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Na Real
  OT - URUBU PREOCUPADO ????

Desde 01/2011 • 13 anos de CANAL
Niterói/RJ

Garrincha


Em 10/09/2019 às 15:03

A imagem pode conter: texto

elramo

Desde o início • 17+ anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 10/09/2019 às 15:04
 

Inveja do que ainda está por vir é foda!

PetFonseca

Desde 02/2012 • 12 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 10/09/2019 às 15:10
 

Estava demorando...

Estão preocupados com a grama do vizinho que nem nasceu ainda... Tem que ser muito espírito de porco... 



mirandafac

Desde 08/2011 • 12 anos de CANAL
rio de janeiro/RJ

Garrincha


Em 10/09/2019 às 15:46
 

Notícia não faz sentido algum, também não há menção a isso em nenhum outro lugar. Pinta de fake news.


mineirow@hotmail.com

Desde 09/2013 • 10 anos de CANAL
zona rural/MG

Garrincha


Em 10/09/2019 às 16:09
 

Na dúvida, fala com o Rodrigo Maia.

 





 

Mineiro

 

 

 

asouza

Desde 12/2008 • 15 anos de CANAL
Ceilandia/DF

Garrincha


Em 10/09/2019 às 16:43
 

Se for verdade, estão preocupados por que algum clube pode se dar bem virando empresa, e vai diminuir muito a diferença entre os clubes. Quem tem mamãe globo injetando dinheiro vem com essa conversa fiada de estruturação.

mirandafac

Desde 08/2011 • 12 anos de CANAL
rio de janeiro/RJ

Garrincha


Em 10/09/2019 às 16:53
 

Novamente: não faz sentido algum. Por uma razão bem simples: tornar-se clube-empresa não garante o sucesso de ninguém.

Na Real

Desde 01/2011 • 13 anos de CANAL
Niterói/RJ

Garrincha


Em 10/09/2019 às 16:54
 

Miranda,
Observe a notícia. Não falam de sucesso. A notícia fala sobre estruturação e pagamento das dívidas.


mirandafac

Desde 08/2011 • 12 anos de CANAL
rio de janeiro/RJ

Garrincha


Em 10/09/2019 às 17:16
 

Na Real, fala dos "clubes se tornarem empresas...ajudando clubes que nada fizeram para diminuírem suas dívidas".

Não sendo  dinheiro do governo, como poderia impedir? Não faz sentido de qualquer jeito. O Botafogo ,  por exemplo, está em negociação num modelo de gestão que a legislação atual já permite. 



elramo

Desde o início • 17+ anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 10/09/2019 às 19:07
 

Dirigentes do Flamengo foram até Brasília questionar deputados sobre o projeto Clube/Empresa. A iniciativa mexe diretamente com o Botafogo que é o clube que colocou o debate em evidência por conta do projeto montado pelos irmão Moreira Salles.

A alegação dos mandatários rubro-negros é que a mudança de clubes para empresas seria um “atalho” que privilegiaria clubes devedores. O que seria injusto com clubes como Flamengo que, através de suas próprias receitas e mudanças de gestão, conseguiram controlar as finanças do clube. A informação é do Paparazzo Rubro-Negro.


mirandafac

Desde 08/2011 • 12 anos de CANAL
rio de janeiro/RJ

Garrincha


Em 10/09/2019 às 19:36
 

E isso a torna verdade absoluta? 

leandroalmeida

Desde 04/2013 • 11 anos de CANAL
Jacobina/BA

Nilton Santos


Em 10/09/2019 às 19:47
 

Oq fiquei um tanto qunato preucupado é que os cartolas devem estar se movimentando para receber um novo refinnciamento de dividas, que em nada tem haver com a proposta do Botafogo. O Dep do Rio, que pertence ao DEM, fala de descontos de até 90%, tal medida é vil, e mantem nos clubes a idieia do Estado passar a mão na cabeça. O que deve ser feito é permitir aos clubes insolventes, a garantia de projetos que deem a eles a solvencia necessária para pagar seus credores e se reergonizarem. Não quero jeitinho, quero trabalho e profissionalismo para assim reverter. Esse tipo de situação só nos prejudica.

fams

Desde o início • 17+ anos de CANAL
SP

Garrincha


Em 10/09/2019 às 21:27
 

Quando é que eles vão pagar as indenizações para as famílias dos meninos que morreram no incêndio criminoso no tal ninho do urubu? Ficam contratando e pagando salários milionários e ficam mendigando na hora de pagar as indenizações. E isso, a imprensa já esqueceu e parece ignorar.

Mineirow@hotmail.com

Desde 09/2013 • 10 anos de CANAL
zona rural/MG

Garrincha


Em 10/09/2019 às 21:38
 

Injusto é a quantidade de dinheiro que a grobo enfia no cu dos mulambos.
Essa merda nem era pra ter dívida.




 

Mineiro

 

 

 

IN_FIRE

Desde 05/2011 • 12 anos de CANAL
Hell de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 11/09/2019 às 00:02
 

Tão com medinho do FOGÃO FUDEROSÃO CHEGANDO LÁ PRA 2021-22-23 JÁ ARROMBANDO O CÚ DE TODO MUNDO.

 

É flalixo, se prepara, vão organizando aí os seus esquemas nos bastidores, porque ninguém vai segurar o FOGÃO NÃO!

 

Foi como eu já falei aqui. Com os modelos de clube empresa sendo implantados, os clubes perdem as suas dívidas. Em consequência disso, livram-se das algemas da Globo. Livrando-se das algemas da Globo, passam a ser clubes livres e OS CLUBES É QUE VÃO DITAR COM QUEM VÃO ASSINAR COTAS DE TV. 

 

E aí JÁ ERA pra cúrinthians e flamerda, mermão. JÁ ERA. Porque a globosta vai ser obrigada a diminuir o montante deles ou só vai passar cúrinthias ou flamerda na TV. 

 

Vai haver reequilíbrio no futebol brasileiro e não essa zorra que tá acontecendo agora. Os clubes empresa vão tirar essa diferença enorme em relação aos clubes-filhotes-da-globo.  

