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  O número 10 e o Capitão

Desde 12/2007 • 16 anos de CANAL
Blumenau/SC

Garrincha


Em 01/06/2020 às 10:27

6.3 - O NÚMERO 10

Assim, independente do fato  de ser destro ou canhoto ou até mesmo do número que carrega nas costas, como no caso do excepcional holandês Johan Cruiff, que jogava com a camisa número 14, o jogador assim denominado, exerce em campo uma movimentação intensa de criação e finalização e sempre é o craque do time e posso citar, Pelé, Eusébio, Tostão, Maradona, Zico, Rivelino, Dirceu Lopes, Zidane, Puskas, Eusébio, Rivera, Di Stefano, Amarildo, etc....

Claro que esse tipo de jogador desequilibra e faz a diferença, mas muito deve a fortuna de ter ao seu lado companheiros de alta qualidade técnica e como diz o ditado “uma andorinha só, não faz o verão.”

O fato é que nenhum time é competitivo, se não tiver exercendo essa função de meia armador solto, ou seja, sem setorização de jogo prefixada, pois na prática é o vetor livre do time e certamente tem que ser alguém com todos os quesitos técnicos e fundamentos de nível bom para excelente em nossa tabela de avaliação (será apresentada mais para a frente).

 

6.4 - O CAPITÃO

É um crasso erro a escolha do capitão ser efetuada com base na idade, na qualidade técnica ou na personalidade dos jogadores.

O critério fundamental para essa escolha, em que pese as características pessoais acima citadas serem importantes, mas não determinantes e considerando que a função do mesmo não é somente participar do sorteio do cara e coroa para escolha de lado de campo e sim de “cantar” o jogo, comandar e orientar seus companheiros, se torna fundamental a capacidade de leitura de jogo, pois quem a tem “advinha” o que vai acontecer e enxerga os espaços concedidos pelo adversário, que devem ser explorados para armações das jogadas, assim como as deficiências ocasionais de seus sistemas que devem ser corrigidas e de que forma devem fazer isso.

O capitão pode não ser tecnicamente o melhor do time, mas com certeza tem que ser o mais inteligente dentro de campo, tem que ter empatia com todos os companheiros e ter a confiança do grupo em os representar diante dos dirigentes e da Diretoria.

Deve possuir inteligência emocional para ser o agente de equilíbrio nas situações mais adversas dentro e fora de campo, ser criativo em suas decisões como pessoa e como atleta e conhecer as particularidades profissionais e de conduta de cada companheiro.

Deve ser aquele que não só seja o confiável do grupo, mas o conselheiro de todos os momentos.



LUIZ SERGIO CUNHA

macau

Desde o início • 17+ anos de CANAL
Brasilia/DF

Garrincha


Em 01/06/2020 às 12:28
 

lscunha disse:

6.3 - O NÚMERO 10

Assim, independente do fato  de ser destro ou canhoto ou até mesmo do número que carrega nas costas, como no caso do excepcional holandês Johan Cruiff, que jogava com a camisa número 14, o jogador assim denominado, exerce em campo uma movimentação intensa de criação e finalização e sempre é o craque do time e posso citar, Pelé, Eusébio, Tostão, Maradona, Zico, Rivelino, Dirceu Lopes, Zidane, Puskas, Eusébio, Rivera, Di Stefano, Amarildo, etc....

Claro que esse tipo de jogador desequilibra e faz a diferença, mas muito deve a fortuna de ter ao seu lado companheiros de alta qualidade técnica e como diz o ditado “uma andorinha só, não faz o verão.”

O fato é que nenhum time é competitivo, se não tiver exercendo essa função de meia armador solto, ou seja, sem setorização de jogo prefixada, pois na prática é o vetor livre do time e certamente tem que ser alguém com todos os quesitos técnicos e fundamentos de nível bom para excelente em nossa tabela de avaliação (será apresentada mais para a frente).

 

6.4 - O CAPITÃO

É um crasso erro a escolha do capitão ser efetuada com base na idade, na qualidade técnica ou na personalidade dos jogadores.

O critério fundamental para essa escolha, em que pese as características pessoais acima citadas serem importantes, mas não determinantes e considerando que a função do mesmo não é somente participar do sorteio do cara e coroa para escolha de lado de campo e sim de “cantar” o jogo, comandar e orientar seus companheiros, se torna fundamental a capacidade de leitura de jogo, pois quem a tem “advinha” o que vai acontecer e enxerga os espaços concedidos pelo adversário, que devem ser explorados para armações das jogadas, assim como as deficiências ocasionais de seus sistemas que devem ser corrigidas e de que forma devem fazer isso.

O capitão pode não ser tecnicamente o melhor do time, mas com certeza tem que ser o mais inteligente dentro de campo, tem que ter empatia com todos os companheiros e ter a confiança do grupo em os representar diante dos dirigentes e da Diretoria.

Deve possuir inteligência emocional para ser o agente de equilíbrio nas situações mais adversas dentro e fora de campo, ser criativo em suas decisões como pessoa e como atleta e conhecer as particularidades profissionais e de conduta de cada companheiro.

Deve ser aquele que não só seja o confiável do grupo, mas o conselheiro de todos os momentos.


Vc começou a citar uma geração antiga do número 10, mas a maioria sequer ajudava a marcar, no máximo cercava o adversário. Hj em dia, todos têm essa função, o que desgasta mais o 10 e diminui sua capacidade de criação. Além disso, o jogo na atualidade é muito pegado, não há espaço pra mais que dois toques. Às vezes acho que deveriam diminuir o número de jogadores em campo pra tornar o futebol mais agradável de ser visto

SA 



lscunha

Desde 12/2007 • 16 anos de CANAL
Blumenau/SC

Garrincha


Em 01/06/2020 às 16:36
 

muita gente defende a ideia de diminuir o número de jogadores e o exemplo prático é que os jogos quando ocorrem expulsão de ambos os lados se modificam e se tornam mais ofensivos. 

acho uma odeia a se pensar com mais amplitude e profundidade.

quanto a função 10, DIGAMOS ASSIM, VOCÊ NÃO VÊ NENHUM CÉREBRO DO TIME MARCANDO, MAS NO MÁXIMO CERCANDO, POIS SUA ATENÇÃO ESTÁ NA CRIAÇÃO E NÃO NA DESTRUIÇÃO.

PODEMOS FALAR DA FUNÇÃO 5, OU SEJA, DOS VOLANTES E ESSES SIM, PENSAM EM DESTRUIR E NEM TANTO EM CRIAR E dificilmente os verá em ações ofensivas e de criação, a não ser através de lançamentos longos.

poderíamos falar das ações ofensivas dos zagueiros centrais ou defensivas dos centroavantes, que se restringem praticamente as cobranças de bolas paradas.

a mentalização da partida antes que ela se unicie é fundamental e mais adiante vou postar que se fosse técnico, meus jogadores só dariam entrevista após o jogo, como ocorre no resto do mundo, justo para não ter sua atenção desviada e aqui se encaixa o criador abrindo n~çao da criação para a destruição e o destruidor para a criação.

esse é um tema que poderíamos contar com a opinião dos amigos aqui do canal, pous acho bem unteressante.

lscunha 

 





LUIZ SERGIO CUNHA

 
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