PARTE 4 - SISTEMAS HISTÓRICOS DE JOGO

No princípio era o caos e pareciam dois vespeiros em conflito, pois para onde ia a bola, todos iam, exceto os goleiros a que nem era permitido saírem da grande área.

E há registros desse tipo de embate há milhares de anos nas províncias chinesas, onde o objeto de desejo ou não sei bem se de raiva, eram a cabeça de animais.

O fato é que é possível, mas não comum, que uma equipe tenha o mesmo sistema tanto ofensivamente como defensivamente.

O comum é que de acordo com as características do seu elenco e não formatado previamente, sejam montados esquemas defensivos e ofensivos e suas variantes, pois os acontecimentos de um jogo, exigem mudanças nos sistemas básico e cito, por exemplo, o caso de acontecer uma vantagem ou uma desvantagem numérica, em virtude de expulsão, onde há premente necessidade de se estabelecer em campo uma nova distribuição em seus setores, de forma a os preencher adequadamente e até mesmo uma substituição por contusão, por cansaço ou baixa performance, impõe a mudança para novo modelo tático em pleno andamento do jogo.

Elencamos embaixo um histórico dos modelos de esquematizações táticas que marcaram épocas, mas devido a maior abrangência de conhecimento de potenciais, sempre haverá campo para novas experiências.

Uma partida de futebol, guarda muita semelhança com uma partida de xadrez e a grande diferença é que não há restrições de movimentação para qualquer ponto, o que permite uma enorme capacidade de derrubar o rei adversário, mas também de ter o ser reI derrubado.

4.1 – SISTEMA 235

Ao invés de todos correrem atrás da bola, alguém teve a ideia que a bola poderia ser passada e assim o passe, nosso fundamento principal foi introduzido no embate e a atividade de individual, passou a ser coletiva

Então os ingleses, que sempre foram muito organizados, colocaram ordem na casa, estabeleceram regras e reduziram os bandos em 11 para cada lado e arrumados num famoso 235, ou sejam, dois zagueiros, três médios e cinco atacantes, sem contar com os goleiros, um sistema que muito utilizei nos confrontos que fiz de futebol de botões, com os outros meninos da rua e do bairro em que morava.

Os ingleses usavam como conduta de ataque os passes longos, pois esses exigiam um grande esforço do adversário.

Anos mais tarde, os sul-americanos, em especial argentinos e uruguaios, perceberam que o passe longo proporcionava a possibilidade de tomada de posse de bola por parte dos adversários e aí, com esse mesmo sistema, introduziram o passe curto, pois praticamente garantia a posse de bola e dessa forma mantinham o controle do jogo e com certa paciência, encontravam ótimas chances de finalização e passaram a dominar o futebol, cujo certame máximo eram as olimpíadas.

No final dos anos 20 do século passado, houve uma mudança fundamental na regra da internacional Board, que veio a produzir um novo cenário de esquematizações táticas, que foi a mudança da regra de impedimento, pois a exigência do jogador estar impedido se não tiver pelo menos 3 adversários entre ele e a linha de gol, quando recebesse um passe, cedeu para apenas 2 adversários, pois isso daria uma melhor dinâmica no jogo e permitiria assinalar mais gols, que no fundo é o objetivo essencial do futebol.

essa formação era a que quando menino, todos a adotavam em seus times de botão. 

 Observando o gráfico abaixo, vemos o 235 formal e ligando as posições, notamos o desenho de um triângulo isósceles.

 ***não consigo transferir a imagem para o tópico e ficaria muito grato se alguem me informasse como fzer para transferir a foto de minha pasta imagens e a colar aqui.

usso seria importante, pois vou falar de vários sistemas e confrontos entre eles e as fotos urão ajudar bastante .