 

 





BOTAFOGO, BOTAFOGO,

UNIÃO:

NO PASSADO, NO FUTURO,

A CADA GERAÇÃO

BUSCA A JUSTIÇA EM CADA JOGO,

BOTAFOGO, TERÁS DE ENSINAR

QUE PARA VERMOS, A TUA ESTRELA BRILHAR

SERÁ PRECISO, CONTRA TODOS LUTAR

A BATALHA, ÁRDUA SERÁ,

MAS COM O NOSSO APOIO

HÁS DE SEMPRE CONTAR

 

 

  E O SEU “G” DE GLORIOSO É O QUE ASSENTE

QUE DE TODOS OS OUTROS FAZ-SE PRESENTE:

DIGNIDADE, A FIBRA DA TUA LUZ

QUE A SUA CHAMA PULVERIZE OS URUBUS

mirandafac

Desde 08/2011 • 12 anos de CANAL
rio de janeiro/RJ

Garrincha


Em 11/09/2019 às 08:12
 

IN FIRE, que dizer que o clube que virar empresa "perderá" sua dívida??? 

 

Meus Deus!, como ningúem pensou nessa mágica solução antes?  Deve ser por isso que o clube da beira da Lagoa está "preocupado", de acordo com a notinha do tal Paparazzo Burro-Negro....



Rjkfogao

Desde 07/2019 • 4 anos de CANAL
Rio de janeiro/RJ

Mirim


Em 11/09/2019 às 09:24
 

O que vai quitar a divida do Botafogo é o dinheiro dos investidores! A gestão profissional énpara termos estrutura e não voltarmos ao caos de hoje

mirandafac

Desde 08/2011 • 12 anos de CANAL
rio de janeiro/RJ

Garrincha


Em 11/09/2019 às 09:46
 

Rjkfogao disse:
O que vai quitar a divida do Botafogo é o dinheiro dos investidores! A gestão profissional énpara termos estrutura e não voltarmos ao caos de hoje

Exatamente, não há mágica nenhuma nisso. Precisará de um projeto muito bom, que demonstre a possibilidade de retorno financeiro para os investidores. E, mais difícil ainda, precisa conseguir os...investidores (ok, os otimistas dirão que os irmãos Moreira Salles farão o investimento, mas isso ainda carece de comprovação).
 
Louvo bastante o otimismo incontido de alguns, mas não será fácil operacionalizar isso tudo dentro do espaço de tempo reduzido que existe.


emilio

Desde 11/2009 • 14 anos de CANAL
Belo Horizonte/MG

Garrincha


Em 11/09/2019 às 11:21
 

se funcionar o projeto de empresa, com muita sorte, em uns 8 anos teremos capacidade de investimento, tempo que poderá ser reduzido em 50% se montarmos uma indústria de revelar jogadores, e o mercado europeu continuar a contratar.



Extra! Extra! Estão cancelados todos resultados das olímpiadas, motivo: não teve voto impresso.

Não terá apagão, acendam as lamparinas. 

elramo

Desde o início • 17+ anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 11/09/2019 às 11:49
 

emilio disse:
se funcionar o projeto de empresa, com muita sorte, em uns 8 anos teremos capacidade de investimento, tempo que poderá ser reduzido em 50% se montarmos uma indústria de revelar jogadores, e o mercado europeu continuar a contratar.

Emilio, antes disso. Bem antes disso. Pode pensar em 3/4 anos. Os irmãos tem pressa...


emilio

Desde 11/2009 • 14 anos de CANAL
Belo Horizonte/MG

Garrincha


Em 11/09/2019 às 12:04
 

elramo disse:
emilio disse:
se funcionar o projeto de empresa, com muita sorte, em uns 8 anos teremos capacidade de investimento, tempo que poderá ser reduzido em 50% se montarmos uma indústria de revelar jogadores, e o mercado europeu continuar a contratar.

Emilio, antes disso. Bem antes disso. Pode pensar em 3/4 anos. Os irmãos tem pressa...

acho que eles tem pressa em ver a coisa fluir, construir um alicerce. Resultados que gerem lucros, que é o objetivo de quem investe, depende basicamente de negociação de direitos federativos, comprados ou revelados. Dinheiro de renda, sócio-torcedor, patrocínios, venda de camisas, isso é gradativo, muito gradativo o crescimento.




Extra! Extra! Estão cancelados todos resultados das olímpiadas, motivo: não teve voto impresso.

Não terá apagão, acendam as lamparinas. 

starsax

Desde 05/2009 • 14 anos de CANAL
DF

Garrincha


Em 11/09/2019 às 12:55
 

Eles devem estar pensando assim: "Agora que finalmente estamos por cima da carniça, como digníssimos urubus, vão fortalecer outros clubes!?!??! Não, não, não... agora é minha vez de ficar 10 anos, pelos menos, ganhando tudo! E para isso, os concorrentes devem ficar fudidos e eu, bem superior..."

Vini-S

Desde 02/2016 • 8 anos de CANAL
Porto Alegre/RS

Garrincha


Em 11/09/2019 às 13:00
 

mirandafac disse:

IN FIRE, que dizer que o clube que virar empresa "perderá" sua dívida??? 

 

Meus Deus!, como ningúem pensou nessa mágica solução antes?  Deve ser por isso que o clube da beira da Lagoa está "preocupado", de acordo com a notinha do tal Paparazzo Burro-Negro....

 
 É impressionante. 





 

Segue o jogo

mirandafac

Desde 08/2011 • 12 anos de CANAL
rio de janeiro/RJ

Garrincha


Em 11/09/2019 às 13:09
 

Vini-S disse:
mirandafac disse:

IN FIRE, que dizer que o clube que virar empresa "perderá" sua dívida??? 

 

Meus Deus!, como ningúem pensou nessa mágica solução antes?  Deve ser por isso que o clube da beira da Lagoa está "preocupado", de acordo com a notinha do tal Paparazzo Burro-Negro....

 
 É impressionante. 


Pois é....


emilio

Desde 11/2009 • 14 anos de CANAL
Belo Horizonte/MG

Garrincha


Em 11/09/2019 às 15:04
 

Vini-S disse:
mirandafac disse:

IN FIRE, que dizer que o clube que virar empresa "perderá" sua dívida??? 

 

Meus Deus!, como ningúem pensou nessa mágica solução antes?  Deve ser por isso que o clube da beira da Lagoa está "preocupado", de acordo com a notinha do tal Paparazzo Burro-Negro....

