DICIONÁRIO DO CANAL BOTAFOGO

Compilação de Verbetes e de Expressões Utilizadas pelos Foristas

no Canal Botafogo por Nicanor Sena Passos

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Abridor Oficial do A/D/D – O vocábulo abridor (substantivo masculino) tem como sinônimo, ou cognato, a palavra aperitivo. É fato de que todo botafoguense que se preze tem que ser, acima de tudo, supersticioso. A fama adquirida pelo torcedor botafoguense, segundo a qual trata-se da “torcida mais supersticiosa do mundo”, vem de longa data – desde o tempo em que, movido a superstições, o saudoso presidente, Carlito Rocha, acreditava que o cãozinho de estimação, Biriba, dava sorte ao Botafogo. As superstições do ex presidente eram tantas que conta a lenda que certa vez, o Carlito Rocha teria obrigado o roupeiro do time, antes de a equipe entrar em campo, a mijar nas cortinas do velho Casarão de General Severiano. A exigência teria acontecido por que “toda vez que o Biriba mijava nas cortinas, o Botafogo vencia”. No fatídico dia, o vira-latas não fora encontrado em General Severiano. Na falta do Biriba, não teve outro jeito: O roupeiro viu-se obrigado a fazer o papel do amuleto. No Canal Botafogo, essa máxima também se aplica em relação ao tópico fixo “A/D/D”: Coincidência ou não, superstição ou não, o fato é que, para a maioria dos foristas, “Zamasu é o abridor oficial do A/D/D”, pois, acreditam, juram de pés juntos, que “sempre que o forista serve o aperitivo (abre o tópico) antes de a partida iniciar, o Botafogo não perde – na pior das hipóteses, empata. Mas, quando algum desavisado resolve se antecipar ao “Abridor Oficial”, não dá outra; é batata: a derrota se transforma em questão de minutos. Vide Zamasu.

Aquele que Fede a Enxôfre – Para os foristas do Canal Botafogo, a expressão tem como sinônimos os seguintes vocábulos: Cramunhão, Cão, Chifrudo, Cornudo, Mafarrico, Maldito, mau, Pai do Mal, Tendeiro, o Pé-de-Bode, dentre outras adjetivações aplicáveis, simplesmente, ao Flamengo.

Avatar – Imagem que os usuários colocam como identificação no Canal Botafogo e que os representam como pessoas existente, membros ou cadastrados perante um dos espaços alvinegros que existem na internet. O avatar faz parte da identidade e presença de alguém nesse universo digital. Para quem gosta de dar umas boas gargalhadas, no Canal Botafogo há avatares engraçadíssimos e que vale a pena serem revisitados.

b

Baronato – Substantivo masculino designativo de “título ou dignidade de barão; baronia, baronagem”. No que tange ao Botafogo de Futebol e Regatas, o verbete é sinônimo de “Cardeais”, ou seja, daqueles que, seja por possuírem condição financeira elevada, seja porque detém títulos de Grandes Beneméritos, Beneméritos ou Eméritos, distinguem-se dos demais associados ao clube (sócios proprietários, por exemplo) e, mais ainda, dos torcedores não associados e dos sócios-torcedores), no comando do clube.

Bebetistas X Montenegrinos – Para reflexão: “Tanta gente se xingando, se ofendendo, dizendo cobras e lagartos uns dos outros - bebetistas de um lado, montenegrinos de outro - e, na hora agá, os dois se unem - mais uma vez (...), o que significa dizer que é bobagem discutir a política do clube, porque ela envolve muito mais interesses do que supõe a nossa vã filosofia. O que interessa, na verdade, é o Botafogo de Futebol e Regatas, o Glorioso, essa centenária instituição que sobreviverá a tudo e a todos, se as más administrações não acabarem com ela antes.” (by: forista Cesar Oliveira).

