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  Os Preços das Camisas de Futebol na América Latina em 2020

Desde 08/2011 • 12 anos de CANAL
rio de janeiro/RJ

Garrincha


Em 28/09/2020 às 11:52

vini-s

Desde 02/2016 • 8 anos de CANAL
Porto Alegre/RS

Garrincha


Em 28/09/2020 às 12:01
 

Eu li esse estudo ontem, só achei meio 'pegadinha' o título que o Brasil tem as camisas mais baratas do continente.

Isso se deu mais por causa do derretimento do real do que por qq coutra coisa, já que nossa moeda caiu mais que qq uma da América Latina, tirando a da Venezuela. Mesmo antes da pandemia já era uma das 3 que mais desvalorizou no mundo. 

Tanto que boa parte dessas camisas que tão com preço médio de 50 doláres hoje, chegavam a 75/80 dolares há 2 anos, qdo o dólar tava a 3,20.  

 

Tbm já dá pra ter certeza que a reposição horrível da Kappa (até hj não consegui comprar a preta em GG, não se acha nem pra remédio desde o lançamento há um ano) vai até piorar, uma vez que vendem mais caro e em maior quantidade pro Vasco. 





 

Segue o jogo

cadu

Desde o início • 17+ anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 28/09/2020 às 12:06
 

Considero todas absurdamente caras, o que estimula as falsificações. Os fornecedores poderiam vendê-las por preço bem mais acessível. O lucro seria compensado pela maior quantidade comercializada.

vini-s

Desde 02/2016 • 8 anos de CANAL
Porto Alegre/RS

Garrincha


Em 28/09/2020 às 12:17
 

cadu disse:
Considero todas absurdamente caras, o que estimula as falsificações. Os fornecedores poderiam vendê-las por preço bem mais acessível. O lucro seria compensado pela maior quantidade comercializada.

Nesse ponto tem que elogiar a Kappa, tem uma linha popular com diversas opções de modelos por menos de 100 reais (linha supporter ou waves). TEm branca, listrada, cinza.... Bem mais simples, escudo colado, tecido mais simples, mas preço razoável. Tem umas até com patrocinio.




 

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MSB

Desde 12/2019 • 4 anos de CANAL
Nova Friburgo/RJ

Garrincha


Em 28/09/2020 às 15:44
 

Tenho todas as camisas listradas do Botafogo desde 95 e tenho que confessar, o preço é uma facada no bucho. 

Embora eu seja a putinha que vai lá e compra, sempre, tem ano que eu "pulo" e compro quando sai a seguinte. 





"bebida, baralho & botafogo"

-autor desconhecido

MSB

Desde 12/2019 • 4 anos de CANAL
Nova Friburgo/RJ

Garrincha


Em 28/09/2020 às 15:50
 

Já vi entrevista de um dos caras responsáveis pela implementação de marcas próprias em algum time do Nordeste, não lembro qual.

Ele fala que a margem do clube em si é apertada, que, mesmo a fornecedora, tem valores muito na média e que o todo em si é caro, mais ou menos "justifica" a média de 230 reais. É no podcast do Capello no GE, quem quiser depois procura, sobre marcas próprias, alguma coisa assim, cai achar.

 

Mas o ponto nem é esse, é: 90% dos torcedores estão cagando pra tecnologia do material, que esquenta no feio, refresca no calor, tira suor, etc, cola no corpo . 

O cara quer usar o fardamento do clube. Se for de um material menos tecnológico, beleza, é uma roupa em si, não um uniforme de treino pro torcedor.

 

Eu acho que os clubes deveria lutar por isso, ter essa camisa "top", sim, beleza, mas sempre ter uma versão que seja oficial, idêntica ou quase, mas sem hightech, pano, cores, escudo.

 

É um debate maior, mas um time como o nosso que não é necessariamente um sucesso de venda no país todo e não dispõe nunca dos melhores contratos de enxoval do país, deveria ter um estudo da viabilidade de marca própria (não digo que é uma alternativa pra nós, mas que deveríamos ter essa planilha na mão). 