 
 É impressionante. 


depois ainda acham livro  Polyana o cúmuloo da infantilidade.




Extra! Extra! Estão cancelados todos resultados das olímpiadas, motivo: não teve voto impresso.

Não terá apagão, acendam as lamparinas. 

sirvieri

Desde 09/2010 • 13 anos de CANAL
brasilia/DF

Garrincha


Em 11/09/2019 às 15:22
 

Com certeza.

 

A maior ameaça para os caras é um clube que deve 1 bilhão virar S/A, pq a dívida some né? kkk

 

Pensei que fosse São paulo, curintia, Palmeiras e etc.

 

Estava enganado.

Eles sabem que o Botafogo S/A é especial, diferente de tudo e todos.  Se o vasco virar S/A ou Fluminense nada vai mudar, mas o nosso clube é uma S/A especial. kkk

 

Já basta de Fake news, dirigentes horríveis e jornalistas mal intencionados. A prórpia torcida vai alimentar isso agora? 

 

O projeto tem como objetivo viabilizar a existência do clube, não é para nos transformar no Manchester City latino.

 

Ainda tem gente que não entendeu que a nossa merda de dívida continuará existindo?

 

Eu tinha esse otismimo com 12 ou 13 anos de idade, não entendo como adultos ainda não tomaram ciência da gravidade da nossa situação.

 

O proejto é desafiador, pq salvar o botafogo não vai ser uma missão simples.

 

Alguém acha mesmo que 40 anos de gestões desastrosas serão resolvidos em 3 anos de S/A? Vamos virar potência mundial em 2022, 2023?

 

Os dirigentes devem adorar esses torcedores. 

 

 



IN_FIRE

Desde 05/2011 • 12 anos de CANAL
Hell de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 11/09/2019 às 15:24
 

Nossa, vocês são muito arrogantes, de humildade não tem nada mesmo. Uma pena, porque sei que são Botafoguenses do bem.

 

Não é "perder" as dívidas. Mas dá pra entender o contexto. Quitar a longo prazo, etc, só não me dei o trabalho de escrever tudo porque digitei rápido. 

 

 





BOTAFOGO, BOTAFOGO,

UNIÃO:

NO PASSADO, NO FUTURO,

A CADA GERAÇÃO

BUSCA A JUSTIÇA EM CADA JOGO,

BOTAFOGO, TERÁS DE ENSINAR

QUE PARA VERMOS, A TUA ESTRELA BRILHAR

SERÁ PRECISO, CONTRA TODOS LUTAR

A BATALHA, ÁRDUA SERÁ,

MAS COM O NOSSO APOIO

HÁS DE SEMPRE CONTAR

 

 

  E O SEU “G” DE GLORIOSO É O QUE ASSENTE

QUE DE TODOS OS OUTROS FAZ-SE PRESENTE:

DIGNIDADE, A FIBRA DA TUA LUZ

QUE A SUA CHAMA PULVERIZE OS URUBUS

araujo60

Desde 02/2016 • 8 anos de CANAL
Aracaju/SE

Infanto


Em 11/09/2019 às 16:04
 

Os urubus, só esqueceram, quando Charles Borer/Rivinha vendeu General Severiano para pagar dividas da união e o Márcio Braga na epoca deu o calote e não perderam a gavea tava tudo certo.

Os urubus, foram o time mais caloteiro do século, agora estão postando de bom moço. 

 

 





Sassá já é o quarto artilheiro com 04 gols no brasileiro 2016

Na Real

Desde 01/2011 • 13 anos de CANAL
Niterói/RJ

Garrincha


Em 11/09/2019 às 16:10
 

Bom moço e tudo que o urubu não é . Uma breve análise da sua história, todos verão a sujeira desse “ clube”

tuti

Desde 02/2007 • 17 anos de CANAL
Belem/PA

Garrincha


Em 11/09/2019 às 17:12
 

Muito espaço pra essa porra de Framerda!

B.T.O.

Desde 02/2007 • 17 anos de CANAL
Niterói/RJ

Garrincha


Em 11/09/2019 às 19:35
 

Estão preocupados é que, se virar empresa, vão ter que explicar de onde e como vem dinheiro, para onde vai e pagar impostos. 

Duzentos milhões em contratações, folha salarial maior que todos os clubes do Rio juntos (grandes, médios e pequenos), técnico europeu...

Não é mole não, muita grana rolando. 





Fogoooo!!! Este time só me dá alegrias!!!! 

 

 "Don't be afraid, it's only business." (Roger Waters, "What God Wants P. III", Amused To Death, 1992).

 

               Textor, the dreamer.

 

Na Real

Desde 01/2011 • 13 anos de CANAL
Niterói/RJ

Garrincha


Em 11/09/2019 às 19:37
 

Haja caixa d’água ....

stemp

Desde 02/2008 • 16 anos de CANAL
São Gonçalo/RJ

Garrincha


Em 11/09/2019 às 22:09
 

MEDO



 

 

“Algumas pessoas nunca vão gostar de mim porque o meu espírito irrita os demônios delas”

Tô cagano!

 

mineirow@hotmail.com

Desde 09/2013 • 10 anos de CANAL
zona rural/MG

Garrincha


Em 12/09/2019 às 07:23
 

preocupado tô eu......essa bosta vai ganhar brasileiro e libertadores.

aguenta a mulambada....foguete, carreata e o caralho a quatro





 

Mineiro

 

 

 

Na Real

Desde 01/2011 • 13 anos de CANAL
Niterói/RJ

Garrincha


Em 12/09/2019 às 08:09
 

Exatamente mineiro. Vai ser brabo!

Na Real

Desde 01/2011 • 13 anos de CANAL
Niterói/RJ

Garrincha


Em 12/09/2019 às 09:08
 

https://globoesporte.globo.com/df/noticia/dirigentes-se-reunem-com-presidente-da-camara-para-debater-projeto-de-clube-empresa.ghtml

Na Real

Desde 01/2011 • 13 anos de CANAL
Niterói/RJ

Garrincha


Em 12/09/2019 às 09:17
 

será q essa noticia da globo.com é fake news??

