O dono da SAF do Botafogo, John Textor, entrou nesta quinta-feira com um processo contra a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, por injúria e difamação. O caso será apreciado e julgado em um Vara Criminal de São Paulo (SP). Para os crimes há multa e até detenção previstos.
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As ofensas foram nos dias 7, 8 e 22 de abril, em três entrevistas distintas. Na primeira, Leila chamou Textor de “desequilibrado, um irresponsável”; na segunda, classificou o norte-americano de “a vergonha do futebol brasileiro” (...) “um fanfarão” (...) e de “espalhar notícias e falácias sem prova absolutamente nenhuma”; na última, a presidente do Palmeiras chamou o dono da SAF alvinegra de “idiota”.
John Textor foi o primeiro convidado da CPI que investiga casos de manipulação de resultados no futebol brasileiro. A empresa Good Game, contratada pelo mandatário do Glorioso para analisar alguns jogos do Campeonato Brasileiro, atestou, segundo o próprio CEO da empresa, que está “convencido de que alguns jogos foram manipulados”. Inclusive jogos da competição de 2023, que teve o Palmeiras como campeão.
Na CPI, Textor entregou material sobre o qual os próprios senadores declararam ser grave e comprobatório de indícios de manipulação de resultados em jogos do Campeonato Brasileiro. Leila Pereira foi convidada para prestar esclarecimentos na última quarta-feira na CPI, mas, embora em um primeiro momento tenha se colocado à disposição para colaborar com as investigações, não compareceu e nem justificou, irritando o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), presidente da CPI. Em entrevista à imprensa goiana, Kajuru acusou Leila de “pipocar” e afirmou que agora ela prestará depoimento via convocação da Polícia Federal.