Não acho que tenha sido um jogo de dois tempos, mas um jogo 75 minutos contra e 15 minutos a favor e quase ganhamos nessa minutagem final do jogo e só encontro explicação na determinação que é possível a um grupo que evidentemente tem no preparo físico o seu maior progresso.

É normal dias que alguém não está bem, pois não somos máquinas mecânicas, mas máquinas metabólicas e uma fritura no almoço com o óleo já passado, pôe alguns organismos em processo de crise e com isto tudo fica fora do usual e tivemos no sábado muita gente que foi vítima do pastel do almoço.

Deixemos as metáforas e analogias de lado e reconheçamos que metade do time esteve mal e isso foi imperativo para o desempenho pífio que tivemos, pois bastaram duas ou três substituições desses elementos e o time de imediato subiu seu patamar e foi por pouco, muito pouco que não viramos no jogo.

O grupo já entndeu a movimentação que o Castro deseja, mas ainda não encontrou a solução para sincronizar os movimentos simultâneos nas posições que ocupam durante o jogo.

Eu recordo o meu estudo sobre movimentação e sincronismo que até publiquei uma parte aqui na coluna, que se baseia na ideia de se ele sai, eu ocupo, a qual gostaria de enviar para o Castro e ver a opinião dele, mas até agora não me foi possível.

Talvez eu chegue a ele por um auxiliar e vou continuar tentando, pois o futebol para mim é um jogo de movimentação e ocupação, um xadrez humano sem regras específicas de deslocamentos e a posse da bola é fundamental, pois quem a tem pode exercer o fundamento principal, que é o passe, pois time que não erra passes, não perde. 

lscunha