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Nicanor Passos
  Pós Modernidade e “Era do Streaming”: Fatos que o Botafogo não pode ignorar

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 23/02/2021 às 01:53

Pós Modernidade e “Era do Streaming”: Fatos que o Botafogo não pode ignorar

I - Introdução

A Covid-19 mudou nossas vidas. Não estou falando aqui simplesmente da alteração da rotina nesses dias de isolamento, em que não podemos mais fazer caminhadas na praia, em praças e avenidas ou ir aos nossos bares e restaurantes preferidos, nem tampouco nos aglomerar em estádios. Embora tudo isso tenha alterado o nosso dia a dia, no que diz respeito ao Botafogo – clube que escolhemos para torcer e amar – o desafio que lanço neste post é para pensarmos nas mudanças mais profundas, naquelas transformações que devem moldar a realidade do clube que o novo coronavírus baixar a bola.

Por isso, talvez seja melhor mudar o tom verbal da frase que abre este texto e dizer que a pandemia vai mudar não apenas as nossas vidas, mas tudo aquilo que nos rodeia – onde se insere o time que possui o escudo mais bonito do mundo. Mas como? Que cenários prováveis já começam a emergir e devem se impor no mundo pós-pandemia?

A resposta para essas e outras questões é no sentido de que o Botafogo precisa entender que o mundo mudou, e aquele mundo (de antes da Covid-19) não existe mais. A nossa vida vai mudar muito daqui para a frente, e qualquer clube de futebol que tentar manter o status quo de 2019 será uma instituição caduca, ultrapassada, que ainda não aceitou essa realidade.

Se quiser sobreviver, o Botafogo precisará entender que mudanças que o clube levaria décadas para implementar voluntariamente, com a Covid-19, quem o administra já está tendo que colocar em prática no susto, em questão de meses – e com atraso. Quem dirige o Botafogo de Futebol e Regatas terá que aprender porque a pandemia marca também o fim do século 20 – era que, por amadorismo, o clube sequer adentrou.

Senão, vejamos:

Definir o início e o fim de um século nunca foi tarefa fácil. Mas se olharmos atentamente para o que dizem os livros de história, podemos afirmar que o início de qualquer ciclo não surge com datas preestabelecidas no calendário, mas sim em razão de fatos que funcionam para simbolizar o início de uma nova era. Dentro desse contexto, usamos o marcador do tempo da seguinte maneira: virou o século, tudo mudou.

Ocorre que isso tudo é fruto da criatividade humana, já que, na prática, as coisas não funcionam assim, pois é a experiência humana que constrói o tempo – e não o contrário. Exemplo disso, o século 19 terminou com a Primeira Grande Guerra, com mortes, com a experiência do luto, mas também com o significado do que o Homem possui entendimento sobre sua capacidade destrutiva; sobre quebra de velhos conceitos.

Sob tal ótica, é fácil perceber porque o final do século 20 (que definimos como uma “era tecnológica”), tempo marcado por um desenvolvimento tecnológico sem limites, não teve dia e hora marcados no calendário, teve como causa decorrente a pandemia em que estamos vivendo. A pandemia marca o final do século 20, que foi o século da tecnologia. Como consequência disso, é com a Covid-19 que se inicia aquilo que chamamos de “pós-modernidade”.

É dentro desse contexto que o Botafogo precisa compreender que a pandemia decorrente da Covid-19 funciona como uma espécie de acelerador do futuro, ou seja, da própria “pós-modernidade”, da nova era ou do verdadeiro início do século 21, em que inúmeras transformações já estão ocorrendo na economia, nos modelos de negócios, nas relações sociais, na cultura, no lazer e esportes, na relação do homem com a cidade e o espaço público, entre outras coisas.

II – A “Era do Streaming” no Futebol

Com administrações desastrosas desde que foi criado, o Botafogo precisa retomar aquela identidade que possuía, perante todo o País, na época em que a paixão e o esporte eram movidos pelas “ondas de rádio”, adequando-se à aos tempos pós modernos em que vivemos.

E falo isso não para provocar crises de intolerância com nenhum colega de sofrimento que frequenta este espaço, mas na vã tentativa de abrir os olhos a quem interessar possa.

Mas a verdade é uma só: quando vejo colegas dando pitis de velhos e birras de adolescentes quando alguém diz que a FlaTV não está no caminho certo, mais me convenço de que, além de ranzinza, a torcida botafoguense é a mais reacionária a qualquer iniciativa de vanguarda; o botafoguense, salvo raríssimas exceções, reage a toda e qualquer proposta que não seja viver de um passado que não voltará jamais.

Pelo que extraí do Brainstorming que simulei no post “Quantos milhões de torcedores o Botafogo tem no Brasil” (com base nos vocábulos oscilação, simpatizantes, influência, mídia, troca de time, ídolos, craque, rebaixamentos, sócio torcedor, bilheterias, faturamento, público, estádios, mandante, campanha, mobilização, liderança, coerência, otimista, mil, milhões, TV, streaming, papeview, que resumiram os pensamentos dos foristas que debateram o tema), mais me convenci de que razão assiste ao colega, INSTANTE, que, num dos seus comentários, mencionou o fato de que este tema deveria ter sido debatido há mais de 12 anos, quando o Maurício Assumpção implodiu o Clube dos 13.

Nada mais exato, ninguém precisa ser especialista na matéria, mas o fato é que simples correr de olhos sobre o que está acontecendo fora das quatro paredes que resume o Casarão Mal Assombrado de General Severiano (cuja Diretoria, que só enxerga a mesmice e tem mania de não conseguir pensar fora da caixa), é fácil perceber que a “Turma do Não Pode!” já contaminou a maioria da torcida alvinegra.

E porque, em se tratando de Botafogo, a regra do “não pode!” virou sistema institucional, quem  dirige o Botafogo não consegue consegue ter visão periférica. Enxergando o clube apenas com visão linear, não somente a direção alvinegra – mas também a torcida – jamais conseguir entender que o complexo ambientes de negócios que se pratica no mundo atual/futuro já indica várias tendências para o mercado esportivo brasileiro – onde se insere o Glorioso.

Por insistir em não antever tendências; por manter os olhos alvinegros apenas voltados para o seu passado de glórias; por possuir visão linear que não enxerga o óbvio ululante, fica difícil para qualquer pessoa tentar convencer clube e torcida quanto ao fato de que, ante as novas tecnologias que já se fazem presentes no universo esportivo nesses tempos de pós modernidade, já antecipa a necessidade de o clube cair na real.

E quando falo que o Botafogo precisa “cair na real”, refiro-me à necessidade de o clube pensar em implementa projetos criativos e inovadores para sanear as suas finanças, expandir e valorizar a sua marca e, por consequência, rejuvenescer e ampliar a sua diminuta e envelhecida torcida.

Por “cair na real”, leia-se: O streaming vai além de meras discussões deletérias, infrutíferas, de natureza político-ideológica – como muitos pensam. Também não se resume a discussões deletérias relacionadas apenas aos motivos pelos quais a chamada “MP Flamengo” foi editada, nem tampouco se a Globo, o SBT ou a Record sairão ganhando, ou perdendo com o texto provisório de lei (que caducou, diga-se de passagem).

Para o Botafogo, penso que esse tipo de discussão não levará o clube a lugar nenhum. Ao Glorioso, contudo, é imperioso atentar para o fato de que, em todos os segmentos esportivos da pós modernidade, já existe uma migração das transmissões para novos formatos.

Explico: As grandes redes de televisão (que, num passado recente só ofereciam transmissões de eventos esportivos jogos em estruturas tradicionais), já perceberam que o caminho para ter audiência e ganhar dinheiro é o streaming.

Prova disso está no fato de que, hoje, as grandes redes de TV, cada vez mais, têm interesse de trazer para dentro das suas telas transmissões intereativas, fazendo uso das novas tecnologias utilizadas por Facebook, Twiiter e Youtube. As redes de TV, não apenas as brasileiras, mas de todo o Planeta, já se preocupam em inserir nos conteúdos programação interativa com as plataformas digitais citadas – com tendência de o fato se ampliar, cada vez mais, nos próximos anos.

Que não se engane o Botafogo e nem perca tempo o torcedor botafoguense com discussões do tipo “positivistas x negacionistas” relacionadas ao streaming, pois o fenômeno constitui uma opção para os jogos de futebol - e com baixo custo de transmissão, em relação ao que se gasta com as transmissões televisivas tradicionais.

É bem verdade que, num primeiro momento, há restrições no que tange à utilização do streaming por parte dos clubes de futebol. No Brasil, por exemplo, ante a realidade do precário alcance de aparelhos celulares pela população mais pobre (onde se encontra a maioria do público-alvo dos times de futebol).

Além disso, há outro aspecto negativo: a insipiência da velocidade da internet num País continental, aliado ao fato de que streaming, nesse primeiro momento de evolução, ainda estará restrito a 75% da tela e disponível apenas para pessoas cadastradas e com dinheiro em conta.

De qualquer modo, ninguém, em são juízo, poderá dizer que, só por isso, os clubes não deverão começar a agir para, no médio prazo, migrar para a sua utilização, abandonando os contratos firmados com as redes de TV (aberta e paperview).

O que pretendo dizer com tudo isso é que, se quiser sobreviver, num futuro próximo, o Botafogo terá que atentar para um aspecto importante: A utilização das plataformas tecnológicas e redes sociais para alavancar ainda mais o impacto para a marca patrocinadora, não apenas localmente, mas também em termos globais, será um caminho sem volta.

Se, ao edita a “MP do Flamengo”, o Presidente da República (diga-se de passagem, autoridade máxima do Executivo em quem não votei e jamais votarei) fê-lo para beneficiar, ou não, o clube da Gávea, ou para prejudicar a Globo, para o Botafogo nada disso importa.

Para o Botafogo, o que importa é ficar atento, se preparar para os efeitos que essa transformação provocará. Preparar-se, de forma evolutiva e construtiva, para se beneficiar do novo modelo de transmissão de eventos esportivos que a pós modernidade está a lhe escancarar – o que somente acontecerá se (e somente se) conseguir desenvolver e implantar um Planejamento Estratégico, visando resultados através de ações nas esferas de Gestão, Marketing e Esportes. Esferas estas baseadas em 03 pilares: A estrutura física, a gestão corporativa e os resultados esportivos, financeiros e sociais.

Assim enxergo a utilização do streaming pelo e para o bem do Botafogo – tudo dentro de um processo com visão empresarial (e não amadora) da qual não poderá desprezar no sistema a relação causa-efeito.

Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 23/02/2021 às 02:07
 

São, exatamente, 02:05 da madrugada de 23/02/2021. Em razão disso, naturalmente, ao digitar o texto no velho teclado de computador, VÁRIOS erros constam na redação Peço desculpas e sintam-se à vontade para corrigi-los. Antecipo agradecimentos.


Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
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Garrincha


Em 23/02/2021 às 02:09
 

CORREÇÃO: ... DEPOIS  que o novo coronavírus baixar a bola.

Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
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Garrincha


Em 23/02/2021 às 02:11
 

CORREÇÃO: ... com o significado do que o Homem possui DE entendimento sobre ...

Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
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Garrincha


Em 23/02/2021 às 02:14
 

correção: ... pelas “ondas de rádio”, adequando-se aos tempos pós modernos em que vivemos

Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 23/02/2021 às 07:55
 

Republicando o texto, em razão de correções praticadas pela digitação feita madrugada a dentro
 

Pós Modernidade e “Era do Streaming”: Fatos que o Botafogo não pode ignorar

I - Introdução

A Covid-19 mudou nossas vidas. Não estou falando aqui simplesmente da alteração da rotina nesses dias de isolamento, em que não podemos mais fazer caminhadas na praia, em praças e avenidas ou ir aos nossos bares e restaurantes preferidos, nem tampouco em aglomerações nos estádios. Embora tudo isso tenha alterado o nosso dia a dia, no que diz respeito ao Botafogo – clube que escolhemos para torcer e amar – o desafio que lanço neste post é para pensarmos nas mudanças mais profundas, naquelas transformações que devem moldar a realidade do clube depois que o novo coronavírus “baixar a bola”.

Por isso, talvez seja melhor mudar o tom verbal da frase que abre este texto e dizer que a pandemia vai mudar não apenas as nossas vidas, mas tudo aquilo que nos rodeia – onde se insere o time que possui o escudo mais bonito do mundo. Mas como? Quais são os cenários prováveis, que já começam a emergir e que devem se impor no mundo pós-pandemia?

A resposta para essas e outras questões é no sentido de que o Botafogo precisa entender que o mundo mudou, e aquele mundo (de antes da Covid-19) não existe mais. A nossa vida vai mudar muito daqui para a frente. Logo, qualquer clube de futebol que tentar manter o status quo de 2019 será uma instituição caduca, ultrapassada, que ainda não aceitou essa realidade.

Se quiser sobreviver, o Botafogo precisará entender que mudanças que o clube levaria décadas para implementar voluntariamente, com a Covid-19, quem o administra terá que colocar em prática “no susto”, em questão de meses – e com atraso. Quem dirige o Botafogo de Futebol e Regatas, por bem ou por mal, terá que aprender porque a pandemia marca também o fim do século 20 – era que, por amadorismo, o clube sequer adentrou.

Se não, vejamos:

Definir o início e o fim de um século nunca foi tarefa fácil. Mas se olharmos atentamente para o que dizem os livros de história, podemos afirmar que o início de qualquer ciclo não surge com datas preestabelecidas no calendário, mas sim em razão de fatos que funcionam para simbolizar o início de uma nova era. Dentro desse contexto, usamos o marcador do tempo da seguinte maneira: virou o século, tudo mudou.