Bebeto de Freitas – Paulo Roberto de Freitas – o Bebeto - é considerado pela maioria dos foristas do Canal Botafogo como “o maior presidente da história da história do Glorioso” em razão do legado que deixou ao clube de General Severiano. Bebeto, aliás, simboliza o própria DNA da torcida botafoguense: Sobrinho de João Saldanha e primo de Heleno de Freitas, o ex presidente herdou do tio a visão de um Botafogo moderno e profissional, e do primo a paixão desenfreada e radical com que sempre tratou tudo que dissesse respeito ao clube da estrela solitária. Do tio e do primo herdou paixão pelo Botafogo e a valentia que o fazia encarar qualquer briga (dentro ou fora do campo), contra quem quer que se atrevesse a prejudicar o time que presidia. Os mandatos que exerceu no Botafogo refletiram sua personalidade forte, sua visão vanguardista e a sua luta incansável para profissionalizar o clube. Porque o Botafogo sempre foi governado por Cardeais que se aproveitaram da instituição em benefício próprio, enquanto esteve na presidência Bebeto foi o dirigente que mais sofreu forte perseguição política, que teve início por chapas oposicionistas muito antes de o mesmo assumir o cargo de presidente do clube. Durante o período eleitoral alusivo ao seu primeiro mandato, na condição de outsider, Bebeto de Freitas foi o candidato mais atacado. Apesar de ser respeitado do esporte e de trazer para o clube sua credibilidade, não foram poucos os ataques que sofreu por parte da tradicional oligarquia que dominava a sede do clube (General Severiano). E entre o clube e seus privilégios, os oposicionistas não hesitaram em optar por si mesmos. Ao assumir a presidência do clube, Bebeto de Freitas assumiu o cargo com o time de futebol sem títulos importantes e nem contratações. Herdou das desastrosas gestões de José Luiz Rolim (1997 a 1999) e Mauro Ney Palmeiro (2000 a 2002) um clube muito mais endividado dos que os seus rivais cariocas. Bebeto assumiu o Botafogo com o clube rebaixado para a série B e com salários atrasados, computadores com as informações do clube desaparecidos. Apesar disso, no ano de 2003, ano em que apenas dois clubes ascendiam à divisão principal, o Botafogo retornou à primeira divisão do campeonato brasileiro, juntamente com o Palmeiras. Bebeto de Freitas foi, ainda, o primeiro presidente de um clube de futebol no Brasil que peitou o velho sistema do “ganhar no tapetão”: Durante o seu primeiro mandato, não encampou (e denunciou) a engendrada proposta de um ex presidente do Palmeiras com a CBF para virada de mesa – prática comum na época. “O Botafogo caiu no campo e vai subir no campo”. A partir dessa declaração à imprensa, no Brasil, não houve mais mudanças de regulamento para salvar clubes de rebaixamento. Quem cai, joga a segunda divisão e sobe no campo, seguindo o exemplo do Botafogo de Bebeto. Fez mais pelo Botafogo: 1) Estrutura – Como herdou um clube beirando à falência, Bebeto dotou o Botafogo de uma estrutura mínima, mas em razão das condições financeiras em que o clube se encontrava, fez o suficiente para a equipe de campo trabalhar: Atraiu parceiros para fazer de Caio Martins o estádio único do clube na série B, tornando-o rentável e recusando a pressão para levar os jogos finais para o Maracanã, o que seria quebra de contrato para os parceiros que investiram no clube e ruim para o time, já habituado a jogar no campo de Niterói. Sucessivamente, com o Maracanã fechado, fez a funcional Arena da Ilha, em parceria com a Petrobras e outro clube carioca. Bebeto instalou na sede de General Severiano o CT João Saldanha. Com isso o time conseguiu trabalhar em tempo integral e economizar com hospedagem. Durante o seu primeiro mandato, Bebeto começou a trabalhar, dia e noite, para a aquisição do Engenhão (atual Estádio Nilton Santos), que estava sendo construído pela prefeitura do Rio de Janeiro, e que hoje é um ativo fundamental para o Botafogo. Foi o mais visionário de todos os presidentes que passaram no clube da estrela solitária; teve a visão da enorme importância de o Botafogo possuir um estádio e da oportunidade que escancarava ao clube – visão que sempre faltou aos demais clubes e que ainda hoje falta a muita gente dentro do Botafogo; 2) Ato Trabalhista/Dívidas – Durante a sus primeira gestão, o Botafogo, como de costume, encontrava-se afundado em dívidas - qualquer receita poderia ser alvo de penhora, inviabilizando o seu dia-a-dia. Para equacionar as dívidas trabalhistas, Bebeto firmou o primeiro Ato Trabalhista de um clube carioca com a Justiça do Trabalho (TRT da 1ª Região), que consistia num acordo para o clube pagar valores mensais e abater a dívida com os credores, organizados em fila; 3) Time Mania - Para equacionar as dívidas fiscais do Botafogo perante a União, não mediu esforços. Bebeto foi importante nas articulações em Brasília pela criação da Time Mania que, em linhas gerais, repetia com a dívida fiscal o mesmo sistema do Ato para as dívidas trabalhistas. Beto de Freitas foi, portanto, o precursor e idealizador do atual Profut – sistema de parcelamento de dívidas do governo federal que nasceu, anos após, com base na sua visão de vanguarda e passou a beneficiar a todos os demais clubes, que também aderiram à novidade; 4) O Botafogo representado no Governo Federal - Bebeto de Freitas foi o único nome do esporte a integrar o Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, criado em 2003 pelo governo federal. Conseguiu o patrocínio da Petrobras, fundamental para as finanças do primeiro mandato no Botafogo; 5) Sócio Torcedor – A disputa da série B do Campeonato Brasileiro, no primeiro mandato do Bebeto, registrou um fato notável, nunca antes ocorrido no Botafogo: a torcida alvinegra abraçou o clube por meio do programa de benefícios intitulado “Botafogo no Coração” – o primeiro instituído por um time carioca a obter aceitação com o simples objetivo de “ajudar o clube” a retornar à elite do certame nacional. A torcida aceitou o desafio lançado por Bebeto e, em pouco tempo após o lançamento do programa, esgotou a venda de cadeiras no Estádio Caio Martins, como forma de apoiar financeiramente o clube, transformando o acanhado local, que também se encontrava em ruínas, numa espécie de Mini Arena e “Caldeirão Alvinegro”. Bebeto não era um presidente carismático, nem tampouco um político demagogo; não tinha papas na língua; era explosivo. Apesar disso, gozava de credibilidade perante os torcedores por que dentre outras características, era transparente e trabalhador – seu nome era “trabalho” e “lida” podia ser o adjetivo a ele aplicável; 6) Estádio Nilton Santos – Embora o Botafogo tivesse conquistado o título de Campeão Carioca em 2006, o fato mais marcante do segundo mandato do Bebeto foi a aquisição do Estádio Engenhão (atual Nilton Santos), construído pela Prefeitura do Rio de Janeiro, através de um processo de licitação em que o clube venceu concorrência pública para administrar o local por 20 anos; 8) Cia Botafogo – Bebeto nascera à frente do seu tempo cronológico e, por isso mesmo, quando a Prefeitura do Rio publicou o Edital de Concorrência Pública para concessão do Engenhão, o Botafogo já havia se preparado, de forma antecipada, para vencer o certame, com a criação da Companhia Botafogo – uma S/A pertencente ao clube. A Cia Botafogo idealizada e criada pelo Bebeto não se resumia a apenas um CNPJ como atualmente se encontra, mas para a formação de uma estrutura organizacional profissional, onde cada setor deveria ser administrado por gestores contratados para administrar o clube, colocando-o no patamar que, ainda hoje, muitos clubes brasileiros buscam atingir. A S/A que hoje ainda serve de proselitismo eleitoral no Botafogo não precisaria levar o clube a ser alvo de chacotas se quem sucedeu ao Bebeto tivesse a sua visão periférica e senso de vanguarda.  Bebeto de Freitas faleceu aos 68 anos, no dia 13 de março de 2018, durante uma cerimônia de apresentação do time de futebol americano nas dependências da Cidade do Galo, do Atlético-MG, em Vespasiano, Minas Gerais. Ele sofreu uma parada cardíaca e não resistiu, mas apesar de ter sido covardemente acusado de haver “furtado um broche” – suposto maior símbolo do clube, que os presidentes devem trazer sempre à lapela em eventos oficiais – deixou ao Botafogo um legado que muito dificilmente será alcançado por quem o suceder. Bebeto saiu da vida e entrou para a história como “o maior presidente do Botafogo”, desde a sua fundação.

