Os jogos do Botafogo após a volta do campeonato Carioca mostram que estamos vulneráveis nesse quesito.

Marcamos pouco e marcamos mal.

E não é só um problema de posicionamento.

Não é apenas uma organização da equipe pra que a equipe fique mais próxima no sistema defensivo.

Autuori disse, com razão, que a equipe começa com um bom sistema de defesa.

E temos visto que os adversários têm muitas chances de gol contra nós.

A trave, Gatito e a má finalização têm nos ajudado.

A principal discussão sobre este assunto diz respeito à falta de um jogador com um perfil de maior marcação.

Autuori gosta de ter dois jogadores com características de meias com qualidade na saída de jogo.

Caio Alexandre sabe sair jogando, apesar de ter cometido alguns erros pesados, mas ele não consegue marcar ninguém.

Logo, não serve pra ser titular.

Já Honda sabe fazer a dupla função, mas se vê sobrecarregado ao não contar com um companheiro que consiga ajudá-lo na marcação.

Certo é que nossa 2ª linha precisa brigar mais, morder mais, marcar de perto o adversário, tornar complicada a organização e troca de bola deles.

Autuori já poderia testar Foster no lugar do Caio Alexandre, uma vez que as opções na equipe pra essa função, hoje, são limitadas.

E colocar o japonês jogando um pouco mais adiantado.

Outro problema que Autuori precisa resolver é a chegada ao ataque.

Nossa transição é lenta da defesa para o taque e vice-versa.

O toque de primeira, o lançamento para jogadores velozes de um lado e de outro ou que se posicionem na diagonal precisa ser mais frequente.

Demoramos muito pra sair da defesa, e o adversário acaba se recompondo.

Certo é que, caso boas notícias sejam confirmadas nos próximos dias ou semanas – quitação de todos os atrasados e pagamento de salário em dia – ficará faltando um impulso pra reforçar a equipe.

E reforçar o sistema defensivo é uma prioridade.