional; estar com o atleta em formação inscrito por pelo menos um ano; comprovar que utilizou o atleta em competições oficiais; garantir assistência educacional, psicológica, médica, odontológica, bem como alimentação, transporte e convivência familiar; manter alojamento e instalações desportivas em condições adequadas; manter corpo de profissionais especializados; ajustar o tempo destinado a efetiva formação (nunca superior a quatro horas diárias) ao horário escolar, exigindo do atleta presença e satisfatório aproveitamento; ser a formação gratuita para o atleta, ou seja, às expensas do clube e; comprovar que participa, anualmente, em pelo menos duas categorias de campeonatos oficiais.

Bilheterias – Tecnicamente, diz-se da receita (ou fonte de custeio) com vendas de ingressos para os jogos e a exploração das instalações dos estádios, tais como: museu, visitas e outras explorações disponibilizadas na praça esportiva ao público. No Brasil, é incipiente o uso dessa fonte de receitas. Os clubes de futebol, regra geral, ainda trata essa espécie de fonte de custeio como sinônimo de “bilhetes” – ou de “ingressos”, expressão vulgarmente conhecida pelos torcedores.

Patrocínios – Como definir qualquer coisa é mais difícil do que conceituar, podemos, grosso modo, conceituar patrocínio como uma fonte de custeio gerada pelo marketing esportivo, trabalhado pelo departamento comercial de um clube de futebol visando obter ou ampliar receitas para manutenção do time (ou do próprio clube). Se para qualquer clube de futebol patrocínio significa entrada de dinheiro em caixa (fonte de receitas, portanto), para o patrocinador a expressão significa “investimento”, porquanto o valor pago ao clube pela utilização da sua marca em uniformes, por exemplo, não é apenas mecanismo de apoio ao time, mas, principalmente, meio de divulgação e expansão da sua marca e aumento de receitas da empresa, como contrapartida comercial. Patrocínio não é apoio; é investimento.

Publicidades/Propagandas – Embora os especialistas afirmem que há sutis diferenças entre os vocábulos publicidade e propaganda, vamos utilizá-los neste tópico como se fossem expressões sinônimas e que se trata de uma das principais fontes de custeio utilizadas pelos clubes do futebol brasileiro. Em linguagem simplista, são aqueles valores econômicos pagos por empresas (geralmente pelas chamadas “grandes empresas”) aos clubes para exibirem suas marcas nos estádios de futebol.

Royalties Em linguagem simples, royalties são valores que um clube de futebol recebe, como contrapartida, de uma pessoa jurídica (empresa licenciada) ou natural pela cessão de uso da sua marca, para que esta possa produzir e comercializar determinados produtos ou serviços. Exemplo: O Botafogo cede sua propriedade (sua marca representada seus símbolos, seu nome ou razão social) para que uma empresa que vende mochilas ou chuteiras possa produzir e comercializar tais produtos com o escudo do time de futebol. Na hipótese, o clube receberá um percentual (royalties) sobre todas as vendas realizadas pela empresa licenciada. Noutra ocasião falaremos sobre como o Botafogo precisa melhor monetizar essa importante fonte de custeio, já que, segundo a ABRAL (Associação Brasileira de Licenciamento), os royalties podem variar de acordo com as categorias dos seguintes produtos: alimentos, roupas e calçados, eletrônicos, cosméticos, cadernos, artigos de bazar, editorial (publicações diversas), serviços (cartões de crédito), conteúdo para celulares, fraldas, brinquedos etc.

Franquias – A franquia é uma fonte de custeio de clube de futebol porque constitui um modelo de negócio que comercializa o direito de uso de marca, patente, infraestrutura, know-how e direito de distribuição.  Dito de uma forma bem simples, consiste na concessão, mediante retribuição financeira (percentual, dinheiro, portanto) do direito de uso fornecido pelo proprietário da marca (franqueador = clube de futebol) a um investidor (franqueado) para que ele possa replicar em diferentes locais um formato reconhecido e bem sucedido de exploração de mercado.

