O rapaz conheceu a moça e aos poucos, por conta do comportamento dela, sua inteligência e carisma, foi se apaixonando e quando o casamento parecia definido, estranhamente a moça começou a mudar de atitude a até mesmo a si colocar como disponível para outros olhares.

Essa é uma narrativa, senão comum, mas também não rara.

Se imaginarmos o noivo se chamando Botafogo e a noiva Arthur Jorge, estarmos retratando o momento atual e nós, torcedores, somos os parentes e amigos que até então estávamos na Igreja, com os bolsos cheios de grão de arroz e perplexos com o silêncio da noiva, que no altar não respondia a pergunta do padre se aceitava o noivo como marido.

Por um momento me imaginei sendo o noivo e diante de seu silêncio, senti a decepção e a voz da razão me cochichando no ouvido: sai dessa.

Amigos, postei que eu era a favor da permanência do AJ e de sua retaguarda técnica, mas tudo tem limite e acho que o de AJ se esgotou e lamentavelmente de forma melancólica, pois se mostrou despido de ética e se pra mim há um fiel da balança que se chama caráter, no caso o mesmo está sendo a avidez do AJ.

É hora do xeque-mate e me parece o caso, transparecer a dignidade no rosto e largar a noiva no altar para si resolver com os outros pretendentes e toma o seu rumo nesse mundo de Deus.

lscunha