Agora que a Assembleia Geral de Sócios aprovou o acordo vinculante com John Textor/Eagle Holdings, quais são os próximos passos em termos contratuais?

CHAME: Em termos contratuais, a etapa seguinte é a celebração do contrato de mútuo visando o aporte inicial de 50 milhões no Botafogo de Futebol e Regatas. Em paralelo, a equipe da Eagle Holdings iniciará o processo de due diligence, com informações jurídicas, financeiras e contábeis a serem fornecidas pelos profissionais do BFR. Ainda como parte do processo, a assessoria jurídica das duas partes cuidará da redação dos documentos definitivos da operação. Esperamos finalizar todo o processo até 28 de fevereiro.

Como será o aporte inicial de 50 milhões?

CHAME: O aporte será realizado em favor do BFR, e será primordialmente utilizado no pagamento de despesas correntes mensais. Os demais gastos serão decididos em conjunto pelo Comitê Pré-Operacional.

O que o torcedor pode esperar de novidades nos próximos 60 dias?

CHAME: Esperamos que antes deste prazo já tenhamos a celebração dos documentos definitivos da operação, formalizando a transferência dos ativos do futebol para a Botafogo SAF. Em resumo, em sessenta dias a expectativa é de que todas as etapas legais e burocráticas já estejam concluídas, com a efetiva transferência do futebol para o controle do Investidor.

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Isso que eu me refiro no outro tópico. Talvez, se tudo der certo, em março pingam 50 milhões, que primordialmente vão ser usados pra despesas correntes. Os tais 100 milhões seguintes seriam 60 dias depois disso, se não me engano. 

Ou seja, esse primeiro semestre ainda vai ser de penúria.

Tem nada de achar que é hábito de pobreza pensar em jogador meia boca, não haverá uma mudança tão radical assim em patamar de contratações esse ano (ao menos não no 1o semestre).

Considerando que a janela fecha em março, é até capaz desses tais 100 milhões ficaram pro ano que vem mesmo.