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Nicanor Passos
  Pós Pandemia e o Futuro do Botafogo

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 24/10/2020 às 13:57

A paralisação do futebol durante meses colocou muitas incertezas para a sobrevivência de muitos clubes brasileiros. Futuro incerto dentro e fora de campo, o efeito de estádios sem público já escancara no presente financeiro da maioria dos times que disputam a Série “A” do Brasileirão.

Sem torcida nos estádios, as bilheterias que já não eram grande coisa agravou boa parte das finanças dos clubes – o futebol perdeu a graça e grande dos patrocinadores, ou já renegociam acordos, ou desapareceram também com a pandemia. O lado econômico passou a preocupar bastante e a tendência é que o inflacionado mercado de transferências e salários entre em uma nova realidade.

Não duvido que a tendência desse efeito dominó pandêmico continue a cair, no curto e médio prazo. O fato é que se o orçamento dos clubes de futebol continuar perda de bilheterias, patrocínios, vendas de produtos oficiais, planos de associados e programas de sócios-torcedores, o pior ainda está por vir: O impacto disso será uma verdadeira bola de neve.

Com pouco dinheiro em caixa, a chance de um time poder buscar reforços será ainda menor. Por mais que os salários diminuam - pelo menos neste primeiro momento -, os clubes não têm de onde tirar alternativas para investir - ainda mais sem ter lucros a longo prazo.

Sendo bastante otimista, receio admitir que a minha expectativa é que até meados de 2010 as partidas ainda aconteçam com portões fechados, o que já tira parte da renda dos clubes. Não sei o tamanho do rombo que está por vir, mas já começo a ter uma ideia: Quando o futebol acontece com portões fechados, o estrago nas contas dos clubes não ocorre apenas nas bilheterias.

No caso do Botafogo, cujas finanças depauperadas apresenta resultados por todos conhecidos, a situação é alarmante, pois se fosse um empresa-empresa estruturado poderia pegar um dinheiro emprestado para minimizar os danos, mas, como é uma associação civil não tem crédito e nem de onde pegar dinheiro.

Diante desse cenário, o Botafogo tende a viver, nos próximos anos (se até lá não desaparecer, fechar as portas por inanição financeira) renegociando salários, pagamentos a outros clubes e credores, mas é um solavanco de difícil solução.

Como o “Projeto S/A”, ao que tudo está a indicar, “foi para o espaço”, não passou apenas de um “sonho de verão”, mera expectativa de torcedores otimistas e a tábua de salvação a que se apegam os navegantes de uma nau alvinegra que se encontra afundando é a temerária possibilidade de o clube fazer da chamada “Recuperação Judicial” (com ou sem aprovação de um projeto de lei que tramita no Congresso Nacional), somente de uma coisa eu tenho certeza, absoluta: Desaparecer, o Botafogo não vai. Continuará a existir, mas com grandeza tal e qual os históricos co-irmãos América F.C. e Bangu A.C.

Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 24/10/2020 às 13:59
 

Nicanor Passos disse:

A paralisação do futebol durante meses colocou muitas incertezas para a sobrevivência de muitos clubes brasileiros. Futuro incerto dentro e fora de campo, o efeito de estádios sem público já escancara no presente financeiro da maioria dos times que disputam a Série “A” do Brasileirão.

Sem torcida nos estádios, as bilheterias que já não eram grande coisa agravou boa parte das finanças dos clubes – o futebol perdeu a graça e grande dos patrocinadores, ou já renegociam acordos, ou desapareceram também com a pandemia. O lado econômico passou a preocupar bastante e a tendência é que o inflacionado mercado de transferências e salários entre em uma nova realidade.

Não duvido que a tendência desse efeito dominó pandêmico continue a cair, no curto e médio prazo. O fato é que se o orçamento dos clubes de futebol continuar perda de bilheterias, patrocínios, vendas de produtos oficiais, planos de associados e programas de sócios-torcedores, o pior ainda está por vir: O impacto disso será uma verdadeira bola de neve.

