Já vou alertar antes, pq tu vai achar que eu to te atacando e não sei o que mais, mas, venho em paz.

Vamos lá....

Tu não advoga na área cível, né?

1o que o 'novo' CPC tem 5 anos já. 

2o que o art 995 não tornou toda decisão interlocutória imutável ou de execução/efeitos imediatos, apenas que o efeito suspensivo de qq recurso não é mais automático. Tanto que o próprio parágrafo único já determina que:  A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.

Não só isso, o art. 1019, I, já posibilita ao relator atribuir efeito suspensivo ao agravo de instrumento (que deve ser o caso do recurso cabível, acho que essa decisão da Odebrecht é interlocutória, não vi). Nesse aspecto o CPC atual é até mais 'suspensivista' que o código de 73, que tbm mantinha a regra geral não interrupção por agravo e só a afrouxava com requisistos mais duros que agora. 

Se foi uma sentença no caso da Odebrecht, melhor ainda, pq a apelação já tem efeito suspensivo COMO REGRA, independente de análise do RElator (art. 1012).

Se vão conceder efeito suspensivo é outro 500, teria que saber que provas que há no processo, em que pé anda a instrução, qual o nível do agravo que vai ser interposto, etc., envolve uma análise de mérito que é impossível de fazer sem acesso aos autos. Mas eu te te garanto, que essa decisão é plenamente cabível de suspensão, fosse hoje pelo 995 ou em 1998 pelo código Buzaid, e os tribunais concedem o efeito a exaustão qdo minimamente demonstrado o risco de dano grave.