Ocorre que isso tudo é fruto da criatividade humana, já que, na prática, as coisas não funcionam assim, pois são os fatos que constroem o tempo – e não o contrário. Exemplo disso, o século 19 terminou com a Primeira Grande Guerra, com mortes, com a experiência do luto, mas também com o significado do que o Homem possui de entendimento sobre sua capacidade destrutiva; sobre quebra de velhos conceitos.

Sob tal ótica, é fácil perceber porque o final do século 20 (tempo marcado por um desenvolvimento tecnológico sem limites), não teve dia e hora marcados no calendário, mas como causa decorrente a pandemia em que estamos vivendo. A pandemia, assim, marca o final do século 20, que foi o século da tecnologia. Como consequência disso, é com a Covid-19 que se inicia aquilo que chamamos de “pós-modernidade”.

É dentro desse contexto que o Botafogo precisa compreender que a pandemia decorrente da Covid-19 funciona como uma espécie de “acelerador do futuro”, ou seja, da própria “pós-modernidade”, de uma nova era, ou do verdadeiro início do século 21; de um novo século – em que inúmeras transformações já estão ocorrendo na economia, nos modelos de negócios, nas relações sociais, na cultura, no lazer e esportes, na relação do homem com a cidade e o espaço público, entre outras coisas.

II – A “Era do Streaming” no Futebol

Com administrações desastrosas desde que foi criado, o Botafogo precisa retomar aquela identidade que possuía, perante todo o País, na época em que a paixão e o esporte eram movidos pelas “ondas de rádio”, adequando-se aos tempos pós modernos em que vivemos.

E falo isso não para provocar crises de intolerância com nenhum colega de sofrimento que frequenta este espaço, mas na vã tentativa de abrir os olhos a quem interessar possa.

A verdade é uma só: quando vejo colegas dando “pitis de velhos” e “birras de adolescentes” toda vez alguém diz que a FlaTV não está no caminho certo, mais me convenço de que, além de ranzinza, a torcida botafoguense é a mais reacionária a qualquer iniciativa de vanguarda; o botafoguense, salvo raríssimas exceções, reage a toda e qualquer proposta que não seja viver com os olhos iluminando apenas o passado.

Pelo que extraí do Brainstorming que simulei no post “Quantos milhões de torcedores o Botafogo tem no Brasil” (com base nos vocábulos oscilação, simpatizantes, influência, mídia, troca de time, ídolos, craque, rebaixamentos, sócio torcedor, bilheterias, faturamento, público, estádios, mandante, campanha, mobilização, liderança, coerência, otimista, mil, milhões, TV, streaming, papeview, que resumiram os pensamentos dos foristas que debateram o tema), mais me convenci de que razão assiste ao colega, INSTANTE, quem, num dos seus comentários, mencionou o fato de que este tema “deveria ter sido debatido há mais de 12 anos, quando o Maurício Assumpção implodiu o Clube dos 13”.

Nada mais exato, ninguém precisa ser especialista na matéria, mas o fato é que simples correr de olhos sobre o que está acontecendo fora das quatro paredes de General Severiano (onde há uma Diretoria que só enxerga a mesmice e tem mania de não conseguir pensar fora da caixa), é fácil perceber que a “Turma do Não Pode!” já contaminou a maioria da torcida alvinegra.

E porque, em se tratando de Botafogo, a regra do “não pode!” virou sistema institucional, quem dirige o Botafogo não consegue ter visão periférica. Ao enxergar o clube apenas com visão linear, não somente a direção alvinegra – mas também a torcida – jamais conseguirá entender que o complexo ambiente de negócios que se pratica no mundo atual/futuro já indica várias tendências para o mercado esportivo brasileiro – onde se insere o Glorioso.

Por insistir em não antever tendências; por manter os olhos alvinegros apenas voltados para o seu passado de glórias; por possuir visão linear que não enxerga o óbvio ululante, fica difícil para qualquer pessoa tentar convencer clube e torcida quanto ao fato de que, ante as novas tecnologias que já se fazem presentes no universo esportivo nesses tempos de pós modernidade, tudo isso antecipa a necessidade de o clube “cair na real”.

E quando falo que o Botafogo precisa “cair na real”, refiro-me à necessidade de o clube pensar em implementar projetos criativos e inovadores para sanear as suas finanças, expandir e valorizar a sua marca e, por consequência, rejuvenescer e ampliar a sua diminuta e envelhecida torcida.

Por “cair na real”, leia-se: O streaming vai além de meras discussões deletérias, de natureza político-ideológica – como muitos pensam. Também não se resume a discussões infrutíferas relacionadas apenas aos motivos pelos quais a chamada “MP do Flamengo” teria sido editada, nem tampouco se a Globo, o SBT ou a Record sairão ganhando, ou perdendo, com o texto provisório de lei (que caducou, diga-se de passagem).

Para o Botafogo, penso que esse tipo de discussão não levará o clube a lugar nenhum. Ao Glorioso, contudo, é imperioso atentar para o fato de que, em todos os segmentos esportivos da pós modernidade, já existe uma migração das transmissões para novos formatos.

Explico: As grandes redes de televisão (que, num passado recente só ofereciam transmissões de eventos esportivos em estruturas tradicionais), já perceberam que o caminho para ter audiência e ganhar dinheiro é o streaming.

Prova disso está no fato de que, hoje, as grandes redes de TV, cada vez mais, têm interesse em inserir o uso de plataformas em seus programas transmitidos ao vivo, tornando-os mais interativos com os consumidores/telespectadores. A “novidade”, hoje, nas telas de TV é fazer uso das novas tecnologias; unir o que ontem era novo a plataformas do Facebook, Twitter e Youtube. As redes de TV (não só as brasileiras, mas as de todo o Planeta), já se preocupam em inserir nos seus conteúdos uma programação interativa com as plataformas digitais citadas – com tendência de o fato se ampliar, cada vez mais, nos próximos anos.

Que não se engane o Botafogo e nem perca tempo o torcedor botafoguense com discussões do tipo “positivistas x negacionistas” relacionadas ao streaming, pois o fenômeno constitui uma opção para os jogos de futebol - e com baixo custo de transmissão, em relação ao que se gasta com as transmissões tradicionais.

É bem verdade que, num primeiro momento, há restrições à utilização do streaming por parte dos clubes de futebol. No Brasil, por exemplo, a realidade do precário alcance de aparelhos celulares pela população mais pobre (onde se encontra a maioria do público-alvo dos times de futebol) é uma das dificuldades.

Além disso, há outro aspecto negativo: a insipiência da velocidade da internet num País continental, aliado ao fato de que streaming, nesse primeiro momento de evolução, ainda estará restrito a 75% da tela e disponível apenas para pessoas cadastradas e com dinheiro em conta, também constitui outro complicador.

De qualquer modo, ninguém, em são juízo, poderá dizer que, só por isso, os clubes não deverão começar a agir para, no médio prazo, migrar para a sua utilização, abandonando os contratos de direitos de arena com as redes de TV (aberta e paperview).

O que pretendo dizer com tudo isso é que, se quiser sobreviver, num futuro próximo, o Botafogo terá que atentar para um aspecto importante: A utilização das plataformas tecnológicas e redes sociais pode alavancar ainda mais o impacto para a marca patrocinadora, não apenas localmente, mas também em termos globais. Essa realidade será um caminho sem volta.

Se, ao editar a “MP do Flamengo”, o Presidente da República (diga-se de passagem, autoridade máxima do Executivo em quem não votei e jamais votaria) fê-lo para beneficiar, ou não, o clube da Gávea, ou para prejudicar a Globo, ao Botafogo nada disso importa.

Para o Botafogo, o que importa é ficar atento, se preparar para os efeitos que essa transformação provocará. Preparar-se, de forma evolutiva e construtiva, para se beneficiar do novo modelo de transmissão de eventos esportivos que a pós modernidade está a lhe escancarar – o que somente acontecerá se (e somente se) conseguir desenvolver e implantar um Planejamento Estratégico, visando resultados através de ações nas esferas de Gestão, Marketing e Esportes. Esferas estas baseadas em 03 pilares: A estrutura física, a gestão corporativa e os resultados esportivos, financeiros e sociais.

Assim enxergo a utilização do streaming pelo e para o bem do Botafogo – tudo dentro de um processo construído com visão empresarial (e não amadora), da qual não poderá desprezar no sistema a relação causa-efeito. 



emilio

Desde 11/2009 • 14 anos de CANAL
Belo Horizonte/MG

Garrincha


Em 23/02/2021 às 08:44
 

Pode até ser para um futuro, daqui uns 3 anos, hoje é viável e oneroso. Além de faturar menos, ainda tem-se o custo de produção.



Extra! Extra! Estão cancelados todos resultados das olímpiadas, motivo: não teve voto impresso.

Não terá apagão, acendam as lamparinas. 

emilio

Desde 11/2009 • 14 anos de CANAL
Belo Horizonte/MG

Garrincha


Em 23/02/2021 às 08:46
 

A Europa e EUA um pouquinho mais ricos e modernos, e com mais acessibilidade do que a gente ainda não adotou para esportes. Talvez sejamos pioneiros, mas duvido um pouquinho.



Extra! Extra! Estão cancelados todos resultados das olímpiadas, motivo: não teve voto impresso.

Não terá apagão, acendam as lamparinas. 

Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 23/02/2021 às 10:32
 

emilio disse:
A Europa e EUA um pouquinho mais ricos e modernos, e com mais acessibilidade do que a gente ainda não adotou para esportes. Talvez sejamos pioneiros, mas duvido um pouquinho.

Emílio, 

Fazer o quê, se quem dirige o Botafogo sente aversão à palavra "amanhâ"? So se preocupa com o "ontem", no máximo, com o "hoje"? 

Vou citar outro exemplo de “pensar fora da caixa”, que o Botafogo não pode desprezar: Apostas esportivas.

Aí, um Diretor do Botafogo, fazendo uso de um bordão usual aqui no Canal, diria: “Êeeepa! Alto lá!”, para opor-se à discussão temática, pelo simples fato de que, em se tratando de Botafogo, a regra é o malsinado “não pode!” -  regra existente em General Severiano, que é e continuará a ser aplicada à instituição (até que a morte separe o clube do mundo que o rodeia).

Como assim, “não pode”?

Claro que pode! Desde que o clube tenha à sua frente um CEO com visão periférica. Se tiver, perceberá que o clube poderá faturar, com a regulamentação das apostas esportivas, muito (muuuuiiiito mais) do que os caraminguados valores que recebe, a título de patrocínio, com o contrato firmado com a “Casa de Apostas”, estampado em suas camisas.

É que, desde 2020, o governo já autoriza empresas privadas a explorar essa modalidade de jogo (Lei 10.467/2020). Se o prometido CEO tiver visão periférica, entenderá como o clube poderá faturar milhões (estima-se valores superiores a 300 milhões de reais) dentro de uma bagatela que já ultrapassa a casa dos 10 bilhões que o sistema disponibiliza aos clubes brasileiros.

Aí está, portanto, mais uma fonte alternativa de custeio que o anunciado CEO não pode desprezar – a menos que o futuro contratado seja mais um dos que só conseguirá repetir a mesmice, enxergar como funciona o atual sistema de captação de recursos com modelo atual posto à disposição dos clubes brasileiros, segundo o qual, as casas de apostas apenas pagam, a título de patrocínio máster, valores para estampar suas marcas em uniformes.

Ora, o que estou tenciono dizer é que nem só de patrocínio máster, recebendo mixarias, deve viver um clube de futebol. Afinal, onde está escrito na lei, por exemplo, que os clubes de futebol não poderão se unir para criar Parcerias Público-Privada de Investimentos, para, mediante concessão, representar as apostas esportivas on line?

Santo Deus!, andei pesquisando o assunto na internet e constatei que, em estudos recentes realizados pela FVG, somente em 2018 “esse tipo de aposta movimentou no ano R$ 4 bilhões - quantia que não trouxe nenhum retorno a entidades esportivas.” Na mesma pesquisa, constatei que existem cerca de 500 sites de apostas online que oferecem jogos brasileiros. As plataformas são registradas no exterior e operam no Brasil sem tributação e regulamentação. Em outros países, as loterias seguem a legislação vigente e já movimentam bilhões. "Na Itália, a arrecadação com apostas esportivas chega a US$ 34 bilhões (R$ 190 bilhões) por ano, na França, US$ 16 bilhões (R$ 89 bilhões). Nos Estados Unidos, só em Nova York, US$ 9 bilhões (R$ 50 bilhões)”, -  conforme o advogado Pedro Trengrouse, professor da FGV.

Todos nós sabemos que a falta de regulamentação no Brasil já levou milhares de apostadores a ficarem sem receber prêmios porque bancas não honraram apostas nos resultados; todos nós sabemos que, por conta disso, a inúmeras investigações da Polícia Federal, para enquadrar penalmente manipulação de resultados.

A regulamentação do sistema, pelo governo federal, visa, além de outros motivos, justamente coibir tal prática, mas também oportunizar aos clubes brasileiros uma nova fonte de custeio. O Botafogo, a exemplo dos demais clubes brasileiros, insistem em não enxergar o óbvio – preferem receber caraminguados tostões, achando que estão recebendo muito dinheiro, em troca de patrocínios com sites estrangeiros.

Eis  o xis da questão: a forma de como ganhar mais está na cara. O alerta, contudo, só produzirá efeitos no dia em que um Flamengo da vida se antecipar à tendência e, por conta própria, criar, ele mesmo, uma empresa voltada para ser a representante legal das apostas esportivas junto ao governo federal, através de uma PPI, já regulamentada. 



Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 23/02/2021 às 10:35
 

Nicanor Passos disse:
emilio disse:
A Europa e EUA um pouquinho mais ricos e modernos, e com mais acessibilidade do que a gente ainda não adotou para esportes. Talvez sejamos pioneiros, mas duvido um pouquinho.

Emílio, 

Fazer o quê, se quem dirige o Botafogo sente aversão à palavra "amanhâ"? So se preocupa com o "ontem", no máximo, com o "hoje"? 

Vou citar outro exemplo de “pensar fora da caixa”, que o Botafogo não pode desprezar: Apostas esportivas.

Aí, um Diretor do Botafogo, fazendo uso de um bordão usual aqui no Canal, diria: “Êeeepa! Alto lá!”, para opor-se à discussão temática, pelo simples fato de que, em se tratando de Botafogo, a regra é o malsinado “não pode!” -  regra existente em General Severiano, que é e continuará a ser aplicada à instituição (até que a morte separe o clube do mundo que o rodeia).

Como assim, “não pode”?

Claro que pode! Desde que o clube tenha à sua frente um CEO com visão periférica. Se tiver, perceberá que o clube poderá faturar, com a regulamentação das apostas esportivas, muito (muuuuiiiito mais) do que os caraminguados valores que recebe, a título de patrocínio, com o contrato firmado com a “Casa de Apostas”, estampado em suas camisas.

É que, desde 2020, o governo já autoriza empresas privadas a explorar essa modalidade de jogo (Lei 10.467/2020). Se o prometido CEO tiver visão periférica, entenderá como o clube poderá faturar milhões (estima-se valores superiores a 300 milhões de reais) dentro de uma bagatela que já ultrapassa a casa dos 10 bilhões que o sistema disponibiliza aos clubes brasileiros.

Aí está, portanto, mais uma fonte alternativa de custeio que o anunciado CEO não pode desprezar – a menos que o futuro contratado seja mais um dos que só conseguirá repetir a mesmice, enxergar como funciona o atual sistema de captação de recursos com modelo atual posto à disposição dos clubes brasileiros, segundo o qual, as casas de apostas apenas pagam, a título de patrocínio máster, valores para estampar suas marcas em uniformes.

Ora, o que estou tenciono dizer é que nem só de patrocínio máster, recebendo mixarias, deve viver um clube de futebol. Afinal, onde está escrito na lei, por exemplo, que os clubes de futebol não poderão se unir para criar Parcerias Público-Privada de Investimentos, para, mediante concessão, representar as apostas esportivas on line?

Santo Deus!, andei pesquisando o assunto na internet e constatei que, em estudos recentes realizados pela FVG, somente em 2018 “esse tipo de aposta movimentou no ano R$ 4 bilhões - quantia que não trouxe nenhum retorno a entidades esportivas.” Na mesma pesquisa, constatei que existem cerca de 500 sites de apostas online que oferecem jogos brasileiros. As plataformas são registradas no exterior e operam no Brasil sem tributação e regulamentação. Em outros países, as loterias seguem a legislação vigente e já movimentam bilhões. "Na Itália, a arrecadação com apostas esportivas chega a US$ 34 bilhões (R$ 190 bilhões) por ano, na França, US$ 16 bilhões (R$ 89 bilhões). Nos Estados Unidos, só em Nova York, US$ 9 bilhões (R$ 50 bilhões)”, -  conforme o advogado Pedro Trengrouse, professor da FGV.

Todos nós sabemos que a falta de regulamentação no Brasil já levou milhares de apostadores a ficarem sem receber prêmios porque bancas não honraram apostas nos resultados; todos nós sabemos que, por conta disso, a inúmeras investigações da Polícia Federal, para enquadrar penalmente manipulação de resultados.

A regulamentação do sistema, pelo governo federal, visa, além de outros motivos, justamente coibir tal prática, mas também oportunizar aos clubes brasileiros uma nova fonte de custeio. O Botafogo, a exemplo dos demais clubes brasileiros, insistem em não enxergar o óbvio – preferem receber caraminguados tostões, achando que estão recebendo muito dinheiro, em troca de patrocínios com sites estrangeiros.

Eis  o xis da questão: a forma de como ganhar mais está na cara. O alerta, contudo, só produzirá efeitos no dia em que um Flamengo da vida se antecipar à tendência e, por conta própria, criar, ele mesmo, uma empresa voltada para ser a representante legal das apostas esportivas junto ao governo federal, através de uma PPI, já regulamentada. 

CORREÇÃO: ... há inúmeras...


lfelipedp

Desde o início • 17+ anos de CANAL
RJ

Nilton Santos


Em 23/02/2021 às 11:04
 

Streaming é o futuro.

 

Quando feito individualmente pelo CLUBE, tal e qual proposto pelo governo, representa mais que um acesso à imagem: é a aproximação definitiva entre TORCEDOR e INSTITUIÇÃO, é um modo de transmitir e REFORÇAR uma paixão pré-existente, longe da asquerosa enganação travestida de imparcialidade realizada pela mídia corporativa. Por acaso estive ao lado de alguns tricolores enquanto a FluTV transmitia o Fla-Flu na final do carioca, e percebi o quanto aquela transmissão os inflamava e os impelia a torcer MAIS e MAIS. 

 

O modelo brasileiro é inédito e merece o teste. Óbvio que no presente momento é menos lucrativo que simplesmente vender direiros à globo, mas já que surgiu a oportunidade, que façamos uso! 



lfelipedp

Desde o início • 17+ anos de CANAL
RJ

Nilton Santos


Em 23/02/2021 às 11:26
 

As ligas americanas de esporte caminham a passos largos em direção ao streaming. Sempre terão transmissão em TV aberta logicamente, mas os serviços de Streaming (NFL Game Pass, por exemplo) estão voando.

 

Alguns estudos inclusive sugerem que pra NFL entrar na europa é mais rentável só vender GamePass e esquecer TV a cabo, não à toa criaram o "NFL GamePass International", focado no público de fora dos EUA (inclusive Brasil, por exemplo). 

 

O único porém é que lá negociam coletivamente, a liga é um produto extremamente rentável que abarca as franquias e tenta ativamente trazer equilíbrio entre elas - algo que o Clube dos 13 sonhou em fazer, mas jamais chegou sequer perto de concretizar. 



Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 23/02/2021 às 11:29
 

lfelipedp disse:

Streaming é o futuro.

 

Quando feito individualmente pelo CLUBE, tal e qual proposto pelo governo, representa mais que um acesso à imagem: é a aproximação definitiva entre TORCEDOR e INSTITUIÇÃO, é um modo de transmitir e REFORÇAR uma paixão pré-existente, longe da asquerosa enganação travestida de imparcialidade realizada pela mídia corporativa. Por acaso estive ao lado de alguns tricolores enquanto a FluTV transmitia o Fla-Flu na final do carioca, e percebi o quanto aquela transmissão os inflamava e os impelia a torcer MAIS e MAIS. 

 

O modelo brasileiro é inédito e merece o teste. Óbvio que no presente momento é menos lucrativo que simplesmente vender direiros à globo, mas já que surgiu a oportunidade, que façamos uso! 

Pois é, neu caríssimo "colega de sofrimento", Ifelipedp, você que reside no Acre, onde, provavelmente, a internet banda larga ainda não chega na velocidade que os acreanos merecem e necessitam, consegue enxergar que o futuro das transmissões de jogos passa pelo streaming e que, por isso mesmo, apesar dos percalços, "vale o teste". Já para quem administra o Botafogo e para a maioria dos torcedores que residem na regição Sudeste, ainda insiste no lenga-lenga de que "isso é coisa para o futuro".

Contra fatos, não há argumentos: No mundo dos negócios, só há duas maneiras de uma empresa quebrar, falir, extinguir-se por inanição financeira - querer crescer rapidamente, ou ter medo de crescer. Isso se aplica, em tudo por tudo, ao Botafogo. O clube de General Severiano caminha a passos de cágado, porque, além de ter medo de crescer, sente aversão a qualquer tentativa de crescimento.

Mesmice e pensar "dentro da caixa", teu nome é Botafogo de Futebol e Regatas - o apelido disso é torcida botafoguense. 



Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 23/02/2021 às 11:37
 

lfelipedp disse:

As ligas americanas de esporte caminham a passos largos em direção ao streaming. Sempre terão transmissão em TV aberta logicamente, mas os serviços de Streaming (NFL Game Pass, por exemplo) estão voando.

 

Alguns estudos inclusive sugerem que pra NFL entrar na europa é mais rentável só vender GamePass e esquecer TV a cabo, não à toa criaram o "NFL GamePass International", focado no público de fora dos EUA (inclusive Brasil, por exemplo). 

 

O único porém é que lá negociam coletivamente, a liga é um produto extremamente rentável que abarca as franquias e tenta ativamente trazer equilíbrio entre elas - algo que o Clube dos 13 sonhou em fazer, mas jamais chegou sequer perto de concretizar. 

"a liga é um produto extremamente rentável que abarca as franquias e tenta ativamente trazer equilíbrio entre elas - algo que o Clube dos 13 sonhou em fazer, mas jamais chegou sequer perto de concretizar." (Ifelipedp).

Tá aí, portanto, a fórmula mágica capaz de salvar as depauperadas situações financeiras dos clubes brasileiros. Este é um tema que, em virtude de as tentativas de criação de uma Liga terem sido abortadas, merece ser debatido aqui, no canal, pois nem só da criação de uma Liga para resolver as suas dívidas, os clubes brasileiros devem esperar. Há outras modalidades associativas que podem resolver o imbróglio - a criação de um Consórcio de Clubes de Futebol é uma das alternativas viáveis. 



lfelipedp

Desde o início • 17+ anos de CANAL
RJ

Nilton Santos


Em 23/02/2021 às 11:50
 

Lá na NFL ou na NBA, por exemplo, NÃO HÁ REBAIXAMENTO.

 

Há um número limitado de franquias que competem por um único grande título nacional da liga. 

 

As outras ligas menores, e independentes entre si, não postulam qualquer "acesso" às maiores; há inclusive a possibilidade de cada liga ter regramento próprio. O único intercâmbio possível é de atletas, muito eventualmente um se destaca numa liga menor e chama atenção de uma franquia da liga maior. 

 

Esse modelo pra mim é o mais viável. Não à toa os mexicanos o estão adotando: usando o COVID como pretexto suspenderam rebaixamento por pelo menos 6 anos e transformaram as divisões inferiores em campeonatos de atletas de base/atletas em formação. 



vini-s

Desde 02/2016 • 8 anos de CANAL
Porto Alegre/RS

Garrincha


Em 23/02/2021 às 12:30
 

emilio disse:
A Europa e EUA um pouquinho mais ricos e modernos, e com mais acessibilidade do que a gente ainda não adotou para esportes. Talvez sejamos pioneiros, mas duvido um pouquinho.


Brasil tá cheio de lar com tv de tubo ainda. Pra cada ponto com internet banda larga tem uns 50 pontos que só tem TV aberta e olhe lá.

Esse é o ponto pra mim.... Dirigentes do Manchester, Bayern, REal e Juventus ainda não apostaram total no streaming, privilegiando a TV aberta, o que dizer aqui num país pobre e com internet pouco expandida. Os caras da Fifa priorizam e só fazem TV aberta com copa do Mundo. 

Outro aspecto do Streaming x Tv Aberta... Tv aberta tu recebe uma bolada só por participar do campeonato, que até pode crescer por colocação (Brasileiro), mas o grosso vem fixo. Imagina depender de verba de streaming nos últimos 7 ou 8 jogos do Botafogo. Alguém pagaria 5 reais por algum desses jogos? Eu cancelei meu Premiere no fim de dezembro, tamanho o desgosto e ridículo nível técnico da equipe. 

A gente viu ano passado. A mulambada, com o maior time da história deles, vindo de uma libertadores e um brasileiro, não arrecadou 1 milhão no youtube na final do campeonato. 

Foram cerca de 900 mil reais, bruto, numa final de campeonato (turno). Sendo que não tinha ainda passado nenhum jogo do time pela TV naquele campeonato. Daí desconta custo de transmissão, equipamento e profissionais de filmagem, equipe de narração/reportagem/logística/edição, empresa de cobrança de acesso online e ampliação de banda..... 

Imagina o que sobraria pro combalido Botafogo jogando com time reserva contra a Cabofriense pra cumprir tabela do carioca??? 50 mil reais, 60 no máximo.

 

 

TEm que pensar streaming agora, certo. Só que só vai se tornar uma fonte razoável de renda daqui uns 8, 10 anos. 





 

Segue o jogo

emilio

Desde 11/2009 • 14 anos de CANAL
Belo Horizonte/MG

Garrincha


Em 23/02/2021 às 13:02
 

Sinal por satélite é uma droga, e caríssimo, eu pago na roça, 250,00 por mês, para ter limitação de tráfego em 10 Gb, a uma velocidade de no máximo 4 Gb, e nas cidades próximas é bem pior do que isso.

As coisas são rápidas, mas não tanto como parecem ser. Estou lembrando agora, a fibra ótima me foi apresentada primeiro na Telemig celular, que depois virou Vivo, antes do ano 2000, se não me engano entre 98/99 do século passado. Até hoje não tem nenhuma cidade com menos de 80 mil habitantes em MG com fibra ótima, e sabe quantos municípios se enquadra nisso? Aproximadamente 45, num universo de 853 municpios. Se diminuirmos o limite para 50.000 habitantes, que deve ser o próximo alvo das teles, aí teremos 71 municípios. 