Botafoguear – O vocábulo, formado por um substantivo próprio (Botafogo) a partir de dois verbos (jogar e perder) é uma deverbal, ou seja, palavras denotativa de que o time é um fracasso. Denotativa porque “botafoguear” é uma palavra que ainda não possui nenhuma classificação morfológica em língua portuguesa. Pode até não existir, nos livros de gramática, mas, perante o Canal Botafogo, para a alegria de uns e para a irritação de outros trocentos saudosistas, faz parte do vocabulário botafoguense. Apesar de o uso da expressão ter sido banido pelo Administrador, o termo é bastante comum para definir a história do clube.

Bora, Cachorrada! – Típica locução interjetiva, formada por duas palavras seguidas de um ponto de exclamação, que indica que o forista Jorge Luiz, um “otimista confesso” acabou de entrar no tópico fixo “A/D/D”.

Burrice das Burrices – A expressão (criada pelo forista Emílio) apresenta o seguinte sentido de que, em se tratando de gestão botafoguense: “Burrice financeira, econômica e técnica” – fato que ocorre, “de vez em vez”, com a repatriação daqueles ex atletas que, depois de terem sido dispensados e moverem ações judiciais em face do Botafogo, mediante novos contratos mais danosos à instituição.

Burroca – Adjetivo. No Canal Botafogo, diz-se da qualidade de um treinador que nada sabe e que, durante muito tempo, a muitos consegue enganar, com esquemas táticos supostamente modernos, mas, que na verdade, quando o time entra em campo e a bola começa a rolar, o que se vê, durante o jogo, é uma equipe disposta em campo para cumprir apenas duas funções: postar-se na defesa, tocando bolas para os lados e para trás, com irritantes trocas de passes laterais e recuos para o goleiro, sem nunca atacar, visando derrota certa.

