Photochard e Vara de Equilíbrio

Photochard

Quando eu era menino eu costumava ir ao Jockey Club com meus tios, por ocasião dos Grandes Prêmios do Turf.

Algumas chegadas eram tão apertadas que era necessário usar um dispositivo para saber o cavalo vencedor que se chamava Photochard, que consistia de uma linha que passava é pelo focinho do cavalo mais próximo do disco de chegada que era considerado O Vencedor.

A muita semelhança com o VAR do futebol só que esse tem um problema a mais que se trata do fato ter a imagem congelada no exato momento em que o jogador deu o passe para o outro fazer o gol ou dar uma assistência.

É sabido que hoje temos discursos que permitem esse tipo de congelamento com a maior precisão, para em seguida passarmos as linhas de posicionamentos.

A vertical em paralelo com as linhas verticais da Baliza e a horizontal em paralelo com a linha de fundo.

O ponto de referência seria a linha que passa pela parte dos corpos dos dois jogadores envolvidos, sendo mais comum os pés e em alguns casos o centro das áxilas dos jogadores envolvidos.

Não havendo erro por inclinação dessas linhas, com formação de ângulos que não sejam retos, a decisão será certa e deve ser considerado o fato de não haver impedimento no caso de mesmas linhas.

Me parece simples e possível, saber de quem é o “focinho” mais adiantado.

Vara de Equilíbrio

Os equilibristas costumam usar uma vara comprida ao atravessarem o espaço entre dois prédios, que fazem o papel de longos braços, pois sem eles não temos equilíbrio adequado e passamos a ser uma espécie de tótem.

As mãos fazem parte do futebol, não só para as defesas dos goleiros, como para as cobranças de laterais.

Você se movimentar e ainda de maneira reflexiva, como exigem as ações no futebol, torna necessária a movimentação dos braços e, antigamente, vali a intenção, que deu margem a grandes celeumas e agora resolveram que qualquer bola que bata num braço que não esteja colado ao corpo, seja punido como ação faltosa e nos traz um visual ridículo de o defensor ir para a ação de marcação com seus braços posicionados para as costas, o que dificulta sua ação defensiva.

Isto posto, tivemos ontem os dois lances no jogo contra o Bahía, que foram determinantes para uma vitória dos baianos, sem supremacia e não imaculada.

Há coisas no Futebol, que precisam ser debatidas com mais amplitude e profundidade e estabelecerem normas que mesmo sendo a bola cruel, a lisura não seja contestada.

lscunha