"bebida, baralho & botafogo"

-autor desconhecido

vini-s

Desde 02/2016 • 8 anos de CANAL
Porto Alegre/RS

Garrincha


Em 28/09/2020 às 16:06
 

Eu tenho seguramente umas 20 camisas, começando por Penalti, 2 Topper 1a passagem anos 2000, uma porrada de Kappa 05/08, Fila umas 5, 3 puma epoca seedorf, 2 Topper 16-17, etc.

Poucas dessas eu comprei por esses preços de lançamento, de 230, 250, sempre espero 1 ano ou menos e compro em promoção por 100-150, que considero um valor menos indecente. 

Essa coleção da Kappa tem isso tbm, faz um ano que foram lançadas, além de não achar os tamanhos, as camisas não entram em promoção, segue na faixa de 230-280 por aí.

 

Sobre a questão da marca própria pra times nacionais, o que sempre ouvi é que a logistica encarece pra time maior. Uma coisa é o Goias, o Ceará, Coritiba... vai vender 5 camisetas fora do estado. Botafogo vende muito em Brasilia, MG, Nordeste e Norte. Várias da Puma e Fila comprei em loja física no interior do RS (Centauro ou pequenas).

 

Vai tudo no bolo da Fila/Puma/Topper, com os tenis da marca, outros times, equipamento de academia, chuteira, bola, etc.  Marca própria não tem isso.

Acho que como tá mudando e aumentendo o ecomerce, conseguiria abastercer umas grandes, tipo Netshoes/Centauro/Futfanatics, mas ia perder muita venda do pessoal de loja física fora do Rio. 

 

 





 

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vini-s

Desde 02/2016 • 8 anos de CANAL
Porto Alegre/RS

Garrincha


Em 28/09/2020 às 16:10
 

MSB disse:

 

Eu acho que os clubes deveria lutar por isso, ter essa camisa "top", sim, beleza, mas sempre ter uma versão que seja oficial, idêntica ou quase, mas sem hightech, pano, cores, escudo.



E aí entra esse linha supporter que falei, que tem até opção com nome e número, por menos da metade.

 

E inclusive essas aí da reportagem nem são as top de tecnologia não.... Adidas e Nike eu tenho certeza que existe a linha de jogador, que é mais estreita, algumas diferenças de costura e com material ainda melhor (normalmente a partir de 350,00 reais). 

 

https://www.futfanatics.com.br/camisa-kappa-botafogo-waves-supporter-com-patrocinio

 

https://www.futfanatics.com.br/camisa-kappa-botafogo-stripe-supporter-com-patrocinio

 

https://www.futfanatics.com.br/camisa-kappa-botafogo-waves-supporter-4-honda-branca

 

https://www.futfanatics.com.br/camisa-kappa-botafogo-stripe-4-honda-especial





 

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MSB

Desde 12/2019 • 4 anos de CANAL
Nova Friburgo/RJ

Garrincha


Em 28/09/2020 às 17:20
 

vini-s disse:
MSB disse:

 

Eu acho que os clubes deveria lutar por isso, ter essa camisa "top", sim, beleza, mas sempre ter uma versão que seja oficial, idêntica ou quase, mas sem hightech, pano, cores, escudo.



E aí entra esse linha supporter que falei, que tem até opção com nome e número, por menos da metade.

 

E inclusive essas aí da reportagem nem são as top de tecnologia não.... Adidas e Nike eu tenho certeza que existe a linha de jogador, que é mais estreita, algumas diferenças de costura e com material ainda melhor (normalmente a partir de 350,00 reais). 

 

https://www.futfanatics.com.br/camisa-kappa-botafogo-waves-supporter-com-patrocinio

 

https://www.futfanatics.com.br/camisa-kappa-botafogo-stripe-supporter-com-patrocinio

 

https://www.futfanatics.com.br/camisa-kappa-botafogo-waves-supporter-4-honda-branca

 

https://www.futfanatics.com.br/camisa-kappa-botafogo-stripe-4-honda-especial


Sim, ao menos a Adidas eu sei que a 249 não é a mais foda, não.

Essa de jogador aí tem diferença no escudo, no tecido em si você sente na mão também. E é mais leve.

 

Salvo engano o Bahia que tem uma que é 100% igual no olho, mas uma versão de torcedor, mais barata.