A voo de pássaro, ou seja, visto de forma superficial o enfoque, são estas as principais fontes de custeio de um clube de futebol.

Voltarei ao assunto, para falar sobre aquilo que entendo como fontes alternativas de custeio, que um clube (como o Botafogo) não pode desprezar para reforçar o seu caixa.

Fico por aqui, mas, como mencionei anteriormente, dinheiro novo, para mim, é expressão sinônima de fontes alternativas de custeio – e não apenas o modismo que caiu nas graças dos dirigentes, da torcida do Botafogo e da mídia, como se a locução fosse apenas sinonímia de “investimentos” realizados por multibilionários no clube, nem tão somente sinônimo de títulos comercializados em bolsas de valores.



faltaram doação e alienação de imóveis (coisa praticamento impossível com exceção das salas, também penhoradas), além de empréstimos ou financiamentos (mais impossível ainda, não temos nada para dar em garantia, excluindo-se avais e fianças, e ninguém vai avalizar o montante que o clube precisa)




Extra! Extra! Estão cancelados todos resultados das olímpiadas, motivo: não teve voto impresso.

Não terá apagão, acendam as lamparinas. 

Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 11/02/2021 às 13:21
 

emilio disse:
Nicanor Passos disse:
Nicanor Passos disse:
“Dinheiro novo” para mim é expressão sinônima de “fontes alternativas de custeio”. Nada além disso. E é nisso que o anunciado futuro CEO tem que manter o foco.

Também conhecidas como receitas, todo o dinheiro que entra no caixa de um clube de futebol é expressão sinônima de fontes de custeio: os recursos ou meios econômicos e, principalmente, financeiros obtidos e determinados para a manutenção da entidade desportiva.

As principais fontes de custeio de um clube de futebol são:

Joia - Expressão utilizada vários estatutos, cujo valor varia de clube para clube, corresponde a uma “entrada” (“sinal” ou “taxa”, como preferem alguns) pela aquisição de determinada modalidade de título associativo.

Anuidades/MensalidadesValores devidos por todos os associados que adquirem títulos que lhes conferem direitos de frequentar e de usufruir as dependências sociais do clube e de votar nas suas assembleias gerais (de que é exemplo, no caso do Botafogo, os valores pagos pela aquisição do Sócio Proprietário).

Sócio Torcedor Programa de associação, através do qual o torcedor de um clube de futebol paga uma mensalidade, na condição de mero colaborador e, em contrapartida, passa a ter direito a descontos em bilhetes dos jogos do seu time e outros benefícios, tais descontos na aquisição de produtos licenciados do clube e, até, produtos e serviços conveniados à agremiação (farmácias, pacotes de transmissão de jogos em redes de televisão, clínicas médicas e odontológicas, comércio varejista etc.). Sócio Torcedor nada tem a ver com associado (ao clube). Trata-se, simplesmente, de locução encontrada pelos idealizadores do programa de benefícios (“jeitinho brasileiro”, portanto, de mero sofisma para iludir torcedores apaixonados a colaborar com o aumento das receitas do clube do seu coração).

Direto de ArenaLegalmente, o mesmo que direitos de transmissão, ou seja, valores ou importância monetária que o clube mandante do jogo passa a ter direito exclusivo de vender a exibição das imagens da partida para uma emissora de TV, ou para plataformas de mídias.

Direitos EconômicosConstitui gênero de que são espécies o direito federativo, a multa e o mecanismo de solidariedade.

Direito FederativoSurge a partir da assinatura de um contrato de trabalho de atleta profissional de futebol com o time, quando a agremiação desportiva adquire o direito de registrar o vincula na sua respectiva federação. A cessão desse direito ocorre entre clubes e pode ser gratuita ou onerosa (mediante pagamento monetário) definitiva (venda do atleta para outro clube) ou temporária (quantia estipulada por empréstimo);

Multa­ – é uma indenização ou forma de dar segurança para o clube que contrata o atleta. No Brasil, pode corresponder a até 2.000 vezes a média salarial mensal do atleta, para negociações entre clubes brasileiros. Contudo, não há limite para a fixação da multa rescisória na negociação com clubes estrangeiros;

