Alguns anos passados, eu parei meu carro numa ladeira atrás de um outro, afastado do mesmo cerca de dois metros, como sempre faço, pois numa eventual descida do mesmo de ré, ele teria a relação espaço-tempo para impedir uma colisão.

Todavia, ele deixou seu carro descer sem frear o mesmo e colidiu com a frente do meu.

Saltamos dos carros e além dos amassados e ambas as latarias, a minha lanterna dianteira direita e a lanterna traseira esquerda dele, se danificaram.

Ele logo me perguntou se eu tinha seguro e diante de minha confirmação, logo me falou que ele não tinha e parados já sob o som de buzinas de outros carros que queriam seguir caminho, nos apareceu a Guarda de Trânsito e nos perguntou como foi que se deu o acidente.

Ele logo criou a narrativa que eu tinha batido na sua traseira e indignado disse ao guarda que ele estava mentido e que o ocorrido se deu por ele deixar seu c arro rolar para baixo, quando o sinal nos abriu e ele falhou ao movimentar o seu carro.

O Guarda nos perguntou se havia testemunha e claro que não tinha, pois os carros que poderiam ter visto o ocorrido, já tinham ido embora.

Para encurtar, meu seguro teve que ser acionado para os dois consertos.

Cunha, qual o motivo dessa história¿

Ontem, no lance da expulsão, depois de o rever algumas vezes em vários ângulos, eu vejo que na ação do Gregore, ele visou chutar a bola, para o impacta com a mesma ocorrer na altura do seu umbigo e acertou a bola e o jogador do Atlético se joga de cabeça, pois estava mais distante da bola, tornando com sua ação imprudente, possível que o pé do botafoguense atingisse sua cabeça.

Quero crer que sua ação não tenha sido deliberada, mas tão somente um impulso natural da vontade e ganhar o jogo.

O árbitro, me parece, teve a mesma interpretação que eu e daria um cartão amarelo, mas sob pressão da equipe do Atlético e com a opinião dos demais elementos VAR, mudou para cartão vermelho.

2025 vem aí e espero que haja nova regulamentação para atuação do Var, pois estamos tendo dois juízes a conduzir o jogo, o de campo e o de cabine e isso acaba com a soberania do juiz de campo.

Para mim, nunca o VAR deveria falar nada para o árbitro de campo, a não ser que esse o solicite e assim mesmo para mostrar primeiro o lance por todos os ângulos de câmaras e caso ainda esteja em dúvida, a opinião somente do juiz de Var e não de toda a equipe, como observamos em algumas marcações.

O Gregore não tinha seguro e nem teve testemunhas que analisaram o lance sob o cunho da intenção de ação.

lscunha