lscunha
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Há um histórico
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Desde 12/2007 • 16 anos de CANAL Blumenau/SC
Garrincha
Em 26/09/2024 às 18:41 |
Na semifinal do Brasileiro de 1981 no jogo de volta no Morumbi, hoje náo sei o porquê de Morumbis, aconteceram coisas que até Deus duvida e essa geração, da qual fiz parte, até hoje não tinha digerido a forma como nossa eliminação para a fInal com o Grêmio ocorreu. Dizem que no intervalo do jogo, até revolver na cara do árbitro aconteceu. Ontem, finalmente, eu me livrei dessa ferida que sangrava por 43 anos em muitos corações botafoguenses. Particularmente, eu não gosto de tricolores, pois os acho soberbos. Eu gostari de enfrentar o Flamengo, embora o Peñarol seja o tie de quem ganhamos o título da Conmebal. lscunha LUIZ SERGIO CUNHA |
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Desde 03/2007 • 17 anos de CANAL Rio de Janeiro/RJ
Garrincha
Em 27/09/2024 às 01:10
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Também me senti vingado, Cunha. Foi uma injustiça não termos nos classificado, apesar de aquele time do São Paulo ser uma seleção (vários estiveram na Copa de 1982 e o Marinho Chagas era um fora de série). A derrota foi infelizmente o início da derrocada do time do Paulinho de Almeida, rumo ao trágico 6 a 0 pro Flamengo no Carioca meses depois. Em 81, o árbitro (Bráulio Zanotto, já falecido) foi agredido por seguranças do São Paulo ao sair para seu vestiário no intervalo. Ele acabou indo para o vestiário do Botafogo, onde foi medicado pelo Lídio Toledo e inexplicavelmente decidiu voltar para continuar o jogo. O recado foi claro. Se o São Paulo não passasse, Zanotto não sairia "em paz" do estádio. Óbvio que apitou condicionado o segundo tempo, mas na verdade seu maior erro foi o pênalti inexistente no Serginho Chulapa, ainda no primeiro tempo. A expulsão do Gaúcho Lima pode ter sido discutível, mas ele fez uma falta realmente dura. Foi um erro o Botafogo ter retornado. Paulo Sérgio conta isso no episódio de "Jogos para a Sempre" sobre esse jogo fatídico. Foi meia hora o vestiário inteiro ocupado em decidir se abandonavam o Morumbi ou voltavam pra jogar mesmo sem segurança e com a coação do juiz. Ninguém conversou sobre o jogo em si. O maior responsável pela decisão (errada) de voltar ao campo foi o Octávio Pinto Guimarães, então presidente da Ferj, que apelou para que o Botafogo "não embarassasse o futebol do Rio" com uma desistência. Esse puto seria cinco anos depois eleito presidente da CBF, com o apoio do Nabi Abi Chedid, em 81 o presidente da Federação Paulista. Lembrando que, antes da Ferj, o popular "Cabide" morcegou por anos e anos inúmeros cargos de direção no Botafogo. A turma da sauna sempre gostou de chupar o sangue do clube, para depois lhe apunhalar pelas costas. |