Diariamente, leio e ouço elogios ao trabalho que o Botafogo desenvolve fora de campo.

São comentários favoráveis não apenas da grande mídia, que - acho - apenas repercute a opinião, o fato consumado, embora, em parte, a contragosto.

É que há um tratamento escancarado muito favorável para clubes com as maiores torcidas, especialmente aquele time do satanás.

Por isso, com muita satisfação, me informo dessas fontes especializadas de verdade sobre o trabalho de transformação do Botafogo.

Todo processo tem uma etapa crucial a partir da qual a necessidade se impõe.

No nosso caso, o fundo do poço aconteceu com a série B, a dívida impagável e a perspectiva de continuar aí ou até cair mais.

A mudança na forma de gerir o clube sempre foi uma reclamação da torcida, mas faltavam os meios e a liderança capazes de viabilizar isso.

O principal instrumento desse processo aconteceu ano passado, com a lei da SAF – Sociedade Anônima do Futebol.

Ela surge após diversas tentativas legais para amparar os clubes devedores e evitar a iminente quebradeira em série de equipes tradicionais, rebaixamentos, negócios em baixa, etc.

Era o que faltava pra consolidar a estrutura jurídica capaz de atrair investimento com segurança.

Então, entram em ação profissionais contratados pelo Botafogo para organizar a casa, administrar o clube segundo a sua receita e, a partir de dados reais, montar o ambiente para atrair investidores.

Nesse contexto, fora de campo, se destacam duas lideranças fortes e competentes, capazes de fazer esse processo ir pra frente sem retrocesso.

A técnica, sob o comando do gestor, CEO, Jorge Braga.

E Ducérsio Mello, esse velhinho gente boa, a liderança política, nosso presidente.

Ele merece o respeito e o reconhecimento por segurar as ameaças ao processo - que impediram avanços no clube - e dar todo apoio à profissionalização do Botafogo.

É isso: SAF, Braga e Ducérsio, os maiores responsáveis pela mudança no Botafogo fora de campo, com a torcida alvinegra dando a maior força.

S A,

Macau