Na Real

Desde 01/2011 • 13 anos de CANAL
Niterói/RJ

Garrincha


Em 12/09/2019 às 09:21
 

https://www.fogaonet.com/noticia/clube-empresa-ganha-forca-com-botafogo-e-projeto-dos-moreira-salles-flamengo-e-contra/

andmarques

Desde o início • 17+ anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 12/09/2019 às 09:52
 

Uma coisa que me incomoda muito na Flapress (que muitos dizem que não existe) é como eles tapam os olhos para alguns fatores determinantes.

Por mais que a gestão dos mulambos tenha sido competente e austera há alguns anos e que permitiu o clube estar melhor agora, nada teria sido possível sem a maior cota de TV. Se eles recebessem exatamente o mesmo que Botafogo recebe, talvez ainda estivessem quitando a dívida neste ano para somente nos anos seguintes respirarem.

Hoje todos os programas esportivos ignoram isso e preferem apontar apenas que a gestão lá é maravilhosa e a dos outros clubes péssimas, e que falar de grana de TV é irrelevante. 





Botafogo Acima de Tudo!

Torcedor sim! Mas crítico também  ;-)

mirandafac

Desde 08/2011 • 12 anos de CANAL
rio de janeiro/RJ

Garrincha


Em 12/09/2019 às 09:53
 

Na Real disse:
será q essa noticia da globo.com é fake news??
 
 Que o Flamengo é contra clube virar empresa é fake news. Flamengo e Corinthians são contra ESSE projeto defendido pelo Rodrigo Maia, que pretende dar mais um perdão de parte da dívida trabahista e fiscal dos clubes. Mas, em relação a isso, qualquer cidadão com bom senso também será contra. O projeto do Botafogo não dependeria de benesses com dinheiro público, mas sim, de investidores privados.
 

Renegociação de dívida será 'isca' para clube virar empresa

Proposta com apoio de Rodrigo Maia vai permitir recuperação judicial de equipes

6.set.2019 às 2h00
Carlos Petrocilo
BRASÍLIA

O projeto de lei para incentivar os clubes a se transformarem em empresas, em fase de formatação na Câmara dos Deputados, terá um dispositivo para ajudar as equipes a sanarem suas dívidas. A ideia dos deputados que defendem a medida é que a possibilidade do pedido de recuperação judicial das hoje entidades sem fins lucrativos será um atrativo para que elas se transformem em firmas limitadas ou Sociedades Anônimas. 

Segundo o texto, em fase de conclusão, as agremiações poderão escolher a sua constituição (entidades sem fins lucrativos, S.A ou LTDA), após a lei entrar em vigor. Não haverá obrigatoriedade para que elas migrem para o novo modelo. Porém, quem optar por virar empresa, poderá, antes disso, entrar com pedido de recuperação judicial para renegociar dívidas atuais, como cíveis e trabalhistas.

Entusiasta da ideia, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) solicitou ao deputado Hugo Leal (PSB-RJ) incluir os times de futebol em seu projeto de reforma de lei de Recuperação Judicial e Falência.

Rodrigo Maia e Tite durante apresentação da técnica da seleção brasieleira, Pia Sundhage, na sede da CBF no Rio de JaneiroRodrigo Maia e Tite durante apresentação da técnica da seleção brasieleira, Pia Sundhage, na sede da CBF no Rio de Janeiro - Lucas Figueiredo - 30.jul.2019/CBF

“A nossa proposta visava atender as grandes empresas, porque todas as exigências do processo de recuperação são onerosas, mas diversos setores querem ser enquadrados. E o Maia pediu para criarmos especificidade para o futebol”, afirma Leal.

A ideia é constituir algo mais abrangente que refinanciamento de dívidas com a União, como o Profut (Programa de Modernização da Gestão de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro) ofereceu aos clubes, a partir de agosto de 2015. As equipes tiveram a possibilidade de parcelar seus débitos com o governo em até 240 meses, com descontos de 70% das multas e de 40% dos juros, e receberam isenção de encargos legais.

Em contrapartida, o Profut previa exigências às equipes, que deveriam cumprir um programa de austeridade fiscal e transparência. Quatro anos depois, algumas voltaram a acumular dívidas com a União.

“Quando o Profut foi criado, o passivo dos clubes era de R$ 5 bilhões. Dois anos depois, esse passivo aumentou para R$ 7 bilhões”, afirmou o deputado Pedro Paulo (MDB-RJ), escalado por Rodrigo Maia, para elaborar o texto e negociar com os demais parlamentares.

“O projeto precisa garantir ao clube que aderir ao modelo empresarial que ele irá sanar todo o passivo, isto é, zerar dívidas fiscais, ações trabalhistas e cíveis”, acrescenta.

Esse ponto é importante, segundo Pedro Paulo, para garantir segurança a quem quiser investir nas agremiações que virarem empresa. Sem sanar o passivo, aponta o deputado, há o risco de o investidor ser executado solidariamente por uma dívida antiga da agremiação.

O projeto que deverá ser apresentado vai substituir outras propostas feitas na Câmara de Deputados sobre o tema. O mais recente é o projeto de lei 5082/16, de autoria de Otávio Leite, que não é mais deputado neste mandato, e de coautoria de Domingos Sávio (PSDB-MG).

Um ponto que deverá ser excluído do novo projeto é a especificidade da S.A.F (Sociedade Anônima do Futebol). Os times poderão optar pelas estruturas societárias já disponíveis —seja S.A, capital aberto ou fechado, LTDA, e entidade sem fins lucrativos (como opera a maioria dos clubes atualmente).

“Não vamos criar S.A.F ou algo específico para o futebol. Isso traria complicações no mercado”, diz Pedro Paulo. “Os clubes poderão escolher se vai ser S.A, LTDA, o que já existe e é reconhecida pela CVM [Comissão de Valores Mobiliários].”

marcosaureliopaiva

Desde 11/2007 • 16 anos de CANAL
rio de janeiro/RJ

Garrincha


Em 12/09/2019 às 10:11
 

Ignorar a ajuda das cotas de TV (leia-se Rede Globo) nas conta da carniça é piada!

E eles estão muito preocupados sim com a recuperação esportiva do Botafogo e e de outros clubes!




 
 
 
 
 

 

 
 

Mineirow@hotmail.com

Desde 09/2013 • 10 anos de CANAL
zona rural/MG

Garrincha


Em 12/09/2019 às 10:52
 

Maia é Fogão...agora vai.