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Carlito Rocha – “Carlito Rocha era só Botafogo. Com Botafogo. Onde estivesse o Botafogo. Errado ou certo. Mas Botafogo. O Botafogo tornou-se seu escudo. A sua arma de combate. O seu eu” (Geraldo Romualdo da Silva). Assim se acha definido, no Museu do Futebol-SP, a figura de Carlos Martins Da Rocha, o Carlito Rocha, nascido em 1894, ano da fundação do Club de Regatas Botafogo. Ainda jovem, Carlito já defendia a camisa do Botafogo Football Club como jogador sendo campeão carioca em 1912, em 1935. Como treinador do time também foi campeão carioca e em 1948. Já como presidente foi o grande líder da conquista do campeonato carioca daquele ano conquistando o título dentro do pequeno estádio de General Severiano. A verdade é que Carlito Rocha foi praticamente tudo no Botafogo. Jogador no início do século 20, técnico nos anos 30 e presidente de 1948 a 1951, o alvinegro às vezes é considerado como o maior botafoguense de todos os tempos. Para ilustrar uma das loucuras que fez pelo Alvinegro jogou uma partida contra o América em 1918 ardendo em febre. Como resultado, pegou uma pneumonia que quase o matou. Histórias, crendices e superstições resumem aquele torcedor que mais amou o Botafogo, desde a sua fundação. Se o botafoguense é considerado como o torcedor mais supersticioso do mundo, isso se deve ao Carlito que, dentre outras crendices, transformou o Biriba, um cachorro, no mascote do clube, ao ponto de, na época, o vira-latas ser considerado o décimo segundo jogador do time. Em dias de jogos para afastar a má sorte, mandava dar nós nas cortinas da sede do casarão colonial de General Severiano. Obrigado todos os jogadores a tomar gemada antes dos jogos, e é considerado por muitos o maior botafoguense de todos os tempos. Grande entusiasta e motivador, Carlito Rocha parecia um ser completamente intocável aos efeitos de crises financeiras e políticas. Um homem certo para momentos difíceis! O maior botafoguense de todos os tempos também ofereceu seus préstimos na Seleção Brasileira. Para Carlito, nenhum clube sobrevive sem o mínimo de fé. Mesmo ausente do gabinete da presidência nos anos seguintes, Carlito Rocha continuou vivendo o Botafogo. Era considerado como um verdadeiro “guru” e colaborou em várias gestões que o sucederam. Passou os últimos dias da sua vida atormentado pelo fantasma da mudança para Marechal Hermes, vagando em solitárias caminhadas pelas ruínas do pouco que ainda sobrava do gramado de General Severiano. Tamanha é a importância do Carlito para o Botafogo que este dicionário recusa-se a mencionar a data do seu passamento, pois o maior botafoguense de todos os tempos continuará vivo, eternamente vivo, os corações de todos aqueles que, de fato, amam o Botafogo.

Césio-137 – Alcunha atribuído pelo forista Pietrantonio ao torcedor Nicanor Passos, fazendo referência ao acidente radiológico ocorrido em Goiânia (que ficou amplamente conhecido como o mais grave episódio de contaminação por radioatividade ocorrido no País e o maior do mundo que se deu fora das usinas nucleares), em virtude de este último, não raras vezes, desferir manifestações ácidas, críticas constantes e felinas, contra as sucessivas administrações desastradas do Botafogo, desde a sua fundação. A locução pejorativa, “Césio-137”, não somente devido ao fato de o apelidado residir em Goiânia, é denotativa das seguintes locuções adjetivas qualificativas: 1. torcedor radioativo; 2. forista cujas palavras contamina o ambiente do Canal Botafogo; 3. aquele que profere críticas infundadas à Diretoria do Botafogo; 4. forista que, a pretexto de tecer críticas às gestões do clube, sem razão, manifesta-se fazendo uso de adjetivos radioativos e que ofendem a instituição Botafogo de Futebol e Regatas, dentre outras.

Chapa Branca – Locução adjetiva. Diz-se daquele que, independentemente de as atitudes serem benéficas ou maléficas ao clube, defende determinado grupo político que, perante o Botafogo. O “Chapa Branca”, normalmente, age em grupos e finge ser um torcedor do mais alto nível e gabaritado perante o clube.