Mecanismo de SolidariedadeValor instituído pela FIFA e que corresponde a 5% a cada transferência internacional de um jogador. O clube formador é quem passa a ter direito a esse percentual. Para ter direito (ou receber) o valor correspondente ao mecanismo de solidariedade, o clube precisa atender de forma concomitante aos seguintes requisitos: Fornecer programa de treinamento nas categorias de base; fornecer complementação educacional; estar com o atleta em formação inscrito por pelo menos um ano; comprovar que utilizou o atleta em competições oficiais; garantir assistência educacional, psicológica, médica, odontológica, bem como alimentação, transporte e convivência familiar; manter alojamento e instalações desportivas em condições adequadas; manter corpo de profissionais especializados; ajustar o tempo destinado a efetiva formação (nunca superior a quatro horas diárias) ao horário escolar, exigindo do atleta presença e satisfatório aproveitamento; ser a formação gratuita para o atleta, ou seja, às expensas do clube e; comprovar que participa, anualmente, em pelo menos duas categorias de campeonatos oficiais.

Bilheterias – Tecnicamente, diz-se da receita (ou fonte de custeio) com vendas de ingressos para os jogos e a exploração das instalações dos estádios, tais como: museu, visitas e outras explorações disponibilizadas na praça esportiva ao público. No Brasil, é incipiente o uso dessa fonte de receitas. Os clubes de futebol, regra geral, ainda trata essa espécie de fonte de custeio como sinônimo de “bilhetes” – ou de “ingressos”, expressão vulgarmente conhecida pelos torcedores.

Patrocínios – Como definir qualquer coisa é mais difícil do que conceituar, podemos, grosso modo, conceituar patrocínio como uma fonte de custeio gerada pelo marketing esportivo, trabalhado pelo departamento comercial de um clube de futebol visando obter ou ampliar receitas para manutenção do time (ou do próprio clube). Se para qualquer clube de futebol patrocínio significa entrada de dinheiro em caixa (fonte de receitas, portanto), para o patrocinador a expressão significa “investimento”, porquanto o valor pago ao clube pela utilização da sua marca em uniformes, por exemplo, não é apenas mecanismo de apoio ao time, mas, principalmente, meio de divulgação e expansão da sua marca e aumento de receitas da empresa, como contrapartida comercial. Patrocínio não é apoio; é investimento.

Publicidades/Propagandas – Embora os especialistas afirmem que há sutis diferenças entre os vocábulos publicidade e propaganda, vamos utilizá-los neste tópico como se fossem expressões sinônimas e que se trata de uma das principais fontes de custeio utilizadas pelos clubes do futebol brasileiro. Em linguagem simplista, são aqueles valores econômicos pagos por empresas (geralmente pelas chamadas “grandes empresas”) aos clubes para exibirem suas marcas nos estádios de futebol.

Royalties Em linguagem simples, royalties são valores que um clube de futebol recebe, como contrapartida, de uma pessoa jurídica (empresa licenciada) ou natural pela cessão de uso da sua marca, para que esta possa produzir e comercializar determinados produtos ou serviços. Exemplo: O Botafogo cede sua propriedade (sua marca representada seus símbolos, seu nome ou razão social) para que uma empresa que vende mochilas ou chuteiras possa produzir e comercializar tais produtos com o escudo do time de futebol. Na hipótese, o clube receberá um percentual (royalties) sobre todas as vendas realizadas pela empresa licenciada. Noutra ocasião falaremos sobre como o Botafogo precisa melhor monetizar essa importante fonte de custeio, já que, segundo a ABRAL (Associação Brasileira de Licenciamento), os royalties podem variar de acordo com as categorias dos seguintes produtos: alimentos, roupas e calçados, eletrônicos, cosméticos, cadernos, artigos de bazar, editorial (publicações diversas), serviços (cartões de crédito), conteúdo para celulares, fraldas, brinquedos etc.