 

Mineiro

 

 

 

Vini-S

Desde 02/2016 • 8 anos de CANAL
Porto Alegre/RS

Garrincha


Em 12/09/2019 às 12:44
 

Que o Flamengo é contra clube virar empresa é fake news. Flamengo e Corinthians são contra ESSE projeto defendido pelo Rodrigo Maia, que pretende dar mais um perdão de parte da dívida trabahista e fiscal dos clubes. Mas, em relação a isso, qualquer cidadão com bom senso também será contra. O projeto do Botafogo não dependeria de benesses com dinheiro público, mas sim, de investidores privados.

 

.....

 

Simples, assim. Inclusive o Capello (maior especialista de finança de futebol no país, ou um dos) sustenta que esse modelo sugerido pelo Pedro Paulo inviabiliza o formato que os MS querem. 

 

Justamente pq permite a entrada imediata em recuperçaão judicial, nenhum investidor em sã consciência vai aderir. 

 

Imagina o cara te chamar pra ser 'sócio' de uma loja endividada, com a possibilidada dela ter a falência declarada em poucos meses. 





 

Segue o jogo

elramo

Desde o início • 17+ anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 12/09/2019 às 13:04
 

Vini-S disse:

Que o Flamengo é contra clube virar empresa é fake news. Flamengo e Corinthians são contra ESSE projeto defendido pelo Rodrigo Maia, que pretende dar mais um perdão de parte da dívida trabahista e fiscal dos clubes. Mas, em relação a isso, qualquer cidadão com bom senso também será contra. O projeto do Botafogo não dependeria de benesses com dinheiro público, mas sim, de investidores privados.

 

.....

 

Simples, assim. Inclusive o Capello (maior especialista de finança de futebol no país, ou um dos) sustenta que esse modelo sugerido pelo Pedro Paulo inviabiliza o formato que os MS querem. 

 

Justamente pq permite a entrada imediata em recuperçaão judicial, nenhum investidor em sã consciência vai aderir. 

 

Imagina o cara te chamar pra ser 'sócio' de uma loja endividada, com a possibilidada dela ter a falência declarada em poucos meses. 

Vejo de outra forma. Entrando em recuperação judicial, o clube poderá renegociar as dívidas antigas. E, para isso, poderá contar com novos recursos de investidores que comprarão a dívida, que estará num nível bem abaixo do montante original. Ou seja, com 300 milhões (ou até menos), você zera e se reestrutura em um novo patamar..  


marcosaureliopaiva

Desde 11/2007 • 16 anos de CANAL
rio de janeiro/RJ

Garrincha


Em 12/09/2019 às 13:11
 

Se eu fosse investidor adoraria pegar o Botafogo em recuperacao judicial e zerado em dividas .



 
 
 
 
 

 

 
 

mirandafac

Desde 08/2011 • 12 anos de CANAL
rio de janeiro/RJ

Garrincha


Em 12/09/2019 às 13:18
 

elramo disse:
Vini-S disse:

Que o Flamengo é contra clube virar empresa é fake news. Flamengo e Corinthians são contra ESSE projeto defendido pelo Rodrigo Maia, que pretende dar mais um perdão de parte da dívida trabahista e fiscal dos clubes. Mas, em relação a isso, qualquer cidadão com bom senso também será contra. O projeto do Botafogo não dependeria de benesses com dinheiro público, mas sim, de investidores privados.

 

.....

 

Simples, assim. Inclusive o Capello (maior especialista de finança de futebol no país, ou um dos) sustenta que esse modelo sugerido pelo Pedro Paulo inviabiliza o formato que os MS querem. 

 

Justamente pq permite a entrada imediata em recuperçaão judicial, nenhum investidor em sã consciência vai aderir. 

 

Imagina o cara te chamar pra ser 'sócio' de uma loja endividada, com a possibilidada dela ter a falência declarada em poucos meses. 

Vejo de outra forma. Entrando em recuperação judicial, o clube poderá renegociar as dívidas antigas. E, para isso, poderá contar com novos recursos de investidores que comprarão a dívida, que estará num nível bem abaixo do montante original. Ou seja, com 300 milhões (ou até menos), você zera e se reestrutura em um novo patamar..  


Quando o presidente do Botafogo diz que a S/A que está sendo montada pela EY será "acoplada" ao clube-empresa do projeto de lei do Pedro Paulo, fica evidente que tem dirigente que não entende patavina do que está acontecendo. Projetos incompatíveis! → https://glo.bo/2NX9lcw
10:35 AM · 12 de set de 2019·Twitter Web App
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mirandafac

Desde 08/2011 • 12 anos de CANAL
rio de janeiro/RJ

Garrincha


Em 12/09/2019 às 13:23
 

 

Por Rodrigo Capelo

Jornalista especializado em negócios do esporte

São Paulo

10/09/2019 14h00  Atualizado há um dia


00:00/14:34

 

Chegou o momento em que o futebol brasileiro, atarracado à estrutura da associação civil sem fins lucrativos desde os primórdios, volta a considerar o modelo que por aqui ficou conhecido como “clube-empresa” – na verdade, firma limitada ou sociedade anônima. Hoje cartolas e políticos se movimentam, nos bastidores, a fim de criar estímulos para que nossos clubes troquem a estrutura associativa pela empresarial. Sociedade e mercado precisam ficar atentos. No afã de salvar gigantes endividados como BotafogoFluminense e Vasco, surgiu gente poderosa com propostas um tanto quanto temerárias.

O homem que está à frente do projeto “clube-empresa” é Pedro Paulo (DEM-RJ), deputado federal que nas últimas eleições municipais cariocas tentou se eleger prefeito. Por trás dele também está, hoje, o botafoguense Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, um dos políticos brasileiros mais poderosos neste momento.

Pedro Paulo, deputado federal — Foto: Pablo Valadares/Câmara dos DeputadosPedro Paulo, deputado federal — Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Pedro Paulo, deputado federal — Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Pedro Paulo e Maia não querem criar uma estrutura societária específica para o futebol, que coloque regras próprias para o mercado futebolístico. Em vez disso, os deputados entendem que clubes devem ser enquadrados nas estruturas já existentes – limitada ou sociedade anônima. Esta migração sempre foi possível sem que nenhuma alteração legislativa precisasse ser feita, mas a maioria dos dirigentes a acha desvantajosa por prever o pagamento de impostos dos quais, hoje, estão isentos. Os políticos pretendem convencê-los do contrário.

