Vice revela números financeiros que mostram o tamanho do desafio do Botafogo

– Quando a gestão se iniciou, havia dívida de cerca de R$ 3 milhões (R$ 2,8 milhões) só com pagamentos de concessionários, como água e luz. O Botafogo pagou em torno de R$ 800 mil e colocou algumas sedes em dia. Há processo alto da Cedae no Nilton Santos, no qual está sendo buscado acordo e refinanciamento.

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Pensei que isso somente ocorria em times pequenos – como o meu Goiânia. Mas há quem ache um insulto quando digo que o Botafogo é time pequeno. Fazer o quê? 

– Tentativa de reduzir custo financeiro da dívida. Entre juros de Profut, Ato Trabalhista, banco e mutuários, em torno de R$ 40 milhões são consumidos da receita, que é em torno de R$ 125 milhões, afetada por rebaixamento e Covid. “Fica praticamente muito próximo de colapso financeiro se nada for feito”, admitiu.

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Preciso ler isso? O Emílio tem batido nessa tecla há trocentos anos. Me poupe desses detalhes sórdidos! Se vire, meu caro. Afinal, fostes eleito para resolver pepinos.

– Renegociação de dívidas tributárias, pagar para obter e manter CNDs.

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Disco arranhado, ou café requentado?

– Criar plano de negócios para alavancar receita com patrocínio, produtos licenciados e sócio-torcedor. Comercial e marketing estão trabalhando nesse sentido e buscando empresa para operar sócio-torcedor.

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Bidú! Eureka! Inventou a roda? Só não disse o que será feito. Melhor do que essa blá-blá-blá, nós, foristas do CB, temos apresentado ene propostas alternativas. Que tal inscrever-se aqui, meu caro Vice-Presidente?

– Apesar de não haver jogo, o Botafogo perdeu sócios, mas muito menos que outros clubes. “Tem 20 mil sócios, é uma vitória, quero parabenizar esses 20 mil ativos, que estão pagando e ajudando o Botafogo“, agradeceu o vice.

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Isso tudo? Fazer o quê? Dinheiro trouxa é matulo de malandros – já diz o ditado carioca.

– Melhorar gestão do Estádio Nilton Santos. Gerar receita com aluguel, reduzir valor das contas públicas, aumentar receita com locação, exploração comercial e buscar parceiro para gerir. Estádio tem déficit de R$ 7 milhões por ano. É como se a cada dia gastasse R$ 20 mil para abrir o estádio.

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Só não disse o que será feito. Melhor do que essa blá-blá-blá, nós, foristas do CB, temos apresentado ene propostas alternativas. Que tal inscrever-se aqui, meu caro Vice-Presidente?

– Tornar remo e esportes gerais autossuficientes. No futuro virarem receita para o clube. “Não pode ter projeto e não pensar que o clube pode ganhar royalties. É preciso trabalhar esporte olímpico como unidade de negócio“, explicou.

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Pronto! Até que enfim mostrou a que veio: “Eu não posso perder essa boquinha livre”, ou, em tradução simples: Meu negócio deixar tudo como está, para agradar a turma dos velhos broxas que frequentam as saunas de General Severiano. SEPARAÇÃO DO FUTEBOL DO CLUBE SOCIAL ZERO!

– Projetar melhor a imagem do Botafogo, ter associada à modelo de gestão governança com corporativa profissional.

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É de rir-se.

– Maior união e ampliação das receitas. “É natural da política as pessoas entrarem e fazerem críticas a gestões anteriores para justificar a busca por soluções. O presidente Durcesio Mello deu ordem, não cometer erros do passado, trazer todos os botafoguenses para nos ajudar. Esse momento é de processo de união.

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É mesmo? Tem certeza? Me chame que eu vou... Mas se eu for, vão ter que ouvir o que jamais pensaram que ouviriam.

– Aumentar satisfação e confiança da torcida com time de futebol. “Talvez seja o nosso grande objetivo e grande desafio, sem dinheiro, em busca de receita nova, e com desafio de voltar ao lugar de onde não deveríamos ter saído. Vamos ter que subir com o apoio da torcida, sem o apoio dela não vamos conseguir, mesmo sem público no estádio. Já vem acreditando que estamos fazendo algo diferente, que não é a curto prazo, é a médio e longo prazo, mas alguém precisava fazer. É o principal desafio”, admitiu.

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Parei em “aumentar satisfação e confiança da torcida com time de futebol”.

– Queda de receita muito grande, para R$ 125 milhões. O déficit é em torno de R$ 70 milhões. “Para quem tem dívida ultrapassando R$ 1 bilhão, se não resolver rápido, em busca de novos investimentos e receitas, pode ser uma pá de cal no cenário esportivo do Botafogo como clube de primeira linha“, argumentou.

– Fluxo de caixa mensalmente deixa um buraco próximo de R$ 10 milhões. Busca por corte de despesas e novas receitas, evitando atitudes que possam gerar processos trabalhistas ou de rompimento de contrato de empresas.

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Eita Emílio danado de sabido!

– A previsão de receita é de R$ 125 milhões, mas se a direção não fizer nada, pode ser menor. Sem estar na Série A e sem transmissão da Globo, terá que incluir futuras negociações da marca, falta de visibilidade, renegociar patrocínios, placas e a receita de TV. Sai de R$ 80 milhões da Globo para R$ 6 milhões (no Campeonato Brasileiro). O Carioca teve queda, vai arrecadar 15% ou 20% esse ano em relação a 2020. “Isso é mortal, em campeonato que vem aumentando o prejuízo, pagando para jogar em todos os jogos“, lembrou.

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E a culpa é de quem? Se tivessem lido os conselhos do Vini-s, aqui, no Canal Botafogo, não estariam com esse chororô! Bem feito!

– “Queremos trazer todos os alvinegros para esse processo de reconstrução. Não estamos achando que somente gestão vá resolver, todos os botafoguenses que queiram nos ajudar estamos de portas abertas para conversar, apresentar e escutar as soluções para o grave problema financeiro e estrutural que o Botafogo vive hoje em dia”, concluiu Vinicius Assumpção.

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Conversa fiada! Poupe os meus ouvidos porque não são penicos! Poupe meu saquinho (que é de pelanca e não de Bombril). Vá procurar tua “Turma da Rodinha”!