Botafogo se dar ao luxo, neste momento de investir em aparelhagem, técnicos, operadores de câmera e som, e outras requisitos exigidos, além de pessoal para comentar jogos, repórteres, analista de arbitragem, palpiteiros, etc. etc.

Achar que isso é solução neste momento é deixar a razão de lado. Será viável quando tivermos no mínimo 70/80% da população com acesso a fibra ótica, ou tecnologia 5G (com preço acessível).

E, existem sonhos, projetos que não chegam a se concretizar. Conheci pessoas, muito inteligentes e empreendoras,  saindo do RJ e SP, montando empresas em Santa Rita do Sapucai, MG, investindo em internet via linha de energia elétrica, que ficou muito em voga há uns 8/9 anos atrás, ninguém mais fala nisso.

Não damos conta de pagar os salários dos 500 da sede, e ainda vamos empregar mais uns 60, estando nesta pindaíba franciscana?

 





Extra! Extra! Estão cancelados todos resultados das olímpiadas, motivo: não teve voto impresso.

Não terá apagão, acendam as lamparinas. 

mirandafac

Desde 08/2011 • 12 anos de CANAL
rio de janeiro/RJ

Garrincha


Em 23/02/2021 às 13:41
 

vini-s disse:
emilio disse:
A Europa e EUA um pouquinho mais ricos e modernos, e com mais acessibilidade do que a gente ainda não adotou para esportes. Talvez sejamos pioneiros, mas duvido um pouquinho.


Brasil tá cheio de lar com tv de tubo ainda. Pra cada ponto com internet banda larga tem uns 50 pontos que só tem TV aberta e olhe lá.

Esse é o ponto pra mim.... Dirigentes do Manchester, Bayern, REal e Juventus ainda não apostaram total no streaming, privilegiando a TV aberta, o que dizer aqui num país pobre e com internet pouco expandida. Os caras da Fifa priorizam e só fazem TV aberta com copa do Mundo. 

Outro aspecto do Streaming x Tv Aberta... Tv aberta tu recebe uma bolada só por participar do campeonato, que até pode crescer por colocação (Brasileiro), mas o grosso vem fixo. Imagina depender de verba de streaming nos últimos 7 ou 8 jogos do Botafogo. Alguém pagaria 5 reais por algum desses jogos? Eu cancelei meu Premiere no fim de dezembro, tamanho o desgosto e ridículo nível técnico da equipe. 

A gente viu ano passado. A mulambada, com o maior time da história deles, vindo de uma libertadores e um brasileiro, não arrecadou 1 milhão no youtube na final do campeonato. 

Foram cerca de 900 mil reais, bruto, numa final de campeonato (turno). Sendo que não tinha ainda passado nenhum jogo do time pela TV naquele campeonato. Daí desconta custo de transmissão, equipamento e profissionais de filmagem, equipe de narração/reportagem/logística/edição, empresa de cobrança de acesso online e ampliação de banda..... 

Imagina o que sobraria pro combalido Botafogo jogando com time reserva contra a Cabofriense pra cumprir tabela do carioca??? 50 mil reais, 60 no máximo.

 

 

TEm que pensar streaming agora, certo. Só que só vai se tornar uma fonte razoável de renda daqui uns 8, 10 anos. 

 

Vini, tem que botar na equação que o cara com um celular (tem plano de dados de 12 giga por R$ 45,00) também tem acesso a streaming. São milhões e mihões de assinantes. E se tiver uma Smart TV básica, ainda consegue espelhar a transmissão e assistir na TV.

 

 



vini-s

Desde 02/2016 • 8 anos de CANAL
Porto Alegre/RS

Garrincha


Em 23/02/2021 às 13:56
 

mirandafac disse:

 

Vini, tem que botar na equação que o cara com um celular (tem plano de dados de 12 giga por R$ 45,00) também tem acesso a streaming. São milhões e mihões de assinantes. E se tiver uma Smart TV básica, ainda consegue espelhar a transmissão e assistir na TV.

 

 


Sim, claro que eu boto.... Mas quem mora fora dos grandes centros sabe que até sinal de celular é complicado. Moro numa cidade rica do RS, e se não tiver Vivo tem pontos cegos que não pega nem sinal pra ligação, isso a menos de 10km do centro, por exemplo. Claro, tim, Oi... 

Outra, né.... Ver jogo por celular é um publico totalmente diferente. Pode ter certeza que muito coroa que assina PPV ou vê na TV aberta, que só tem que colocar no canal certo, não vai nunca assistir num celular. E veja lá o que falei em cima... qual a proporção de tv normal, até de tubo, pra cada smartv? Brasil tem fila em banco e lotérica pra pagar boleto até hoje.

Esse perfil aí do futebol pelo 4g já tá vendo no streaming ilegal (futemax da vida) e acho que poucos migram pro pago. 

Aliás, tamo falando de streaming como fonte de renda. O cara que tem um plano no celular na internet vai ter que tem um cartão de crédito pra pagar pelo jogo tbm, né... Quem não tem internet em casa tem cartão de crédito? Tv eu tenho certeza absoluta que tem. 

 

 

 





 

Segue o jogo

vini-s

Desde 02/2016 • 8 anos de CANAL
Porto Alegre/RS

Garrincha


Em 23/02/2021 às 14:01
 

Sinceramente, no médio prazo, até uns 5 anos por aí... os clubes tem mais chance de faturar com patrocínio e passar de graça num Youtube que fazer um streaming próprio com cobrança. Claro que isso conflita com os contratos de TV e não vai rolar, daí vai ter que pagar pra fazer streaming por um bom tempo, até criar hábito, estrutura de internet, de dinheiro virtual, etc.

 

É tu ter um terreno e alugar do jeito que tá pra um estacionamento por 5 mil. Dai tu desiste do estacionamento, tem que gastar mais 500 mil pra montar uma sala em cima e aluga por 1.500, contando que no futuro vai dar pra arrumar 5 ou 6 mil de novo. 





 

Segue o jogo

mirandafac

Desde 08/2011 • 12 anos de CANAL
rio de janeiro/RJ

Garrincha


Em 23/02/2021 às 14:01
 

vini-s disse:
mirandafac disse:

 

Vini, tem que botar na equação que o cara com um celular (tem plano de dados de 12 giga por R$ 45,00) também tem acesso a streaming. São milhões e mihões de assinantes. E se tiver uma Smart TV básica, ainda consegue espelhar a transmissão e assistir na TV.

 

 


Sim, claro que eu boto.... Mas quem mora fora dos grandes centros sabe que até sinal de celular é complicado. Moro numa cidade rica do RS, e se não tiver Vivo tem pontos cegos que não pega nem sinal pra ligação, isso a menos de 10km do centro, por exemplo. Claro, tim, Oi... 

Outra, né.... Ver jogo por celular é um publico totalmente diferente. Pode ter certeza que muito coroa que assina PPV ou vê na TV aberta, que só tem que colocar no canal certo, não vai nunca assistir num celular. E veja lá o que falei em cima... qual a proporção de tv normal, até de tubo, pra cada smartv? Brasil tem fila em banco e lotérica pra pagar boleto até hoje.

Esse perfil aí do futebol pelo 4g já tá vendo no streaming ilegal (futemax da vida) e acho que poucos migram pro pago. 

Aliás, tamo falando de streaming como fonte de renda. O cara que tem um plano no celular na internet vai ter que tem um cartão de crédito pra pagar pelo jogo tbm, né... Quem não tem internet em casa tem cartão de crédito? Tv eu tenho certeza absoluta que tem. 

 

 

 


Se o meu cahorro tivesse CPF ele teria um Nubank...rsrsrs.


emilio

Desde 11/2009 • 14 anos de CANAL
Belo Horizonte/MG

Garrincha


Em 23/02/2021 às 14:03
 

mirandafac disse:
vini-s disse:
emilio disse:
A Europa e EUA um pouquinho mais ricos e modernos, e com mais acessibilidade do que a gente ainda não adotou para esportes. Talvez sejamos pioneiros, mas duvido um pouquinho.


Brasil tá cheio de lar com tv de tubo ainda. Pra cada ponto com internet banda larga tem uns 50 pontos que só tem TV aberta e olhe lá.

Esse é o ponto pra mim.... Dirigentes do Manchester, Bayern, REal e Juventus ainda não apostaram total no streaming, privilegiando a TV aberta, o que dizer aqui num país pobre e com internet pouco expandida. Os caras da Fifa priorizam e só fazem TV aberta com copa do Mundo. 

Outro aspecto do Streaming x Tv Aberta... Tv aberta tu recebe uma bolada só por participar do campeonato, que até pode crescer por colocação (Brasileiro), mas o grosso vem fixo. Imagina depender de verba de streaming nos últimos 7 ou 8 jogos do Botafogo. Alguém pagaria 5 reais por algum desses jogos? Eu cancelei meu Premiere no fim de dezembro, tamanho o desgosto e ridículo nível técnico da equipe. 

A gente viu ano passado. A mulambada, com o maior time da história deles, vindo de uma libertadores e um brasileiro, não arrecadou 1 milhão no youtube na final do campeonato. 

Foram cerca de 900 mil reais, bruto, numa final de campeonato (turno). Sendo que não tinha ainda passado nenhum jogo do time pela TV naquele campeonato. Daí desconta custo de transmissão, equipamento e profissionais de filmagem, equipe de narração/reportagem/logística/edição, empresa de cobrança de acesso online e ampliação de banda..... 

Imagina o que sobraria pro combalido Botafogo jogando com time reserva contra a Cabofriense pra cumprir tabela do carioca??? 50 mil reais, 60 no máximo.

 

 

TEm que pensar streaming agora, certo. Só que só vai se tornar uma fonte razoável de renda daqui uns 8, 10 anos. 

 

Vini, tem que botar na equação que o cara com um celular (tem plano de dados de 12 giga por R$ 45,00) também tem acesso a streaming. São milhões e mihões de assinantes. E se tiver uma Smart TV básica, ainda consegue espelhar a transmissão e assistir na TV.

 

 



qual o consumo em Gb de uma partida de futebol? os planos pré-pagos do meu pessoal que trabalha aqui na roça é de 5 Gb em dados por mês, no plano controle, por R$ 59,99, e este povo manda mensagem o dia inteiro. Só hoje recebi 6 vídeos de um cara sugerindo pedir cupom fiscal de posto de gasolina para baixar o preço.




Extra! Extra! Estão cancelados todos resultados das olímpiadas, motivo: não teve voto impresso.

Não terá apagão, acendam as lamparinas. 

mirandafac

Desde 08/2011 • 12 anos de CANAL
rio de janeiro/RJ

Garrincha


Em 23/02/2021 às 14:05
 

Falando sério, as fintechs revolucionaram o mercado bancário. Você recebe um cartão de crédito em casa, sem ter de ir ao banco e sem comprovar renda.


mirandafac

Desde 08/2011 • 12 anos de CANAL
rio de janeiro/RJ

Garrincha


Em 23/02/2021 às 14:12
 

emilio disse:
mirandafac disse:
vini-s disse:
emilio disse:
A Europa e EUA um pouquinho mais ricos e modernos, e com mais acessibilidade do que a gente ainda não adotou para esportes. Talvez sejamos pioneiros, mas duvido um pouquinho.


Brasil tá cheio de lar com tv de tubo ainda. Pra cada ponto com internet banda larga tem uns 50 pontos que só tem TV aberta e olhe lá.

Esse é o ponto pra mim.... Dirigentes do Manchester, Bayern, REal e Juventus ainda não apostaram total no streaming, privilegiando a TV aberta, o que dizer aqui num país pobre e com internet pouco expandida. Os caras da Fifa priorizam e só fazem TV aberta com copa do Mundo. 

Outro aspecto do Streaming x Tv Aberta... Tv aberta tu recebe uma bolada só por participar do campeonato, que até pode crescer por colocação (Brasileiro), mas o grosso vem fixo. Imagina depender de verba de streaming nos últimos 7 ou 8 jogos do Botafogo. Alguém pagaria 5 reais por algum desses jogos? Eu cancelei meu Premiere no fim de dezembro, tamanho o desgosto e ridículo nível técnico da equipe. 

A gente viu ano passado. A mulambada, com o maior time da história deles, vindo de uma libertadores e um brasileiro, não arrecadou 1 milhão no youtube na final do campeonato. 

Foram cerca de 900 mil reais, bruto, numa final de campeonato (turno). Sendo que não tinha ainda passado nenhum jogo do time pela TV naquele campeonato. Daí desconta custo de transmissão, equipamento e profissionais de filmagem, equipe de narração/reportagem/logística/edição, empresa de cobrança de acesso online e ampliação de banda..... 

Imagina o que sobraria pro combalido Botafogo jogando com time reserva contra a Cabofriense pra cumprir tabela do carioca??? 50 mil reais, 60 no máximo.

 

 

TEm que pensar streaming agora, certo. Só que só vai se tornar uma fonte razoável de renda daqui uns 8, 10 anos. 

 

Vini, tem que botar na equação que o cara com um celular (tem plano de dados de 12 giga por R$ 45,00) também tem acesso a streaming. São milhões e mihões de assinantes. E se tiver uma Smart TV básica, ainda consegue espelhar a transmissão e assistir na TV.

 

 



qual o consumo em Gb de uma partida de futebol? os planos pré-pagos do meu pessoal que trabalha aqui na roça é de 5 Gb em dados por mês, no plano controle, por R$ 59,99, e este povo manda mensagem o dia inteiro. Só hoje recebi 6 vídeos de um cara sugerindo pedir cupom fiscal de posto de gasolina para baixar o preço.