Franquias – A franquia é uma fonte de custeio de clube de futebol porque constitui um modelo de negócio que comercializa o direito de uso de marca, patente, infraestrutura, know-how e direito de distribuição.  Dito de uma forma bem simples, consiste na concessão, mediante retribuição financeira (percentual, dinheiro, portanto) do direito de uso fornecido pelo proprietário da marca (franqueador = clube de futebol) a um investidor (franqueado) para que ele possa replicar em diferentes locais um formato reconhecido e bem sucedido de exploração de mercado.

A voo de pássaro, ou seja, visto de forma superficial o enfoque, são estas as principais fontes de custeio de um clube de futebol.

Voltarei ao assunto, para falar sobre aquilo que entendo como fontes alternativas de custeio, que um clube (como o Botafogo) não pode desprezar para reforçar o seu caixa.

Fico por aqui, mas, como mencionei anteriormente, dinheiro novo, para mim, é expressão sinônima de fontes alternativas de custeio – e não apenas o modismo que caiu nas graças dos dirigentes, da torcida do Botafogo e da mídia, como se a locução fosse apenas sinonímia de “investimentos” realizados por multibilionários no clube, nem tão somente sinônimo de títulos comercializados em bolsas de valores.



faltaram doação e alienação de imóveis (coisa praticamento impossível com exceção das salas, também penhoradas), além de empréstimos ou financiamentos (mais impossível ainda, não temos nada para dar em garantia, excluindo-se avais e fianças, e ninguém vai avalizar o montante que o clube precisa)
É verdade, Emílio. Esqueci de mencionar os bens imóveis. Mas penso que isso pode ser incluído no próximo post, na abordagem sobre "fontes alternativas". De qualquer modo, a sua observação é super válida, já que tratei do assunto de forma superficial, tomando como parâmetro as principais fontes de receitas dos clubes de futebol em geral. Obrigado pela observação.


Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 11/02/2021 às 13:23
 

Nicanor Passos disse:
emilio disse:
Nicanor Passos disse:
Nicanor Passos disse:
“Dinheiro novo” para mim é expressão sinônima de “fontes alternativas de custeio”. Nada além disso. E é nisso que o anunciado futuro CEO tem que manter o foco.

Também conhecidas como receitas, todo o dinheiro que entra no caixa de um clube de futebol é expressão sinônima de fontes de custeio: os recursos ou meios econômicos e, principalmente, financeiros obtidos e determinados para a manutenção da entidade desportiva.

As principais fontes de custeio de um clube de futebol são:

Joia - Expressão utilizada vários estatutos, cujo valor varia de clube para clube, corresponde a uma “entrada” (“sinal” ou “taxa”, como preferem alguns) pela aquisição de determinada modalidade de título associativo.

Anuidades/MensalidadesValores devidos por todos os associados que adquirem títulos que lhes conferem direitos de frequentar e de usufruir as dependências sociais do clube e de votar nas suas assembleias gerais (de que é exemplo, no caso do Botafogo, os valores pagos pela aquisição do Sócio Proprietário).

Sócio Torcedor Programa de associação, através do qual o torcedor de um clube de futebol paga uma mensalidade, na condição de mero colaborador e, em contrapartida, passa a ter direito a descontos em bilhetes dos jogos do seu time e outros benefícios, tais descontos na aquisição de produtos licenciados do clube e, até, produtos e serviços conveniados à agremiação (farmácias, pacotes de transmissão de jogos em redes de televisão, clínicas médicas e odontológicas, comércio varejista etc.). Sócio Torcedor nada tem a ver com associado (ao clube). Trata-se, simplesmente, de locução encontrada pelos idealizadores do programa de benefícios (“jeitinho brasileiro”, portanto, de mero sofisma para iludir torcedores apaixonados a colaborar com o aumento das receitas do clube do seu coração).

Direto de ArenaLegalmente, o mesmo que direitos de transmissão, ou seja, valores ou importância monetária que o clube mandante do jogo passa a ter direito exclusivo de vender a exibição das imagens da partida para uma emissora de TV, ou para plataformas de mídias.