Charles Borer - Presidente do Botafogo em dois mandatos (1976-1978/1979-1981), Charles Borer é considerado “o pior presidente da história do Glorioso”. Sob o seu comando e inspiração, o clube perdeu a sede de General Severiano, vendeu os melhores jogadores e boa parte do longo jejum de 21 anos ocorreu durante os seus mandatos. Borer não tinha ligação sentimental com o Botafogo. Era um ex-policial que fez fortuna no ramo de segurança privada. Não era um homem do futebol. Assim que assumiu o clube articulou e vendeu a sede de General Severiano pra Vale do Rio Doce que na época era uma estatal forte e sob a gestão da ditadura militar. Houve um movimento dos sócios que na época levantaram o dinheiro para que a sede não fosse vendida. Mesmo assim Borer manteve a venda e pegou o campo de Marechal Hermes. Não bastasse isso, uma série de ações em sua gestão aprofundam a crise que se instalou no clube e que persiste até hoje. Borer foi um dos muitos presidentes que deixou de investir no futebol. Vendeu o maior craque da época, Marinho Chagas, que deixa o Botafogo pra jogar no Fluminense. Além disso, foi durante a sua passagem pelo clube que o Botafogo tomou a goleada de 6x0 para o Flamengo. Com isso a torcida começa a fazer protestos. Pichações apareciam em General Severiano, gritos como "Fora Borer", “Ladrão” e “Queremos time” eram comuns nas arquibancadas além de um protesto que chamou atenção onde alguns torcedores invadiram o intervalo de uma partida carregando um caixão que simbolizava a morte do dirigente. Em 1982 assumiu o novo presidente no Botafogo, Juca Mello Machado, mas o saldo da gestão Borer foi catastrófico. Somente em 1989 o Botafogo voltou a comemorar um título: Campeão Carioca. O casarão de General Severiano só voltaria a pertencer ao Botafogo em 1994 e foi entregue em péssimas condições. Fora o apequenamento do clube durante essa época que é algo incomensurável.

Cheirinho – Substantivo masculino diminutivo. No Canal Botafogo, o vocábulo é utilizado como forma depreciativa para fazer alusão ao fato de que, nos últimos anos, a torcida flamenguista criou a frase “sinto o cheiro de campeão no ar”, para transmitir a ideia de que o time do Flamengo já havia conquistado, antecipadamente, determinado campeonato que estava ainda em curso. A expressão tornou-se popular no ano de 2016, a partir da veiculação de memes pela torcida do Botafogo e expandiu-se por todo o País, em virtude de o clube rival ter perdido um campeonato praticamente ganho. A partir de então, “cheirinho” passou a ser sinônimo de Flamengo e, também de torcedor do time da Gávea. Como consequência disso,  Seguiu-se expandindo toda uma pesquisa e, nas redes sociais, foram encontradas as principais perdas de campeonatos em que o time rubro negro ficou apenas no “cheirinho”: Campeonato Brasileiro de 2016, Campeonato Brasileiro de 2018, Copa Libertadores de 1983, Campeonato Brasileiro de 1995, Supercopa Libertadores de 1995, Torneio Rio-SP de 1997, Copa do Brasil de 2004, Copa Libertadores de 2008, Campeonato Brasileiro de 1987, Campeonato Brasileiro de 2008 e Campeonato Carioca de 1966. Vide Cheiro.

Cheiro – Substantivo masculino. Odor exalado por algo ruim: 1. fedor; 2. fedentina; 3. o cheiro do lixo (Figurado). No Canal Botafogo, a palavra é sempre associada ao Flamengo, como sinônimo de algo ruim: cheiro de mentira; time protegido pela mídia, pela Federação Carioca de Futebol e pela CBF. Vide Cheirinho.

Citador Randômico – Diz-se daquele forista que, ao adentrar em qualquer debate, independentemente do tema que está sendo discutido no fórum do Canal Botafogo, para dar mais alicerce de autoridade aos seus argumentos, sempre diz: “como me disse o Bebeto de Freitas, em uma situação como esta...(blá-blá-blá)”.

Clínica Psiquiátrica – Locução substantiva feminina. No Canal Botafogo, especificamente no tópico fixo “A/D/D”, diz-se de estados psicológicos que acometem os torcedores alvinegros, que vão da euforia à depressão, durante as em que o time alvinegro está disputando, assim representada: Antes da partida ter início, no tópico “A/D/D”, o clima é de euforia, com todos os foristas antevendo placares elásticos, goleadas do Botafogo em cima do time rival; durante o jogo, o clima de euforia transforma-se em apreensão e; depois que o juiz apita o final da partida, se o resultado final for negativo, um estado de depressão generalizada passa a acometer os torcedores botafoguenses no referido tópico. Vide, também, a expressão Tristeza, Preocupação e Desgosto.

Clube do Aterro – Locução substantiva masculina. A expressão é utilizada pelos membros do Canal Botafogo como sinônimo de Flamengo, devido ao fato de a sede do time rival estar situada na chamada “Zona do Aterro do Flamengo”. A locução é também utilizada como forma pejorativa de adjetivar a torcida rubro negra como aquela que torce para um time cuja identidade é a de um clube que faz parte de aterros sanitários; clube do lixão.

Clube do Lixão – Vide Clube do Aterro.

Coronéis – Substantivo masculino plural. O vocábulo é cunhado de textos e comentários lançados por um forista (Ultra) para definir os chamados “grandes gestores do Botafogo que, com suas mentes supostamente brilhantes, dominam o Conselho Deliberativo do clube, mas acabam por se servirem da instituição, causando sérios prejuízos ao time da estrela solitária”. Dentre os prejuízos que causam ao clube, além de malefícios financeiros, destaca-se o fato de, por se sentirem verdadeiros “donos do Botafogo”, os coronéis não medirem esforços para impedir a entrada de novos associados ao clube e, nas Assembleias Gerais, contra a moção de extensão do direito de voto aos Sócios Torcedores.

