Botafogo perde pro fluminense e derrota deve levar à demissão de Barroca.
1º tempo
O Botafogo foi dominado na primeira etapa.
A equipe parecia um time de veteranos, formada por gordos, sem nenhuma imaginação, tal como o seu treinador.
Atrás, não teve poder de marcação, mesmo jogando com um meio de campo recheado de jogadores (tudo velho ou lento, exceto João Paulo).
Na frente havia uma escuridão absoluta, uma falta do que saber fazer com a bola impressionante.
E quando havia a possibilidade de acontecer algo, a baixa qualidade técnica do sistema ofensivo ajudava a defesa do adversário.
Marcinho adiantava a bola, quando estava dentro da área e deveria cruzar a bola.
Diego Souza chutava a bola rasteira e fraca.
Luiz Fernando chutava a bola forte, só que Vinícius Tanque estava lá pra evitar o perigo.
E até mesmo quando o Botafogo criou a única boa jogada de gol, o mesmo Luiz Fernando chutou pra fora, quando estava desmarcado, quase na pequena área.
Por outro lado, o fluminense criou perigo pelas pontas em diversos momentos e acabou fazendo o único gol numa falha gritante de Gatito, que chegou atrasado numa cabeçada de yony gonzales.
E foi só.
Fim da primeira etapa.
2º tempo
Na segunda etapa, o Botafogo começou a jogar de forma mais compacta.
Começou a marcar a saída de bola.
Barroca retirou os inúteis Luiz Fernando e Tanque e colocou Pimpão (outro inútil) e Rangel.
Em duas jogadas, Rangel mostrou como a escalação de Tanque foi mal feita.
Barroca deu mais uma ajuda ao adversário e retirou Bochecha, que dava qualidade ao passe.
O Botafogo saiu pro jogo, chegou a criar duas ou três chances, mas deixou exposta a defesa.
O fluminense perdeu mais chances claras de gol.
Ficou nisso.
Fim de jogo
Melhor em campo: quem?
Como jogaram:
Gatito (2) Levou um frango, mas salvou um gol certo.
Marcinho (1) Muito ruim. Ele se preocupa em dar calcanhar, jogar com estilo, mas quando precisa mostrar fundamento erra.
Carli e Gabriel (5,5) zaga falhou no gol, mas evitou alguns lances claros em que o placar poderia ter sido aumentado.
Gilson (5) Apareceu pela vontade, ao chamar a atenção dos jogadores. No geral, foi regular. Vai fazer uma falta enorme porque seu substituto Lucas Barros não é jogador.
Bochecha (5) Apesar de ser muito lento, fazia boa partida até ser substituído por Valencia (3) que, apesar da disposição, pouco acrescentou.
Cícero (zero) Fazia uma partida ruim, mas foi mantido por Barroca até o final.
João Paulo (4) Teve vontade, mas falhou em fundamentos.
Luiz Fernando (3) Pouco acrescentou. Como seu futebol caiu no segundo turno... Foi substituído por Pimpão (zero) que nada, absolutamente nada, acrescentou.
Diego Souza (4) Teve alguns momentos de bom trato da bola, tentou buscar o jogo, mas foi pouco efetivo. Perdeu uma boa chance ao tentar dominar a bola na área.
Vinícius Tanque (zero) É a cara do Barroca: perdido. Foi substituído por Rangel (5) que mostrou alguma técnica, vontade e ganhou quase todas as bolas aéreas.
Barroca (zero) Errou na escalação, ao colocar o Tanque e Cícero, e nas substituições, ao retirar Bochecha e Luiz Fernando. No intervalo, pediu pra equipe marcar mais forte a saída de bola e deu alguma consistência ofensiva.
Resumindo: o Botafogo de Barroca já era. Os resultados, assim como os desempenhos, mostram que ele não vai conseguir levar o Botafogo a nenhuma vitória.
E precisamos de seis para sair do risco em que nos encontramos.
E um treinador que, pelo menos, recupere nosso pode defensivo.
Hoje não temos dfesa, meio nem ataque.
SA,
Macau