Direitos EconômicosConstitui gênero de que são espécies o direito federativo, a multa e o mecanismo de solidariedade.

Direito FederativoSurge a partir da assinatura de um contrato de trabalho de atleta profissional de futebol com o time, quando a agremiação desportiva adquire o direito de registrar o vincula na sua respectiva federação. A cessão desse direito ocorre entre clubes e pode ser gratuita ou onerosa (mediante pagamento monetário) definitiva (venda do atleta para outro clube) ou temporária (quantia estipulada por empréstimo);

Multa­ – é uma indenização ou forma de dar segurança para o clube que contrata o atleta. No Brasil, pode corresponder a até 2.000 vezes a média salarial mensal do atleta, para negociações entre clubes brasileiros. Contudo, não há limite para a fixação da multa rescisória na negociação com clubes estrangeiros;

Mecanismo de SolidariedadeValor instituído pela FIFA e que corresponde a 5% a cada transferência internacional de um jogador. O clube formador é quem passa a ter direito a esse percentual. Para ter direito (ou receber) o valor correspondente ao mecanismo de solidariedade, o clube precisa atender de forma concomitante aos seguintes requisitos: Fornecer programa de treinamento nas categorias de base; fornecer complementação educacional; estar com o atleta em formação inscrito por pelo menos um ano; comprovar que utilizou o atleta em competições oficiais; garantir assistência educacional, psicológica, médica, odontológica, bem como alimentação, transporte e convivência familiar; manter alojamento e instalações desportivas em condições adequadas; manter corpo de profissionais especializados; ajustar o tempo destinado a efetiva formação (nunca superior a quatro horas diárias) ao horário escolar, exigindo do atleta presença e satisfatório aproveitamento; ser a formação gratuita para o atleta, ou seja, às expensas do clube e; comprovar que participa, anualmente, em pelo menos duas categorias de campeonatos oficiais.

Bilheterias – Tecnicamente, diz-se da receita (ou fonte de custeio) com vendas de ingressos para os jogos e a exploração das instalações dos estádios, tais como: museu, visitas e outras explorações disponibilizadas na praça esportiva ao público. No Brasil, é incipiente o uso dessa fonte de receitas. Os clubes de futebol, regra geral, ainda trata essa espécie de fonte de custeio como sinônimo de “bilhetes” – ou de “ingressos”, expressão vulgarmente conhecida pelos torcedores.

Patrocínios – Como definir qualquer coisa é mais difícil do que conceituar, podemos, grosso modo, conceituar patrocínio como uma fonte de custeio gerada pelo marketing esportivo, trabalhado pelo departamento comercial de um clube de futebol visando obter ou ampliar receitas para manutenção do time (ou do próprio clube). Se para qualquer clube de futebol patrocínio significa entrada de dinheiro em caixa (fonte de receitas, portanto), para o patrocinador a expressão significa “investimento”, porquanto o valor pago ao clube pela utilização da sua marca em uniformes, por exemplo, não é apenas mecanismo de apoio ao time, mas, principalmente, meio de divulgação e expansão da sua marca e aumento de receitas da empresa, como contrapartida comercial. Patrocínio não é apoio; é investimento.

Publicidades/Propagandas – Embora os especialistas afirmem que há sutis diferenças entre os vocábulos publicidade e propaganda, vamos utilizá-los neste tópico como se fossem expressões sinônimas e que se trata de uma das principais fontes de custeio utilizadas pelos clubes do futebol brasileiro. Em linguagem simplista, são aqueles valores econômicos pagos por empresas (geralmente pelas chamadas “grandes empresas”) aos clubes para exibirem suas marcas nos estádios de futebol.

