MDIAS,
felizmente, acho que você não viveu cercado de comunidades de maioria negra e que detestavam brancos e tinham suas razões, mas que também discriminavame ameaçavam.
eu joguei no Unidos do Sul, time da Favela do Esqueleto, onde hoje é o campus da Universidade, bem em frente ao Maracanâ e fiz meio de campo com o famoso Cara de Cavalo, que jogava bem e se tornou, por conta da discriminação que sofreu um dos maiores bandidos do Rio no meu tempo de jovem.
dos 22 que faziam parte do grupo, somente eu era branco e me chamavam de branca de neve, arroz, talco e por aí vai, mas não era discriminação e até uma forma carinhosa de acolhimento, mas afinal, eu era um dos azuis (cor da camisa).
mas vi muito preconceito e ódio contra brancos, por conta de serem soberbos e se colocavam como superiores aos negros., ou seja, a reação a uma ação sem sentido.
como já disse, não conheço o homem, mas o jogador Vinícius Jr, o qual acho nesse momento titular de qualquer time do mundo, pela sua qualidade, não me parece tão craque assim em suas atitudes.
isso não é preconceito, mas apenas uma opinião e que amanhã pode ser modificada, se modificada tambem for sua postura em campo em relação a adversários e torcida contrária.
no mais, não vivo essa situação de racismo, não porque eu seja branco pacifista, mas porque eu não sou melhor ou pior que ninguem.
esse papo de discriminação não se discute é cômodo, mas a mesma não é causa, mas efeito e não podemos ser simplórios assim.
há ódio de ambos os lados, mas tambem gente equilibrada dos dois lados
e qual seria a causa de fato da discriminação?
no fundo desse cenário está a escravidão, época em que o negro escravo trabalhava e apanhava, enquanto os brancos senhores das terras usufruiam.
e isso, foi, é e sempre será profundamente injusto.
lscunha