Cramunhão – Vide Aquele que Fede a Enxôfre.

Crianças! Já estão se empolgando de novo? – Expressão utilizada pelo Administrador/Moderador do Canal Botafogo, TiD (também conhecido como Valério), no sentido de que se trata de um pequeno aviso dado àqueles foristas que, ao invés de aterem-se ao tema posto em debate no fórum, continuam a desviar o foco do assunto, como por exemplo, discussões de natureza político-ideológica e/ou agressões pessoais e utilização de baixarias, expressões de baixo calão etc. Nesse sentido, a expressão serve de aviso de que, caso não cessem as discussões fustigadas no Fórum os agressores poderão sofrer punições, que variam desde uma simples suspensão, até a pena de banimento do sítio.

CUrinthian – Substantivo masculino (Pejorativo). O vocábulo é utilizado pelos foristas que participam do Canal Botafogo como sinônimo de segundo time mais odiado do Brasil, em alusão ao Sport Club Corinthians Paulista.

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Dbrum - Era (nos velhos e bons tempos em que no Fórum do Canal Botafogo também frequentado por pessoas de sexo feminino) um desses nicknames ou nomes curtos e fáceis de recordar, através dos quais as pessoas se identificam quando conversam em chats e fóruns. Trata-se daquilo que, em língua portuguesa, recebe o nome de “estrangeirismo” – influência de palavras estrangeiras que, pelos costumes, vão se incrustando no vocabulário nacional. Esse nick (Dbrum) não poderia deixar de fazer parte deste pequeno dicionário porque, durante muito tempo, a presença feminina no Canal servia de contraponto às picuinhas, às brigas, aos naturais impropérios que existem em espaços de debates via redes sociais: “(...) não me leve a mal não. Mas se fico rindo msm. Como não rir com algumas barbaridades que leio aqui? Quer saber? Na hora que isso aqui tá muito sério eu vazo. O gde lance do CB é essa curtição. Problemas e aborrecimentos a gte já tem de sobra lá fora. Aqui é meu playground. É onde venho para me confraternizar com meus amigos. Amigos esses que amooo de paixão. Bjokasss em seu coração”.

Diego Vem Aí! – Sob o título “EXTRA! DIEGO está praticamente FECHADO!”, de autoria do forista Felipe_Lopes, quebrou todos os recordes de alcance no Canal Botafogo. Mas, apesar de ter figurado em 59 páginas; de o post ter ultrapassado a marca inigualável até hoje, de milhares de views (visualizações) e de ter sido motivo para ultrapassar centenas de comentários no Fórum do Canal Botafogo, talvez o assunto só tenha servido mesmo para massagear o ego do autor, já que, de produtivo mesmo, de concretude, de algo que pudesse contribuir para elevar a marca Botafogo, ou para quem dirige o clube pudesse dar atenção ao que a torcida pensa sobre o Glorioso, pouco (quiçá quase nada) contribuiu. O registro da expressão neste pequeno dicionário encontra justificação, portanto, no fato de que, muitas vezes, o que se debate no Canal Botafogo funciona como espécie de essência francesa: “Os melhores perfumes estão sempre nos menores frascos”. Fica a “dica”.

Dio – Vide Personagens Folclóricos.

Doentes do Canal – Locução adjetiva masculina. A expressão (criada pelo forista Elramo), deve ser aplicada para conceituar aqueles torcedores que vivem a patrulhar os comentários dos demais debatedores, com clara intenção de tornar o autor do post ou de determinado comentário como uma espécie de “bode expiatório” ou “persona non grata” perante a comunidade que frequenta o Canal Botafogo.

DNA de Time Pequeno – Locução substantiva/adjetiva, criada, em 2017, em post sob o mesmo título no Canal Botafogo, pelo forista Mineiro, segundo o qual, “ante tantos resultados negativos e paçocadas provocadas pelo time, nos últimos anos, principalmente, quando joga em sua casa (Estádio Nilton Santos), não há outra adjetivação ou nominação aplicável ao Botafogo”. Odiada por uns e amada por tantos, o fato é que a locução transformou-se num fenômeno de views (visualizações) e comentários perante a comunidade alvinegra que frequenta o Canal Botafogo e só perde para posts “Diego Vem Aí” e as folclóricas “Tirinhas” publicadas como tópico fixo (extintas).

