Quantas vezes ouvimos ou lemos esse tipo de comentário?

E, na maioria deles, concordamos com este argumento.

É que nossa participação no campeonato brasileiro é irregular.

Normalmente, começamos a partida perdendo e melhoramos aos poucos.

Nessas ocasiões, os reservas que entram em campo acabam fazendo a diferença.

E por que isso acontece?

Não temos um time titular.

Temos uma defesa titular, sobre a qual há poucas dúvidas.

Mas do meio pra frente temos jogadores que conseguiram a titularidade porque são bons ou não têm concorrência, somados a outros titulares que oscilam muito.

E há, ainda, os que nem isso.

Vejam a situação de dois reservas aprovados pela torcida na última partida.

Romildo mudou de nome, melhorou de futebol, está mais confiante, mas nada que empolgue.

Hugo mantem o mesmo nome e o futebol que conhecemos, embora esteja mais confiante.

O fato de jogar nos minutos finais não garante que ele tenha condições de ser titular.

Vinícius Lopes é outro que mostra algum futebol nos minutos finais, precisa ser mais testado, mas não me iludo com ele. 

Mas há quem diga que eles pedem passagem... até a próxima partida.

No time nota seis que o Botafogo montou, os resultados e a participação da torcida têm chamado muito mais a atenção do que o futebol praticado.

O prazo de carência para alguns jogadores mostrarem serviço já está chegando.

A folha salarial do Botafogo é alta, embora bem abaixo das maiores do campeonato.

Mas a falta de qualidade de futebol compatível com o que se gastou nesses investimentos pode revelar duas coisas:

1)     As contratações, em sua maioria, foram mal feitas, a ponto de reservas meia bocas serem apontados como opção;

2)     Os jogadores não assimilaram as orientações do Luiz Carlos ou são mal treinados – neste caso, desconto pras condições de infraestrutura ainda inadequadas.

S A,

Macau