Royalties Em linguagem simples, royalties são valores que um clube de futebol recebe, como contrapartida, de uma pessoa jurídica (empresa licenciada) ou natural pela cessão de uso da sua marca, para que esta possa produzir e comercializar determinados produtos ou serviços. Exemplo: O Botafogo cede sua propriedade (sua marca representada seus símbolos, seu nome ou razão social) para que uma empresa que vende mochilas ou chuteiras possa produzir e comercializar tais produtos com o escudo do time de futebol. Na hipótese, o clube receberá um percentual (royalties) sobre todas as vendas realizadas pela empresa licenciada. Noutra ocasião falaremos sobre como o Botafogo precisa melhor monetizar essa importante fonte de custeio, já que, segundo a ABRAL (Associação Brasileira de Licenciamento), os royalties podem variar de acordo com as categorias dos seguintes produtos: alimentos, roupas e calçados, eletrônicos, cosméticos, cadernos, artigos de bazar, editorial (publicações diversas), serviços (cartões de crédito), conteúdo para celulares, fraldas, brinquedos etc.

Franquias – A franquia é uma fonte de custeio de clube de futebol porque constitui um modelo de negócio que comercializa o direito de uso de marca, patente, infraestrutura, know-how e direito de distribuição.  Dito de uma forma bem simples, consiste na concessão, mediante retribuição financeira (percentual, dinheiro, portanto) do direito de uso fornecido pelo proprietário da marca (franqueador = clube de futebol) a um investidor (franqueado) para que ele possa replicar em diferentes locais um formato reconhecido e bem sucedido de exploração de mercado.

A voo de pássaro, ou seja, visto de forma superficial o enfoque, são estas as principais fontes de custeio de um clube de futebol.

Voltarei ao assunto, para falar sobre aquilo que entendo como fontes alternativas de custeio, que um clube (como o Botafogo) não pode desprezar para reforçar o seu caixa.

Fico por aqui, mas, como mencionei anteriormente, dinheiro novo, para mim, é expressão sinônima de fontes alternativas de custeio – e não apenas o modismo que caiu nas graças dos dirigentes, da torcida do Botafogo e da mídia, como se a locução fosse apenas sinonímia de “investimentos” realizados por multibilionários no clube, nem tão somente sinônimo de títulos comercializados em bolsas de valores.



faltaram doação e alienação de imóveis (coisa praticamento impossível com exceção das salas, também penhoradas), além de empréstimos ou financiamentos (mais impossível ainda, não temos nada para dar em garantia, excluindo-se avais e fianças, e ninguém vai avalizar o montante que o clube precisa)
É verdade, Emílio. Esqueci de mencionar os bens imóveis. Mas penso que isso pode ser incluído no próximo post, na abordagem sobre "fontes alternativas". De qualquer modo, a sua observação é super válida, já que tratei do assunto de forma superficial, tomando como parâmetro as principais fontes de receitas dos clubes de futebol em geral. Obrigado pela observação.
Sobre a "doação" (que acho que você, Emílio, refere-se a doação em dinheiro), realmente, foi uma falha grotesca minha, ao deixar de mencionar essa fonte de custeio, como uma das principais receitas dos clubes brasileiros. 


Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 30/03/2021 às 10:29
 

Por Rodrigo Capelo

Jornalista especializado em negócios do esporte

 

30/03/2021 07h00  Atualizado há 3 horas


Assim como o Manchester City reforçou uma tendência no mercado do futebol – de ter clubes em vários países e inaugurar uma espécie de multinacional –, o Flamengo tenta estruturar uma operação para ter uma filial. Talvez em Portugal. Preferencialmente, nos Estados Unidos.

Os planos foram detalhados por Rodrigo Tostes, vice-presidente financeiro do clube, no episódio desta semana do podcast Dinheiro em Jogo. A proposta já foi apresentada pela diretoria rubro-negra para o Conselho de Administração e tem avançado sob a liderança do dirigente.



