Como todos, eu fui pego de surpresa e, confesso, torci o nariz.

Então, ainda rabugento de contrariedades, tratei de pesquisar o histórico do Renato Paiva e envenenado pela torcida do Bahía e pela imprensa baiana, que o rotula como grosseiro em suas entrevistas, percebi me escapar pelo pensamento a expressão “que merda!”.

Por uma questão mais de justiça do que de boa vontade, fui assistir as entrevistas que deu a sua apresentação e na Botafogo TV.

Na medida que ele respondia às perguntas comecei a perceber minha atitude corporal de balançar a cabeça de forma a concordar com suas respostas.

Agora estou escrevendo para a coluna e com a sensação que o cara conhece de futebol e de gestão e me chamou a atenção quando afirmou que a coletividade só floresce quando as individualidades emergem.

Finalizo, dizendo que senti o sopro de esperança nos acordando do adormecimento no qual nos encontramos.

Fiquei otimista e vamos ver o que o Botafogo de Renato Paiva vai nos oferecer.

lscunha