Esse da Claro sai a R$ 49,99 com 12 giga (8 + 4 de bonus de portabiidade por 12 meses): Claro Controle | Planos, Benefícios e Ofertas | Claro

Não sei exatamente quanto consome de dados, mas deve dar para assistir vários jogos. 



mirandafac

Desde 08/2011 • 12 anos de CANAL
rio de janeiro/RJ

Garrincha


Em 23/02/2021 às 14:15
 

Achei essa informação (em Quanto é consumido do seu pacote de internet móvel para assistir um jogo da Copa do Mundo 2018? | TargetHD.net)

 

Muita gente vai ver os jogos pela internet, e os smartphones assumem protagonismo importante para esses usuários. Um estudo realizado pela The Competitive Intelligence Unit confirmou a tendência, onde pelo menos 560 milhões de pessoas assistem à Copa do Mundo 2018 a partir de smartphones, mais que o dobro dos 200 milhões registrados na Copa de 2014 no Brasil.

Na ausência do WiFi, é fundamental saber quanto se gasta de internet para ver a partida por completo. De acordo com o TigoUne, para ver 90 minutos de um jogo de futebol, são necessários entre 1.200 e 1.400 MB, levando em conta que a qualidade de imagem está em Full HD e que o jogo não vai para a prorrogação. Por outro lado, na resolução 720p, o consumo será entre 600 e 700 MB.

Agora, basta você escolher um bom serviço de streaming para aproveitar a caminhada da Seleção Brasileira até a final. Só tenha cuidado para não destruir com o seu pacote de dados.

 



vini-s

Desde 02/2016 • 8 anos de CANAL
Porto Alegre/RS

Garrincha


Em 23/02/2021 às 14:16
 

mirandafac disse:
Falando sério, as fintechs revolucionaram o mercado bancário. Você recebe um cartão de crédito em casa, sem ter de ir ao banco e sem comprovar renda.


Miranda, repito.... turma que vê tv aberta em casa, que muita vezes não tem nem o Sportv, que vai na fila da lotérica pagar boleto e nas lojas Riachuelo o talão do crediário.... Vai ter conta do Inter, do Nubank esse pessoal??

A minha babá eu tenho que ir no banco sacar pra pagar em cash, ela disse que prefere isso que eu depositar na conta dela. Meu sogro é engenheiro aposentado e só usa cartão em local físico, qq compra online faz no boleto pq não gosta de colocar o cartão na internet, mesmo perdendo chance de parcelar.

  





 

Segue o jogo

vini-s

Desde 02/2016 • 8 anos de CANAL
Porto Alegre/RS

Garrincha


Em 23/02/2021 às 14:23
 

Enfim, podemos fazer ponderação sobre cartões de crédito do Nubank, internet 4g no celular, fibra ótica fora de capitais, diversas ilações.

 

O fato concreto que tem HOJE é esse...... 

 

 

 

 A mulambada, com o maior time da história deles, vindo de uma libertadores e um brasileiro, não arrecadou 1 milhão no youtube na final do campeonato. 

Foram cerca de 900 mil reais, bruto, numa final de campeonato (turno). Sendo que não tinha ainda passado nenhum jogo do time pela TV naquele campeonato. Daí desconta custo de transmissão, equipamento e profissionais de filmagem, equipe de narração/reportagem/logística/edição, empresa de cobrança de acesso online e ampliação de banda..... 

Imagina o que sobraria pro combalido Botafogo jogando com time reserva contra a Cabofriense pra cumprir tabela do carioca??? 50 mil reais, 60 no máximo. 


 





 

Segue o jogo

emilio

Desde 11/2009 • 14 anos de CANAL
Belo Horizonte/MG

Garrincha


Em 23/02/2021 às 16:07
 

mirandafac disse:
emilio disse:
mirandafac disse:
vini-s disse:
emilio disse:
A Europa e EUA um pouquinho mais ricos e modernos, e com mais acessibilidade do que a gente ainda não adotou para esportes. Talvez sejamos pioneiros, mas duvido um pouquinho.


Brasil tá cheio de lar com tv de tubo ainda. Pra cada ponto com internet banda larga tem uns 50 pontos que só tem TV aberta e olhe lá.

Esse é o ponto pra mim.... Dirigentes do Manchester, Bayern, REal e Juventus ainda não apostaram total no streaming, privilegiando a TV aberta, o que dizer aqui num país pobre e com internet pouco expandida. Os caras da Fifa priorizam e só fazem TV aberta com copa do Mundo. 

Outro aspecto do Streaming x Tv Aberta... Tv aberta tu recebe uma bolada só por participar do campeonato, que até pode crescer por colocação (Brasileiro), mas o grosso vem fixo. Imagina depender de verba de streaming nos últimos 7 ou 8 jogos do Botafogo. Alguém pagaria 5 reais por algum desses jogos? Eu cancelei meu Premiere no fim de dezembro, tamanho o desgosto e ridículo nível técnico da equipe. 

A gente viu ano passado. A mulambada, com o maior time da história deles, vindo de uma libertadores e um brasileiro, não arrecadou 1 milhão no youtube na final do campeonato. 

Foram cerca de 900 mil reais, bruto, numa final de campeonato (turno). Sendo que não tinha ainda passado nenhum jogo do time pela TV naquele campeonato. Daí desconta custo de transmissão, equipamento e profissionais de filmagem, equipe de narração/reportagem/logística/edição, empresa de cobrança de acesso online e ampliação de banda..... 

Imagina o que sobraria pro combalido Botafogo jogando com time reserva contra a Cabofriense pra cumprir tabela do carioca??? 50 mil reais, 60 no máximo.

 

 

TEm que pensar streaming agora, certo. Só que só vai se tornar uma fonte razoável de renda daqui uns 8, 10 anos. 

 

Vini, tem que botar na equação que o cara com um celular (tem plano de dados de 12 giga por R$ 45,00) também tem acesso a streaming. São milhões e mihões de assinantes. E se tiver uma Smart TV básica, ainda consegue espelhar a transmissão e assistir na TV.

 

 



qual o consumo em Gb de uma partida de futebol? os planos pré-pagos do meu pessoal que trabalha aqui na roça é de 5 Gb em dados por mês, no plano controle, por R$ 59,99, e este povo manda mensagem o dia inteiro. Só hoje recebi 6 vídeos de um cara sugerindo pedir cupom fiscal de posto de gasolina para baixar o preço.


Esse da Claro sai a R$ 49,99 com 12 giga (8 + 4 de bonus de portabiidade por 12 meses): Claro Controle | Planos, Benefícios e Ofertas | Claro

Não sei exatamente quanto consome de dados, mas deve dar para assistir vários jogos. 


aqui só pega Vivo.. paguei o do caseiro...

 

Serviços Contratados VIVO CTRL DIGITAL-5GB ILIM_ 1 1 59,99 - - 59,99 VIVO CONTROLE SERV DIGITAL II 1 1 0,00 - - - BÔNUS CONTA DIGITAL 1 1 0,00 500MB - 0,00 Subtotal Serviços Contratados 59,99





Extra! Extra! Estão cancelados todos resultados das olímpiadas, motivo: não teve voto impresso.

Não terá apagão, acendam as lamparinas. 

emilio

Desde 11/2009 • 14 anos de CANAL
Belo Horizonte/MG

Garrincha


Em 23/02/2021 às 16:10
 

emilio disse:
mirandafac disse:
emilio disse:
mirandafac disse:
vini-s disse:
emilio disse:
A Europa e EUA um pouquinho mais ricos e modernos, e com mais acessibilidade do que a gente ainda não adotou para esportes. Talvez sejamos pioneiros, mas duvido um pouquinho.


Brasil tá cheio de lar com tv de tubo ainda. Pra cada ponto com internet banda larga tem uns 50 pontos que só tem TV aberta e olhe lá.

Esse é o ponto pra mim.... Dirigentes do Manchester, Bayern, REal e Juventus ainda não apostaram total no streaming, privilegiando a TV aberta, o que dizer aqui num país pobre e com internet pouco expandida. Os caras da Fifa priorizam e só fazem TV aberta com copa do Mundo. 

Outro aspecto do Streaming x Tv Aberta... Tv aberta tu recebe uma bolada só por participar do campeonato, que até pode crescer por colocação (Brasileiro), mas o grosso vem fixo. Imagina depender de verba de streaming nos últimos 7 ou 8 jogos do Botafogo. Alguém pagaria 5 reais por algum desses jogos? Eu cancelei meu Premiere no fim de dezembro, tamanho o desgosto e ridículo nível técnico da equipe. 

A gente viu ano passado. A mulambada, com o maior time da história deles, vindo de uma libertadores e um brasileiro, não arrecadou 1 milhão no youtube na final do campeonato. 

Foram cerca de 900 mil reais, bruto, numa final de campeonato (turno). Sendo que não tinha ainda passado nenhum jogo do time pela TV naquele campeonato. Daí desconta custo de transmissão, equipamento e profissionais de filmagem, equipe de narração/reportagem/logística/edição, empresa de cobrança de acesso online e ampliação de banda..... 

Imagina o que sobraria pro combalido Botafogo jogando com time reserva contra a Cabofriense pra cumprir tabela do carioca??? 50 mil reais, 60 no máximo.

 

 

TEm que pensar streaming agora, certo. Só que só vai se tornar uma fonte razoável de renda daqui uns 8, 10 anos. 

 

Vini, tem que botar na equação que o cara com um celular (tem plano de dados de 12 giga por R$ 45,00) também tem acesso a streaming. São milhões e mihões de assinantes. E se tiver uma Smart TV básica, ainda consegue espelhar a transmissão e assistir na TV.

 

 



qual o consumo em Gb de uma partida de futebol? os planos pré-pagos do meu pessoal que trabalha aqui na roça é de 5 Gb em dados por mês, no plano controle, por R$ 59,99, e este povo manda mensagem o dia inteiro. Só hoje recebi 6 vídeos de um cara sugerindo pedir cupom fiscal de posto de gasolina para baixar o preço.


Esse da Claro sai a R$ 49,99 com 12 giga (8 + 4 de bonus de portabiidade por 12 meses): Claro Controle | Planos, Benefícios e Ofertas | Claro

Não sei exatamente quanto consome de dados, mas deve dar para assistir vários jogos. 


aqui só pega Vivo.. paguei o do caseiro...

 

Serviços Contratados VIVO CTRL DIGITAL-5GB ILIM_ 1 1 59,99 - - 59,99 VIVO CONTROLE SERV DIGITAL II 1 1 0,00 - - - BÔNUS CONTA DIGITAL 1 1 0,00 500MB - 0,00 Subtotal Serviços Contratados 59,99



dá pra assistir 4 jogos, e ele ainda vai ter que pagar a TV do clube, sendo que no pay-per-view paga R$ 70,00, assiste campeonato brasileiro de todas as séries, campeonato italiano, alemão, e mais alguma coisa.




Extra! Extra! Estão cancelados todos resultados das olímpiadas, motivo: não teve voto impresso.

Não terá apagão, acendam as lamparinas. 

Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 23/02/2021 às 17:48
 

Até aqui, já podemos resumir alguns pontos de convergência, entre os debatedores, a saber:

Posição do Nicanor - O Botafogo tem que se preocupar, com uma tendência que tende a se ampliar, cada vez mais, nos próximos anos. No médio prazo, portanto, será essa a realidade. Por isso, não poderá ficar esperando que um Flamengo da vida se antecipe a tendência, para somente após, chorar o leite derramado ou alegar, por exemplo, que a regulamentação do mecanismo veio para beneficiar o time da Gávea, blá-blá-blá – típica “teoria da conspiração” que, no mais das vezes, sempre ocorre por quem prefere culpar os outros, para esconder sua incompetência.

Posição do acreano IfelipedpStreaming é o futuro. O modelo brasileiro é inédito e merece o teste. Óbvio que no presente momento é menos lucrativo que simplesmente vender direitos à globo, mas já que surgiu a oportunidade, que façamos uso! 

Como se vê, embora dissessem que a novidade, por ser inédita, ainda é coisa para o futuro, nem o Nicanor, nem o Felipe, falaram em quanto tempo (meses, anos) o sistema poderá produzir frutos para o Botafogo.

Posição do EmílioPode até ser para um futuro, daqui uns 3 anos, hoje é inviável.

Seguindo o mesmo raciocínio, mas com posicionamento “mais pés no chão”, assim quantificou o que seria a realidade futurística:

Posição do Vini-s Tem que pensar em streaming agora, certo. Só que só vai se tornar uma fonte razoável de renda daqui a uns 8, 10 anos. Sinceramente, no médio prazo, até uns 5 anos, por aí... os clubes têm mais chance de faturar com patrocínio e passar de graça num Youtube.

Pois bem, chegamos todos à seguinte conclusão, a novidade não pode ser desprezada pelo Botafogo, mas ainda é coisa para produzir resultados financeiros ao clube, no futuro, vale dizer, no médio prazo, que poderá variar entre 3 a 10 anos – quiçá, entre 4 a 8 anos.

Diante desse quadro, a questão que devemos colocar é: De quantos anos é o mandato atual presidente, Durcésio, eleito na condição de empresário que prometeu implementar “gestão profissional” no Botafogo e que, inclusive, anunciou na imprensa que teria preferido firmar o contrato com a Record por entender que, ao contrário da Globo, aquela rede de televisão não se opõe à transmissão de jogos pela internet?

A resposta para essa questão é: 4 anos, permitida uma 1 reeleição, é o tempo de mandato aplicável ao atual presidente, Durcésio, perante o Botafogo. Assim, caso o mesmo faça uma boa gestão, poderá ficar à frente do clube durante 8 anos (4 do primeiro mandato + 4 alusivo à reeleição – tempo razoável, mais do que suficiente, e dentro da média futurista a que chegamos.