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Emil Pinheiro - Considerado por muitos torcedores como o principal “Mecenas” que o clube já teve, Emil Pinheiro ingressou no Botafogo quando, na década de 80, o Glorioso era um clube desacreditado, sem a sede de General Severiano, vendida por gestões anteriores, a tradição, marca do clube, parecia não fazer muito sentido e o time de futebol amargava longo jejum de títulos. Os anos sem conquistas aumentavam o desespero dos torcedores. Com a chegada do Emil ao clube, a história de glórias do passado começou a mudar, culminando com a conquista do título de Campeão Carioca de 1989, seguido do Bi/90. Emil Pinheiro era banqueiro do jogo do bicho. Quando a atividade dava sinais de que renderia ele investiu e comprou bancas na região da Barra da Tijuca. Foi ali que conseguiu montar um império financeiro. O propósito de fazer fortuna era poder realizar o sonho do filho, Ernesto, morto em um acidente em 1978: voltar a ver o Botafogo campeão. Recorde-se que no ano de1988 Emil Pinheiro já passou a ter voz ativa nas contratações, chegando ao cargo de vice-presidente de futebol na gestão de Althemar Dutra de Castilho. Emil acreditava que o segredo do sucesso estava em investir em medalhões. Montou, na época, antes da conquista do título de 1989, um time com Delei, Gilmar Popoca, Éder Aleixo e Cláudio Adão, dentre outros veteranos, mas a tentativa de conquistar um título fracassou. Apesar disso, Emil conseguiu formar ali a base que conquistaria o caneco estadual um ano depois. Jogadores como Ricardo Cruz, Mauro Galvão, Wilson Gottardo, Carlos Alberto Santos, Maurício, Mazolinha, Paulinho Criciúma e Gustavo já estavam no plantel em 1988, assim como atletas que haviam sido revelados nas categorias de base e já estavam estabelecidos no grupo, como Josimar e Luisinho. Para ver o seu nome gravado eternamente na Galeria de Presidentes de General Severiano e, principalmente, nos corações dos torcedores, Emil apostou na chegada de Valdir Espinosa, técnico que em 1983 tinha levado o Grêmio a conquistas internacionais: “A primeira coisa que fiz foi pedir para o Emil Pinheiro parar de contratar. Ele não media esforços para formar um grupo campeão, mas eu precisava conhecer o plantel. Costumo dizer que todos que participaram daquela campanha têm o mesmo peso nos méritos da conquista. Apenas dois podem dizer que contribuíram mais, que foram mais importantes para a conquista: a torcida, que apoiou o tempo todo, e o Emil Pinheiro. E não estou falando da questão financeira, das condições de trabalho que ele dava. Logicamente que pela condição dele ele chegava junto e garantia o pagamento, os prêmios, etc. Mas falo de como ele conseguiu transmitir a todos nós o amor pelo Botafogo. O Emil tinha um amor pelo Botafogo contagiante. Ele acompanhava todos os treinos, seja qual fosse o treino ele ficava até o fim. Ia para a concentração. Conversava com os jogadores. Ele só não dormia na concentração. Mas o resto estava presente sempre” (Valdir Espinosa).

Eterno Presidente – A expressão é sinônima de “presidente vitalício” e, analisada do ponto de vista histórico, trata-se de um título assumido por ditadores para remover limites de tempo de suas administrações, para que a sua autoridade e legitimidade nunca sejam objetos de disputas políticas. O título de “eterno presidente” também ocorre por aprovação dos associados em assembleias gerais nas entidades de classe e desportivas, ou, ainda, pelos usos e costumes quando, apesar de não escrito, a massa de manobra passa a tratar o falso líder sob tal designação. Quando isso ocorre, o “eterno presidente” transforma-se numa espécie de presidente de fato e a entidade passa a depender do “mandatário-sombra”, que domina a instituição desde a tomada de simples tarefas, até para decidir questões complexas e de grande relevância.

Exílio – Substantivo masculino (comumente utilizado pelo forista Marechal Severiano) denotativa da condição de afastamento temporário do Canal Botafogo, por conta própria – não por motivos de suspensão ou banimento, impostos pela Moderação e/ou Administrador do Fórum.

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Feliz Ano Novo pra todos e Bem Vindos a 1962 – Bordão criado pelo forista Msb para expressar o sentido de que o tópico ou comentário que está sendo debatido no Fórum do Canal Botafogo é tão ultrapassado e retrogrado quanto o sistema de gestão que domina o clube.

FlorminenC – No Canal Botafogo, o mesmo que Fluminense Futebol Clube. “Flor” é utilizada como sinônimo de “Floridos” e “nenC” para destacar o fato de que o time tricolor, também conhecido como “o Rei do Tapetão” devido a tantas “viradas de mesa”, ainda está devendo uma subida da série C para a série B do Campeonato Brasileiro, porquanto, com o fim das disputas em mata-mata e início através de pontos corridos, passou diretamente da série C para a série A.