Não lembro se o Forntaleza ou o Ceará quem chegou a trazer os ambulantes pra vender essa camisa original, mas mais batata, chegaram a aceitar uma falsificada como parte do pagamento.

Nisso do futebol virar moda, o torcedor mesmo que quer usar uma camisa pra ir ao jogo, ou pra ver o jogo ou só pra ter mesmo toma na bunda. 





"bebida, baralho & botafogo"

-autor desconhecido

MSB

Desde 12/2019 • 4 anos de CANAL
Nova Friburgo/RJ

Garrincha


Em 28/09/2020 às 17:21
 

https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2019/10/29/fortaleza-se-une-a-ambulantes-lanca-camisa-popular-e-troca-pecas-piratas.htm



"bebida, baralho & botafogo"

-autor desconhecido

Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 29/09/2020 às 09:02
 

vini-s disse:

Eu tenho seguramente umas 20 camisas, começando por Penalti, 2 Topper 1a passagem anos 2000, uma porrada de Kappa 05/08, Fila umas 5, 3 puma epoca seedorf, 2 Topper 16-17, etc.

Poucas dessas eu comprei por esses preços de lançamento, de 230, 250, sempre espero 1 ano ou menos e compro em promoção por 100-150, que considero um valor menos indecente. 

Essa coleção da Kappa tem isso tbm, faz um ano que foram lançadas, além de não achar os tamanhos, as camisas não entram em promoção, segue na faixa de 230-280 por aí.

 

Sobre a questão da marca própria pra times nacionais, o que sempre ouvi é que a logistica encarece pra time maior. Uma coisa é o Goias, o Ceará, Coritiba... vai vender 5 camisetas fora do estado. Botafogo vende muito em Brasilia, MG, Nordeste e Norte. Várias da Puma e Fila comprei em loja física no interior do RS (Centauro ou pequenas).

 

Vai tudo no bolo da Fila/Puma/Topper, com os tenis da marca, outros times, equipamento de academia, chuteira, bola, etc.  Marca própria não tem isso.

Acho que como tá mudando e aumentendo o ecomerce, conseguiria abastercer umas grandes, tipo Netshoes/Centauro/Futfanatics, mas ia perder muita venda do pessoal de loja física fora do Rio. 

 

 

 

Vini-S,

 

O amigo tocou em vários pontos interessantes. Um deles foi a relação traçadas com times de futebol de outros centros (Goiás, por exemplo). Mas, aproveitando o teu "gancho", vou pegar um outro viés para defender a (agora "na moda) criação de "Marcas Próprias" para times sem poderios econômicos, como o Botafogo. Explico, aqui em Goiás (e talvez muitos amigos não saibam), o modismo chegou para ficar. E quem iniciou esse movimento foi este velho chato, instalando, numa pequena sala de 6 metros quadrados num Mercado Cultural, a "Loja do Galo" - pequena lojinha para vender, inicialmente, camisas do meu pequeno Goiânia E.C, com o objetivo único e exclusivo de, além de tornar conhecida a marca do time alvinegro para o qual torço, realizar pequenas reformas no seu CT, que se encontrava em ruínas há 40 anos.

Pois bem, com as camisas da lojinha e um marketing primário, mas bem sucedido em redes sociais, não somente conseguimos fazer, em três anos o que não fizeram em quatro décadas, como também iniciamos um processo lento e gradual de renovação e de ampliação da torcida. O resultado prático disso tudo é que constatamos que, se bem trabalhada, a marca própria, vale a pena também para grandes clubes. A experiência me mostrou que, com o tempo, é possível ampliar os produtos com a marca de qualquer clube, sair da mesmice de pensar em Lojas vendendo apenas camisas. A "Loja do Galo" tornou-se cool, hipster, diferente, badalada, local de encontro de jovens e velhos, justamente porque, ao contrário do que se encontra nas Lojas dos grandes clubes, com os seus modelos de franquias frios, ali, no espaço alvinegro, se encontra uma vasta gama de souvenirs, badulaques que vão de chaveiros, canecas, canetas, lingerie, bonés, de tudo um pouco e para todos os gostos dos consumidores, ao passo que nas Lojas dos clubes rivais, o que se expõe à venda não passa de não mais que dez tipos de produtos.