Com pouco dinheiro em caixa, a chance de um time poder buscar reforços será ainda menor. Por mais que os salários diminuam - pelo menos neste primeiro momento -, os clubes não têm de onde tirar alternativas para investir - ainda mais sem ter lucros a longo prazo.

Sendo bastante otimista, receio admitir que a minha expectativa é que até meados de 2010 as partidas ainda aconteçam com portões fechados, o que já tira parte da renda dos clubes. Não sei o tamanho do rombo que está por vir, mas já começo a ter uma ideia: Quando o futebol acontece com portões fechados, o estrago nas contas dos clubes não ocorre apenas nas bilheterias.

No caso do Botafogo, cujas finanças depauperadas apresenta resultados por todos conhecidos, a situação é alarmante, pois se fosse um empresa-empresa estruturado poderia pegar um dinheiro emprestado para minimizar os danos, mas, como é uma associação civil não tem crédito e nem de onde pegar dinheiro.

Diante desse cenário, o Botafogo tende a viver, nos próximos anos (se até lá não desaparecer, fechar as portas por inanição financeira) renegociando salários, pagamentos a outros clubes e credores, mas é um solavanco de difícil solução.

Como o “Projeto S/A”, ao que tudo está a indicar, “foi para o espaço”, não passou apenas de um “sonho de verão”, mera expectativa de torcedores otimistas e a tábua de salvação a que se apegam os navegantes de uma nau alvinegra que se encontra afundando é a temerária possibilidade de o clube fazer da chamada “Recuperação Judicial” (com ou sem aprovação de um projeto de lei que tramita no Congresso Nacional), somente de uma coisa eu tenho certeza, absoluta: Desaparecer, o Botafogo não vai. Continuará a existir, mas com grandeza tal e qual os históricos co-irmãos América F.C. e Bangu A.C.


meados de 2021


Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 24/10/2020 às 14:00
 

Nicanor Passos disse:
Nicanor Passos disse:

A paralisação do futebol durante meses colocou muitas incertezas para a sobrevivência de muitos clubes brasileiros. Futuro incerto dentro e fora de campo, o efeito de estádios sem público já escancara no presente financeiro da maioria dos times que disputam a Série “A” do Brasileirão.

Sem torcida nos estádios, as bilheterias que já não eram grande coisa agravou boa parte das finanças dos clubes – o futebol perdeu a graça e grande dos patrocinadores, ou já renegociam acordos, ou desapareceram também com a pandemia. O lado econômico passou a preocupar bastante e a tendência é que o inflacionado mercado de transferências e salários entre em uma nova realidade.

Não duvido que a tendência desse efeito dominó pandêmico continue a cair, no curto e médio prazo. O fato é que se o orçamento dos clubes de futebol continuar perda de bilheterias, patrocínios, vendas de produtos oficiais, planos de associados e programas de sócios-torcedores, o pior ainda está por vir: O impacto disso será uma verdadeira bola de neve.

Com pouco dinheiro em caixa, a chance de um time poder buscar reforços será ainda menor. Por mais que os salários diminuam - pelo menos neste primeiro momento -, os clubes não têm de onde tirar alternativas para investir - ainda mais sem ter lucros a longo prazo.

Sendo bastante otimista, receio admitir que a minha expectativa é que até meados de 2010 as partidas ainda aconteçam com portões fechados, o que já tira parte da renda dos clubes. Não sei o tamanho do rombo que está por vir, mas já começo a ter uma ideia: Quando o futebol acontece com portões fechados, o estrago nas contas dos clubes não ocorre apenas nas bilheterias.

No caso do Botafogo, cujas finanças depauperadas apresenta resultados por todos conhecidos, a situação é alarmante, pois se fosse um empresa-empresa estruturado poderia pegar um dinheiro emprestado para minimizar os danos, mas, como é uma associação civil não tem crédito e nem de onde pegar dinheiro.

Diante desse cenário, o Botafogo tende a viver, nos próximos anos (se até lá não desaparecer, fechar as portas por inanição financeira) renegociando salários, pagamentos a outros clubes e credores, mas é um solavanco de difícil solução.