Fofúria – Apelido atribuído pelos foristas do Canal à “Torcida Organizada Fúria Jovem do Botafogo”, devido ao fato de que, durante os mandatos do “pior presidente da história do clube” (Maurício Assumpção, vulgarmente também conhecido por Nininho, Nininho da Praia, Nininho do Lido e Presidentista), a mesma, financiada pela Diretoria e travestida de supostos valentões e trogloditas, não permitia que os torcedores estendessem faixas oposionistas ou fazendo cobranças no antigo Estádio Engenhão (atual Nilton Santos), nem vaiassem o nefasto presidente, batendo na torcida, independente de sexo e idade, mas sempre “arreganhava as pernas para a diretoria, em troca de benesses. Fofúria, passou, assim, ser o termo pejorativo atribuído aos supostos “machões oficiais do presidente”.

L

Lombriga Turca – Em gramática da língua portuguesa trata-se de (antigo) epônimo: nome de animal, planta, topônimo etc. que se acrescenta ao nome próprio como um sobrenome. Em linguagem vulgar, o mesmo que alcunha ou apelido (sentido pejorativo) atribuído a alguém. No Canal Botafogo, durante muito tempo o vocábulo lombriga foi atribuído ao atacante Rafael Marques, em virtude de o seu porte físico assemelhar ao do verme (Ascaris Lumbricoides) uma espécie de nematódeo da família Ascarididade, causadora da doença conhecida como ascaridíase. Já o adjetivo qualificativo feminino - turca – acrescido ao apelido se deu em virtude de o atleta ter sido contratado pelo Botafogo por ter se destacada nos clubes turcos Samsuspor e Manisaspor, onde era considerado um ídolo. Mas, “como tem coisas que só acontecem ao Botafogo”, de atleta execrado pela torcida em razão das suas pífias atuações nos primeiros meses, de uma hora para outra, fazendo companhia com o craque Seedorf, passou a fazer gols a torto e a direito (inclusive o gol do título contra o Fluminense, na final do Campeonato Carioca, no Estádio de Volta Redonda, em 2013), constituindo-se num dos principais jogadores do time campeão.

M

Maior Cabide de Emprego do Brasil – A locução adjetiva “cabide de emprego”, segundo  o Dicionário Michaelis On-Line, em sentido coloquial, apresenta os seguintes significados: “a) pessoa que acumula vários empregos, geralmente sem cumprir sua jornada de trabalho e obrigações; b) empresa ou órgão público que emprega pessoas por apadrinhamento, geralmente sem qualificações e funções definidas”, mediante recebimento de altos salários. Traçando um paralelo dessa locução com o que ocorre no Botafogo, Fidel Garrincha assim define o verbete: “o Botafogo é o maior cabide de emprego do Brasil.” Com razão, já que qualquer semelhança do apadrinhamento político com o chamado “esquema de rachadinha” que existe no clube não é mera coincidência.

Malu Cabral – Diz-se daquele(a) que, sabe-se lá o porquê, participa dos debates sobre qualquer tema publicado, com nítida intenção de defender quem se acha à frente da Diretoria e, em especial, o presidente que se acha no exercício do mandato. Para tanto, não mede esforços no sentido de desarticular eventuais movimentos ou campanhas surgidos no Fórum, para que, no Botafogo, tudo continue como dantes, no Quartel de Abrantes.

Mecenas – Substantivo masculino, de dois gêneros: indivíduo rico capaz de proteger o clube, proporcionando-lhe recursos financeiros, ou patrocínios, de modo geral, para que a instituição possa sanear as suas dívidas, patrocinar o time de futebol, realizar investimentos na associação; torcedor endinheirado capaz de bancar um time vencedor, por altruísmo, ou não. Sonho de consumo, simplesmente, da maioria dos torcedores botafoguenses.

Mecenato – Sistema regido em clubes de futebol sob a âncora de uma pessoa disposta a bancar todas as finanças/despesas do clube. Vide Mecenas.

Meme – Segundo a definição extraída do “Dicionário Informal On-line”, o vocábulo é bastante conhecido e utilizado no “mundo da internet”, referindo-se ao fenômeno da “viralização” de uma informação, ou seja, qualquer vídeo, imagem, frase, ideia etc. que se espalhe entre vários usuários rapidamente, alcançando muita popularidade. No Canal Botafogo, o meme que mais viralizou é a frase “faltam 15 dias”. Vide Quinze dias.

Mesa de Bar – Diz-se da advertência lançada pelo forista Sérgio, sempre que um Fraldinha, animado com a condição de novo membro do Canal Botafogo, adentrava o ambiente de discussões sobre temas relacionados à gestão do clube, ousava apresentar propostas inovadoras para quem dirige o Glorioso. A expressão apresenta-se com o seguinte significado: Não leve a sério o que acontece, ou deveria acontecer no Botafogo – mesmo porque, aos olhos de quem está à frente do clube, o Canal Botafogo não passa de uma espécie de bar. Portanto, haja como se estivesse frequentando um local onde se servem bebidas e tira-gostos, de pé ou sentado numa mesa, jogando conversa fora. O Fórum não passa disso: uma mesa de bar, onde os torcedores botafoguenses tratam de amenidades, entre um gole e outro de cervejas.

Molambos – O m