E o melhor: a mesma fábrica que produz as camisas dos times rivais é a que fabrica as nossas camisas. Só que, enquanto o Goiás vende uma camisa na faixa de R$ 260,00, nossa lojinha, com a mesma qualidade, vende a R$ 130,00. Segundo a fornecedora, vendemos 10 x 3, em relação aos demais clubes. Ou seja, para cada dez camisas vendidas, sete são comercializadas pela Lojinha da diminuta torcida.

Este é um aspecto que também deveria ser observado pelo Botafogo: quando um torcedor sai às ruas vestindo a sua camisa, o produto funciona como uma espécie de "outdoor ambulante", divulgado a marca do clube.

Não sei se estou falando bobagens, mas para times falidos, marcas próprias podem, sim, funcionar como marketing esportivo.



jbbjr

Desde 11/2011 • 12 anos de CANAL
Juiz de Fora/MG

Mirim


Em 29/09/2020 às 09:37
 

vini-s disse:

Eu li esse estudo ontem, só achei meio 'pegadinha' o título que o Brasil tem as camisas mais baratas do continente.

Isso se deu mais por causa do derretimento do real do que por qq coutra coisa, já que nossa moeda caiu mais que qq uma da América Latina, tirando a da Venezuela. Mesmo antes da pandemia já era uma das 3 que mais desvalorizou no mundo. 

Tanto que boa parte dessas camisas que tão com preço médio de 50 doláres hoje, chegavam a 75/80 dolares há 2 anos, qdo o dólar tava a 3,20.  

 

Tbm já dá pra ter certeza que a reposição horrível da Kappa (até hj não consegui comprar a preta em GG, não se acha nem pra remédio desde o lançamento há um ano) vai até piorar, uma vez que vendem mais caro e em maior quantidade pro Vasco. 


Eu tambem reparei isso, a Kappa prioriza mais o Vasco, mais produtos, distribuição melhor


vini-s

Desde 02/2016 • 8 anos de CANAL
Porto Alegre/RS

Garrincha


Em 29/09/2020 às 12:00
 

Nicanor Passos disse:
vini-s disse:

Eu tenho seguramente umas 20 camisas, começando por Penalti, 2 Topper 1a passagem anos 2000, uma porrada de Kappa 05/08, Fila umas 5, 3 puma epoca seedorf, 2 Topper 16-17, etc.

Poucas dessas eu comprei por esses preços de lançamento, de 230, 250, sempre espero 1 ano ou menos e compro em promoção por 100-150, que considero um valor menos indecente. 

Essa coleção da Kappa tem isso tbm, faz um ano que foram lançadas, além de não achar os tamanhos, as camisas não entram em promoção, segue na faixa de 230-280 por aí.

 

Sobre a questão da marca própria pra times nacionais, o que sempre ouvi é que a logistica encarece pra time maior. Uma coisa é o Goias, o Ceará, Coritiba... vai vender 5 camisetas fora do estado. Botafogo vende muito em Brasilia, MG, Nordeste e Norte. Várias da Puma e Fila comprei em loja física no interior do RS (Centauro ou pequenas).

 

Vai tudo no bolo da Fila/Puma/Topper, com os tenis da marca, outros times, equipamento de academia, chuteira, bola, etc.  Marca própria não tem isso.

Acho que como tá mudando e aumentendo o ecomerce, conseguiria abastercer umas grandes, tipo Netshoes/Centauro/Futfanatics, mas ia perder muita venda do pessoal de loja física fora do Rio. 

 

 

 

Vini-S,

 

O amigo tocou em vários pontos interessantes. Um deles foi a relação traçadas com times de futebol de outros centros (Goiás, por exemplo). Mas, aproveitando o teu "gancho", vou pegar um outro viés para defender a (agora "na moda) criação de "Marcas Próprias" para times sem poderios econômicos, como o Botafogo. Explico, aqui em Goiás (e talvez muitos amigos não saibam), o modismo chegou para ficar. E quem iniciou esse movimento foi este velho chato, instalando, numa pequena sala de 6 metros quadrados num Mercado Cultural, a "Loja do Galo" - pequena lojinha para vender, inicialmente, camisas do meu pequeno Goiânia E.C, com o objetivo único e exclusivo de, além de tornar conhecida a marca do time alvinegro para o qual torço, realizar pequenas reformas no seu CT, que se encontrava em ruínas há 40 anos.

