Apesar da pandemia e dos altos registros de óbitos, parece cada vez mais real que, a partir do próximo mês, o futebol vai voltar a acontecer.

Teremos menos de um mês, talvez 30 dias se muito, pra recomeçarmos a jogar as partidas que restam do campeonato Carioca. E entrar no brasileirão, em seguida.

Esse período estará sendo dedicado à adequação do novo “normal” do futebol.

Nada de torcida, talvez imagens de torcedores nas arquibancadas, nada de comemoração próxima e o um espetáculo frio e pobre tecnicamente, tal como acontece no início do calendário esportivo anual.

O torcedor estará onde boa parte vem torcendo já há algum tempo: no sofá.

Não bastassem as novas situações nas quatro linhas, fora de campo o Botafogo seguirá tendo o desafio de terminar de montar a equipe e de dar andamento ao projeto de empresa.

Formar uma equipe minimamente competitiva passa por dispor de laterais, zagueiros, primeiro volante, um meia direita e um atacante. Mais ainda agora que em cada partida poderá haver cinco substituições.

Com pouco dinheiro em caixa, essas posições carentes alvinegras serão supridas por jogadores da base, inicialmente, ou por apostas bem baratinhas. É sempre assim...

E aí mora um grande perigo: a depender do resultado dentro de campo, se satisfatório e enganador, e do caixa alvinegro do clube-empresa, o Botafogo poderia começar uma competição nacional com uma equipe ainda em formação.

Nós passamos por isso quase todo ano.

E em 2020, deveríamos mudar essa estratégia para ter uma maior garantia de que não iremos brigar pra não cair novamente.

E esse é o caminho traçado para o Botafogo SA: ficar entre os 10 primeiros e depois brigar pela libertadores, por títulos.

É que, se boa parte do planejado acontecer, mesmo começando um projeto com as limitações próprias em seu início, a partir de agosto já começaríamos e ter um novo patamar.

SA,

Macau