Hoje o futebol brasileiro pode ser analisado, considerando dois grupos: o esmagadoramente predominante que denominarei como oligárquico e os poucos que se tornaram SAF que denominarei como empresarial.

E como são as estruturas desses dois grupos?

No Oligárquico, há uma estrutura que se acha chefiada por um presidente eleito por 3 ou 4 anos, geralmente com direito a reeleição e uma diretoria composta pelos apoiadores do presidente eleito, sendo o modelo amador, ou seja, os cargos não são remunerados que ao meu ver é uma faca de dois gumes, pois a prática tem demonstrado que a água desse poço quase nunca é potável e a fortes indícios de contaminações, através de “rachadinhas” em contratações e salários de jogadores e ainda uma série de conselheiros que normalmente consideram mais seus interesses pessoais que os do clube.

Já o Empresarial traz a figura de um dono, o qual é auxiliado por Diretores assalariados, que lhes fornecem dados de modo que lhe facilitem as decisões e zelam para que as mesmas sejam implantadas e cumpridas, o que não impede totalmente, mas dificulta muito que contaminações ocorram.

O Oligárquico, em que pese as mazelas permitem que mesmo em processo de pré-falimentar ainda se mantenham em atividade, pois faz uso de mecenatos de seu quadro societário, mas o Empresarial numa situação dessas só conta com seu proprietário.

Isto posto, adentremos agora nos dois modelos possíveis: o predatório e o colaboracionista, que pode ser adotado em qualquer dos grupos.

No predatório, que é mais fácil de ocorrer nos modelos empresariais, o único objetivo é o lucro nas transações de compras e vendas e na maioria das vezes os títulos são consequências de acasos fortuitos, pois as glórias são secundárias.

Já no Colaboracionistas a situação se inverte, pois os títulos são o principal objetivo e o lucro passa a ser um objetivo secundário, mas ainda um objetivo.

Então, olhando o panorama dentro das vertentes aqui expostas, qual lhes parece melhor: oligárquico x empresarial e colaborativo x predatório.

No caso específico do nosso Botafogo que não foi por conta de uma ação voluntária, mas de uma necessidade de sobrevivência, vocês acham que JT tem objetivo predatório ou colaboracionista?

lscunha