Msb

Desde 12/2019 • 4 anos de CANAL
Nova Friburgo/RJ

Garrincha


Em 30/03/2021 às 12:03
 

https://globoesporte.globo.com/ce/futebol/noticia/com-marca-propria-ceara-e-fortaleza-faturaram-juntos-r-21-milhoes-com-venda-de-camisas-em-2020.ghtml



bebida, baralho & botafogo

Msb

Desde 12/2019 • 4 anos de CANAL
Nova Friburgo/RJ

Garrincha


Em 30/03/2021 às 12:04
 

Com marca própria, Ceará e Fortaleza faturaram juntos R$ 21 milhões com venda de camisas em 2020
Representantes de clubes comentam as mudanças com a nova estratégia
Por Alexandre Mota, Caio Ricard e Larissa Dias — Fortaleza, CE

29/03/2021 19h49  Atualizado há 38 minutos


Uniformes são símbolo de paixão e renda para Ceará e Fortaleza


A criação de marca própria se transformou num símbolo de identificação com o torcedor para Ceará e Fortaleza. Os dois clubes possuem suas próprias marcas e estão entre os principais nomes na comercialização de uniformes. Na pandemia de Covid-19, em 2020, a arrecadação de Ceará e Fortaleza, juntos, com a venda de camisas foi de R$ 21 milhões.

Ceará: R$ 12 milhões / 126 mil camisas vendidas
Fortaleza: R$ 9 milhões / 130 mil camisas vendidas
Camisa Tradição 2020 do Fortaleza — Foto: Gustavo Simão/Fortaleza EC
Camisa Tradição 2020 do Fortaleza — Foto: Gustavo Simão/Fortaleza EC
O Fortaleza, por exemplo, já lançou 16 modelos de camisas com a marca Leão 1918, desde 2016. O Leão substituiu a Kappa, fornecedora italiana. O Bruno Bayma, gerente de projetos, aponta como é feita a escolha pelo modelo de uma camisa tricolor.


- Uma camisa nunca é feita sozinha, uma camisa sempre é compartilhada com várias pessoas, inclusive do clube. A gente pega a aprovação da direção do Fortaleza e escuta muitas pessoas, muitos torcedores - afirma Bruno.

Já o Ceará iniciou a Vozão em 2019 e tem sete modelos. Antes de estampar a marca própria, usava o material da Topper, fornecedora argentina. João Costa, gerente de marketing alvinegro, comenta como é feito o processo para seleção das camisas.

- O setor de marketing acompanha todo esse processo do início ao fim e é submetido a uma banca avaliadora do clube que envolve conselheiro, diretoria executiva e outras posições do clube que avaliam o material e aprovam ou não o material - declara João.

Os modelos das camisas de Ceará e Fortaleza são feitos por uma empresa cearense, Bomache, que é especializada em material esportivo. Além de valorizar o trabalho local, aproxima as partes da linha de produção, destaca Alexandre Dalla, gestor comercial da Bomache.

- A camisa da marca própria conversa com o torcedor, os clubes participam e passam o DNA deles. Nas outras marcas, tem que acontecer de a camisa conseguir chegar no gosto (da torcida), é linha de produção, já essa fica com 99% porque leva o DNA. A marca própria também é de clube grande, acima de 120 mil peças/ano - declarou Alexandre Dalla.

Na próxima temporada do Brasileirão Série A, seis dos 20 participantes estampam a própria marca. São eles:

Camisa Poder Alvinegro — Foto: Divulgação/Ceará
Camisa Poder Alvinegro — Foto: Divulgação/Ceará
América-MG | Sparta
Atlético-GO | Dragão Premium
Bahia | Esquadrão
Ceará | Vozão
Fortaleza | Leão 1918
Juventude | 19Treze




bebida, baralho & botafogo

Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 30/03/2021 às 12:16
 

Msb disse:
Com marca própria, Ceará e Fortaleza faturaram juntos R$ 21 milhões com venda de camisas em 2020
Representantes de clubes comentam as mudanças com a nova estratégia
Por Alexandre Mota, Caio Ricard e Larissa Dias — Fortaleza, CE

29/03/2021 19h49  Atualizado há 38 minutos


Uniformes são símbolo de paixão e renda para Ceará e Fortaleza


A criação de marca própria se transformou num símbolo de identificação com o torcedor para Ceará e Fortaleza. Os dois clubes possuem suas próprias marcas e estão entre os principais nomes na comercialização de uniformes. Na pandemia de Covid-19, em 2020, a arrecadação de Ceará e Fortaleza, juntos, com a venda de camisas foi de R$ 21 milhões.