Pois bem, com as camisas da lojinha e um marketing primário, mas bem sucedido em redes sociais, não somente conseguimos fazer, em três anos o que não fizeram em quatro décadas, como também iniciamos um processo lento e gradual de renovação e de ampliação da torcida. O resultado prático disso tudo é que constatamos que, se bem trabalhada, a marca própria, vale a pena também para grandes clubes. A experiência me mostrou que, com o tempo, é possível ampliar os produtos com a marca de qualquer clube, sair da mesmice de pensar em Lojas vendendo apenas camisas. A "Loja do Galo" tornou-se cool, hipster, diferente, badalada, local de encontro de jovens e velhos, justamente porque, ao contrário do que se encontra nas Lojas dos grandes clubes, com os seus modelos de franquias frios, ali, no espaço alvinegro, se encontra uma vasta gama de souvenirs, badulaques que vão de chaveiros, canecas, canetas, lingerie, bonés, de tudo um pouco e para todos os gostos dos consumidores, ao passo que nas Lojas dos clubes rivais, o que se expõe à venda não passa de não mais que dez tipos de produtos.

E o melhor: a mesma fábrica que produz as camisas dos times rivais é a que fabrica as nossas camisas. Só que, enquanto o Goiás vende uma camisa na faixa de R$ 260,00, nossa lojinha, com a mesma qualidade, vende a R$ 130,00. Segundo a fornecedora, vendemos 10 x 3, em relação aos demais clubes. Ou seja, para cada dez camisas vendidas, sete são comercializadas pela Lojinha da diminuta torcida.

Este é um aspecto que também deveria ser observado pelo Botafogo: quando um torcedor sai às ruas vestindo a sua camisa, o produto funciona como uma espécie de "outdoor ambulante", divulgado a marca do clube.

Não sei se estou falando bobagens, mas para times falidos, marcas próprias podem, sim, funcionar como marketing esportivo.


Mas o exemplo que tu deu, da lojinha do Goiânia, vai justamente ao encontro do que eu falei.

Botafogo não tem como abrir dezenas de lojinhas pelo Norte/Nordeste afora, Santa Catarina, Sul de Minas, Brasilia, etc. Fora do contexto de uma grande marca, a logística de distribuir pelo país afora um tipo de produto só (qq item do Botafogo feito pela marca própria) fica proibitivo.

Tu perde visibilidade e alcance. Mesmo on line, que a questão da logística poderia ser mitigada, qtas vezes tu entrou na Netshoes/Centauro, etc e viu anuncios dessas camisas de marca própria? Pra que empurrar a marca X que tem um único item em detrimento de Puma/nike/topper/kappa/adidas que tem centenas de itens? 

Pra mim aparece mais anuncio do Remo em ad da Topper que do Bahia. Mais do Botafogo-SP, pelos anuncios da Kappa, que do Goias ou Coritiba.

 

Pro Goiania, pro Ceará, pro Coritiba, que tem que concentrar 98% da produção num raio de 50 km, perfeito. É ótimo negocio mesmo. 

 

Aliás é bem simples de analisar, né... se pra clube de distribuição fora da regional valesse a pena marca própria, nenhum europeu teria feito ainda?? 





 

Segue o jogo

vini-s

Desde 02/2016 • 8 anos de CANAL
Porto Alegre/RS

Garrincha


Em 29/09/2020 às 12:00
 

*Fora do contexto estrutural de uma grande marca, o custo de logística de distribuir pelo país afora um tipo de produto só (qq item do Botafogo feito pela marca própria) fica proibitivo.



 

Segue o jogo

MSB

Desde 12/2019 • 4 anos de CANAL
Nova Friburgo/RJ

Garrincha


Em 29/09/2020 às 13:44
 

Assim, eu não acho que marca própria seja uma solução pro Botafogo.

Eu acho que a. Como, hoje, nós perdemos nossa abrangência nacional por culpa dos bandidos que passaram por aqui e por culpa das empresas que não apostam em nós e b. Como nós sequer somos considerados com bons contratos de enxoval, deveríamos ter um estudo em mãos dessa viabilidade.

