Eu ontem assisti pela TV Casé, o jogo contra o Audax.

Devo confessar que fiquei surpreso com os recursos técnicos utilizados, pois pra mim seria uma “transmissão chapada”, mas o uso de alguns recursos técnicos, pincipalmente, a ausência de má vontade contra a gente, tornaram a mesma agradável.

Então, antes de tudo, quero parabenizar os envolvidos na transmissão.

Sobre o jogo do nosso quase reserva time, vi boa vontade e alguns pontos interessantes e outros nem tanto.

Gosto da marcação alta, mas ela deixa o sistema defensiva frágil e exposto, se não houver o devido sincronismo de ocupação de espaços, ao qual sempre me refiro, pode acabar em suicídio.

Várias foram as situações que um simples chutão endereçando a bola nas costas de nossa zaga central, que ontem era bem lenta, se tornaram perigosos lançamentos, os quais, para nossa felicidade, não foram bem aproveitados pelo adversário.

Eu vejo um debate em que a maioria de nós quer a cabeça do técnico e uma minoria que ainda não chegou a essa decisão, se intimida e se cala.

Eu não sou defensor de troca de técnicos, como acontece com colecionadores de figurinhas, mas se nem tanto ao mar, também nem tanto a areia.

Castro, apesar do tempo já vivenciado no clube e também com conhecimento das capacitações de cada elemento do nosso elenco, já deveria ter encontrado não só a formatação, mas a dinâmica de jogo a ser utilizada e isso nos coloca de flerte com o fracasso.

Eu sou favorável a marcação alta, mas isso leva a um adiantamento das linhas que deixa um espaço enorme principalmente nas costas dos zagueiros centrais e aí não é suficiente que os mesmos sejam velozes, pois os atacantes adversários também são, mas uma postura de dinâmica de jogo atenta do nosso goleiro, que além de veloz, tem que saber jogar com os pés, para destruir as tentativas ais agudas.

Em termos ofensivos, temos que ter ponteiros mais ousados e exigidos, pois a boa de linha de fundo é trágica para qualquer linha defensiva e não temos esses ponteiros e a venda do Jeffinho foi desastrosa nesse sentido.

Outro ponto que acho importante são as características dos 3 jogadores que formam o meio de campo, pois é al que está o “head office” de um time de futebol.

Para melhor entendimento, vamos definir um 5 com maior virtude de marcação e sentido agudo de cobertura, um 8 que tenha velocidade e pulmão para fazer o constante vai e vem, pois tem que ser atacante nas ações ofensivas e marcador implacável nas ações defensivas e um 10 driblador e muito bom no 1x1, com bom de passe de primeira para os atacantes poderem atacar espaços vazios.

Temos o 5 e pode ser o Tchê Tchê ou até mesmo o Marlon Freitas e temos o 10, que pode ser o Eduardo, Lucas Fernandes e até mesmo o Patrick.

Quanto ao 8, só vejo no elenco a figura do Kayque, que está em situação de transição, mas que para mim é fundamental na equipe.

Ontem o MN foi bem e vai parecer piada, mas jogou muito sem a bola e nem tato com ela, mas foi outro erro grosseiro, emprestar o Erison, pois só ele e o Tiquinho são de fato centroavantes no elenco.

Eu tenho minha maneira de ver futebol cada um tem a sua, mas acho que é o momento certo para inovar em termos de filosofia de jogo e sair dessa pasmaceira de esquematizações definidas por agregados de números, como 442, 433, 352, 4141 e sabe Deus mais o quê!

Não acho o LC uma droga de treinador, mas um tanto perdido na escolha do caminho e por isto não temos um time e se o Textor fosse alguém que realmente conhecesse futebol, teria tido uma conversa mais ampla e profunda com ele, pois já teve tempo para dizer ao que veio, mas até agora ainda não disse.

Lscunha