Resta, então, saber o que o Botafogo deverá fazer e de onde extrair recursos financeiros para, num prazo razoável entre 4 a 8 anos, ganhar dinheiro fazendo uso do streaming, ou através de qualquer outro sistema de transmissão de jogos pela internet, o clube.

Os debates continuam...



Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 23/02/2021 às 17:51
 

Nicanor Passos disse:

Até aqui, já podemos resumir alguns pontos de convergência, entre os debatedores, a saber:

Posição do Nicanor - O Botafogo tem que se preocupar, com uma tendência que tende a se ampliar, cada vez mais, nos próximos anos. No médio prazo, portanto, será essa a realidade. Por isso, não poderá ficar esperando que um Flamengo da vida se antecipe a tendência, para somente após, chorar o leite derramado ou alegar, por exemplo, que a regulamentação do mecanismo veio para beneficiar o time da Gávea, blá-blá-blá – típica “teoria da conspiração” que, no mais das vezes, sempre ocorre por quem prefere culpar os outros, para esconder sua incompetência.

Posição do acreano IfelipedpStreaming é o futuro. O modelo brasileiro é inédito e merece o teste. Óbvio que no presente momento é menos lucrativo que simplesmente vender direitos à globo, mas já que surgiu a oportunidade, que façamos uso! 

Como se vê, embora dissessem que a novidade, por ser inédita, ainda é coisa para o futuro, nem o Nicanor, nem o Felipe, falaram em quanto tempo (meses, anos) o sistema poderá produzir frutos para o Botafogo.

Posição do EmílioPode até ser para um futuro, daqui uns 3 anos, hoje é inviável.

Seguindo o mesmo raciocínio, mas com posicionamento “mais pés no chão”, assim quantificou o que seria a realidade futurística:

Posição do Vini-s Tem que pensar em streaming agora, certo. Só que só vai se tornar uma fonte razoável de renda daqui a uns 8, 10 anos. Sinceramente, no médio prazo, até uns 5 anos, por aí... os clubes têm mais chance de faturar com patrocínio e passar de graça num Youtube.

Pois bem, chegamos todos à seguinte conclusão, a novidade não pode ser desprezada pelo Botafogo, mas ainda é coisa para produzir resultados financeiros ao clube, no futuro, vale dizer, no médio prazo, que poderá variar entre 3 a 10 anos – quiçá, entre 4 a 8 anos.

Diante desse quadro, a questão que devemos colocar é: De quantos anos é o mandato atual presidente, Durcésio, eleito na condição de empresário que prometeu implementar “gestão profissional” no Botafogo e que, inclusive, anunciou na imprensa que teria preferido firmar o contrato com a Record por entender que, ao contrário da Globo, aquela rede de televisão não se opõe à transmissão de jogos pela internet?

A resposta para essa questão é: 4 anos, permitida uma 1 reeleição, é o tempo de mandato aplicável ao atual presidente, Durcésio, perante o Botafogo. Assim, caso o mesmo faça uma boa gestão, poderá ficar à frente do clube durante 8 anos (4 do primeiro mandato + 4 alusivo à reeleição – tempo razoável, mais do que suficiente, e dentro da média futurista a que chegamos.

Resta, então, saber o que o Botafogo deverá fazer e de onde extrair recursos financeiros para, num prazo razoável entre 4 a 8 anos, ganhar dinheiro fazendo uso do streaming, ou através de qualquer outro sistema de transmissão de jogos pela internet, o clube.

Os debates continuam...

Resta, então, saber o que o Botafogo deverá fazer e de onde extrair recursos financeiros para, num prazo razoável entre 4 a 8 anos, ganhar dinheiro fazendo uso do streaming, ou através de qualquer outro sistema de transmissão de jogos pela internet.


Msb

Desde 12/2019 • 4 anos de CANAL
Nova Friburgo/RJ

Garrincha


Em 23/02/2021 às 18:18
 

1. Parar de pegar adiantamento indiscriminado com TV.

2. Sentar e discutir uma Liga. 





"bebida, baralho & botafogo"

-autor desconhecido

emilio

Desde 11/2009 • 14 anos de CANAL
Belo Horizonte/MG

Garrincha


Em 23/02/2021 às 18:46
 

Juntar a 14 ou 15, ,fora da casta que tem poder de fogo, e fazer pressão... quero vê-los fazer campeonato com framengo - curintia - parmeira - atletico paranaense - vasco



Extra! Extra! Estão cancelados todos resultados das olímpiadas, motivo: não teve voto impresso.

Não terá apagão, acendam as lamparinas. 

Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 23/02/2021 às 19:03
 

emilio disse:
Juntar a 14 ou 15, ,fora da casta que tem poder de fogo, e fazer pressão... quero vê-los fazer campeonato com framengo - curintia - parmeira - atletico paranaense - vasco

Bingo! Voltarei logo mais, para emitir opinião sobre isso, porque o teu raciocínio, de certa forma, coincide com os mesmos pensamentos dos colegas Felipe e Msb. Tentarei traduzir os pontos de convergências de vocês, já antecipando que, como diz o Msb (sempre cirúrgico em suas coloçações, "brincando de responder coisas sérias", na verdade, ante os comentários do Mirandafac, isto aqui está se transformando numa espécie de Startup... rsrs


Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 23/02/2021 às 19:06
 

Msb disse:

1. Parar de pegar adiantamento indiscriminado com TV.

2. Sentar e discutir uma Liga. 

mirandafac disse:
vini-s disse:
mirandafac disse:

 

Vini, tem que botar na equação que o cara com um celular (tem plano de dados de 12 giga por R$ 45,00) também tem acesso a streaming. São milhões e mihões de assinantes. E se tiver uma Smart TV básica, ainda consegue espelhar a transmissão e assistir na TV.

 

 


Sim, claro que eu boto.... Mas quem mora fora dos grandes centros sabe que até sinal de celular é complicado. Moro numa cidade rica do RS, e se não tiver Vivo tem pontos cegos que não pega nem sinal pra ligação, isso a menos de 10km do centro, por exemplo. Claro, tim, Oi... 

Outra, né.... Ver jogo por celular é um publico totalmente diferente. Pode ter certeza que muito coroa que assina PPV ou vê na TV aberta, que só tem que colocar no canal certo, não vai nunca assistir num celular. E veja lá o que falei em cima... qual a proporção de tv normal, até de tubo, pra cada smartv? Brasil tem fila em banco e lotérica pra pagar boleto até hoje.

Esse perfil aí do futebol pelo 4g já tá vendo no streaming ilegal (futemax da vida) e acho que poucos migram pro pago. 

Aliás, tamo falando de streaming como fonte de renda. O cara que tem um plano no celular na internet vai ter que tem um cartão de crédito pra pagar pelo jogo tbm, né... Quem não tem internet em casa tem cartão de crédito? Tv eu tenho certeza absoluta que tem. 

 

 

 


Se o meu cahorro tivesse CPF ele teria um Nubank...rsrsrs.

Mirandafac,

Bingo! 



Msb

Desde 12/2019 • 4 anos de CANAL
Nova Friburgo/RJ

Garrincha


Em 23/02/2021 às 19:12
 

emilio disse:
Juntar a 14 ou 15, ,fora da casta que tem poder de fogo, e fazer pressão... quero vê-los fazer campeonato com framengo - curintia - parmeira - atletico paranaense - vasco


É uma ideia, fazer uma grupo "dos outros treze"...

 

Mas o Botafogo está um pouco atrás dessa "renascença" do Nordeste.

 

O Botafogo perdeu o trem da história dos grandes que resolveram se restruturar ali pelo início dos 2010 (que já se estruturam, ou que ainda seguem no processo), perdeu o vagão dos times que aceitaram ser médios regionais e está pra perder essa cabine de agora, que não sei nem o nome ainda...





"bebida, baralho & botafogo"

-autor desconhecido

Alvinegro21

Desde 07/2019 • 4 anos de CANAL
Rio de janeir/RJ

Garrincha


Em 23/02/2021 às 19:26
 

Independe da plataforma.

Negociar sozinho sem uma liga forte esquece.

 

Brasileiro tá acostumado com aba.

Pagar não é muito a dele ainda.

Pirataria vai rolar forte.

Ainda mais se o gajo tiver que pagar por cada campeonato em separado





Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 23/02/2021 às 19:31
 

Msb disse:
emilio disse:
Juntar a 14 ou 15, ,fora da casta que tem poder de fogo, e fazer pressão... quero vê-los fazer campeonato com framengo - curintia - parmeira - atletico paranaense - vasco


É uma ideia, fazer uma grupo "dos outros treze"...

 

Mas o Botafogo está um pouco atrás dessa "renascença" do Nordeste.

 

O Botafogo perdeu o trem da história dos grandes que resolveram se restruturar ali pelo início dos 2010 (que já se estruturam, ou que ainda seguem no processo), perdeu o vagão dos times que aceitaram ser médios regionais e está pra perder essa cabine de agora, que não sei nem o nome ainda...

Incrível como o Msb consegue ter "transmimento de pensação", ou de antecipar o aquilo que todos os colegas estão dizendo. Ou seja, de dizer "não com as mesmas palavras" o que todos ainda vão concluir mais adiante. 

Pelos comentários do Emilio, Vini, Felipe e Mirandafac, fatalmente chegaremos a uma conclusão nesse sentido, mas "não com essas palavras". A tudo isso chamo de "brincando de criar uma espécie de Startup do Futebol" para descobrir o que e como o Botafogo deve fazer para encontrar o modelo eficaz de ganhar dinheiro sem, num primeiro momento, promover rompimento com os contratos de transmissão de jogos, firmados com as TVs (direito de arena tradicional).

Brincando, brincando, chegaremos lá, desde que não tenhamos medo de provocar disrupção no velho sistema. 



Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 23/02/2021 às 19:37
 

Alvinegro21 disse:

Independe da plataforma.

Negociar sozinho sem uma liga forte esquece.

 

Brasileiro tá acostumado com aba.

Pagar não é muito a dele ainda.

Pirataria vai rolar forte.

Ainda mais se o gajo tiver que pagar por cada campeonato em separado

"Independe da plataforma. Negociar sozinho sem uma liga forte esquece."

Hummmm! Viu como várias cabeças funcionam melhor do que uma ensimesmada, metida a dona da razão? Dito noutras palavras, teu raciocínio não difere do que os demais colegas já falaram até aqui -salvo quanto aos cuidados que a "a novidade" deve ter, no que diz respeito à pirataria. 

Quanto à liga, mais adiante, vamos abordar sobre os prós e contras. 



vini-s

Desde 02/2016 • 8 anos de CANAL
Porto Alegre/RS

Garrincha


Em 23/02/2021 às 19:42
 

Alvinegro21 disse:

Independe da plataforma.

Negociar sozinho sem uma liga forte esquece.

 

Brasileiro tá acostumado com aba.

Pagar não é muito a dele ainda.

Pirataria vai rolar forte.

Ainda mais se o gajo tiver que pagar por cada campeonato em separado


Tem isso.... antes tu via muita coisa só com sportv, que tá no basico de qq tv a cabo/assinatura.

Daí, ok, passou a ter que migrar pro Premiere (mais 79,90), mas via toda a série A e B, e todos os estaduais. 

Há uns 3 anos, Fox pegou parte da Libertadores e o pacote básico da tv com premiere já não servia. 

Ano passado começou com a Dazn pra ver a sula (15,90 mês ou 19,90, não lembro)

Esse ano a Libertadores já virou um a parte mantido pela própria Conmebol (39,90)  

Agora vai ter o Recorzão por sabe-se lá quanto pra ver o Carioca (sendo que pros outros estados tem que seguir no Premiere). 

 

O que tu resolvia com  120 reais (basico mais premiere) já tá quase em 300 conto. E ainda tem jogo que fica no limbo (CAP que não tiver na tv aberta) ou só no facebook (Libertadores na terça).

 

Mas tem quem ache que é pro bem do consumidor. 





 

Segue o jogo

fidel_garrincha

Desde 08/2012 • 11 anos de CANAL
Rio de Janeiro/RJ

Garrincha


Em 23/02/2021 às 20:11
 

emilio disse:
Juntar a 14 ou 15, ,fora da casta que tem poder de fogo, e fazer pressão... quero vê-los fazer campeonato com framengo - curintia - parmeira - atletico paranaense - vasco

eu falo isso há tempos, também....




Botafogo way - A vergonha agora é profissional!! 

 

 

 

alvinegro21

Desde 07/2019 • 4 anos de CANAL
Rio de janeir/RJ

Garrincha


Em 23/02/2021 às 20:17
 

O que tu resolvia com  120 reais (basico mais premiere) já tá quase em 300 conto. E ainda tem jogo que fica no limbo (CAP que não tiver na tv aberta) ou só no facebook (Libertadores na terça).

 

Nem isso vini, eu tenho só o pacote do Brasileirão/ex-carioca e saiu 60 reais por mês pra tudo. Já no esquema de internet.

 

O futuro vai se ficar pagando no varejo pra cada campeonato? duvide-o-dó.





lfelipedp

Desde o início • 17+ anos de CANAL
RJ

Nilton Santos


Em 23/02/2021 às 22:11
 

Caro Nicanor,

 reparei agora, graças a seu comentário, que no meu perfil estava informado como se eu fosse do ACRE, hahahaha. Fiquei uns 5 minutos meditando por que raios o amigo havia me chamado de "ACREANO", até que percebesse a tal informação equivocada e como modificá-la! Acho que na época em que me cadastrei no site essa informação sequer era necessária e, portanto, imagino que mais tarde o algoritmo a tenha preenchido com a primeira sigla de estado conforme ordem alfabética (AC). Nada contra o Acre, mas sou oriundo dos (nada exóticos) subúrbios do nosso controverso Rio de Janeiro!

