Eu joguei muita pelada em terrenos baldios, muitos jogos em futebol de campo e mais ainda de futsal.

Quando menino fui goleiro até os 12 anos em futsal, mas era centroavante no time de futebol de campo do colégio.

Depois fui pivô no futsal, meio-campista no futebol de campo e finalmente, ala direita no futsal e ponta de lança no futebol de campo.

Fui vitorioso na maioria dos jogos, fiquei decepcionado com alguns empates e triste e até mesmo raivoso em amargas derrotas.

Qualidade ou não qualidade à parte, tenho experiência no assunto e aquilo que vivenciei, vou tentar passar em forma de poema de versos brancos, ou seja, sem metrificação embora não abra mão da rima, por conta da cadência que os poemas devem ter.

Vai restar como segunda parte, descrever as emoções de dentro da quadra ou do campo, mas essea é outra história para depois.

EU, JOGADOR DE FUTEBOL

Fui um menino alado

De saltos e mergulhos

E cada gol tomado

Machucava meu orgulho

Eu gostava da sensação

Do gol poder evitar

Espalmar com uma mão

E algumas vezes enfeitar

Então me tornei artilheiro

Com as duas pernas chutar

Virei terror dos goleiros

E muitos gols a marcar

Resolvi ser meia armador

Marcando e atacando

Com a bola um criador

E também orientando

Então jogador formado

E já com mais idade

Ponta de lança aplicado

De bom nível de qualidade

Um jogador muito arisco

Veloz e bem competente

Que uma lesão do menisco

O levou ao finalmente

Hoje revejo o passado

E me invade a saudade

Da quadra e do gramado

E da minha mocidade.

(Luiz Sergio Cunha – 16/06/2020)

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