GloboEsporte.com teve acesso a três documentos – uma apresentação do Projeto de Lei que Pedro Paulo pretende apresentar, a minuta com todos os artigos, e um anexo em que a equipe de advogados por trás do deputado defende as ideias apresentadas. Aqui passaremos pelos principais itens contidos no projeto “clube-empresa”, defendido pelos deputados, para entender quais as consequências das propostas no funcionamento do mercado do futebol brasileiro.

 

  • Recuperação judicial

 

Tenhamos uma agremiação qualquer como exemplo para entender o mecanismo da recuperação judicial. Um clube que tenha acumulado dívidas impagáveis, acima do meio bilhão de reais, e que tenha travado as suas cotas de televisão com garantias de empréstimos tomados em bancos. Mesmo após acordos negociados com credores, com o Ato Trabalhista para ordenar os pagamentos de dívidas trabalhistas e com o Profut em vigor, para equacionar dívidas fiscais, bloqueios a penhoras surgem e estrangulam o fluxo de caixa no cotidiano.

Há muitos casos como o deste clube X no futebol brasileiro.

O deputado Pedro Paulo propõe resolver as décadas de má gestão deste clube com a recuperação judicial, mecanismo que empresas tradicionais podem recorrer para sair de crises financeiras. A recuperação judicial foi instituída para salvar companhias com relevância econômica e social, que empregam muita gente, mas que passam por crises momentâneas.

Caso dirigentes do clube X quisessem entrar em recuperação judicial, a sequência dos fatos seria mais ou menos a seguinte. A partir do momento em que o pedido de recuperação fosse apresentado e aceite por um juiz, este X estaria livre de quaisquer cobranças por um período de 180 dias. Todas as suas dívidas deixariam de ser cobradas por seis meses para que o clube supostamente acumulasse caixa. Até a cota de televisão seria liberada da garantia em que foi concedida, a contragosto do banco. Cenário ideal para salvar qualquer um do rebaixamento.

 

"Deferido o processamento da recuperação judicial do clube-empresa, o juiz determinará a dispensa da apresentação de certidões negativas para que o devedor exerça suas atividades ou para recebimento de benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios", prevê o projeto de lei

 

Nesses seis meses, caberia aos dirigentes do clube X montar um Plano Global de Recuperação Judicial no qual precisaria dizer, detalhadamente, como pretende pagar as suas dívidas e em quanto tempo. Este plano só seria colocado em prática caso credores o aceitassem. Se não o fizessem, seria decretada a falência da empresa S/A ou Ltda e o clube fecharia.

Existem duas dezenas de possibilidades para fazer frente ao endividamento de uma empresa em recuperação judicial, mas, em geral, credores precisam aceitar um desconto considerável nos valores que exigem da empresa. O percentual varia. No caso da Editora Abril, hoje em recuperação judicial, há credores que abriram mão de 92% dos valores que tinham a receber para que o plano fosse aprovado.

Eis o primeiro problema do mercado futebolístico. Clubes de futebol têm torcedores, e não consumidores, como empresas convencionais. É natural esperar que haja enorme pressão social sobre credores para que eles aceitem tal plano, caso contrário seriam eles os “culpados” pela falência e o desaparecimento de um clube como o X.

É verdade que esses credores hoje têm pouca perspectiva de recebimento dos valores que lhes foram prometidos no passado. Haverá quem pense que é melhor receber apenas 10%, mas receber, do que aguardar por um dinheiro que talvez nunca chegará. Mas também haverá quem prefira continuar executando suas dívidas na Justiça até recebê-las, afinal a chance de o X deixar de existir, mesmo endividado, é remota. Qual será a margem para que essas pessoas recusem o plano de recuperação judicial diante de torcidas organizadas e aficionados?

 

"Estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditos sucedidos pelo clube-empresa existentes na data do pedido, ainda que não vencidos", estipula o projeto de lei

 

Há um segundo complicador. Ao mesmo tempo em que o X atravessou décadas sem nunca dar jeito em suas finanças, houve quem o fizesse. FlamengoPalmeirasGrêmioBahiaCeará e Athletico-PR, todos esses clubes tiveram de encontrar meios para arcar integralmente com as suas dívidas. Eles pagaram ex-funcionários por meio de Atos Trabalhistas, renegociaram dívidas cíveis com os credores, aumentaram receitas, seguraram os custos, fizeram sacrifícios, até chegar ao momento em que estão, com investimento e competitividade.

O que dirão torcedores e dirigentes de clubes que passaram por apertos, mas se sacrificaram e trabalharam para sair deles, diante da indústria do calote que propõem Pedro Paulo e Maia?

E ainda há um terceiro fator potencialmente problemático. O texto proposto pelos deputados contém o seguinte artigo, válido para aqueles clubes que tiveram seus planos aprovados pelos credores.

 

"O clube-empresa, em regime de recuperação judicial, não poderá ser impedido de participar das competições oficiais organizadas por entidades de prática desportiva ou por entidades nacionais de administração do desporto.”

 

É possível que este dispositivo abra brecha para interferência judicial no futebol? O juiz responsável pela recuperação pode entender que, se o plano foi calculado levando em consideração as receitas de primeira divisão, o clube não poderá ser rebaixado para a segunda, caso contrário não terá dinheiro suficiente para atender às expectativas dos credores.

regra sobre impedimento também abre brecha para desfazer eventuais punições da CBF por violações das regras do futebol. A entidade não poderá nunca aplicar sanções que excluam determinados clubes de suas competições, por descumprimento de licenciamento ou fair play financeiro, porque poderá ser desautorizada judicialmente.

Dentro do mecanismo para o qual o projeto dos deputados aponta, dívidas trabalhistas e cíveis serão resolvidas graças a um generoso perdão por parte dos credores – que, no futebol, indubitavelmente terão menos condições para recusá-lo. Instituições financeiras e empresários que tenham emprestado dinheiro perderão o investimento que fizeram no clube X – e este calote no mínimo parcial criará incertezas em todo o mercado financeiro perante o futebol. 

mirandafac

Desde 08/2011 • 12 anos de CANAL
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Garrincha


Em 12/09/2019 às 13:26
 

Continua...