 

Voltando ao tema do debate, trago algumas informações:

1) O Brasil já possui mais de 200 milhões de linhas de celular

2) A maior parte dessas linhas é contemplada por algum plano de internet, por menor que ele seja

3) Os planos de internet já oferecem, a baixo custo, bandas de transferências satisfatórias; alguns dos quais SEM TAXA DE LIMITE DE DADOS PARA APLICATIVOS ESPECÍFICOS, INCLUINDO EVENTUALMENTE OS DE STREAMING DE VÍDEOS (sobretudo Netflix e Youtube - até então mais comuns e sabidamente "BEBERRÕES" de Gigabytes)

4) Lei de Moore: a capacidade de processamento computacional tende a DOBRAR a cada DOIS ANOS. Provavelmente os gargalos existentes hoje, não mais serão vistos em 2 ou 4 anos.  

5) A despeito do sofrimento eventual de alguns colegas com internet rural, via rádio ou satélite, a verdade é que esses planos de streaming, ao menos no Brasil, são voltados majoritariamente às capitais, onde as redes de celular e internet estão mais fortemente estabelecidas e onde também há a maior fatia da clientela a se perseguir

 

Enfim, pelas razões acima expostas, creio no futuro desse modelo, e diferentemente do que os amigos pensam, imagino ele numa prateleira discretamente distinta da de um "Premiere" comum. Não é sobre comprar um campeonato, é sobre COMPRAR A TRANSMISSÃO DO SEU TIME, FEITA PELO PRÓPRIO TIME PARA SEUS TORCEDORES, é investir DIRETAMENTE na própria paixão. Embora não pareça, a verdade é que a maioria compra o pacote completo só pra assistir aos jogos do próprio time, assistir aos jogos alheios é um interesse mais casual e nichado. Não vejo tantas limitações econômicas para o brasileiro médio se engajar nessa empreitada, pois ao menos aqui no Rio até as comunidades estão inundadas de smartphones e de assinantes de coisas de péssimo gosto e sugadoras de banda como GloboPlay. Hoje, pra se ter um premiere, tem que pagar a TV a cabo, um plano X ou Y e aí sim a mensalidade do premiere!

O camp. carioca pode ser o laboratório ideal. Parceria com as empresas de telefonia é uma saída inicial interessante e ágil. Para efeito de comparação uso, NOVAMENTE, a NFL: o NFL GamePass no Brasil possui um plano especial para os clientes VIVO - e olha que o público de NFL no Brasil ainda é embrionário! Os caras estão muito à frente em tudo!



alvinegro21

Desde 07/2019 • 4 anos de CANAL
Rio de janeir/RJ

Garrincha


Em 23/02/2021 às 23:43
 

lfelipedp disse:

Caro Nicanor,

 reparei agora, graças a seu comentário, que no meu perfil estava informado como se eu fosse do ACRE, hahahaha. Fiquei uns 5 minutos meditando por que raios o amigo havia me chamado de "ACREANO", até que percebesse a tal informação equivocada e como modificá-la! Acho que na época em que me cadastrei no site essa informação sequer era necessária e, portanto, imagino que mais tarde o algoritmo a tenha preenchido com a primeira sigla de estado conforme ordem alfabética (AC). Nada contra o Acre, mas sou oriundo dos (nada exóticos) subúrbios do nosso controverso Rio de Janeiro!

 

Voltando ao tema do debate, trago algumas informações:

1) O Brasil já possui mais de 200 milhões de linhas de celular

2) A maior parte dessas linhas é contemplada por algum plano de internet, por menor que ele seja

3) Os planos de internet já oferecem, a baixo custo, bandas de transferências satisfatórias; alguns dos quais SEM TAXA DE LIMITE DE DADOS PARA APLICATIVOS ESPECÍFICOS, INCLUINDO EVENTUALMENTE OS DE STREAMING DE VÍDEOS (sobretudo Netflix e Youtube - até então mais comuns e sabidamente "BEBERRÕES" de Gigabytes)

4) Lei de Moore: a capacidade de processamento computacional tende a DOBRAR a cada DOIS ANOS. Provavelmente os gargalos existentes hoje, não mais serão vistos em 2 ou 4 anos.  

5) A despeito do sofrimento eventual de alguns colegas com internet rural, via rádio ou satélite, a verdade é que esses planos de streaming, ao menos no Brasil, são voltados majoritariamente às capitais, onde as redes de celular e internet estão mais fortemente estabelecidas e onde também há a maior fatia da clientela a se perseguir

 

Enfim, pelas razões acima expostas, creio no futuro desse modelo, e diferentemente do que os amigos pensam, imagino ele numa prateleira discretamente distinta da de um "Premiere" comum. Não é sobre comprar um campeonato, é sobre COMPRAR A TRANSMISSÃO DO SEU TIME, FEITA PELO PRÓPRIO TIME PARA SEUS TORCEDORES, é investir DIRETAMENTE na própria paixão. Embora não pareça, a verdade é que a maioria compra o pacote completo só pra assistir aos jogos do próprio time, assistir aos jogos alheios é um interesse mais casual e nichado. Não vejo tantas limitações econômicas para o brasileiro médio se engajar nessa empreitada, pois ao menos aqui no Rio até as comunidades estão inundadas de smartphones e de assinantes de coisas de péssimo gosto e sugadoras de banda como GloboPlay. Hoje, pra se ter um premiere, tem que pagar a TV a cabo, um plano X ou Y e aí sim a mensalidade do premiere!

O camp. carioca pode ser o laboratório ideal. Parceria com as empresas de telefonia é uma saída inicial interessante e ágil. Para efeito de comparação uso, NOVAMENTE, a NFL: o NFL GamePass no Brasil possui um plano especial para os clientes VIVO - e olha que o público de NFL no Brasil ainda é embrionário! Os caras estão muito à frente em tudo!



vc tem noção que a torcida do Botafogo está minguando a olhos vistos? Os mais velhos costumam ser meio refratários a essas questões tecnológicas.

No meu prédio não conheço nenhuma, vou repertir NENHUMA criança Botafogo, 

90% time do mal, 8 % vascaindo e 2% floridos, desconfio que ano que vem serão uns 95 ou mais de mulambos com viradas de casaco a rodo.

 

Interessante vc citar a NFL - quem migra, migra porque quer ver espetáculo - Dificil imaginar mutias pessoas pagando pra ver Botafogo x Nova Iguaçu quarta 9 da noite. 

 E NFL é LIGA, ou seja o produto é o CAMPEONATO.

 

E Não duvide, Pirataria vai comer solta, basta ver o que é o RJ hoje em dia, não precisa nem ser uma comunidade, Praça Seca, Campo Grande, Santa Crus, tá tudo dominado.

 

Lamento, no papel e na imaginação tudo é muito Bonito, Eu mesmo gostaria mesmo que fosse assim

 

Mas o Brasil te dá um choque de realidade.





alvinegro21

Desde 07/2019 • 4 anos de CANAL
Rio de janeir/RJ

Garrincha


Em 23/02/2021 às 23:45
 

E a questão de assinantes?

 

Basta ver o que foi e o que é o ST, vcs terão ideia de quem está disposto a pagar, ou melhor aqueles que tem condição de pagar.





Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 24/02/2021 às 01:14
 

alvinegro21 disse:
lfelipedp disse:

Caro Nicanor,

 reparei agora, graças a seu comentário, que no meu perfil estava informado como se eu fosse do ACRE, hahahaha. Fiquei uns 5 minutos meditando por que raios o amigo havia me chamado de "ACREANO", até que percebesse a tal informação equivocada e como modificá-la! Acho que na época em que me cadastrei no site essa informação sequer era necessária e, portanto, imagino que mais tarde o algoritmo a tenha preenchido com a primeira sigla de estado conforme ordem alfabética (AC). Nada contra o Acre, mas sou oriundo dos (nada exóticos) subúrbios do nosso controverso Rio de Janeiro!

 

Voltando ao tema do debate, trago algumas informações:

1) O Brasil já possui mais de 200 milhões de linhas de celular

2) A maior parte dessas linhas é contemplada por algum plano de internet, por menor que ele seja

3) Os planos de internet já oferecem, a baixo custo, bandas de transferências satisfatórias; alguns dos quais SEM TAXA DE LIMITE DE DADOS PARA APLICATIVOS ESPECÍFICOS, INCLUINDO EVENTUALMENTE OS DE STREAMING DE VÍDEOS (sobretudo Netflix e Youtube - até então mais comuns e sabidamente "BEBERRÕES" de Gigabytes)

4) Lei de Moore: a capacidade de processamento computacional tende a DOBRAR a cada DOIS ANOS. Provavelmente os gargalos existentes hoje, não mais serão vistos em 2 ou 4 anos.  

5) A despeito do sofrimento eventual de alguns colegas com internet rural, via rádio ou satélite, a verdade é que esses planos de streaming, ao menos no Brasil, são voltados majoritariamente às capitais, onde as redes de celular e internet estão mais fortemente estabelecidas e onde também há a maior fatia da clientela a se perseguir

 

Enfim, pelas razões acima expostas, creio no futuro desse modelo, e diferentemente do que os amigos pensam, imagino ele numa prateleira discretamente distinta da de um "Premiere" comum. Não é sobre comprar um campeonato, é sobre COMPRAR A TRANSMISSÃO DO SEU TIME, FEITA PELO PRÓPRIO TIME PARA SEUS TORCEDORES, é investir DIRETAMENTE na própria paixão. Embora não pareça, a verdade é que a maioria compra o pacote completo só pra assistir aos jogos do próprio time, assistir aos jogos alheios é um interesse mais casual e nichado. Não vejo tantas limitações econômicas para o brasileiro médio se engajar nessa empreitada, pois ao menos aqui no Rio até as comunidades estão inundadas de smartphones e de assinantes de coisas de péssimo gosto e sugadoras de banda como GloboPlay. Hoje, pra se ter um premiere, tem que pagar a TV a cabo, um plano X ou Y e aí sim a mensalidade do premiere!

O camp. carioca pode ser o laboratório ideal. Parceria com as empresas de telefonia é uma saída inicial interessante e ágil. Para efeito de comparação uso, NOVAMENTE, a NFL: o NFL GamePass no Brasil possui um plano especial para os clientes VIVO - e olha que o público de NFL no Brasil ainda é embrionário! Os caras estão muito à frente em tudo!



vc tem noção que a torcida do Botafogo está minguando a olhos vistos? Os mais velhos costumam ser meio refratários a essas questões tecnológicas.

No meu prédio não conheço nenhuma, vou repertir NENHUMA criança Botafogo, 

90% time do mal, 8 % vascaindo e 2% floridos, desconfio que ano que vem serão uns 95 ou mais de mulambos com viradas de casaco a rodo.

 

Interessante vc citar a NFL - quem migra, migra porque quer ver espetáculo - Dificil imaginar mutias pessoas pagando pra ver Botafogo x Nova Iguaçu quarta 9 da noite. 

 E NFL é LIGA, ou seja o produto é o CAMPEONATO.

 

E Não duvide, Pirataria vai comer solta, basta ver o que é o RJ hoje em dia, não precisa nem ser uma comunidade, Praça Seca, Campo Grande, Santa Crus, tá tudo dominado.

 

Lamento, no papel e na imaginação tudo é muito Bonito, Eu mesmo gostaria mesmo que fosse assim

 

Mas o Brasil te dá um choque de realidade.

Alvinegro21,

Pare de pensar na mesmice! Assim o colega de sofrimento fica parecendo os atuais dirigentes do futebol brasileiro, que ainda não se deram conta de que o futuro da arrecadação dos times não será com público presencial, pagando bilhetes e passando em catracas para adentrar em estádios, ou, no máximo, mediante pagamento de TV, por direito de arena.  

Será tão impossível assim compreender que a solução que os debatedores estão tentando encontrar é justamente o contrário? Onde está escrito, colega, que, até aqui, nós já batemos o martelo dizendo que, com o afastamento dos torcedores nos estádios (seja por qualquer motivo – atrações na tv, games, violência nos estádios, pandemia etc. – a única alternativa para os clubes será arrecadar mediante contratos de direito de arena, provenientes de recebimentos de cotas de PPV, ou seja de acordo com o que a TV paga aos clubes, conforme as mensalidades do paperview?

eu disse em recebimento de cotas de PPV: Onde foi que eu disse que pagamento de assinaturas de paperview? Eu mesmo, jamais pagaria mensalidade de paperview, para assistir futebol!

Mas, no dia em que os clubes cariocas (e aqui, repito, incluo todos, exceto o Flamengo, por questões óbvias) entenderem que o correto será eles se unirem, para criar um Consórcio dos Times do Rio, peitando a Globo, não receber os caraminguados da REcord, ou do SBT, ou da Rede Cramunhão, da TV Estopô Balaio, e através desse órgão (uma pessoa jurídica nos moldes do extinto Clube dos Treze) administrar uma plataforma para transmissão de jogos, aí sim, pagarei, tranquilamente, pelos jogos até de Campo Grande X Bonsucesso.

Em resumo: Enquanto você (a exemplo do que pensam os dirigentes do futebol brasileiro) está falando em streaming, ou paperview, tanto faz, mediante pagamento de mensalidades, nós estamos tentando encontrar outra alternativa, que, talvez seja exatamente o contrário: pagamento de BILHETES VIRTUAIS, para assistir os jogos que o torcedor quiser, onde estiver, no sofá-fogo, mediante preço individualizado. Nada de pagamento de mensalidades; nada de aquisição de assinaturas ou compra de pacotes, para assistir outros times.