 

Claro que, o normal do Botafogo é a abrangência nacional.

Mas eu colocaria um pessoal pra dar uma olhada nisso. 





"bebida, baralho & botafogo"

-autor desconhecido

MSB

Desde 12/2019 • 4 anos de CANAL
Nova Friburgo/RJ

Garrincha


Em 29/09/2020 às 13:45
 

Sem compromisso, só fazerem umas contas, ver umas anotações, estudar os casos que estão dando certo em times menores, just in case



"bebida, baralho & botafogo"

-autor desconhecido

vini-s

Desde 02/2016 • 8 anos de CANAL
Porto Alegre/RS

Garrincha


Em 29/09/2020 às 14:13
 

MSB disse:

Assim, eu não acho que marca própria seja uma solução pro Botafogo.

Eu acho que a. Como, hoje, nós perdemos nossa abrangência nacional por culpa dos bandidos que passaram por aqui e por culpa das empresas que não apostam em nós e b. Como nós sequer somos considerados com bons contratos de enxoval, deveríamos ter um estudo em mãos dessa viabilidade.

 

Claro que, o normal do Botafogo é a abrangência nacional.

Mas eu colocaria um pessoal pra dar uma olhada nisso. 


Eu não acho que o Botafogo tenha perdido abrangência nacional pelos fracassos. Perdeu torcida como um todo, sim, pela seca, mas não acho que a torcida 'espalhada' encolheu em maior proporção.

Se bobear, capaz de ter perdido mais torcida no Rio, proporcionalmente, do que fora do estado. 





 

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Emilio

Desde 11/2009 • 14 anos de CANAL
Belo Horizonte/MG

Garrincha


Em 29/09/2020 às 14:42
 

eu acho que a marca própria dá certo sim, mas depende de um estudo bem elaborado... fabricação em locais de incentivos fiscais tipo Três Lagoas no MS, Vendas direta para lojistas, diminuiria uns 30% no preço final.. Cada mão a menos que passar é menos uma "dobrada" de preço.

O problema é capital de giro para operacionalizar.





Extra! Extra! Estão cancelados todos resultados das olímpiadas, motivo: não teve voto impresso.

Não terá apagão, acendam as lamparinas. 

Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 30/09/2020 às 00:18
 

Emilio disse:

eu acho que a marca própria dá certo sim, mas depende de um estudo bem elaborado... fabricação em locais de incentivos fiscais tipo Três Lagoas no MS, Vendas direta para lojistas, diminuiria uns 30% no preço final.. Cada mão a menos que passar é menos uma "dobrada" de preço.

O problema é capital de giro para operacionalizar.

 


Pois eu ainda continuo insistindo que são grandes as vantagens de um clube possuir marca própria, como por exemplo (e digo isso por experiência): 1) Para o povão (e o que interessa para qualquer clube de futebol é o consumidor/povão, torcedor comum e não filhinhos de papai ou netos criados por avós, adolescentes mimados), os preços das camisas e de quaisquer camisas de grandes marcas, ou de outros produtos, são caríssimos, fora da realidade financeira do brasileiro; 2) sendo caros os produtos, por óbvio, afasta o povão de adquirir qualquer produto licenciado pelo clube; 3) o afastamento incentiva a pirataria; 4) quem ganha com a comercialização de uniformes fabricados pelas grandes empresas são elas mesmas, pois o percentual que repassam aos clubes variam de 5% a 8%, no máximo, por unidade de camisa vendida. Outros produtos (souvenirs em geral) também são caríssimos e os percentuais não ultrapassam 10% de repasse para o clube; 5) a questão da logística ou distribuição para outros centros do País não é empecilho algum, pois a nossa lojinha do clube goiano envia produtos até para o exterior, pelos Correios, como temos feito para Portugal, EUA, Espanha, México etc. - onde tem goiano espalhado pelo mundo, sempre há consumidores e os Correios entregam.

 

Em resumo: manter-se vinculado a qualquer grande companhia (Nike, Adidas, Topper etc.) não passa de escravidão: o clube fica preso, amarrado, amordaçado, qual escrava Anastácia ao capitalismo selvagem, fazendo de conta que está ganhando alguma coisa, mas perdendo sempre - principalmente torcedores. 

 



 
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