Como o “Projeto S/A”, ao que tudo está a indicar, “foi para o espaço”, não passou apenas de um “sonho de verão”, mera expectativa de torcedores otimistas e a tábua de salvação a que se apegam os navegantes de uma nau alvinegra que se encontra afundando é a temerária possibilidade de o clube fazer da chamada “Recuperação Judicial” (com ou sem aprovação de um projeto de lei que tramita no Congresso Nacional), somente de uma coisa eu tenho certeza, absoluta: Desaparecer, o Botafogo não vai. Continuará a existir, mas com grandeza tal e qual os históricos co-irmãos América F.C. e Bangu A.C.


meados de 2021
correção: clube-empresa (e não empresa-empresa)


Tadeu20

Desde 01/2011 • 13 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 24/10/2020 às 14:48
 

Deveria ter uma vacina que acabasse com os parasitas do casarão amarelo.

Ultra

Desde 06/2011 • 12 anos de CANAL
Fortaleza/CE

Garrincha


Em 24/10/2020 às 15:21
 

Gostaria de ser otimista também, em acreditar que ainda terá Botafogo após pandemia 

Ilsonestrela

Desde 05/2011 • 12 anos de CANAL
Anchieta/ES

Garrincha


Em 24/10/2020 às 15:33
 

Então a SA foi para o espaço e isso ?



Aonde estiver um movimento alvinegro  sempre estarei presente...

Ilson Estrela...

juliomelo

Desde 07/2019 • 4 anos de CANAL
São Luís/MA

Nilton Santos


Em 24/10/2020 às 15:42
 

Com a competência que se move os que comandam esse clube, acham de extremo otimismo acreditar em futuro para o BFR.

Para a coroar a lambança no patrocínio master....Os caras fazem questão de apequenar e tornaro clube alvo de cachota



juliomelo

Desde 07/2019 • 4 anos de CANAL
São Luís/MA

Nilton Santos


Em 24/10/2020 às 15:42
 

*chacota

Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 24/10/2020 às 17:16
 

Ilsonestrela disse:
Então a SA foi para o espaço e isso ?
Na minha opinião, ja nasceu natimorta. 


Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 24/10/2020 às 17:18
 

disseNicanor Passos disse:
Ilsonestrela disse:
Então a SA foi para o espaço e isso ?
Na minha opinião, ja nasceu natimorta. 

Disse tudo. Trata-se da mais pura e cruel realidade.


Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 24/10/2020 às 17:21
 

AUltra disse:
Gostaria de ser otimista também, em acreditar que ainda terá Botafogo após pandemia 

A que ponto chegamos: nos compararmos à grandeza de um América e de um Bangu é o que podemos chamar de "otimismo", ante tantos anos de descaso com que os velhos do Casarão de General Severiano trataram o clube.


Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 24/10/2020 às 17:25
 

Tadeu20 disse:
Deveria ter uma vacina que acabasse com os parasitas do casarão amarelo.

Por acaso alguém conseguir aplicar vacina capaz de matar os parasitos do América? Houve algum antídoto eficaz para extirpar os parasitos que existem no Canindé, da Lusa paulista? E ainda que existisse uma vacina para matar parasitos, para o Botafogo não surtiria efeito algum, pois quem o domina não são parasitos - são baratas, insetos que explosão nuclear consegue exterminar.


Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 24/10/2020 às 17:26
 

Nicanor Passos disse:
Tadeu20 disse:
Deveria ter uma vacina que acabasse com os parasitas do casarão amarelo.

Por acaso alguém conseguir aplicar vacina capaz de matar os parasitos do América? Houve algum antídoto eficaz para extirpar os parasitos que existem no Canindé, da Lusa paulista? E ainda que existisse uma vacina para matar parasitos, para o Botafogo não surtiria efeito algum, pois quem o domina não são parasitos - são baratas, insetos que explosão nuclear consegue exterminar.
Retirificando: conseguiu (e não "conseguir")


 
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