 

A vida dos dirigentes que levaram o X até a falência, agora formal, acaba de ficar mais fácil.

Mas ainda faltam as dívidas fiscais.

 

  • Refinanciamento fiscal

 

Grande parte dos passivos dos clubes de futebol corresponde a dívidas fiscais. Com o governo. Mesmo com as isenções parciais ou totais sobre os impostos que dirigentes tinham de pagar no passado, eles optaram por ignorar o governo e gastar seus recursos atrás de títulos.

Este não é um problema grave para os clubes, no entanto. Refinanciamentos fiscais são feitos pelo governo pelo menos desde os anos 1970. Recentemente, a Timemania deu benefícios aos clubes para a renegociação em 2006, depois dela o Profut deu ainda mais benefícios em 2015. Atualmente, basta que as agremiações paguem baixas quantias mensais e mantenham impostos correntes em dia, o básico, para que não tenham nenhum tipo de cobrança adicional.

Pedro Paulo e Rodrigo Maia pretendem fazer um novo Profut, um Refis, como um chamariz para que os clubes migrem para as estruturas de limitada ou sociedade anônima. Os benefícios oferecidos por eles são ainda maiores do que todos os últimos refinanciamentos executados.

Em primeiro lugar, na proposta dos deputados o desconto sobre juros é maior do que o concedido no Profut. Enquanto a lei em vigor perdoou 40% sobre juros de mora, aplicados sobre as dívidas fiscais, Pedro Paulo propõe subir este desconto para 50%. Multas permanecem com os mesmos 70% de desconto que já tinham sido oferecidos pelo Profut.

Em segundo lugar, os deputados querem permitir o uso de créditos fiscais para o abatimento dessas dívidas fiscais. Pois este mecanismo requer introdução. O crédito fiscal é concedido pelo governo para empresas que recolheram IRPJ e CSLL no decorrer do ano, mas terminaram o exercício com prejuízo e não precisariam pagar esses impostos, que incidem sobre o lucro. Como já pagaram, o valor vira crédito e pode ser usado para abater em anos seguintes.

No caso de clubes de futebol, as associações civis não têm créditos fiscais pois estão isentas de IRPJ e CSLL. Mas há como conseguir créditos fiscais por outros meios. Uma vez que os clubes virariam empresas e poderiam ser fundidos com empresas tradicionais, eles poderiam receber os créditos fiscais dessas companhias. Assim quitariam parte ou totalmente suas dívidas com o governo por meio de créditos fiscais de terceiros. O projeto de lei na Câmara dá base para esta jogada.

Em terceiro lugar, o projeto coloca uma série de opções em termos de alongamento do pagamento. Eis um exemplo. Caso um clube pague 10% da dívida fiscal antecipadamente, em cinco parcelas, ele terá direito a pagar parcelas mensais de 0,2% do total da dívida por dois anos, 0,3% no terceiro ano, e o valor remanescente em prazo entre o quarto e o 12º.

No longo prazo, a sucessão de refinanciamentos passa o seguinte recado aos dirigentes: não paguem seus impostos, pois sempre haverá salvação. No caso do futebol, uma vez que o Profut está em andamento e tem sido bem-sucedido em seu propósito – pois equacionou dívidas fiscais para os clubes, regrou minimamente suas administrações e abrange grande parte do futebol brasileiro –, é difícil entender por que os deputados querem um novo Refis.

A dívida do clube X poderá chegar a quase zero numa troca de passes.

 

  • Fundo Garantidor

 

Os deputados propõem a criação de um Fundo Garantidor para salvar clubes-empresas em “estado de insolvência irreversível”. O fundo seria formado por dinheiro de todos os clubes-empresas, com um percentual de suas receitas. O projeto não especifica o percentual, apenas impõe a todos com mais de R$ 5 milhões anuais em faturamento.

Aqui vale um exercício em cima das regras para entender o que Pedro Paulo e Rodrigo Maia estão propondo. Se o Flamengo e o Palmeiras optarem por se tornar empresas, e se a taxa do fundo for de 5% sobre o faturamento desses clubes – como é o direito de arena obrigatório para remunerar jogadores –, cada um deles seria obrigado a repassar R$ 30 milhões por ano ao Fundo Garantidor. Isso tendo como base um faturamento de R$ 600 milhões para cada.

O dinheiro de todos os clubes – que só com Flamengo e Palmeiras já pode passar dos R$ 60 milhões por ano – ficaria à disposição para salvar clubes em insolvência irreversível. Como podem ser caracterizados Botafogo, Fluminense e Vasco. Ou Guarani, Santa Cruz e Portuguesa. Como o projeto não estabelece o que é estar em insolvência irreversível, não dá para saber. A quem se aplica o conceito? Por aqui, continuaremos a ter o clube X como referência para entendimento.

Entre todas as propostas, esta talvez tenha a consequência mais simples de entender. O Fundo Garantidor funcionaria como um recado a todos os dirigentes que não conseguem fechar as contas: se tudo der errado nas mãos de vocês, ainda haverá como salvar o clube. Também faria o contrapeso para que clubes profissionais e rentáveis não virem empresas. Por que Flamengo e Palmeiras correriam o risco de perder um percentual de suas receitas para salvar o clube X?

 

  • Direitos trabalhistas para jogadores

 

Pedro Paulo pegou carona na reforma trabalhista. Desde o ano passado, é possível que funcionários de empresas privadas decidam flexibilizar cláusulas de seus contratos de trabalho. Desde que eles tenham diploma universitário e renda superior a R$ 11 mil, equivalente a duas vezes o teto do Regime Geral de Previdência Social, esses empregados podem abdicar de direitos trabalhistas. Eles são “hiperssuficientes”.

A hiperssuficiência foi pensada para profissionais altamente qualificados, supostamente dotados de maior autonomia para se defender em relações trabalhistas. Quem entra nesse tipo de contrato de trabalho abdica, inclusive, do acesso ao Judiciário para resolver conflitos. A discussão se dá em uma câmara de arbitragem pré-determinada.