Ou seja, estamos tentando responde as seguintes perguntas: Será que o torcedor preferirá gastar xis reais para assistir um jogo, ou pagar mensalidades para assistir o pacote que a TV lhe oferece? Se preferir pagar valor (bilhete virtual) por partida do seu time, ao invés de estar atrelado ao pacote que engloba outros times (mas que nem assiste, por rivalidade, por exemplo) qual seria o valor de 1 bilhete virtual? Valor correspondente ao de 1 ingresso presencial? Qual seria a vantagem do bilhete virtual para o torcedor? E qual seria a desvantagem para o time de futebol, comparando-o com o preço do ingresso presencial (aquele que obriga o sujeito a deslocar-se de casa até o estádio)?

E a pirataria ou “gatonet” citada? Pirataria, por si só, elimina a hipótese de emissão de bilhetes virtuais? Por que? Se não, o que os clubes devem fazer para, apesar das “gatonets”, extrair dividendos com bilhetes virtuais? Mesmo com bilhetes virtuais, com preços pagos unitariamente (xis valor por jogo) os clubes poderão, por via oblíqua, através da expansão das suas marcas? Expandirão consumidores e, com isso, atrairão patrocinadores para também ganhar com os seus produtos/marcas?

Num primeiro momento, parece-me que, em tese, quando uma empresa patrocina determinado clube para estampar a sua marca nos uniformes, não está preocupada se o consumidor estará assistindo jogos transmitidos em TVs abertas ou fechadas (paperview); também não está preocupada se quem vai assistir um jogo de futebol (em canais fechados) é um consumidor que paga mensalidade, nem tampouco se o torcedor estará vendo a sua marca estampada nos uniformes porque assiste transmissões via pirataria.

Para o patrocinador, o que interessa é que a sua marca seja vista por milhões de torcedores – que pagam, ou não, para assistir uma partida de futebol em que, na TV, ou na tela de um celular ou de um computador, estarão vendo a sua marca ser difundida. Pirataria não é problema do patrocinador/investidor. Isso é problema da TV e dos clubes. É assim que funciona o sistema capitalista. 



Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 24/02/2021 às 01:26
 

Continuando o raciocínio, Alvinegro21, você nos perguntaria: Em sendo assim, o que os clubes de futebol ganhariam com isso? Ou seja, mesmo sabendo da existência de pirataria/gatonets, qual a vantagem de se livrarem das cotas de TV? 

Se for esta a sua intenção, respondo: Esta é que é a resposta que estamos tentando encontrar, haja vista que na pós modernidade que estamos vivendo, o fim das receitas que os clubes recebem, através de cotas de TV (direito de arena), embora ainda não seja uma realidade atual, dentro de pouco tempo, será fato consumado. As cotas de TV  estão com os dias contados. 

Como se vê, pensar dá um trabalho danado! Fácil é permanecer na mesmice, esperando o tempo passar; administrar um clube de futebol na base do "deixe a vida me levar, vida leva eu..." 



Nicanor Passos

Desde 09/2020 • 3 anos de CANAL
Goiânia/GO

Garrincha


Em 24/02/2021 às 02:34
 

lfelipedp disse:

Caro Nicanor,

 reparei agora, graças a seu comentário, que no meu perfil estava informado como se eu fosse do ACRE, hahahaha. Fiquei uns 5 minutos meditando por que raios o amigo havia me chamado de "ACREANO", até que percebesse a tal informação equivocada e como modificá-la! Acho que na época em que me cadastrei no site essa informação sequer era necessária e, portanto, imagino que mais tarde o algoritmo a tenha preenchido com a primeira sigla de estado conforme ordem alfabética (AC). Nada contra o Acre, mas sou oriundo dos (nada exóticos) subúrbios do nosso controverso Rio de Janeiro!

 

Voltando ao tema do debate, trago algumas informações:

1) O Brasil já possui mais de 200 milhões de linhas de celular

2) A maior parte dessas linhas é contemplada por algum plano de internet, por menor que ele seja

3) Os planos de internet já oferecem, a baixo custo, bandas de transferências satisfatórias; alguns dos quais SEM TAXA DE LIMITE DE DADOS PARA APLICATIVOS ESPECÍFICOS, INCLUINDO EVENTUALMENTE OS DE STREAMING DE VÍDEOS (sobretudo Netflix e Youtube - até então mais comuns e sabidamente "BEBERRÕES" de Gigabytes)

4) Lei de Moore: a capacidade de processamento computacional tende a DOBRAR a cada DOIS ANOS. Provavelmente os gargalos existentes hoje, não mais serão vistos em 2 ou 4 anos.  

5) A despeito do sofrimento eventual de alguns colegas com internet rural, via rádio ou satélite, a verdade é que esses planos de streaming, ao menos no Brasil, são voltados majoritariamente às capitais, onde as redes de celular e internet estão mais fortemente estabelecidas e onde também há a maior fatia da clientela a se perseguir

 

Enfim, pelas razões acima expostas, creio no futuro desse modelo, e diferentemente do que os amigos pensam, imagino ele numa prateleira discretamente distinta da de um "Premiere" comum. Não é sobre comprar um campeonato, é sobre COMPRAR A TRANSMISSÃO DO SEU TIME, FEITA PELO PRÓPRIO TIME PARA SEUS TORCEDORES, é investir DIRETAMENTE na própria paixão. Embora não pareça, a verdade é que a maioria compra o pacote completo só pra assistir aos jogos do próprio time, assistir aos jogos alheios é um interesse mais casual e nichado. Não vejo tantas limitações econômicas para o brasileiro médio se engajar nessa empreitada, pois ao menos aqui no Rio até as comunidades estão inundadas de smartphones e de assinantes de coisas de péssimo gosto e sugadoras de banda como GloboPlay. Hoje, pra se ter um premiere, tem que pagar a TV a cabo, um plano X ou Y e aí sim a mensalidade do premiere!

O camp. carioca pode ser o laboratório ideal. Parceria com as empresas de telefonia é uma saída inicial interessante e ágil. Para efeito de comparação uso, NOVAMENTE, a NFL: o NFL GamePass no Brasil possui um plano especial para os clientes VIVO - e olha que o público de NFL no Brasil ainda é embrionário! Os caras estão muito à frente em tudo!

"Enfim, pelas razões acima expostas, creio no futuro desse modelo, e diferentemente do que os amigos pensam, imagino ele numa prateleira discretamente distinta da de um "Premiere" comum. Não é sobre comprar um campeonato, é sobre COMPRAR A TRANSMISSÃO DO SEU TIME, FEITA PELO PRÓPRIO TIME PARA SEUS TORCEDORES, é investir DIRETAMENTE na própria paixão"

O que acha de essa ser aOPÇÃO 1 e como OPÇÃO 2, vender/comprar apenas Bilhetes (virtuais) individualizados? Ou seja, ao invés de vender/comprar um pacote para transmissão de todos os jogos do seu time, o time também disponibilizar ao torcedor a aquisição/bilhete virtual para assistir a partida que ele escolher? Isso para mim é tão claro que, salvo os fanáticos e membros de torcidas organizadas, muito dificilmente, vamos encontrar torcedores que assistem TODOS os jogos nos estádios. Ninguém assiste a todos os jogos do Botafogo, comparecendo ao Nilton Santos, no Campeonato Carioca - muito menos no Brasileiro. A regra geral é o torcedor escolher quantas partidas pretende assistir nos estádios.

Aqui, apenas estamos trocando a opção de ir, pessoalmente, aos estádios, para assistir à distância, tantos jogos quanto achar que vale a pena pagar. 



lfelipedp

Desde o início • 17+ anos de CANAL
RJ

Nilton Santos


Em 24/02/2021 às 07:50
 

Nicanor Passos disse:

"Enfim, pelas razões acima expostas, creio no futuro desse modelo, e diferentemente do que os amigos pensam, imagino ele numa prateleira discretamente distinta da de um "Premiere" comum. Não é sobre comprar um campeonato, é sobre COMPRAR A TRANSMISSÃO DO SEU TIME, FEITA PELO PRÓPRIO TIME PARA SEUS TORCEDORES, é investir DIRETAMENTE na própria paixão"

O que acha de essa ser aOPÇÃO 1 e como OPÇÃO 2, vender/comprar apenas Bilhetes (virtuais) individualizados? Ou seja, ao invés de vender/comprar um pacote para transmissão de todos os jogos do seu time, o time também disponibilizar ao torcedor a aquisição/bilhete virtual para assistir a partida que ele escolher? Isso para mim é tão claro que, salvo os fanáticos e membros de torcidas organizadas, muito dificilmente, vamos encontrar torcedores que assistem TODOS os jogos nos estádios. Ninguém assiste a todos os jogos do Botafogo, comparecendo ao Nilton Santos, no Campeonato Carioca - muito menos no Brasileiro. A regra geral é o torcedor escolher quantas partidas pretende assistir nos estádios.

Aqui, apenas estamos trocando a opção de ir, pessoalmente, aos estádios, para assistir à distância, tantos jogos quanto achar que vale a pena pagar. 


Acho não apenas necessário, como também OBRIGATÓRIO. Jogo avulso é uma EXCELENTE alternativa de arrecadação.

 

No streaming próprio da NBA , por exemplo , há a opção de comprar jogos avulsos ao invés do NBA League Pass. Na NFL não me recordo se há. De todo modo, é evidente que esse também é um produto para o qual teremos público.  



lfelipedp

Desde o início • 17+ anos de CANAL
RJ

Nilton Santos


Em 24/02/2021 às 08:16
 

alvinegro21 disse:

vc tem noção que a torcida do Botafogo está minguando a olhos vistos? Os mais velhos costumam ser meio refratários a essas questões tecnológicas.

No meu prédio não conheço nenhuma, vou repertir NENHUMA criança Botafogo, 

90% time do mal, 8 % vascaindo e 2% floridos, desconfio que ano que vem serão uns 95 ou mais de mulambos com viradas de casaco a rodo.

 

Interessante vc citar a NFL - quem migra, migra porque quer ver espetáculo - Dificil imaginar mutias pessoas pagando pra ver Botafogo x Nova Iguaçu quarta 9 da noite. 

 E NFL é LIGA, ou seja o produto é o CAMPEONATO.

 

E Não duvide, Pirataria vai comer solta, basta ver o que é o RJ hoje em dia, não precisa nem ser uma comunidade, Praça Seca, Campo Grande, Santa Crus, tá tudo dominado.

 

Lamento, no papel e na imaginação tudo é muito Bonito, Eu mesmo gostaria mesmo que fosse assim

 

Mas o Brasil te dá um choque de realidade.


Meu caro, seu raciocínio não é de todo mal: de fato nossa torcida se reduziu ao longo do tempo. Mas isso é circunstancial, o Botafogo AINDA tem grande público, e este é majoritariamente composto de população economicamente ativa - média de idade provavelmente acima dos 30 anos. Isso é um ponto POSITIVO no que tange à possibilidade de venda de produtos e serviços.

Um público consumidor de média de idade elevada e na casa dos 4 a 5 milhões de torcedores, situado principalmente no estado que possui o 2o maior PIB de uma das 10 economias do mundo. Isso, em quantidade, é mais gente que a população do Uruguai, e o PIB da CIDADE do Rio de Janeiro (sim!, eu disse CIDADE) equivale ao do Uruguai inteiro.

Se até hoje as gestões foram INCAPAZES de vender produtos de modo satisfatório, o problema está na estratégia de venda, NÃO DO CONSUMIDOR. 

Streaming é uma complementação, uma forma personalizada e adaptável de vendas e com grande potencial. Pode vir a se tornar a SOLUÇÃO pra termos mais jovens torcedores, por exemplo. UM APLICATIVO OFICIAL DO CLUBE, COM BOA ESTRATÉGIA DE MARKETING, É PEDRA ANGULAR DE EVENTUAL RENOVAÇÃO. Em 20 anos, as atuais crianças SEQUER SABERÃO O QUE DIABOS É OU FOI UM PREMIERE. Estarão ávidas por conteúdo em smartphone, smartwatches e possíveis "smartglasses", "smartfridges" e tutti quanti. Daí a relevância de tipos bizarros como Felipe Neto, que dominam o marketing digital e possuem enorme influência sobre os mais jovens.

 

Quanto à pirataria, não tenho qualquer receio. Ela, com toda certeza, será avolumada e forte NA MEDIDA EM QUE O PRODUTO ORIGINAL TAMBÉM O FOR. Netflix é pirateado, Amazon Prime Video é pirateado, o próprio Premiere é pirateado; absolutamente TUDO o que presta é pirateado, e nem por isso deixa de ter viabilidade financeira. Alguns estudos já apontam pro fato da pirataria AJUDAR a indústria, na medida em que traz paulatinamente ao consumo regular um público que normalmente não o faria. (procurem na internet, há vários artigos sobre, deixo link - https://www.theguardian.com/technology/blog/2007/jul/18/winningthrough - de matéria do The Guardian acerca da Microsoft e sua experiência de mercado: "Winning Through Piracy -- Microsoft in China").



lfelipedp

Desde o início • 17+ anos de CANAL
RJ

Nilton Santos


Em 24/02/2021 às 08:19
 

Concordo, também, que o ideal seria vender pacotes DE UMA LIGA.

 

Mas a possibilidade que nos restou, pelo menos até então, foi venda individual, é inédita e TAMBÉM A CONSIDERO com enorme potencial. Será uma experiência interessante de mercado. 



 
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