Em termos de futebol brasileiro, vejo três caminhos no atual momento, mas apenas um para ser exitoso.

O primeiro caminho é um compra e vende, no qual o clube através de um trabalho de pesquisa feito pelo seu Departamente de Scouting, assentado em valências de performances que se encaixem com a metodologia de jogo estabelecida, se busque oportunidades no mercado de jovens jogadores que asseguradamente correspondam as expectartivas necessárias para depois dos mesmos se consagrarem, sejam vendidos com alto valor, que além do cobrir o investimento efetuado traga uma boa margem de lucro e isto abrange oportunidades de mercado de atletas já potencializados e, principalmente, de jovens certezas e não promessas, descobertos em clubes de menores tradições competitivas, prospectando na América em geral e na esquecidae promissora África.

O segundo caminho é o de produzir seus próprios jogadores nas Divisões de Base e isto passa pela construção no menor tempo possível do CT para tal, que é o projeto estrutural mais importante para o Clube, que tem que ser visto como um Colégio Interno com educação cultural e esportiva para esses jovens, onde além de atletas se tornem também homens de bem e o mesmo urge, embora sua instalação demande um alto investimento, o retorno que o mesmo dará. recuperará o investimento em poucos anos.

O terceiro caminho é a combinação dos dois projetos já citados, funcionando a pleno vapor de forma que a receita resultante entre despesas e lucro, permita aplicações sólidas que garantam cada vez mais um poder financeiro que traga comodidade ao clube.

Hoje, praticamos apenas o primeiro caminho e maioria das ações se fundamentam em apostas e não em certezas e isto leva a necessidade de compras e vendas precipitadas, sem o retorno no patamar adequado para o clube.

Se assim for, seremos um clube protagonista em todas as competições e com muito boas possibilidadede ganhar as mesmas.

Para tal, será necessário um investimento inicial que acho muito difícil de ser bancado por um dono, mas por um grupo seleto de 3 proprietários, cada um proprietário de um terço das ações e dirigido por um capacitado funcionário em sua administração, escolhido pela maioria entre eles. 

Não cabe mais essa ideia de clube associativo, repleto de presidente, diretores e beneméritos vaidosos.

Também não cabe essa ideia de SAF de um único dono.

Futebol é business e como tal deve ser estruturado e praticado 

lscunha