Como já era esperado, a nossa classificação que, antes, era tratada como um verdadeiro milagre e uma aberração, agora, é tradada com desdém, visto que, segundo a "nova ordem" e a visão de alguns rivais (clubismo pouco é bobagem), se o PSG perdeu para o "Bairro" não era isso tudo e que, também, o Botafogo "deu sorte" contra o Atlético de Madrid que, segundo alguns, é um Bangu da Espanha e não um time que dá um enorme trabalho para Barcelona e Real e que só foi eliminado, por esta, na Champinons, nas quartas de final, nos pênaltis.

Os comentários são de que o time do Aterro é que o "Pica das Galáxias", visto que amassou e virou o jogo contra um time, também, europeu.

Eles desconhecem (ou fingem desconhecer, que é o muito mais provável) que o Chelsea atual é uma das piores versões dos últimos 15 anos, pelo menos, e que, no momento, está bem abaixo do Atlético de Madrid e a anos luz do PSG.

Para eles, o Aterro, diferentemente do Botafogo, pratica um futebol de alta categoria e jogará de igual para igual contra o PSG em uma possível quarta de final entre os dois e que, quiçá, é até favorito, porque "um time que perde para o Bairro não é isso tudo.

E isso, como de costume, é alimentado por alguns comentaristas da mídia regular que, sabe-se lá porque, nutrem um profundo ódio e recalque do Botafogo. 

Os comentários e prognósticos sobre a participação e chances do Botafogo no Mundial foram, antes da vitória sobre o PSG, não apenas uma opinião e um palpite. Alguns foram, extremamente, arrogantes e, principalmente, desrespeitosos, dizendo que "A derrota era certa, mas não sabia o placar" ou que "Se o PSG engatasse a 4ª marcha, nem precisaria ser 5ª, ia ser de oito e que não ia voltar nem o corpo".

E isso não é por acaso. É proposital.

É sempre uma tentativa de empurrar para baixo, como se fosse um absurdo, uma aberração admitir que a grandeza do Botafogo.