Ceará: R$ 12 milhões / 126 mil camisas vendidas
Fortaleza: R$ 9 milhões / 130 mil camisas vendidas
Camisa Tradição 2020 do Fortaleza — Foto: Gustavo Simão/Fortaleza EC
Camisa Tradição 2020 do Fortaleza — Foto: Gustavo Simão/Fortaleza EC
O Fortaleza, por exemplo, já lançou 16 modelos de camisas com a marca Leão 1918, desde 2016. O Leão substituiu a Kappa, fornecedora italiana. O Bruno Bayma, gerente de projetos, aponta como é feita a escolha pelo modelo de uma camisa tricolor.


- Uma camisa nunca é feita sozinha, uma camisa sempre é compartilhada com várias pessoas, inclusive do clube. A gente pega a aprovação da direção do Fortaleza e escuta muitas pessoas, muitos torcedores - afirma Bruno.

Já o Ceará iniciou a Vozão em 2019 e tem sete modelos. Antes de estampar a marca própria, usava o material da Topper, fornecedora argentina. João Costa, gerente de marketing alvinegro, comenta como é feito o processo para seleção das camisas.

- O setor de marketing acompanha todo esse processo do início ao fim e é submetido a uma banca avaliadora do clube que envolve conselheiro, diretoria executiva e outras posições do clube que avaliam o material e aprovam ou não o material - declara João.

Os modelos das camisas de Ceará e Fortaleza são feitos por uma empresa cearense, Bomache, que é especializada em material esportivo. Além de valorizar o trabalho local, aproxima as partes da linha de produção, destaca Alexandre Dalla, gestor comercial da Bomache.

- A camisa da marca própria conversa com o torcedor, os clubes participam e passam o DNA deles. Nas outras marcas, tem que acontecer de a camisa conseguir chegar no gosto (da torcida), é linha de produção, já essa fica com 99% porque leva o DNA. A marca própria também é de clube grande, acima de 120 mil peças/ano - declarou Alexandre Dalla.

Na próxima temporada do Brasileirão Série A, seis dos 20 participantes estampam a própria marca. São eles:

Camisa Poder Alvinegro — Foto: Divulgação/Ceará
Camisa Poder Alvinegro — Foto: Divulgação/Ceará
América-MG | Sparta
Atlético-GO | Dragão Premium
Bahia | Esquadrão
Ceará | Vozão
Fortaleza | Leão 1918
Juventude | 19Treze
Pois é... Mas aqui no CB, "caíram de pau" quando vários foristas defenderam a criação de uma Marca Própria para o Botafogo, alegaram mil e uma desculpas e até logística foi destacada para ficar tudo como está na mesmice de sempre. Em relação ao marketing então... putz... a impressão que fica é mesma: reclama-se mas não se admite mudanças...


emilio

Desde 11/2009 • 14 anos de CANAL
Belo Horizonte/MG

Garrincha


Em 30/03/2021 às 13:43
 

Os clulbes do nordeste, e mesmo de MG e RS, mais 1 de qualquer dos estados do sul, a tendência é tomarem lugar de Botafogo, Vasco e Fluminense, e talvez até do Santos.



Extra! Extra! Estão cancelados todos resultados das olímpiadas, motivo: não teve voto impresso.

Não terá apagão, acendam as lamparinas. 

Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 30/03/2021 às 15:53
 

"Tá achando que nóis é besta? Nóis é mineiro, mas né besta não, sô! Ocês inda vão ter que mi guentá muito tempo aqui nos Canar Botafogo, pra modi inchê os saco do véi broxas!"

Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas 



Msb

Desde 12/2019 • 4 anos de CANAL
Nova Friburgo/RJ

Garrincha


Em 30/03/2021 às 17:10
 

Nicanor Passos disse:

"Tá achando que nóis é besta? Nóis é mineiro, mas né besta não, sô! Ocês inda vão ter que mi guentá muito tempo aqui nos Canar Botafogo, pra modi inchê os saco do véi broxas!"

Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas 


Viva o SUS!




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