Hoje o jogador de futebol não pode ser considerado hiperssuficiente, principalmente porque são poucos os atletas que possuem formação universitária. Pedro Paulo afirma em seu projeto que pretende “ampliar a liberdade contratual dos profissionais do futebol” com remuneração acima dos R$ 11 mil. Eles passariam a ter seus contratos regidos pelo direito civil, como acontece atualmente com direitos de imagem, que compõem somente parte das remunerações.

O mercado do futebol não se assemelha a outros setores convencionais neste aspecto. Praticamente todos os jogadores profissionais da segunda divisão para cima recebem mais do que R$ 11 mil, pois a natureza do futebol faz com que clubes gastem todas suas receitas com remunerações de funcionários. E não há grande oferta de vagas de trabalho. Um jogador que recuse abdicar de seus direitos trabalhistas para jogar no X... acabaria sem emprego.

A folha de pagamentos do clube X acaba de ficar muito mais leve – em detrimento, claro, dos direitos dos jogadores e da arrecadação que o governo tem com tais impostos. Bom para o cartola.

 

  • Equiparação tributária

 

Hoje, clubes de futebol estão parcial ou totalmente isentos de impostos porque são associações civis. Isso inclui IRPJ, CSLL, PIS e Cofins. E esta é a principal razão para que não migrem para a estrutura de empresas. Se não precisam pagar os mesmos tributos que administradores de uma sociedade anônima, por que dirigentes se submeteriam a eles?

Pedro Paulo quer acabar com a dúvida tributando associações civis com as mesmas alíquotas cobradas de empresas convencionais. O deputado propõe que a nota de corte seja um faturamento de R$ 5 milhões anuais. Quem arrecadar acima disso estará sujeito a pagar os mesmos impostos que uma sociedade anônima. Quem arrecadar abaixo teria uma alíquota mais baixa, mas mesmo assim seria tributado. Isso derrubaria a razão para não virar empresa.

 

"As entidades de prática desportiva profissionais de futebol, independentemente da forma jurídica adotada em sua constituição e mesmo que criadas sem fins lucrativos, são equiparadas às sociedades empresárias para fins de cumprimento das obrigações tributárias principais e acessórias previstas na legislação."

 

O problema está no incentivo que este sistema daria aos administradores. Se associações civis com faturamentos inferiores a R$ 5 milhões estarão isentas de parte dos tributos, este é um incentivo para que seus dirigentes omitam receitas ou as reclassifiquem como sociais.

E ainda há uma pergunta importante a ser feita. O paulistano Juventus, que fatura cerca de R$ 20 milhões por ano com as contribuições de seus sócios, pagaria o mesmo imposto que a primeira divisão, mesmo sendo uma associação de pouca relevância no cenário competitivo nacional. Qual o impacto da equiparação nos negócios dos pequenos e médios?

No afã de salvar o clube X, os deputados acabam de estremecer todo o mercado justamente na parte mais frágil dele, a base da pirâmide, na qual o interesse de investidores em aportar dinheiro e se tornar sócios da empresa é muito mais baixa.

 

Conclusão

 

Os deputados têm razão em um ponto. O futebol brasileiro está endividado e ficou inviável para muitos clubes. Uma reforma estrutural, em direção à empresa, parece inevitável. Mas os meios importam. Se o sistema for feito de maneira a recompensar a crônica irresponsabilidade da cartolagem, com perdões de dívidas e calotes em credores, os vícios que nos trouxeram até aqui permanecerão nas administrações dos clubes – sejam eles associações ou empresas.

Botafogo, Fluminense, Vasco, Cruzeiro e tantas outras agremiações tradicionais precisam de alternativas para captar dinheiro no mercado financeiro, com investidores privados, ponto no qual a segurança jurídica do clube-empresa parece ser a única solução. Precisam também de estímulos para trocar de estrutura societária e se submeter a regras mais rígidas de gestão, governança e transparência. Mas não precisam – e nem merecem – de perdão aos perdulários.

 



Vini-S

Desde 02/2016 • 8 anos de CANAL
Porto Alegre/RS

Garrincha


Em 12/09/2019 às 13:44
 

marcosaureliopaiva disse:
Se eu fosse investidor adoraria pegar o Botafogo em recuperacao judicial e zerado em dividas .


Da onde tu tirou isso, Marco Aurélio? Recuperação judicial zera dívidas???? Nada a ver, só readequa um planejamento pra tentar evitar a falência. Até a Odebrecht tá em recuperação judicial, acha que zerou os bilhões de dívidas que eles tem?

 

Segundo, que o ponto é a captação agora. Quem vai investir correndo risco do rumo do investimento passar a ser feito pelo Judiciário. Um dos fatores de convencimento não seria a expetise dos MS? E qual o atrativo pra colocar dinheiro numa empresa endividada até o talo e com o 'planejamento' de recuperação sendo feito por algum juiz de direito de uma das Varas de Falências do RJ? Imagina investir num clube de futebol sendo reorganizado desta forma, kkkkkkk. 





 

Segue o jogo

mirandafac

Desde 08/2011 • 12 anos de CANAL
rio de janeiro/RJ

Garrincha


Em 12/09/2019 às 13:58
 

Vini-S disse:
marcosaureliopaiva disse:
Se eu fosse investidor adoraria pegar o Botafogo em recuperacao judicial e zerado em dividas .


Da onde tu tirou isso, Marco Aurélio? Recuperação judicial zera dívidas???? Nada a ver, só readequa um planejamento pra tentar evitar a falência. Até a Odebrecht tá em recuperação judicial, acha que zerou os bilhões de dívidas que eles tem?

 

Segundo, que o ponto é a captação agora. Quem vai investir correndo risco do rumo do investimento passar a ser feito pelo Judiciário. Um dos fatores de convencimento não seria a expetise dos MS? E qual o atrativo pra colocar dinheiro numa empresa endividada até o talo e com o 'planejamento' de recuperação sendo feito por algum juiz de direito de uma das Varas de Falências do RJ? Imagina investir num clube de futebol sendo reorganizado desta forma, kkkkkkk. 


Exatamente, aí reside o problema. Enquanto perdurar essa indecisão, é quase certo que o projeto dos MS para o Botafogo ficará paralizado. Como o prazo final para registro na CBF da SA é o início da 1ª competição oficial de 2020...



mirandafac

Desde 08/2011 • 12 anos de CANAL
rio de janeiro/RJ

Garrincha


Em 12/09/2019 às 13:59
 

*paralisado

 
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