Tadeu,

voto tem consequências. Votar em alguém para se livrar de outro alguém não é, nem nunca foi solução para porra nenhuma. Não existe isso de que ganhei porque me livrei de alguém e agora não tenho responsabilidade sobre o que o novo alguém fizer. Não dá para brincar de votar em eleição. Talvez as pessoas tenham perdido a capacidade de escolher quando tem opções. Muitos reclamam, mas adoram que alguém decida por eles, que lhes tire as opções. Assim, mesmo sofrendo as consequências, não são obrigados a decidir e se escondem atrás da ideia de que não é responsável por nada que aconteça. As pessoas perderam até a noção do que é ser isento. Acham que têm que torcer por uma pessoa ou um partido, puxar o saco e seguir que nem gado tudo que seu mestre mandar. Quem não fizer isso é pejorativamente chamado de isentão. Perderam o costume de avaliar os fatos e passaram apenas a pensar que se foi A quem disse tudo bem. Se foi B quem disse, não presta.

certamente, tiveram muitos erros de procedimentos. Porém, as decisões foram tomadas e não adianta que o tempo não volta atrás para que se fique dizendo que se fizesse isso ou aquilo, não teria acontecido. É hipocrisia sim culpar o passado eternamente e achar que como é culpa do passado, não há soluções para o presente ou para o futuro. O problema não são só as decisões tomadas, mas sim o planejamento do que se vai fazer. E esse é o problema. Nosso governante atual, dada a sua ignorância peculiar, sequer se dispõe a escutar. Prefere continuar com seus preconceitos e sair fazendo bravatas, do que tomar atitudes necessárias e esclarecer o povo. Nisso é ajudado pela sua trupe de mimadinhos e incompetentes nomeados por ele.

o seu ministro da economia está mais perdido do que nunca. Não faz a menor ideia do que fazer. Não tem um plano econômico para minimizar os problemas. Ao invés disso, continua com o seu discurso de que as reformas, que aliás ele sequer é capaz de formular, são a solução de todos os problemas. E assim vamos nós.

Em vários países, o atual presidente seria preso, responsabilizado por crime, devido a irresponsabilidade frente a uma situação de doença contagiosa potencialmente fatal. Falar que outros nomes fariam o mesmo? Talvez. Mas independente do nome, o cargo também tem consequências e, seja lá qual fosse o nome que agisse dessa mesma forma, deveria sofrer igualmente as mesmas consequências. Não se trata apenas de nomes.